sábado, 6 de setembro de 2008

Geórgia: Abkházia quer se tornar paraíso fiscal para atrair empresas






MOSCOU (AFP) — O território separatista georgiano da Abkházia quer se tornar um paraíso fiscal para atrair empresas, e vai assinar na próxima semana um acordo de parceria com a Rússia, que reconheceu sua independência, indicou o presidente deste território neste sábado.





"Não retiramos de nosso programa a questão de um estatuto de mercado off-shore. (...) Estamos preparando exatamente isso", declarou, em Moscou, Sergueï Bagapch, à imprensa russa.





Bagapch acrescentou que sua pequena república separatista assinará um importante acordo com a Rússia na próxima semana e que gostaria de entrar para a Comunidade dos Estados Independentes (CEI, ex-URSS menos os Estados bálticos e agora a Geórgia).





"A probabilidade de entrar para a CEI é grande. Já perguntamos a eles e, se os membros da CEI considerarem possível, é claro que vamos aderir", disse Sergueï Bagapch, reforçando a intenção da Abkházia de manter uma relação mais estreita com a Rússia e com Belarus.





Moscou reconheceu em 26 de agosto as duas repúblicas separatistas de Abkházia e Ossétia do Sul, três semanas após ter enviado suas tropas para a Geórgia, para tirar as tropas georgianas que tentavam retomar o controle da Ossétia do Sul.








http://afp.google.com/article/ALeqM5jRnWuQSma8ujCeLN3oyKSNIxEFhg

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Sarah Palin aparece como a versão republicana de Obama

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César Muñoz Acebes.


St Paul (EUA.), 5 set (EFE) - A candidata republicana à Vice-Presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, se lançou hoje à maratona eleitoral em Michigan, após deixar a convenção do Partido Republicano com a força e o frescor de um Barack Obama, o aspirante democrata à Casa Branca.


Palin e o candidato à Presidência dos EUA, John McCain, não quiseram perder a vantagem que conquistaram na convenção e hoje de manhã estavam em Wisconsin, um dos estados-chave nas eleições.


Na campanha "só há um homem que lutou de verdade por vocês em lugares onde a vitória significa sobreviver e a derrota significa a morte. Esse homem é John McCain", disse Palin aos fiéis reunidos na pequena cidade de Cedarburg.


As palavras faziam referência aos cinco anos e meio que o senador passou como prisioneiro de guerra em Hanói, um pesadelo relatado por McCain em seu discurso de quinta-feira na convenção.


No entanto, contrariado o habitual nas convenções, o discurso de McCain não foi o mais aguardado da reunião, e sim o de Palin, na quarta-feira.


O discurso a lançou como um foguete na campanha e lembrou, pelo seu impacto, o pronunciamento na convenção democrata de 2004 de um senador estadual negro de nome raro, Obama, que fez com que as cabeças se virassem pela primeira vez em sua direção.


Mesmo assim, Palin ainda tem muito caminho a percorrer. Segundo uma pesquisa do canal "ABC" divulgada hoje, só 42% dos entrevistados acreditam que ela tem experiência suficiente para ser presidente do país, se for necessário.


A metade das pessoas sondadas manifestou uma opinião positiva de Palin, um percentual similar ao de Joseph Biden, o candidato democrata à Vice-Presidência.


Entre os republicanos, no entanto, sua popularidade está no céu, com 85% de aprovação.


Isso faz com que a fotogênica Palin ameace roubar protagonismo do próprio McCain entre a base republicana, segundo os analistas.


"Ela é uma oradora muito mais forte que ele", afirmou James McCann, professor de ciências políticas da Universidade Purdue, em Indiana.


Isso só ficou evidente após ela subir no palanque do Xcel Energy Center de St Paul, onde ocorreu a convenção republicana, porque Palin era uma total desconhecida no cenário político nacional.


A governadora do Alasca demonstrou que não se assusta com as câmeras e que tem grande habilidade para provocar simpatia e apelar à emoção, ao se apresentar como uma mãe comum com os mesmos problemas que todo o mundo, incluindo uma filha adolescente grávida.


Também exibiu uma língua afiada ao criticar Obama, com um sorriso na boca. Hoje, continuou a carga em Wisconsin, onde afirmou que o senador por Illinois "se equivocou profundamente" no Iraque, ao se opor ao envio de tropas adicionais no ano passado.


A política externa não é, no entanto, o forte de Palin, que só saiu dos Estados Unidos em duas ocasiões em viagens de negócios e uma vez foi ao México de férias.


