sábado, 7 de junho de 2008

Hillary Clinton prepara despedida e busca apoio a Obama






Hillary Clinton prepara despedida e busca apoio a Obama






EFE





A senadora democrata Hillary Clinton prepara hoje sua despedida da disputa presidencial, após 17 meses de altos e baixos nas primárias do Partido Democrata dos Estados Unidos, e procura obter apoio para o senador Barack Obama. Obama fez história na terça-feira ao conseguir, nas últimas primárias, os 2.118 delegados necessários para garantir a candidatura do Partido Democrata à Casa Branca, colocando fim às aspirações presidenciais da ex-primeira-dama. "No sábado, darei minhas felicitações ao senador Obama e meu apoio a sua candidatura", disse Hillary na sexta-feira, em mensagem divulgada a seus milhares de partidários.





"Falarei sobre como, juntos, podemos nos unir em torno do senador Obama", acrescentou a mensagem que, no entanto, não acalmou a ansiedade de milhares de seus partidários, principalmente as militantes femininas.





Acompanhada do marido, o ex-presidente Bill Clinton, e vários de seus principais assessores, Hillary fará seu discurso de despedida no National Building Museum, em Washington, onde haverá a mobilização de agentes de segurança. Obama passará o fim de semana com sua família em Chicago, segundo fontes de sua campanha.





No início das primárias, há cinco meses, Hillary era a favorita para conseguir a candidatura presidencial democrata. De fato, a senadora por Nova York conseguiu o apoio de 18 milhões de eleitores, mas, segundo observadores, a crescente popularidade de Obama - novo na arena política americana -, e uma série de erros de cálculo da campanha de Hillary frustraram as aspirações de a ex-primeira-dama se tornar a primeira presidente mulher dos Estados Unidos.





Obama precisará do apoio dos blocos eleitorais que votaram em Hillary durante as primárias para poder derrotar ser adversário, o candidato republicano, John McCain, nas eleições presidenciais de 4 de novembro.





Na quinta-feira, Hillary e Obama se reuniram em particular por uma hora na casa da senadora Dianne Feinstein para discutir a futura estratégia da campanha democrata à Casa Branca, mas ainda não foram divulgados os detalhes desse encontro. Fontes próximas à campanha de Hillary revelaram à imprensa esta semana que a ex-primeira-dama reconhecerá sua derrota e dará apoio incondicional a Obama.





No entanto, Hillary também poderá continuar a arrecadar dinheiro para saldar sua dívida de US$ 30 milhões. Segundo analistas, o desafio dos democratas agora é sanar as feridas do processo de primárias, no qual Hillary lançou duros ataques a Obama, destacando sua inexperiência no campo internacional. Obama, por sua vez, contra-atacou ao falar sobre a integridade de Hillary e seu apoio à Guerra do Iraque, assunto de grande importância nesta campanha eleitoral.




www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=898109

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Hillary e Obama se reúnem em Washington











Agências internacionais

Hillary e Obama durante debate no fim do mês passado - Reuters

WASHINGTON - O candidato à Presidência dos Estados Unidos, Barack Obama, e a senadora Hillary Clinton tiveram uma reunião na noite de quinta-feira em Washington, confirmaram fontes do Partido Democrata. A rede de televisão CNN havia afirmado, momentos antes, que o encontro havia sido realizado na residência da ex-primeira-dama, mas as fontes esclareceram que foi em outro lugar. Pouco antes, uma pesquisa da emissora informara que Obama, que conquistou a sua indicação há apenas três , e John McCain, estão praticamente empatados na preferência do eleitorado .





"Os senadores Obama e Hillary tiveram uma discussão produtiva sobre o importante trabalho que precisa ser feito até para o sucesso do partido em novembro", informou o comunicado conjunto das duas equipes de campanha.





(Acompanhe as campanhas democrata e republicana nos blogs de Marília Martins e José Meirelles Passos )





Robert Gibbs, porta-voz do Partido Democrata, disse que os ex-rivais pela candidatura presidencial desejavam falar sobre a necessidade de se unirem em prol da unidade do partido.





