sábado, 2 de agosto de 2008

Bovespa perde R$ 438 bi em 2 meses











Agencia Estado





A instabilidade do mercado financeiro global derrubou em R$ 438,5 bilhões o valor das empresas negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nos últimos dois meses. Em 31 de julho, as 398 companhias da bolsa brasileira tinham um valor somado de R$ 2,138 trilhões, o menor desde julho do ano passado, de R$ 2,121 trilhões. Ontem, uma nova onda de mau humor dominou os investidores e levou o Índice Bovespa a perder 3,15%.







"A tendência de curto prazo para a bolsa é negativa, o que faz com que as más notícias prevaleçam", definiu o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa. Ontem, especificamente, houve informações ruins sobre as economias dos Estados Unidos e da China.







Nos EUA, o Departamento do Trabalho divulgou que a taxa de desemprego subiu de 5,6% em junho para 5,7% em julho. É o maior índice desde março de 2004. "Esse número reforça os temores de uma recessão no país", observou Newton Rosa. Em julho, houve a perda de 51 mil postos de trabalho (a expectativa dos analistas era de um corte de 65 mil vagas).







O resultado da General Motors (GM) no segundo trimestre também afetou os negócios. A montadora informou o prejuízo de US$ 27,33 por ação no período, ante a expectativa dos analistas de perda de US$ 2,62. As ações da GM despencaram 7,59%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.






www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=926530

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

McCain compara Obama a Britney Spears











Republicanos optam por fazer campanha negativa relativamente ao rival na corrida à Casa Branca. (Veja no final do texto o vídeo do 'spot' lançado pela campanha de John McCain).
10:14 | Sexta-feira, 1 de Ago de 2008

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McCain compara Obama a Britney Spears   Obama acena à multidão, em Berlim
Tobias Schwarz/Reuters
Obama acena à multidão, em Berlim

O candidato republicano à Casa Branca, John McCain, está a dar largas à agressividade na campanha negativa que tem desenvolvido sobre o seu rival, o democrata Barack Obama.

Depois de o ter classificado como arrogante, inadequado e mal preparado para a presidência dos Estados Unidos, num encontro que decorreu na quarta-feira, em Aurora, no Colorado, John McCain referiu-se ao senador democrata como uma celebridade da linha de Britney Spears e Paris Hilton.

A estratégia do Comité Nacional Republicano passa presentemente por um sítio na Internet chamado "Audacity Watch" que parodia o título do livro escrito por Obama "The Audacity of Hope" ("A Audácia da Esperança"). Além disto, a campanha concertou entrevistas de televisão com a emissão de notícias e o envio de correio electrónico nos quais representantes republicanos atacam o candidato democrata numa série de assuntos.

A gestão da campanha de John McCain está actualmente entregue aos responsáveis pela reeleição de George W. Bush. Os mesmos que, em 2004, mantiveram o candidato democrata, John Kerry, sob o fogo diário dos média.

Ao contrário de MacCain, e de acordo com um estudo da Universidade de Wisconsin publicado na terça-feira 29, Barack Obama investe 90% da publicidade da sua campanha na projecção de uma imagem positiva de si próprio.


Veja o spot publicitário da campanha de John McCain




http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/383254

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Sharapova sente lesão e abandona torneio de Montreal









Decisão foi anunciada logo após a tenista russa se classificar para as oitavas-de-final

Efe


Sharapova recebe massagem no ombro durante partida contra a polonesa Marta Domachowska

AP

Sharapova recebe massagem no ombro durante partida contra a polonesa Marta Domachowska

MONTREAL - A tenista russa Maria Sharapova sentiu uma lesão no ombro e anunciou nesta quinta-feira, 31, sua retirada do torneio de Montreal.

Sharapova anunciou sua decisão logo após garantir a classificação para as oitavas-de-final da competição, com uma vitória sobre a polonesa Marta Domachowska.

A russa encontrou dificuldades para vencer Domachowska por 2 sets a 1, com parciais de 7-5, 5-7 e 6-2.

Com a desistência de Sharapova, a japonesa Ai Sugiyama foi diretamente classificada para as quartas-de-final no Canadá.