McCann, o professor de Purdue, acredita que os republicanos a enviarão a atos de campanha perante audiências pequenas, em igrejas, por exemplo, e não a rodas de imprensa onde possa se enganar ou a comícios grandes onde ofusque seu companheiro de fórmula.


Perante a direita religiosa, Palin funcionará muito bem, de acordo com Benjamin Ginsberg, estrategista das campanhas presidenciais de George W. Bush.


"Foi uma escolha brilhante que deu energia à base" republicana, assinalou.


Kimberly Peticolas, uma jovem de 22 anos que usa um bottom com o rosto de Ronald Reagan, sente essa força.


Palin é "absolutamente fabulosa. É uma mulher que sempre seguiu suas convicções", afirmou Peticolas em St Paul, onde foi delegada do Colorado na convenção.


O desafio da governadora, segundo os analistas, é seguir à frente do grupo anti-aborto, anti-casamento homossexual e pró-armas que se identifica totalmente com ela, e convencer o público em geral de que a chapa McCain-Palin representa a verdadeira mudança que o país quer. EFE





http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL749767-5602,00-SARAH+PALIN+APARECE+COMO+A+VERSAO+REPUBLICANA+DE+OBAMA.html

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Geórgia restabelece sistema simplificado de vistos para cidadãos russos






Tbilisi, 4 set (EFE).- A Geórgia restabeleceu hoje o sistema simplificado de concessão de vistos para os cidadãos russos, suspenso após o conflito bélico com a Rússia na região separatista da Ossétia do Sul.


"Não há estado de guerra e não há necessidade de criar problemas. Por isso, o presidente da Geórgia, Mikhail Saakashvili, tomou essa decisão", disse o vice-ministro de Assuntos Exteriores georgiano, Grigori Vashadze, ao fazer o anúncio da medida.


Na véspera, o Parlamento revogou a declaração de estado de guerra em todo o território da Geórgia, decretada em 9 de agosto, após a incursão das tropas russas em território georgiano.


No entanto, o Legislativo manteve o estado de exceção nas regiões separatistas da Ossétia do Sul e a Abkházia, cuja independência foi reconhecida na semana passada pela Rússia.


Assim como acontecia antes do conflito, ao chegar ao país, os cidadãos russos poderão obter um visto de turismo válido por 90 dias, mediante o pagamento de US$ 30.


No fim da semana passada, quando a Geórgia rompeu relações diplomáticas com a Rússia, o Ministério de Exteriores anunciou que os cidadãos russos poderiam visitar o país apenas mediante um convite. EFE


mv/mh




http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL747665-5602,00-GEORGIA+RESTABELECE+SISTEMA+SIMPLIFICADO+DE+VISTOS+PARA+CIDADAOS+RUSSOS.html

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Candidato John McCain escolhe uma mulher para vice-presidente






Imagem de Sarah Palin, Governadora do Alasca
DR Sarah Palin tem 44 anos

O candidato do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos escolheu a governadora do Alasca para vice. Sarah Palin, de 44 anos, vai assumir o segundo posto mais importante do país caso os republicanos vençam as presidenciais de Novembro.


Acompanhe aqui as Presidenciais americanas no Blogue de Vítor Gonçalves

Com a aproximação da data, republicanos e democratas fecham o círculo para as presidenciais.




Depois de Barack Obama, foi a vez de John McCain anunciar o nome para a vice-presidência. A escolha caiu sobre uma mulher.




A governadora do Alasca foi a primeira mulher e a mais nova a assumir o mais alto cargo de Estado.




É conhecida por defender padrões éticos elevados para a classe política apesar de a sua própria vida política não estar isenta de acusações.




Palin está envolvida numa investigação depois de ter alegadamente mandado despedir o comissário de Saúde Pública do Alasca por este se ter recusado a afastar o ex-cunhado da governadora, um polícia estadual.




De acordo com a CNN, a irmã de Palin tem em curso uma acção de custódia para o filho com o tal polícia estadual.




A governadora reconheceu que um elemento da sua equipa fez o telefonema de pressão, sem seu conhecimento, tendo-o despedido de imediato.




Quem é Sarah Palin

A escolha de uma mulher para vice-presidente é claramente uma jogada política, numas eleições que pela primeira vez na história têm um negro como candidato a Presidente.




Sarah Palin, 44 anos, nasceu no Idaho, mas muito cedo mudou-se para o Alasca com os pais, professores numa escola em Skagway.




Protestante, Palin estudou na Escola de Wasila até 1982, tendo depois terminado uma licenciatura em comunicação e jornalismo na Universidade do Idaho, em 1987.




Foi mayor na cidade de Wasila e presidente da Comissão para a Conservação do Petróleo e Gás do Estado do Alasca entre 2003 e 2004.