" Os senadores Obama e Hillary tiveram uma discussão produtiva sobre o importante trabalho que precisa ser feito até para o sucesso do partido em novembro "

O jornal "The New York Times" informou em sua versão na internet que a reunião havia sido pedida por Hillary, depois de vários encontros entre seus assessores e os de Obama.





De acordo com a rede CNN, foi um encontro reservado, que teve a presença apenas dos dois políticos e de assessores próximos.





A fim de se encontrar com Hillary, Obama adiou o vôo que faria para Chicago na quinta à noite, pouco após ter realizado um comício na cidade de Bristow, no norte de Virgínia.





Hillary enviou na quinta-feira uma mensagem eletrônica a seus partidários em que prometeu que ajudará o senador por Illinois a chegar à Casa Branca. A mensagem confirmou que a senadora por Nova York se reunirá com seus seguidores em Washington para agradecer a ajuda que teve na disputa pela candidatura presidencial do Partido Democrata.





"Sempre disse durante a campanha que apoiaria energicamente o senador Obama se ele se tornasse o candidato do Partido Democrata e pretendo cumprir esta promessa", destacou Hillary.





A mensagem acrescentou que "minhas diferenças com o senador Obama são pequenas comparadas com as que tenho com o senador John McCain", virtual candidato republicano nas eleições de novembro.





A campanha de Hillary emitiu na quinta-feira um comunicado em que esclareceu que a ex-primeira-dama não está buscando a vice-presidência e que a eleição da candidatura democrata a este posto "deve ser tomada pelo senador Obama e somente por ele".




http://oglobo.globo.com/mundo/eleicoesamericanas/mat/2008/06/06/hillary_obama_se_reunem_em_washington-546683533.asp

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Próximo passo de Obama é definir o papel de Hillary na disputa











Candidato pelo Partido Democrata deve decidir se oferece o posto de vice-presidente para a rival na chapa



Adam Nagourney - The New York Times


Senador conseguiu delegados suficientes para garantir a nomeação na terça-feira

AP

Senador conseguiu delegados suficientes para garantir a nomeação na terça-feira




NOVA YORK - O senador Barack Obama chega para as eleições gerais com vantagens óbvias: ele é um candidato democrata concorrendo em uma atmosfera amarga para os republicanos, em uma disputa em que os eleitores estão famintos por mudança e surge de uma campanha em que encheu arena a arena com simpatizantes.


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Porém, apesar de seu desejo de voltar sua atenção totalmente para os ataques que já são feitos pelo senador John McCain e pelo Partido Republicano, Obama ainda tem problemas em seu próprio partido e que podem ofuscar qualquer questão até que ele os resolva: como reparar as relações com a senadora Hillary Clinton e seus eleitores e se deve oferecer um posto em sua chapa.



Hillary usou suas horas finais na longa temporada de primárias para deixar claro que estaria aberta a ser companheira de Obama na chapa. Se existe alguma esperança no círculo democrata de que ela deixaria de pressionar Obama ou de uma declaração representando falta de interesse, ela a desapontou na terça-feira, 3. Dificilmente foi uma surpresa o fato de Obama ter dispensado elogios à Hillary e suas realizações.



Até que possa lidar com a questão de Hillary, pode ser difícil para Obama dar o próximo passo em sua conquista: se apresentar ao eleitorado completo e não somente aos democratas, expondo sua política ideológica antes que McCain o faça da sua maneira e tentado retificar alguns dos pontos fracos ressaltados no processo combativo das primárias.



Além disso, existem outras questões. Obama pode sobreviver aos ataques da máquina republicana, que provou nos últimos 20 anos ser capaz de desacreditar os candidatos democratas, particularmente os com limitada experiência em campanhas nacionais? Será que ele, de acordo com o seu passado eleitoral, é vulnerável ao tipo de ataque que McCain começou na noite de terça, ao tentar retratar Obama como alguém fora de contato com grande parte do país em temas como impostos, governo e ameaças à segurança americana?



