sábado, 5 de julho de 2008

Detido suspeito da morte de franceses




Estudantes assassinados com 243 facadas


Handout, Reuters Laurent Bonomo foi morto com 196 facadasLaurent Bonomo foi morto com 196 facada


A Scotland Yard deteve este sábado um indivíduo de 21 anos suspeito de ter assinado, no passado domingo, dois estudantes franceses.

A detenção ocorreu numa rua dos arredores de Londres, pelas 03h40 locais (mesma hora em Lisboa) e o homem ficou em prisão preventiva.

Os dois estudantes franceses, de 23 anos, foram manietados, amordaçados e apunhalados 243 vezes no apartamento de um deles, no bairro de Sterling Gardens, uma zona da cidade considerada calma.

Laurent Bonomo foi esfaqueado 196 vezes, a maioria na cabeça, pescoço e na parte superior das costas. Gabriel Ferez foi morto com 47 facadas. Antes de abandonar o local do crime, o autor, ou autores, incendiaram o apartamento.

A polícia inglesa lançou um apelo a informações sobre um homem branco visto a entrar num comboio quando alegadamente fugia do local do crime. Seis dias antes do ataque, o apartamento de Laurent Bonomo foi assaltado. Um computador portátil e um conjunto de chaves foram levados, o que pode explicar a ausência de vestígios de arrombamento.

Os dois estudantes de Bioquímica estavam em Londres desde Maio, para estagiar no prestigioso Imperial College, onde participavam em investigações.


www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=539E0F0F-0C40-49C5-8FBD-F6BDCC33E1EA&channelid=00000021-0000-0000-0000-000000000021

Detido suspeito da morte de franceses

Envie um e-mail para mim!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Depois de contradição, Obama reafirma oposição à Guerra no Iraque





Depois de contradição, Obama reafirma oposição à Guerra no Iraque


colaboração para a Folha Online

Diante de intensas críticas republicanas, o provável candidato democrata Barack Obama convocou uma nova coletiva de imprensa para corrigir suas declarações sobre a Guerra no Iraque.

"Creio que não fui suficientemente claro. Deixe-me ser o mais claro possível", disse Obama nesta quinta-feira à noite aos jornalistas, depois de vários questionamentos sobre sua declaração, feita poucas horas antes, de que poderia rever sua posição sobre o conflito após sua viagem marcada ao Iraque.

"Pretendo pôr fim a esta guerra. No primeiro dia da Presidência convocarei os chefes militares e lhes darei uma nova missão, pôr um fim a esta guerra", disse Obama, voltando ao seu argumento inicial contrário ao conflito.

Embora não seja mais a principal preocupação dos norte-americanos --diversas pesquisas mostram que a economia está no topo das preocupações dos eleitores--, a Guerra do Iraque é fundamental na campanha presidencial deste ano por ser um dos temas de maior diferenciação entre Obama e seu rival republicano John McCain --que defende o sucesso do conflito e não quer a retirada imediata das tropas.

"Minha posição é a mesma de quatro meses atrás, a mesma que doze meses atrás", disse Obama. "Também disse que seremos muito cuidadosos sobre como sairemos, que traremos as tropas de volta em um ritmo de uma ou duas brigadas por mês, o que garante a volta de nossas tropas de combate em 16 meses", completou.

Uma das principais críticas republicanas é que se as tropas forem retiradas do Iraque, o país perderá o conflito para os grupos extremistas. Segundo McCain, a retirada "irresponsável" causaria na região o "caos e genocídio". O senador republicano já foi criticado inclusive por afirmar que manteria as tropas de manutenção no país por mais cem anos.

"Sempre disse que escutarei aos chefes militares sobre a situação. Sempre disse que a decisão de retirar as tropas dependerá da segurança de nossas tropas e a necessidade de manter estabilidade", disse Obama, adotando um tom mais cauteloso sobre o tema.