A lesão crônica no ombro direito da russa reapareceu durante a partida, o que fez com ela pedisse o auxílio de seu treinador na metade do segundo set, alegando que a dor estava insuportável.



www.estadao.com.br/esportes/not_esp214995,0.ht

terça-feira, 29 de julho de 2008

Cruzeiro é bom de passe e de posse de bola no Brasileirão









Thiago Nogueira
Em Belo Horizonte








Dois pontos têm contribuído para a boa campanha do Cruzeiro no Brasileirão 2008. O time celeste, que ocupa o terceiro lugar na tabela da competição, é um dos mais eficientes no passe e na manutenção da posse de bola.









Site oficial do Cruzeiro/Divulgação
Site oficial do Cruzeiro/Divulgação
Marquinhos Paraná atribuiu ao trabalho do dia-a-dia a eficiência nos dois fundamentos
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De acordo com levantamento do Datafolha, com base nas 15 rodadas disputadas até agora, o Cruzeiro é o segundo melhor passador da competição, com 84,2% de passes certos, atrás apenas do Palmeiras, com 84,8% de aproveitamento.









Segundo o ranking do Datafolha, o Cruzeiro é o segundo, entre os 20 participantes da competição, que menos perde a bola, com média de 31,3 por partida, pior apenas que o Sport, com média de 30,8 bolas perdidas.









Para o meia Marquinhos Paraná, o bom aproveitamento da equipe nesses fundamentos se deve ao trabalho diário desenvolvido pelo técnico Adilson Batista na Toca da Raposa II.









"É devido os treinamentos que o Adilson passa, de dois toques, um toque, abrir campo. Isso é fundamental, deixar o campo grande para errar o menos possível", observou o jogador, que tem atuado improvisado na lateral direita na maior parte desta temporada.









A receita de Marquinhos Paraná para alcançar os números é simples: se dedicar e seguir as instruções do treinador. "É trabalho, é dia-a-dia. Eu procuro dar o meu máximo. Quando eu vou para os jogos, presto bastante atenção no que o Adilson pede", ressaltou o meia, que é o décimo em eficiência de passe, de acordo com o Datafolha, com aproveitamento de 89,3% em 15 jogos.











http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas/2008/07/29/ult59u165592.jhtm

Ele quer desbancar o Google











Barney Pell, CEO da Powerset, aposta na busca semântica para dominar o mercado de buscas na internet

Divulgação

Pell, da Powerset: aliado da Microsoft na guerra dos buscadores

Publicidade







Por Denise Dweck








EXAME Nesta semana foi lançado um novo site de buscas, o Cuil, criado por ex-funcionários do Google. Com uma ferramenta capaz de indexar mais de 120 bilhões de páginas na internet, o site pretende ser uma alternativa ao Google. Na trilha do Cuil, há uma série de empresas dispostas a desbancar o site que domina as buscas na internet. Uma das mais promissoras é a americana Powerset, vendida à Microsoft no início de julho. Ela aposta numa tecnologia diferente da usada atualmente: a busca semântica, que entende o significado dos textos e responde perguntas, no lugar de simples palavras-chave. Lançada em maio deste ano, a ferramenta da Powerset ainda está restrita aos sites da Wikipedia e da Freebase, mas o CEO da empresa, Barney Pell, diz que em três a cinco anos haverá sistemas de busca semântica varrendo toda a internet. E, segundo ele, o mercado verá mudanças.“Assim como o cenário será diferente, também haverá um balanço de poder e de lideranças diferente no mercado de buscas”, diz Pell. “A combinação da Powerset com a Microsoft é um divisor de águas no cenário de busca”. Preparando-se para vir a São Paulo, onde participará do Search Marketing Expo, em agosto, Pell falou a EXAME.








Qual a diferença da busca semântica para os sistemas de busca que usamos hoje, como o do Google?
Por semântico, queremos dizer que o sistema tem algum entendimento sobre o significado do que se busca. Não é só uma exploração das palavras e dos caracteres. Esse significado pode ser de um documento, de uma página, de um anúncio, do contexto do anúncio ou da busca. Os sistemas de busca de hoje entendem os documentos como uma série de palavras-chave. Quando os usuários vão fazer uma busca, eles têm de focar em usar apenas essas palavras. Já nos sistemas que trabalham com significado, os usuários, ao invés de digitarem apenas palavras-chave, vão poder digitar uma pergunta, uma expressão ou uma palavra na forma coloquial para fazerem suas buscas. Usa-se a linguagem natural.








