Declaração sobre 'batom em um porco' de Obama gera polêmica entre os partidos

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O Globo Online

WASHINGTON - O Partido Republicano quer que o candidato democrata, Barack Obama , desculpe-se por ter, segundo eles, ironizado um comentário da candidata republicana à Vice-Presidência, Sarah Palin. Na terça-feira, Obama procurou associar as propostas do candidato republicano à Presidência, John McCain , ao governo do atual presidente, George W. Bush, e disse que as promessas de mudança de McCain equivalem a passar "batom em um porco".

A governadora do Alasca dissera em seu discurso, durante a Convenção Republicana em St. Paul, que a única diferença entre ela, que se descreveu como uma "hockey mom" (mãe brigona que defende os filhos) e um pitbull era o fato de ela usar batom.

- Você pode passar batom em um porco, mas ainda é um porco. Você pode embalar um peixe velho em um pedaço de papel e chamar isso de mudança. Ainda vai cheirar mal depois de oito anos. Nós já tivemos o suficiente - disse Obama.

" Você pode passar batom em um porco, mas ainda é um porco "

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A citação da palavra "batom" duas vezes em um curto espaço de tempo deixou furiosos os republicanos, para os quais não houve uma simples coincidência. Nesta quarta-feira, Obama disse que os republicanos estão tentando criar uma "falsa polêmica" ao acusá-lo de ter comparado Sarah Palin a um porco. Mas os republicanos reagiram e disseram que a declaração de Obama foi uma referência "ofensiva" a Sarah Palin.

- A campanha de McCain prefere muito mais que se fale sobre distrações falsas e tolas do que sobre o futuro - reagiu Obama.

Em outubro do ano passado, McCain comparou o plano de saúde de Hillary Clinton ao defendido pela própria em 1993: "Acho que botaram batom no porco, mas ainda é um porco." O porta-voz de McCain Brian Rogers informou à rede de TV americana "CNN" que a opartido vê uma grande diferença entre as duas referências:

- O McCain fazia referência a uma proposta política. O Obama fazia referência à Palin. É obviamente um desrespeito e uma ofensa.

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Bolsas européias fecham em queda com commodities

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Por Gustavo Nicoletta

Agência Estado As principais bolsas européias encerraram em queda, pressionadas pelo declínio das ações de empresas ligadas ao setor de matérias-primas (commodities) após um recuo nos preços do petróleo e dos metais, um dia depois do otimismo gerado pelo plano de intervenção do Departamento do Tesouro dos EUA nas agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac.

O índice FT-100, da Bolsa de Londres, terminou em queda de 30,70 pontos, ou 0,56%, para 5.415,60 pontos, foi particularmente afetado pelo fraco desempenho de empresas de mineração e petrolíferas. A BP e a Royal Dutch Shell caíram 1,9%. A Rio Tinto perdeu 5,01%, a BHP Billiton recuou 5,39% e a Xstrata retrocedeu 8,03%.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris caiu 46,84 pontos, ou 1,08%, para 4.293,34 pontos. O índice Xetra-Dax, da Bolsa de Frankfurt, recuou 30,33 pontos, ou 0,48%, para 6.233,41 pontos.

O BG Group desistiu da oferta de compra hostil pela australiana Origin Energy. A companhia do Reino Unido não pôde competir com uma proposta de US$ 8 bilhões da norte-americana ConocoPhillips por metade da participação nos ativos de carvão e gás da Origin. O BG Group perdeu 4,3% e os demais produtores de petróleo também recuaram.

A estatal francesa EDF, que teve queda de 6,3%, divulgou o aumento da participação na norte-americana Constellation Energy para 9,51%, ante 4,97% anteriormente.

O setor bancário teve um bom desempenho, amparado pelo otimismo sobre a intervenção norte-americana nas agências Fannie Mae e Freddie Mac. O banco francês Société Générale subiu 2,5%, o alemão Deutsche Bank avançou 3% e o britânico Barclays teve alta de 3%.

Um indicativo pessimista para os mercados europeus, particularmente o do Reino Unido, pôde ser percebido após a divulgação dos resultados anuais da construtora Redrow. Numa tentativa de manter dinheiro em caixa, a companhia diminuiu os dividendos e teve encargos de 259 milhões de libras esterlinas como resultado de desvalorização de terrenos.

