LONDRES (Reuters) - O príncipe Charles, da Grã-Bretanha, revelou na terça-feira, pela primeira vez, qual é seu nível pessoal de emissão de carbono e demonstrou que ele vem diminuindo.
O herdeiro do trono britânico reduziu suas emissões de carbono em 9 por cento no ano passado, deixando suas residências responsáveis por 3.425 toneladas de emissões de dióxido de carbono, de acordo com sua contabilidade financeira.
Charles instalou aquecedores movidos a resíduos de madeira em suas residências, converteu seu Jaguar e seu Land Rover para funcionarem inteiramente com combustível feito de óleo de cozinha usado e comprou produtos agrícolas regionais, para reduzir o transporte de alimentos, entre uma série de outras medidas favoráveis ao meio ambiente citadas no relatório.
De acordo com o relatório, "é preciso que se trabalhe mais com os assessores da família para identificar outras medidas possíveis de redução. A família acredita que conseguirá superar a meta britânica de Kyoto de reduzir as emissões em 12,5 por cento entre 2008 e 20012."
O príncipe, que já foi objeto de zombaria por admitir que conversa com plantas para incentivar seu crescimento, prometeu que, nos casos em que não for possível reduzir as emissões de gases causadores do aquecimento global, vai contrabalançar as emissões com investimentos em projetos de energia sustentável.
Suas residências, que incluem sua casa e seu escritório em Londres, suas propriedades na Escócia e Gloucestershire e as atividades oficiais de sua equipe, são "neutras em emissões de carbono" desde 2005, segundo o relatório.
Mas as viagens ao exterior foram destacadas como fonte de problemas para o príncipe, que este ano foi criticado por levar uma equipe de 20 pessoas de avião a Nova York para buscar um prêmio por sua atuação ambiental.
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