sábado, 12 de junho de 2010

Pátio Central faz hoje campanha contra trabalho infantil

Para comemorar o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, o Ministério Público do Trabalho e o Pátio Central Shopping, de Campo Grande, vão promover neste sábado, 12 de junho, uma ação para mobilizar a população contra a exploração da mão-de-obra de crianças e adolescentes. 

As lojas da praça da alimentação do Pátio Central vão servir os clientes utilizando forros de bandeja da campanha “Trabalho infantil é um espetáculo que não tem graça”, elaborada pelo Ministério Público do Trabalho de Alagoas e cedida para divulgação nacional. 

Segundo dados do Sistema de Informações sobre Focos de Trabalho Infantil da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/MS), somente nos 5 primeiros meses deste ano, foram flagradas em Mato Grosso do Sul 166 crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil. Em 2009, durante todo o ano, esse número chegou a 229. De acordo com o relatório do sistema, alguns dos setores econômicos que mais empregam crianças no estado são os de alimentação, comércio varejista de hortifrutigranjeiros, comércio ambulante e atividades como de lavadores e guardadores de carros.

O superintendente do Pátio Central, João Rodi, diz que o problema requer o engajamento de toda a sociedade.

“Todos temos que nos mobilizar para conscientizar empresários e , principalmente, as famílias que vêem no trabalho infantil uma alternativa de sustento, que lugar de criança é na escola. Existem no país mecanismos, como os programas sociais dos governos federal e estadual, capazes de melhorar a renda dos mais carentes, a fim de evitar que os filhos sejam explorados no trabalho. O Pátio Central será sempre parceiro de iniciativas como essa”, explica Rodi.





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segunda-feira, 7 de junho de 2010

Vazamento no Golfo cai pela metade


Dos 19 mil barris de petróleo que vazam por dia, 10.500 estão sendo coletados, segundo empresa


Reuters e AP - O Estado de S.Paulo
A British Petroleum (BP) informou no último domingo, 6, que já conseguiu reduzir em 10.500 barris por dia o fluxo de óleo que vaza de um poço no Golfo do México desde o dia 20 de abril. O volume representa cerca de metade da quantidade de petróleo que escapa diariamente para o ambiente, dependendo das estimativas.
O aparato de contenção envolve a colocação de uma tampa sobre o poço, ligada a uma bomba que suga parte do óleo para um navio na superfície. O almirante da Guarda Costeira Americana Thad Allen, que lidera os esforços contra o vazamento, diz que a operação será otimizada nos próximos dias, podendo chegar a 15 mil barris diários.
O volume do vazamento é estimado entre 12 mil e 19 mil barris por dia - o maior desastre ambiental da história dos EUA.
Em entrevista a uma rede de televisão, Allen reconheceu os avanços, mas disse que é preciso "fazer mais". "Isso só estará resolvido no outono (fim do ano no Hemisfério Norte)", previu ele, destacando que a dispersão do óleo em pequenas manchas está dificultando os trabalhos de contenção e limpeza.
Sem saída - O presidente da BP, Tony Hayward, afirmou no domingo que não tem planos de se demitir. Ele foi criticado por dizer que queria "sua vida de volta", o que foi considerado uma demonstração de insensibilidade. "Essa possibilidade (de demissão) não passou pela minha cabeça", disse ele ontem. "Isso passou pela cabeça de outras pessoas, mas não pela minha", reforçou.
Hayward disse que tem o apoio da cúpula da empresa e que os balanços da companhia continuam positivos, apesar do desastre. "Temos mais sistemas de contenção para implementar durante a semana, quando esperamos já coletar a maior parte do petróleo." 




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