Será possível adicionar o significado de um texto ou o sistema vai captá-lo sozinho?
Os sistemas serão capazes de ler os textos e captar o significado automaticamente. Mas também haverá ferramentas que vão dizer que significados o sistema entendeu de cada página. Aí o redator vai poder reescrever o texto se preferir dar outro sentido. A Search Engine Optimization (SEO, o sistema que permite às empresas gerenciarem como seus links aparecem em sites de buscas) vai se transformar numa otimização semântica. Claro que a necessidade e o desejo de fazer o link de sua página ficar mais bem posicionado entre os resultados de uma busca também vai continuar. Mas as ferramentas para se conseguir esse posicionamento vão ficar mais amigáveis. Elas vão ser baseadas em significado, e não em algoritmos.








Como a busca semântica pode mudar o cenário de busca atual?
Uma das principais mudanças é a eficiência. Entre um terço e metade das buscas feitas hoje não são respondidas na primeira tentativa. Há dados que apontam que quando o usuário não consegue encontrar o que quer é porque houve uma má combinação lingüística. O usuário não sabia expressar de forma que a ferramenta de busca compreendesse. Isso vai mudar. Os usuários vão poder expressar o que querem com uma linguagem natural. Também esperamos ter resultados mais relevantes para os usuários, de forma mais rápida.








A ferramenta da Powerset faz a busca semântica apenas nos sites da Wikipedia e da Freebase. Quando haverá um sistema de busca semântica capaz de varrer todos os sites da internet?
As ferramentas de busca semântica disponíveis hoje são restritas a alguns tipos de documentos, porém já tiveram um bom avanço. Até pouco tempo, essa tecnologia estava sendo usada em cerca de 10.000 artigos. Hoje, na Wikipedia, já aplicamos a tecnologia em quase 3 milhões de artigos. Há empresas que já aplicam a busca semântica em boa parte da internet, como a Hakia. Mas o trabalho deles se foca em palavras e sinônimos. A nossa ferramenta faz isso também, mas ainda analisa o texto profundamente, para extrair seu verdadeiro significado, não só o das palavras. É uma operação mais complexa, que exige mais computadores para fazê-la. Sendo conservador, teremos uma ferramenta mais completa varrendo todas as páginas da internet em três a cinco anos. A parte mais difícil para ampliar esse alcance já foi obtida.








Quais foram as barreiras para chegar a esse estágio de alcance?
Houve muito trabalho para descobrir como pegar a tecnologia de linguagem natural dos laboratórios de pesquisa e colocá-la para funcionar em várias máquinas, de forma confiável, e para fazer os algoritmos rodarem mais rápido.








Há outras barreiras para a expansão desse tipo de busca, além do trabalho computacional?
Há algumas coisas que precisam ser feitas. Uma delas é a disponibilização da busca semântica em várias línguas. Já há sistemas bem amadurecidos para línguas como inglês, japonês, francês e alemão. Mas há línguas que ainda precisam ser trabalhadas, como o português e o espanhol, para que a ferramenta possa ser aplicada na internet brasileira e na espanhola. Vamos ver esses sistemas ganharem escala de alcance em algumas línguas antes de outras até ganhar escala mundial. A busca por palavra-chave, por não entender direito o que diz o artigo, funciona quase em todas as línguas. O sistema que funciona em inglês é muito parecido com o de português. Já o sistema de busca semântica, de linguagem natural, tem de entender como a língua funciona. Isso remete à forma como o sistema opera.








Como o sistema de busca semântica funciona na prática?
Como se aprende na escola, cada língua tem uma gramática, que é a forma como as frases são construídas com pequenas partes, como substantivos, verbos e adjetivos. Cada língua tem uma série de regras distintas. Para a abordagem da Powerset, uma abordagem lingüística, tivemos de ensinar o computador como é a estrutura da língua. No caso, a língua inglesa. Ensinamos ao sistema que para fazer uma frase em inglês geralmente há um sujeito, um verbo e um predicado, com os objetos diretos ou indiretos. E nós fizemos uma lista de todas as palavras da língua, uma espécie de dicionário, que define as palavras e como elas se conectam com as regras da gramática, o que é substantivo, adjetivo, verbo, etc.