Grande parte do otimismo cauteloso da campanha de Obama é baseado nas expectativas de que está será uma eleição para virar a página, em que a revolta profunda com o presidente George W. Bush, assim como com o descontentamento com a Guerra do Iraque e a economia conduzam o Partido Democrata para uma vitória em novembro. Porém, ainda não está claro se estas questões, consideradas substanciais, superarão as questões e valores culturais - como raça, patriotismo e classe -, ou a questão sobre se os eleitores julgarão que Obama, depois de poucos anos no Legislativo de Illinois, tem a experiência necessária para ocupar o Salão Oval.



AP

Existem vantagens óbvias em uma chapa Obama-Hillary. Primeiro, ela ajudaria a curar as feridas entre os eleitores de Hillary, especialmente as mulheres. Alguns dos partidários da senadora sugeriram que ficariam em casa durante as eleições gerais ou votariam em McCain, que fez um apelo explicito pelo apoio desse eleitorado na noite de terça, enquanto tentava almentar a pressão sobre Obama. Hillary ainda daria parte da credibilidade que Obama precisa em política externa, traria os seus próprios doadores de campanha e provavelmente ajudaria a colocar mais Estados na disputa geral.



"Eu penso no mundo para os dois", disse o senador Thomas R. Carper, democrata de Delaware. "Quero vê-los concorrendo como um time". Ainda existe uma apreensão clara, mesmo que não pública, no círculo de Obama sobre se ele teria sabedoria de convidá-la para dividir a chapa. Depois de ganhar tanta atenção com a promessa de levar novos rostos para Washington, o senador estaria pedindo que os eleitores colocassem outro Clinton na Casa Branca, ainda que no posto de vice.



Hillary não vem sozinha; além de sua própria história - e da legião de eleitores que não gostam dela - a senadora ainda traria o ex-presidente Bill Clinton, cuja bagagem pode ser julgada por Obama como maior do que sua habilidade política, especialmente depois de uma temporada de primárias que prejudicou a reputação do marido de Hillary.



E concorrer como presidente envolva mais uma apresentação de comando e autoridade. Um papel crucial na seleção do vice-presidente é evitar a percepção de que é pressionado a tomar uma decisão por um companheiro de partido em potencial. "Seria um retrocesso escolher Hillary a este ponto da disputa - e ele defende um olhar adiante, promover a mudança", disse Matt Bennett, co-fundador da organização democrata moderada Third Way. "Obama representa uma política fundamentalmente nova. Escolher um Clinton seria por denifição olhar para trás, e não acho que ele queira isso."



Além disso, alguns democratas argumentam que ao invés de produzir uma chapa que seria maior do que a soma das duas partes, a união Obama-Hillary pode ter o efeito oposto, ao afastar os dois grupos de eleitores que relutam em votam em um afro-americano e os que não votariam em uma mulher. Durante a campanha, Hillary e Obama tiveram um relacionamento que alternou entre o tenso e o estranho. Obama já afirmou em um debate que ela seria "suficientemente amigável", e Hillary disse que McCain ofereceria "uma vida inteira de experiência" aos eleitores, enquanto Obama "apresentará um discurso feito em 2002", em referência a um discurso feito em Chicago antes de ser eleito ao Senado, em que se manifestou contra a Guerra do Iraque.



Inevitavelmente, ao passo em que a campanha continuou, as relações entre os dois piorou - exacerbada pela insistência de Hillary de que seria uma candidata mais forte contra McCain; alguns dos comentários de Bill Clinton, de que a consistente oposição de Obama sobre a guerra seria um "conto de fadas"; e a impaciência entre os eleitores de Obama com a decisão de Hillary em permanecer até o fim da disputa.