Apoia, ao contrário do próprio McCain, a realização de furos petrolíferos no Refúgio Nacional de Vida Selvagem do Alasca, uma posição também defendida pela linha mais conservadora do Partido Republicano.




É também membro vitalício da “National Rifle Association”, uma associação que defende o direito ao uso pessoal de armas.



Alexandre Brito, RTP
2008-08-29 16:53:46




ww1.rtp.pt/noticias/?article=361020&visual=26&tema=2

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Kennedy Alencar: "Grampogate" é crise artificial e deseducadora






Kennedy Alencar: "Grampogate" é crise artificial e deseducadora






da Folha Online

A descoberta de uma escuta ilegal de uma conversa do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, é um episódio grave. Mas não é uma crise institucional, trata-se de um caso de polícia.

As informações são de Kennedy Alencar, colunista da Folha Online e repórter especial da Folha em Brasília. Ouça outros podcasts com a participação do jornalista.

Para o colunista, tratar o caso como se fosse um conflito institucional é deseducador do ponto de vista democrático. "Inflar um episódio grave como se houvesse uma crise entre os Poderes da República atende aos interesses de bandidos que têm o objetivo de minar o trabalho da Polícia Federal nos últimos anos."

O instrumento do grampo é usado no mundo inteiro. Com ordem judicial, é um dos instrumentos mais eficazes para ajudar a desvendar crimes, segundo Alencar.

"A demonização dos grampos, como se houvesse uma máquina fora de controle dentro do Estado brasileiro, ainda carece de comprovação. Há muito de paranóia e de interesses políticos e empresarias em jogo", avalia o jornalista.

Ele diz que há empresários que contratam grampos ilegais de empresas e de agentes privados. "Há um submundo do crime que, este sim, merece combate feroz."

De acordo com Alencar, atualmente é muito fácil para um acusado contratar um grampo ilegal e vazá-lo para a imprensa, como se fosse obra de um órgão do governo. Para ele, mesmo na hipótese de que setores da PF (Polícia Federal) ou da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) tenham feito o grampo, é preciso cautela para que uma crise artificial não provoque retrocesso em um trabalho de combate ao crime, que tem acumulado mais acertos do que erros.

"Demonizar a Polícia Federal e o diretor-geral da Abin, Paulo Lacerda, pode ser um mau negócio para o país. Lacerda dirigiu a PF com honestidade e foi duro no combate aos crimes de colarinho branco. Ele tem credenciais que não podem ser jogadas na lata do lixo", conclui o colunista.

Quer ser avisado dos podcasts do Kennedy Alencar? Basta utilizar seu canal em RSS. Para aprender a mexer no RSS, clique aqui.





www1.folha.uol.com.br/folha/podcasts/ult10065u440559.shtml

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Olho do furacão Gustav atinge a Louisiana na categoria 2






Olho do furacão Gustav atinge a Louisiana na categoria 2





Fenômeno está a 110 quilômetros de Nova Orleans, castigada pelo Katrina em 2005 onde 1.600 morreram

Agências internacionais

O furacão atingiu os arredores da cidade de Cocodrie

AP

O furacão atingiu os arredores da cidade de Cocodrie

HOUSTON - O olho do furacão Gustav atingiu o Estado americano da Louisiana por volta das 12 horas desta segunda-feira, 1, nos arredores da cidade de Cocodrie, na categoria 2 pela escala Saffir-Simpson. A tempestade provocava fortes pancadas de chuvas em sua aproximação a Nova Orleans, informou o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos. Com ventos de cerca de 160 quilômetros por hora, o furacão segue no sentido noroeste e deve permanecer nesse caminho pelo menos um dia.

Veja também:

linkA rota do furacão Gustav especial

linkFuracão atrapalha convenção republicana

O centro da tempestade está a cerca de 110 quilômetros de Nova Orleans e se movimenta a uma velocidade de 24 km/h. Quase 2 milhões de pessoas deixaram o litoral da Louisiana e mais de 11 milhões de moradores de cinco Estados americanos devem sentir o impacto do furacão. O fenômeno provocou alterações na convenção republicana, que oficializará a candidatura de John McCain, cancelando os principais discursos do primeiro dia do evento. O partido ainda não confirmou se a programação para os outros três dias será mantida.