Obama culpou ainda a equipe de campanha de McCain por criar uma polêmica desnecessária sobre suas declarações. "Creio que a campanha de McCain preparou o assunto com a imprensa para sugerir que de alguma maneira estávamos mudando nossa política quando não o fizemos", disse, na coletiva.

Mudança de opinião

Uma pesquisa CNN/Opinion Research Corp. divulgada nesta quinta-feira indicou que 61% dos eleitores apontaram que McCain mudou sua posição para angariar votos, contra 37% dos eleitores que não apontaram tal mudança. Já no caso de Obama, 59% indicaram uma mudança eleitoreira e outros 38% dizem que o senador manteve-se fiel à sua posição.

O cenário, como aponta reportagem da rede de televisão CNN, é mais um dos aspectos inéditos das eleições deste ano. Em 2004, quando o presidente George W; Bush conquistou a reeleição, apenas um terço dos eleitores diziam acreditar que ele mudaria sua agenda política por causa de novo cenário político no país.

A pesquisa foi conduzida entre 26 e 29 de junho e ouviu 906 eleitores. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Depois de receber críticas de McCain afirmando que não poderia falsar do conflito sem ter estado no país, Obama planeja uma viagem ao Iraque na qual conversará com militares norte-americanos responsáveis pelas operações no país.

Contudo, alegando questões de segurança, sua equipe de campanha não revelou a data ou o itinerário da viagem, que incluiu ainda outros destinos na Europa e no Oriente Médio.



www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u419269.shtml

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Betancourt participará de manifestação pela libertação de reféns



da Efe, em Bogotá

manifestação pela libertação de reféns


A ex-candidata à Presidência colombiana Ingrid Betancourt participará no dia 20 de julho de uma manifestação convocada pelos reféns resgatados para exigir a libertação unilateral dos seqüestrados que ainda permanecem em poder das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Betancourt disse nesta quinta-feira em entrevista à Radio Caracol que essa data, dia da Independência da Colômbia, tem um "simbolismo muito grande" e confirmou sua participação na mobilização que busca a "liberdade dos seqüestrados em poder das Farc".

"Se for preciso estar aqui em 20 de julho para uma manifestação que lute pelas libertações unilaterais dos outros seqüestrados, contem comigo como um soldado a mais, sou um soldado dessa causa e estarei com vocês", disse a ex-refém.

Ricardo Mazalan/AP
Ex-refém Ingrid Betancourt recebe um beijo de sua mãe, ao chegar a Bogotá nesta quarta-feira, após seis anos em cativeiro
Ex-refém Ingrid Betancourt recebe um beijo de sua mãe, ao chegar a Bogotá nesta quarta-feira, após seis anos em cativeiro

Os meios de comunicação colombianos se uniram à convocação de um dos militares que, nesta quarta-feira, pediu para que o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, não se esqueça dos que ficaram na selva.

"Temos de fazer uma profunda revisão de nossa atitude em relação a quem pensa diferente, e isso está acontecendo no país", afirmou Betancourt, resgatada ontem pelo Exército.

Ao lembrar as manifestações do início do ano para pedir a libertação dos seqüestrados, a ex-senadora disse que "há uma profunda reflexão feita por todos os corações dos colombianos, maior consciência, solidariedade, tolerância e menos diferença".

Betancourt, que também possui nacionalidade francesa, chamou a mudança de "processo muito belo que está acontecendo na Colômbia e (...) por isso, com esses antecedentes, a paz pode estar perto".

O sargento da polícia colombiana Julio César Buitrago, também libertado na operação do Exército, disse ontem à noite ser favorável à realização de uma manifestação pela liberdade dos seqüestrados que ainda permanecem em poder das Farc, solicitação apoiada por outros ex-reféns.

"Convido todo o povo colombiano a voltar a fazer uma passeata com a de 4 de fevereiro", disse Buitrago, ao lembrar as manifestações que aconteceram nessa data em mais de cem cidades do mundo em favor dos reféns da guerrilha

Buitrago foi libertado ontem juntamente com 14 reféns das Farc, entre eles Betancourt e três americanos, em uma operação do Exército da Colômbia nas selvas do sul do país sem a necessidade de nenhum disparo.



www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u418888.shtml

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Motorola V9 tem série especial Ferrari



Motorola V9 tem série especial Ferrari


A Motorola anunciou no Brasil o modelo Motorazr2 V9, com um tema inspirado na marca de automóveis Ferrari. O modelo é um dos sucessores do popular V3, chamado de Razr.

