sexta-feira, 24 de julho de 2009

Reunião do Mercosul termina com promessa de superação dos conflitos






EFE
Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, Brasil, Lula, Paraguai, Fernando Lugo, e da Argentina, Cristina Fernández, posam no último dia da Cúpula do Mercosul - Diego Benitez, EFE

Os presidentes da Bolívia, Evo Morales, Brasil, Lula, Paraguai, Fernando Lugo, e da Argentina, Cristina Fernández, posam no último dia da Cúpula do Mercosul
Foto:Diego Benitez, EFE


No último dia do encontro, líderes reiteraram apoio a Manuel Zelaya

A Cúpula do Mercosul terminou hoje em Assunção, no Paraguai. O presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, foi nomeado presidente semestral do bloco sul-americano pelo chefe de Estado anfitrião, Fernando Lugo.


No encontro, Vázquez prometeu uma solução para os conflitos comerciais entre os países-membros durante a sua gestão.


— Devemos compreender o pensamento e a situação de outros governos que encaram a sua maneira esta gravíssima crise financeira comercial e social em nível internacional — afirmou Vázquez.


Os presidentes do bloco discutiram temas comerciais como a eliminação da dupla cobrança de tarifas e o código alfandegário comum. Os impedimentos comerciais denunciados pelo Uruguai e Paraguai para a entrada de seus produtos na Argentina e Brasil também foram assuntos abordados.


Os líderes concluíram o encontro com uma forte condenação ao golpe de Estado em Honduras e uma exigência de volta ao poder do presidente Manuel Zelaya, em meio à falta de perspectivas de grandes avanços na área comercial.


Da mesma forma que Lugo e Vázquez, os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, Cristina Kirchner, da Argentina, Evo Morales, da Bolívia, e Michelle Bachelet, do Chile, reiteraram seu apoio ao líder deposto de Honduras, Manuel Zelaya.




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quinta-feira, 23 de julho de 2009

Gravações revelam atuação da família Sarney na Justiça







AE - Agencia Estado


SÃO PAULO - Num dos diálogos gravados pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Boi Barrica, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), telefona para avisar o filho Fernando Sarney sobre o andamento de um dos recursos apresentados pelos advogados da família ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), para ter acesso aos autos da investigação. O parlamentar orienta o filho a procurar um ?amigo?, que poderia ajudar. Em várias conversas interceptadas pela PF com autorização judicial, os Sarney demonstram intimidade com integrantes do Poder Judiciário.



?O processo foi distribuído, o novo, para o Gallotti (ministro Paulo Gallotti, então relator do processo)?, diz Sarney a Fernando. Em seguida, o pai manda que o filho procure o tal ?amigo? para tratar do assunto: ?Se pudesse falar com o teu amigo pra dar uma palavrinha, tá?? Precavido, o filho sugere um encontro pessoal. ?É, mas isso eu tenho que fazer pessoalmente. Pegar um avião e ir aí (a Brasília) segunda, né?? Sarney manda Fernando resolver por telefone mesmo.



A conversa ocorreu em 28 de março de 2008. Na data, um dos advogados da família, Eduardo Ferrão, dera entrada, no STJ, com o segundo recurso para tentar ter acesso ao inquérito que deu origem à Operação Boi Barrica. Obteve êxito. Em 9 de abril, o ministro Paulo Gallotti, hoje aposentado, concedeu liminar que deu ao advogado direito de vista de um dos inquéritos da operação.



Não foi só uma vez que Sarney apareceu nos telefonemas tratando da investigação. Em pelo menos três diálogos, ele demonstra preocupação com o inquérito. Em agosto, quando a PF e o Ministério Público (MP) levaram à Justiça Federal do Maranhão o pedido de prisão de Fernando, o monitoramento revelou movimentos dos Sarney que, para investigadores, demonstram que foram alertados. Num dos diálogos, o próprio Sarney pediu a Fernando que viajasse, com urgência, a Brasília. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.






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terça-feira, 21 de julho de 2009

Polêmica à vista, ele vem aí







Embaixador do Irã em Brasília afirmou que a viagem já está definida, faltando apenas estabelecer a data da controversa visita



Um dos governantes mais execrados pelo Ocidente, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, virá enfim ao Brasil, depois de suspender a visita prevista para maio. Será sua primeira viagem internacional após a eleição de 12 de junho, marcada por denúncias de fraude. O anúncio da visita foi feito ontem pelo embaixador do Irã em Brasília, Mohsen Shaterzadeh.


Em entrevista à imprensa convocada para a véspera da chegada ao Brasil do chanceler de Israel, Avigdor Lieberman, Shaterzadeh elogiou a “coragem” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por ter considerado legítima a reeleição de Ahmadinejah, enquanto a comunidade internacional questionava o resultado.


– A posição do presidente Lula é corajosa, independente e soberana – declarou o embaixador iraniano, referindo-se aos comentários do presidente brasileiro de que os protestos populares contra a reeleição de Ahmadinejah eram “demonstrações de quem perdeu” e de que “ninguém” havia discordado desse resultado eleitoral. A polêmica da visita e a condenação internacional a Ahmadinejad se devem especialmente a suas declarações contra judeus e homossexuais e à defesa de que Israel seja “riscado do mapa”.


Israel alertará Itamaraty sobre terrorrismo

A data da viagem ao Brasil não foi marcada. De acordo com o embaixador iraniano, se dará “antes do que o imaginado”. Originalmente, a visita havia sido agendada para o início de maio, poucos dias antes da eleição presidencial no Irã. Acabou, porém, suspensa na última hora, por conta, segundo o governo iraniano, da preocupação com a campanha. O adiamento chegou a gerar alívio no Itamaraty, que passara por constrangimentos para justificar a visita – e, dias depois, para corroborar as declarações de Lula em favor da reeleição de Ahmadinejad.


O Irã, entretanto, estará na pauta da conversa de amanhã entre o chanceler israelense, o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e Lula em Brasília. Em especial, Lieberman deverá advertir o governo brasileiro sobre o suposto envio, por Teerã, de terroristas para a América Latina e sobre o suposto envolvimento do Irã no atentado que destruiu a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em Buenos Aires, em 1994. Lieberman chega hoje a São Paulo.


Brasília




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domingo, 19 de julho de 2009

Mega-Sena acumula de novo e deve pagar R$ 45 milhões na quarta







Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso de número 1.092 da Mega-Sena, sorteado na noite deste sábado, 18, em Crato, no Ceará. O prêmio de R$ 38.294.925,87 acumulou e o valor pago na quarta-feira, 22, pode chegar a R$ 45 milhões.

Confira as dezenas sorteadas:

01 - 09 - 30 - 33 - 34 - 40

Neste sábado, 130 apostas fizeram a quina e ganharam R$ 25.322,41 cada uma. A quadra pagou R$ 418,98 a 11.224.

Quem quiser tentar a sorte para o próximo concurso tem até 19h (de Brasília) de quarta para fazer a aposta nas casas lotéricas. O valor mínimo para participar, com seis núemros, custa R$ 1,75.





www.atarde.com.br/brasil/noticia.jsf?id=1190451