Empresas petrolíferas suspenderam praticamente todas as atividades de produção no Golfo do México, região geralmente responsável por 25% da produção de petróleo dos EUA e por 15% da produção de gás natural do país. Até a noite de domingo, as ruas de Nova Orleans estavam vazias após 95% da população atender aos pedidos desesperados das autoridades para que deixassem a cidade. Em Nova Orleans, longas filas de carro se formaram nas estradas depois que o prefeito da cidade, Ray Nagin, determinou a evacuação obrigatória da cidade, de 239 mil habitantes.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, partiu nesta manhã rumo ao Texas para ficar na chamada zona de perigo e, dessa forma, acompanhar de perto a chegada do furacão Gustav. O presidente americano viajaria esta noite a Minnesota, para participar da convenção do Partido Republicano, mas devido à gravidade da situação no sul do país pela ameaça de Gustav, mudou de planos e se dirigiu ao Texas. Segundo a Casa Branca, espera-se que Bush visite ainda Austin, a capital do Texas, e San Antonio, outra cidade importante do Estado.

Bush alertou para o perigo que o furacão Gustav ainda pode representar à costa dos EUA nesta segunda-feira, enquanto busca afirmar aos americanos que seu governo aprendeu as lições com o fracasso na condução da crise com o furacão Katrina em 2005. "Esta tempestade ainda não passou. É um evento sério", disse em um pronunciamento de oficiais de emergência em Austin depois que um enfraquecido Gustav atingiu a costa de Louisiana, mas pareceu poupar a cidade de Nova Orleans de sua força total.

Bush insistiu que a coordenação da resposta de emergência ao Gustav é "muito melhor que durante o Katrina".

Segundo a BBC, desde que passou por Cuba no sábado - sem ter causado mortes, segundo informações oficiais - Gustav vem perdendo força à medida que se desloca em direção à costa americana. Ainda assim, uma elevação do nível do mar de 4,3 metros já poderia ameaçar os mesmos diques que se romperam três anos atrás, durante a passagem devastadora do furacão Katrina. Embora não haja registros de vítimas fatais em Cuba, o furacão deixou vítimas em outros locais como no Haiti, República Dominicana e Jamaica. Há relatos de que o número de mortos até agora pode chegar a mais de 90.

Imagens de TV mostraram ruas do centro da cidade sendo varridas por fortes ventos e chuva torrencial, mas, até o início da tarde (hora de Brasília), os diques construídos para proteger Nova Orleans de inundações estavam resistindo. A maior preocupação das autoridades é com a região ao redor do canal Industrial, no oeste da cidade. O canal liga o Lago Pontchartrain, ao norte do centro, ao Rio Mississipi, ao sul, e imagens mostraram a água transbordando a barreira às margens do canal, mas sem destruí-la.

Caso o dique não resista, é possível que vastas áreas de Nova Orleans fiquem submersas.





www.estadao.com.br/internacional/not_int234223,0.htm

domingo, 31 de agosto de 2008

Furacão Gustav passa por Cuba sem deixar vítimas fatais, mas agora ameaça os EUA










Reuters

Passagem de Gustav por Pinal de Rio, em Cuba / Reuters

NOVA ORLEANS - O Furacão Gustav perdeu força neste domingo depois de alcançar a categoria 4 em Cuba, onde destruiu casas e deixou várias pessoas feridas. Ao deixar a ilha e entrar nas águas do Golfo do México, Gustav estava na categoria 3, mas a expectativa é que ele possa recuperar a velocidade ao se aproximar de Nova Orleans.





Na cidade americana, a mesma devastada pelo Furacão Katrina no dia 29 de agosto de 2005, a população está abandonando suas casas com medo de uma possível tragédia e seguindo determinação das autoridades. Mas um representante do Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos disse que o prefeito da cidade pode ter exagerado nas medidas de emergências .





Em Cuba, o furacão passou no sábado, com ventos de 240km/h, provocando chuvas torrenciais e enchentes nas províncias de Havana e Pinal de Rio, centro de produção dos charutos cubanos. Cerca de 300 mil pessoas tiveram que deixar suas casas, mas não há relatos de mortes. A tempestade também causou queda de energia em diversas partes da capital Havana. Na passagem de Gustav pela República Dominicana, Haiti e Jamaica deixou 80 pessoas mortas.





O Partido Republicano dos Estados Unidos , que está com sua convenção marcada para esta segunda-feira, pode adiar o evento de oficialização da candidatura de Jonh McCain à presidência da República por causa de Gustav. Na visão do MacCain não seria apropriado celebrar o evento festivo ao mesmo tempo em que o país pode ter que enfrentar uma tragédia ou um desastrae natural. O presidente americano George W. Bush decretou estado de emergência em Lousiania e Texas, estados que estão na rota do furacão.








http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/08/31/furacao_gustav_passa_por_cuba_sem_deixar_vitimas_fatais_mas_agora_ameaca_os_eua-548024687.asp