O celular dá suporte a redes 3G HSDPA e tem tela de 2,2 polegadas com resolução de 240 por 320 pixels. Há também um display externo, touch screen, que permite comandar as músicas do aparelho. Para ouvi-las, ele traz integrado o Bluetooth A2DP, que conecta-se a fones sem fio estéreo.

A câmera do celular é de 2 MP, com zoom digital de 8 vezes. O telefone também grava vídeos no formato MPEG-4. Alguns aparelhos já trazem um cartão microSD de 2 GB, mas vale a pena verificar na hora da compra. De qualquer forma, ele vem com slot para cartões microSD.

O acabamento externo mudou para se adaptar ao “padrão Ferrari”. O design é elegante misturando toques metálicos a vácuo preto. A parte superior do aparelho traz uma textura de bandeira quadriculada e o telefone é todo detalhado em vermelho. A série especial do V9 inclui ainda conteúdos exclusivos, como protetores de tela, papéis de parede e ringtones.

O jogo para celular Ferrari World Championship, da Gameloft, já vem pré-carregado no aparelho. Entre os diferenciais, gráficos rápidos e diversos efeitos especiais, como som de alta definição e duas visões da pista. Ele vem ainda com um estojo de couro e um carregador para automóvel, ambos com o logotipo da Ferrari.

O Motorazr2 V9 Ferrari chega ao Brasil no próximo mês, ainda sem preço sugerido.


http://info.abril.com.br/blog/gadgets/20080702_listar.shtml?93016

terça-feira, 1 de julho de 2008

Na Presidência da UE, França quer restringir imigração

Envie um e-mail para mim!


Na Presidência da UE, França quer restringir imigração

'Europa não vão aceitar toda a miséria do mundo', disse o presidente Nicolas Sarkozy.


Da BBC


A França assume a Presidência rotativa da União Européia (UE) nesta terça-feira com a intenção de conseguir um acordo para endurecer a política do bloco em relação à imigração - tema que desperta grande atenção na América Latina.


O presidente da França, Nicolás Sarkozy, quer deixar sua marca durante os seis meses que estará à frente da UE e uma de suas prioridades é aprovar um "pacto" sobre imigração entre os 27 países do bloco.


Sarkozy quer que o acordo proíba a regularização maciça de estrangeiros sem documentação apropriada como fizeram Espanha e Itália na última década.


A proposta, que será detalhada nos dias 7 e 8 de julho durante uma reunião ministerial em Cannes, na França, também busca reforçar o controle de fronteiras para evitar a chegada de imigrantes ilegais ao bloco.


"A França, ou a Europa, não vão aceitar toda a miséria do mundo", disse Sarkozy na segunda-feira, repetindo uma expressão do ex-primeiro-ministro da França, Michel Rocard.


Em 1990, Rocard disse uma frase semelhante, mas acrescentou que a França deveria "saber assumir fielmente sua responsabilidade" na questão migratória.


Os planos franceses para a UE poderiam irritar ainda mais os países latino-americanos, que protestaram contra uma recente diretriz européia que facilita a expulsão de estrangeiros ilegais.


Outras prioridades de Sarkozy para a UE, como energia, meio ambiente, agricultura e defesa enfrentam obstáculos internos. A imigração é a área em que ele pode conseguir resultados rápidos.


Olivier Louis, especialista do Instituto Francês de Relações Internacionais (IFRI), acredita que a imigração é um dos planos de Sarkozy menos afetados pelo "não" que os irlandeses deram em referendo, no mês passado, ao Tratado de Lisboa, um projeto de reforma do bloco.