As ações de Hillary na noite de terça podem não ter aumentando o seu poder de negociação junto a Obama. Intencionalmente ou não, seus comentários roubaram a cena, fazendo com que Obama se lembre dela de muitos modos, inclusive que ela é um personagem difícil de ser retirado do palco.




www.estadao.com.br/internacional/not_int183633,0.htm

terça-feira, 3 de junho de 2008

OCDE vê preços dos alimentos recuando, mas ainda altos







OCDE vê preços dos alimentos recuando, mas ainda altos




PARIS (Reuters) - A média dos preços dos alimentos no mundo deve recuar ante os atuais picos, mas ainda ficará até 50 por cento mais alta na próxima década do que nos 10 anos anteriores, afirmou o presidente da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), Angel Gurria, nesta terça-feira.




"Temos a visão de que... o preço dos alimentos não ficará nos patamares atuais -- apesar de que ficará entre 10 e 50 por cento acima do que esteve na última década, em média, nos próximos 10 anos", disse ele a jornalistas.




O comentários de Gurria chegam no dia em que líderes mundiais abriram a conferência em Roma sobre a crise global dos alimentos desencadeada pela alta no preço das commodities agrícolas.




Depois de um longo período de baixos custos dos alimentos em boa parte do mundo, os preços de mercadorias como arroz, milho e algodão subiram nos últimos meses, com alguns preços atingindo seus maiores níveis em 30 anos em termos reais.




Gurria afirmou que as incertezas sobre o abastecimento de energia bem como os obstáculos nos fornecimentos básicos ajudaram a impulsionar o preço do petróleo para altas recordes e que a situação não está propensa a mudanças.




"Essa não é uma alta especulativa, que é parte do problema no casos dos alimentos. Esse é um problemas básico de fornecimento, demanda e segurança", acrescentou.



http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRN0334409620080603

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Fogo destrói parte do acervo da Universal











Cenários de ‘De Volta Para o Futuro’ e ‘King Kong’ sofrem danos sérios




AP, Los Angeles





Um incêndio que começou na manhã de ontem destruiu parte do acervo do estúdio de cinema e televisão Universal, a cerca de 15 quilômetros do centro de Los Angeles. Além de danificar mais de 40 mil rolos de filmes e vídeos, o fogo destruiu cenários clássicos que fazem parte do parque temático que o estúdio mantém aberto à visitação do público. Uma réplica do personagem King Kong, que gritava para os visitantes - e era parada obrigatória dos turistas - e um set do longa-metragem De Volta Para o Futuro (sucesso de Robert Zemeckis, de 1985) foram atingidos pelas chamas.




O incêndio começou em um estúdio de som localizado em um cenário que reproduzia fachadas de ruas de Nova York, por volta das 4h30, e foi contido durante o dia pelos bombeiros.




Entre os vídeos danificados havia, por exemplo, trechos das filmagens de séries de televisão como Miami Vice e I Love Lucy. Segundo o estúdio, porém, todo o material tinha cópias de segurança arquivadas em um outro local. “Nada está perdido para sempre”, disse Ron Meyer, presidente da NBC Universal, que comanda o estúdio - localizado num terreno de 160 hectares.




O conhecido quarteirão do tribunal de De Volta Para o Futuro, porém, foi destruído, e a torre que continha o relógio que permitiu ao personagem de Michael J. Fox viajar no tempo ficou danificada. Segundo Daryl Jacobs, inspetor do corpo de bombeiros, pelo menos três quadras de cenários foram avariadas pelo fogo. Um filme publicitário estava sendo rodado quando o incêndio começou, mas ninguém foi ferido. As causas do incidente ainda estão sendo investigadas.




Segundo Meyer, o parque seria reaberto ainda na tarde de ontem. O trajeto das visitas, porém, seria alterado para evitar a área onde fica o King Kong. Cerca de 25 mil pessoas visitam o parque temático todo fim de semana.