Quanto tempo levou para criar a ferramenta da Powerset?
A tecnologia da Powerset foi originalmente desenvolvida na Xerox Parc (Palo Alto Research Center, uma subsidiária de pesquisa da Xerox). As primeiras pesquisas de tecnologias que entendessem linguagem natural começaram em 1972. Nesse meio tempo, os computadores ficaram mais rápidos, a internet apareceu trazendo uma quantidade enorme de novos dados para o sistema ser melhorado e testado e surgiram as aplicações comerciais de busca, aumentando a necessidade de se melhorar a forma de processar o conteúdo. Junto com o progresso na tecnologia, essas mudanças permitiram que a ferramenta pudesse ser aberta para uso geral. Em 2005, a Powerset foi criada e licenciou a tecnologia da Parc. A partir daí tivemos de fazê-la funcionar para busca em larga escala. Isso foi feito em três anos. Em maio lançamos nosso primeiro produto, que varre a Wikipedia. Em junho, lançamos uma versão para o iPhone.








A busca na internet móvel será diferente com as ferramentas semânticas?
Sim. Os aparelhos móveis trazem uma série de desafios diferentes. A tela é pequena e há limitações para inserir informações na busca. Quando você tem vários resultados, tem de esperar eles baixarem e perde-se tempo descendo a página para encontrar o melhor. O processo é frustrante. No celular, é melhor conseguir encontrar a resposta mais próxima do que se deseja, mesmo que haja menos resultados. E essa é uma das mudanças. A tecnologia semântica consegue apresentar os resultados de forma melhor, seja na ordem dos resultados, seja no texto. Os sistemas podem ler o artigo antes para sublinhar partes importantes e fazer um sumário. Isso já colocamos na ferramenta para o iPhone. Ele marca as partes principais do artigo e você pode clicar e chegar direto à informação que quer. A busca semântica é a melhor forma de fazer busca nos aparelhos móveis.








O que pode mudar em termos de anúncios com a busca semântica?
Ao invés de tentar pensar nas palavras específicas que os usuários vão colocar na ferramenta, no preço delas e tentar comprar todas, o anunciante vai poder dizer apenas o que ele tem a oferecer e a intenção que espera do consumidor. Por exemplo, se ele vende câmeras digitais, vai dizer que tem a maior variedade de câmeras com o menor preço do mercado. O anunciante vai comprar essas intenções. A infra-estrutura básica que temos hoje, com anúncios de texto, links patrocinados, pagamento por clique ou só patrocínio, vai continuar a existir. A grande diferença é que a combinação do que o anunciante oferece e o que o usuário expressa que quer, vai ter uma dimensão semântica. Os anunciantes vão chegar aos usuários de forma mais eficiente em termos de custo e os usuários vão achar anúncios mais relevantes.








Por que você decidiu vender a Powerset para a Microsoft?
Não foi uma decisão só minha. Foi de toda a empresa. A Powerset tem pessoas e tecnologia fantásticas. E o que queremos fazer é gerar um impacto no mundo o mais rápido possível. Para chegarmos a esse nível, de levar a tecnologia à web mundial, precisamos fazer investimentos substanciais em maquinário e também precisamos melhorar outros aspectos comuns da busca, que grandes empresas como a Microsoft já construíram no Live Search. Nós teríamos de fazer isso por nós mesmos ou fazer uma parceria para integrar essa tecnologia. Decidimos pela parceria para levar nossa capacidade para o mundo rapidamente.








A busca semântica será o trunfo da Microsoft para ganhar a disputa com o Google pelas ferramentas de busca?
A ferramenta da Powerset aponta para o futuro da busca. A busca semântica é a maior transformação que está no horizonte para busca. Ela é melhor para os usuários, para os anunciantes e para os produtores de conteúdo. Esse será o futuro da batalha para inovação em buscas. A busca semântica se tornará um recurso exigido pelos usuários. Com a parceria entre a Microsoft e a Powerset, teremos a capacidade de busca semântica mais poderosa que o mundo já viu.








Um website dessa parceria poderia tomar o lugar de Google como o principal site para busca na internet?
Seja com um site novo ou o existente Live Search, vamos ver que as ferramentas de busca daqui a cinco anos vão trazer um cenário diferente. Assim como o cenário será diferente, também haverá um balanço de poder e de lideranças diferente no mercado de busca. Olhando a nossa tecnologia, vejo que vamos ter um período muito estimulante nos próximos cinco anos. A combinação da Powerset com a Microsoft é um divisor de águas no cenário de busca. O que você vê com a ferramenta da Powerset é só o início. As buscas vão evoluir para uma espécie de diálogo. Os sistemas vão poder fazer um diálogo com os usuários quando não encontrarem o que a pessoa está buscando. Se estiver errado, por exemplo, ele vai poder fazer mudanças na pergunta para a pessoa escolher o que quer. Já definimos o padrão do futuro da experiência de busca. Agora é uma questão de expandi-la para toda a internet.