A Redrow previa um cenário pessimista para o setor em geral. No entanto, a construtora conseguiu negociar uma nova janela de crédito e encerrou em alta de 8%.

A fabricante de aviões européia Airbus revelou uma série de medidas para melhorar a competitividade e compensar o impacto da desvalorização do dólar. A Aeronautic Defence & Space, companhia-mãe da Airbus, já havia traçado as linhas gerais do plano, que tem como objetivo economizar 1 bilhão de euros em custos em 2011-2012, sendo que 650 milhões de euros dos cortes nos gastos serão feitos pela Airbus. EADS subiu 2,1%.

O setor de viagens foi beneficiado pela desvalorização do petróleo. A British Airways avançou 4,1%, a Air France-KLM registrou aumento de 4,9% e a Carnival teve alta de 4%. As informações são da Dow Jones.

http://portalexame.abril.com.br/ae/financas/m0167484.html

McCain reivindica "mudança" e Obama contra-ataca

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Da France Presse

FLINT, EUA, 8 Set 2008 (AFP) - O candidato democrata à Casa Branca, Barack Obama, criticou duramente nesta segunda-feira seu adversário republicano, John McCain, que reivindica agora, como ele, o tema da "mudança", e explicou que o senador do Arizona está tentando enganar os eleitores americanos.

Durante um comício em Flint (Michigan, norte dos EUA), Obama lembrou que promove o conceito de mudança há 19 meses. "Acho que esse conceito funciona, já que John McCain resolveu de repente falar: 'também sou a favor da mudança'", declarou.

"Quando John McCain afirma que vai mudar as coisas ao mesmo tempo que concorda com 90% do que diz (o presidente George W.) Bush, fica difícil acreditar", acrescentou.

Durante um comício em Lee's Summit, no Missouri (centro dos EUA), McCain declarou: "Vamos trabalhar para vocês". "Vocês precisam de um governo que trabalhe para vocês, e não para ele mesmo; Vamos ganhar porque a América sabe que chegou a hora da mudança, que chegou a hora da boa mudança", enfatizou.

"Os americanos não são estúpidos. Eles querem alguém que sempre defendeu as mudanças" sobre o Iraque, as reduções de impostos, universidades mais acessíveis e o sistema de saúde", respondeu Obama.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL752749-5602,00-MCCAIN+REIVINDICA+MUDANCA+E+OBAMA+CONTRAATACA.html

www.abril.com.br/noticias/esportes/2008-09-07-100889.shtml

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DIANA PIMENTEL
colaboração para a Folha Online

O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), disse neste domingo que o governador José Serra (PSDB) está "muito orgulhoso" da sua gestão na Prefeitura de São Paulo. Neste sábado, pesquisa Datafolha mostrou crescimento do democrata --de 16% para 18%-- e queda do adversário Geraldo Alckmin (PSDB), de 24% para 22%.

Folha lança serviço on-line sobre candidatos

Os números apontam empate técnico na disputa pelo segundo lugar. Kassab disse que o resultado é reflexo da aprovação de sua gestão e relacionou o bom desempenho ao governador tucano.

"Isso é o mais importante, a nossa relação pessoal, partidária e política e a alegria que ele deve estar sentindo hoje da avaliação de uma gestão da qual eu e ele fomos eleitos e está sendo muito bem avaliada", afirmou.

Após participar, ao lado de Serra, do desfile de 7 de Setembro no Sambódromo de São Paulo (zona norte), Kassab retomou a agenda de candidato e inaugurou o penúltimo comitê de campanha, na Vila Sapopemba (zona leste).

Apoio

A menos de um mês das eleições, Serra decidiu oficializar o apoio a Alckmin. O PSDB de São Paulo tinha dividido entre a candidatura de Kassab --vice de Serra, que passou a ocupar o posto depois que o tucano foi disputar as eleições para o governo estadual-- e a de Alckmin.

Na próxima quarta-feira, Alckmin e Serra participam de jantar no Jockey Clube de São Paulo. O diretório municipal do PSDB, que está organizando o evento, colocou 300 convites à venda, ao custo de R$ 1.000,00. A arrecadação será revertida para a campanha tucana.

www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u442334.shtml