"A idéia (da França) é encontrar formas de explicar aos europeus que a Europa faz coisas úteis para eles, protege-os e leva em conta suas inquietações", explicou.


"E a imigração é uma inquietação em muitos países europeus, não apenas na França", acrescentou.


Outro objetivo de Sarkozy é ampliar para o restante da Europa a política francesa de "imigração seletiva" para aumentar a entrada de profissionais qualificados estrangeiros no país de maneira legal e evitar a chegada de imigrantes não qualificados.


O presidente francês pretende ainda lançar as bases de uma política comum de asilo político que reduza as diferenças nos 27 países da UE em relação ao acolhimento de refugiados.


Espanha


Sarkozy deve ainda superar algumas divergências com a Espanha para aprovar seu "pacto migratório". Madri regularizou mais de 600 mil imigrantes sem documentos apropriados em 2005 e agora se nega a abrir mão dessa opção.


Na semana passada, uma reunião do primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, com o primeiro-ministro francês, François Fillon, acabou sem um acordo definitivo sobre o assunto.


A Espanha já conseguiu diluir as pretensões francesas sobre imigração, ao lançar a idéia de um "contrato de integração" estabelecendo requisitos culturais e de conhecimento do idioma para os novos imigrantes.


Apesar disso, o governo espanhol também tem se mostrado disposto a estabelecer novas regras européias sobre imigração e defendeu a chamada "diretiva do retorno" aprovada recentemente pelo Parlamento europeu.


A diretiva determina que estrangeiros em situação irregular na União Européia podem ser detidos até 18 meses antes de serem deportados.


"Novas polêmicas"


Os países latino-americanos se queixaram da "diretiva de retorno", e analistas e diplomáticos acreditam que a eventual aprovação das propostas de Sarkozy pode provocar novas polêmicas.


"Se percebe uma tendência muito restritiva por parte dos países europeus, e todas essas diretivas vão nesse sentido", comentou um embaixador sul-americano em Paris que pediu para não ser identificado.


"Conhecida a direção que a UE seguirá adotando, não vale a pena brigar por 50 anos. É preciso resolver os problemas de fundo", disse o diplomata.


Georges Couffignal, diretor do Instituto de Altos Estudos da América Latina da Universidade de Sorbonne, disse à BBC que "é muito provável" que haja mais desencontros entre a União Européia e a América Latina por conta do assunto imigração.


Segundo Couffignal, ainda que a Europa receba mais imigrantes de outras regiões, para os latino-americanos "é mais uma questão de princípios, já que a América Latina foi uma terra que recebeu imigração européia" no passado.


"É difícil para os latino-americanos compreender que as portas lhes sejam fechadas", afirmou.


http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL632029-5602,00-NA+PRESIDENCIA+DA+UE+FRANCA+QUER+RESTRINGIR+IMIGRACAO.html

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Enviados do dalai-lama chegam a Pequim para retomar diálogo





Representantes devem se reunir com governo chinês para discutir a questão tibetana entre 1 e 2 de julho

Efe


NOVA DÉLHI - Os enviados do dalai-lama, Lody Gyari e Kelsang Gyaltsen, chegaram nesta segunda-feira, 30, a Pequim para se reunir com representantes do governo chinês a questão do Tibete , segundo afirmou o governo tibetano exilado na Índia.

Veja também:

link Entenda a questão do Tibete especial

Está previsto que as discussões oficiais, interrompidas em julho de 2007, aconteçam nos dias 1 e 2 de julho, segundo um comunicado emitido pelo governo tibetano no exílio, com sede na cidade indiana de Dharamsala.

O dalailama deu instruções a seus enviados de "fazer todos os esforços para alcançar progressos tangíveis a fim de aliviar a difícil situação dos tibetanos", acrescentou a nota.

Segundo a fonte, as conversas sino-tibetanas são retomadas em um "momento crucial" e espera-se que contribuam para resolver o conflito através do diálogo "em interesse da estabilidade, unidade e harmonia de todas as nacionalidades da República Popular da China".



www.estadao.com.br/internacional/not_int198028,0.htm