http://portalexame.abril.com.br/tecnologia/m0165028.html


segunda-feira, 28 de julho de 2008

Em blog, delegado Protógenes Queiroz é tratado como herói







No ar há dois dias, página já possui mais de uma centena de mensagens de apoio ao ex-delegado do caso Dantas


Bianca Pinto Lima - do estadao.com.br


SÃO PAULO - Após prender o banqueiro do Opportunity, Daniel Dantas, o investidor Naji Nahas e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta - pela Operação Satiagraha -, o delegado da Polícia Federal (PF), Protógenes Queiroz, caiu nas graças dos internautas. É isso que mostra o blog do Protógenes que com apenas dois dias de funcionamento já reúne mais de uma centena de comentários. A maioria são mensagens de apoio, que se referem ao delegado como o novo herói brasileiro. Procurado, Protógenes não foi encontrado pelo estadao.com.br para confirmar se o novo endereço da web foi uma iniciativa sua.

Escrito em terceira pessoa, o blog ainda tem pouco conteúdo. A página traz um pequeno perfil do delegado - que também foi responsável pela prisão do ex-governador de São Paulo Paulo Maluf e do contrabandista Law Kin Chong -, alguns recortes de jornal e uma mensagem de Gandhi, que fala sobre aprendizado e força. Mesmo assim, a repercussão foi grande e centenas de internautas aproveitaram para deixar sua crítica à corrupção e à impunidade no País e até mesmo fazer ofertas de documentos de outros casos investigados pela PF.

No site de relacionamentos Orkut, o delegado já tem uma comunidade com 864 membros. Intitulada "Não toquem no Dr. Queiroz", ela critica a atitude do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, que colocou Daniel Dantas em liberdade por duas vezes. A comunidade pede que o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o diretor-geral da PF, Luiz Fernando Corrêa, "não toquem" no delegado, em alusão à saída de Protógenes da Operação Satiagraha. Oficialmente, a PF afirma que o delegado deixou o caso para participar de um curso de aperfeiçoamento. Ele, no entanto, se queixa de ter sido afastado das investigações.

De Sanctis

O Juiz Federal Titular da 6ª Vara Federal Criminal especializada em crimes financeiros e em lavagem de valores Fausto De Sanctis ganhou um blog de apoio. O magistrado mandou prender Daniel Dantas e abriu embate entre a toga e o ministro Gilmar Mendes, que devolveu a liberdade ao banqueiro. De Sanctis saiu de férias na segunda quinzena de julho, segundo ele programadas bem antes de Satiagraha.




www.estadao.com.br/nacional/not_nac213307,0.htm

domingo, 27 de julho de 2008

China volta atrás quanto à abertura dos mercados agrícolas na OMC











Da France Presse



GENEBRA, 27 Jul 2008 (AFP) - A China advertiu que se nega a abrir seus mercados a três produtos agrícolas importantes, provocando a irritação de outros países em desenvolvimento nas discussões da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Genebra.


Os negociadores chineses indicaram que Pequim se nega a reduzir suas tarifas do arroz, algodão e açúcar, ao contrário do que deram a entender nos primeiros dias da conferência ministerial iniciada na segunda-feira passada.


Esses anúncios provocaram fortes protestos da parte de outros países emergentes com economias dependnetes de um único produto de exportação, como a Tailândia como arroz e alguns países africanos com o algodão.


A posição chinesa também contradiz os interesses do Brasil, exportador de açúcar de cana, e da Índia, de algodão.


O diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, apresentou na sexta propostas que, pela primeira vez, permitem vislumbrar uma saída para as difíceis negociações entre os exportadores agrícolas do Sul e os exportadores industriais do Norte na Rodada de Doha, lançada em 2001.


Esse projeto prevê que os países em desenvolvimento reduzam até 36% as tarifas alfandegárias de suas importações agrícolas.


Segundo um diplomata presente nas reuniões, a China anunciou, além disso, que não participará em nenhuma negociação setorial sobre produtos industriais, gerando críticas por parte da Tailândia, Taiwan, Paraguai e Uruguai.



http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL702369-9356,00-CHINA+VOLTA+ATRAS+QUANTO+A+ABERTURA+DOS+MERCADOS

+AGRICOLAS+NA+OMC.html