Fundado em 1909 pelo empresário Carl Laemmle, sob o nome Independent Moving Picture Company, o estúdio - que passou a ter a palavra Universal no nome em 1912 - foi sede de filmagens de vários sucessos recentes do cinema, como Guerra dos Mundos, de 2005, além de ter produzido centenas de filmes clássicos. Uma das atrações mais populares do parque é a casa que aparece em Psicose, de Alfred Hitchcock.



http://txt.estado.com.br/editorias/2008/06/02/int-1.93.9.20080602.6.1.xml

domingo, 1 de junho de 2008

Hillary e Obama disputam delegados em Porto Rico; votação começa




Hillary e Obama disputam delegados

da Folha Online




Os colégios eleitorais de Porto Rico abriram suas portas neste domingo às 9h (em Brasília) para a realização das primárias do Partido Democrata, na qual os rivais Hillary Clinton e Barack Obama irão disputar mais delegados, em busca da nomeação na convenção do partido em agosto.




Na quinta-feira (29), o jornal "El Vocero" divulgou pesquisa na qual mostrou que a pré-candidata democrata à Presidência dos EUA lidera as intenções de voto para as primárias de Porto Rico por 12 pontos percentuais, com 51% dos votos, contra 38% do rival. No mesmo dia, o blog Political Ticker, da rede americana de TV CNN indocou que a primária de Porto Rico será a última chance da senadora em aumentar o seu número de votos populares, já que os eleitores das duas últimas votações democratas, em Dakota do Sul e Montana (os dois últimos processos de escolha, que serão realizados na terça-feira), devem privilegiar Obama.




Às 16h (em Brasília) devem ser fechados os portões dos 2.306 colégios eleitorais e a apuração devem começar às 18h (em Brasília). Embora haja cerca de 2,3 milhões de eleitores inscritos para participar da votação, a expectativa da CEE (Comissão Estatal Eleitoral) é de que a participação fique em torno de 25%, segundo a agência de notícias Efe.




Hillary passou duas semanas em campanha Porto Rico e as pesquisas dão à senadora pelo Estado de Nova York vantagem em relação a seu rival e também senador, pelo Estado de Illinois --ela tem uma aceitação maior entre os hispânicos. Obama chegou a reconhecer, em uma entrevista ao diário "El Nuevo Día" que Hillary deve ganhar com folga em Porto Rico.




Neste ano, Porto Rico realizará primárias pela primeira vez --antes eram realizados "caucus" [votação direta em reunião partidária]; o sistema foi modificado por um acordo entre os representantes democratas em março. Na primária de hoje estão em jogo 55 delegados.




Ontem o Comitê de Regras e Regulamentos do Partido Democrata decidiu validar os votos das primárias realizadas nos Estados de Michigan e da Flórida para a Convenção Nacional Democrata, em agosto, mas cada um deles terá direito a apenas meio voto. A decisão foi vista como prejudicial para Hillary.




A equipe da pré-candidata (que ganhou as duas primárias por uma ampla margem) pretendia que os delegados --e conseqüentemente os votos populares-- fossem totalmente validados e divididos proporcionalmente ao voto. Já a equipe de Obama uma divisão por igual, devido ao fato dele não ter feito campanha em nenhum dos Estados e, por respeito à anulação do partido, ter retirado seu nome da cédula de votação de Michigan.




A campanha de Hillary defendia a idéia de que Obama não deveria ficar com nenhum delegado da primária de Michigan, uma vez que ele escolheu não ter seu nome na cédula; ela ficaria, assim, com os 73 delegados e os 55 superdelegados. A equipe de Obama queria que fosse dividido pela metade o número total de delegados --ficando cada um com 64. A decisão do comitê foi de deixar Hillary com 69 delegados e Obama com 59. Cada delegado, no entanto, terá direito a meio voto.




Já quanto aos delegados da Flórida, a decisão foi de que Hillary ficará com 105 delegados e Obama com 67. Obama lidera a corrida pela nomeação democrata com 1.969 delegados, contra 1.779 de Hillary, de acordo com contagem da rede CNN de televisão. Hillary reiterou recentemente que não se renderá ao favoritismo do rival e lembrou que a decisão caberá aos 797 superdelegados --dos quais 215 não declararam voto.



www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u407561.shtml