sábado, 3 de janeiro de 2009

Começou a ofensiva terrestre israelita na Faixa de Gaza






Maariv/EPA A operação envolve infantaria, helicópteros e tanques





Os militares israelitas entraram no terreno palestiniano com veículos blindados no final da tarde de sábado, o oitavo dia da ofensiva militar em território palestiniano O ministro israelita da Defesa avisou que espera uma operação longa e difícil.








“Não será fácil. Não será breve. Não quero iludir ninguém”, disse Ehud Barak, segundo quem o objectivo da acção é anular a capacidade ofensiva do Hamas, para impedir o lançamento de “rockets” contra Israel. “Não queremos a guerra, mas não permitiremos uma situação em que as nossas cidades, povoações e civis são constantemente alvo de ataques do Hamas”, declarou durante uma reunião do gabinete de crise.









Ehud Barak estima que a operação dure “vários dias” e garante que o objectivo é “possibilitar aos nossos cidadãos aquilo que quaisquer cidadãos, em qualquer parte do mundo, têm direito: paz, tranquilidade e ausência de ameaças armadas”.









O ministro israelita da Defesa anunciou a mobilização de milhares de reservistas. O número de soldados envolvido na ofensiva terrestre ainda não foi confirmado, tendo chegado à fronteira na última semana cerca de 10 mil soldados. Os alvos são as infra-estruturas do Hamas, incluindo as instalações e túneis subterrâneos que cruzam toda a populosa cidade de Gaza, e onde se escondem homens, armas e mantimentos.









Israel descarta qualquer possibilidade de atingir civis, se usados como escudos humanos, mas sublinha que qualquer palestiniano que esconda um islamita ou armas em casa será tratado como um terrorista.









O Hamas responde que Israel entrou numa armadilha mortal que já estava a ser preparada. O porta-voz do movimento islamita declarou, num comunicado lido na televisão, que a “entrada (israelita) em não será um passeio de saúde e que Gaza será o seu cemitério”. O Hamas garante que centenas de homens e mulheres estão preparados para “operações de martírio”. O movimento islamista Hamas tem lançado nos últimos dias “rockets” com 40 quilómetros de alcance para o território israelita.









O líder do Hezbollah já veio desejar que o Hamas e outras facções “de resistência” provoquem “o mais elevado número possível de perdas” entre os israelitas.









O presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, condenou a ofensiva terrestre e pediu uma intervenção urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.









As condições de vida para os civis palestinianos degradam-se de dia para dia, com a destruição de habitações e a falta de bens alimentares básicos, denuncia a responsável do Programa Alimentar Mundial.









http://ww1.rtp.pt/noticias/?article=380631&visual=26&tema=2








terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Israel diz que 'guerra total' ainda está em seu primeiro estágio






Intensos bombardeios contra Gaza continuam.
Em quatro dias, o número de palestinos mortos passa de 300.




Do G1, com informações do Jornal Nacional





O governo de Israel declarou nesta segunda que os ataques aéreos contra o grupo Hamas, em Gaza, são apenas a primeira de muitas fases da ofensiva militar.

Veja o site do Jornal Nacional

Leia a cobertura completa do conflito

Em quatro dias, o número de palestinos mortos chega a 375 e quatro cidadãos de Israel morreram.





No Mar Mediterrâneo, nesta terça, um navio israelense colidiu com uma lancha que trazia ajuda humanitária para a Faixa de Gaza. Testemunhas disseram que a colisão foi proposital e em águas internacionais.





Autoridades israelenses dizem que fizeram um alerta por rádio para que a embarcação voltasse e negaram que tenham usado força excessiva. Os israelenses permitiram a entrada de ajuda sobre rodas.





Enquanto isso, os intensos bombardeios contra Gaza continuam. Três prédios do governo palestino, controlados pelo Hamas, vieram abaixo. Os feridos lotam os hospitais e o número de palestinos mortos subiu para 375.




O governo de Israel diz que é uma guerra total e, segundo o primeiro-ministro, Ehud Olmert, ainda em seu primeiro estágio. O Exército fala em várias semanas de combate. Além dos bombardeios com aviões e navios, Israel prepara uma ofensiva por terra.





Sobre isso, conversamos com Auda, uma brasileira, que é professora em Gaza. "Eu acho que na terra pelo menos vai ter uma guerra mais justa. Então, qualquer palestino prefere que a guerra aconteça na terra".





O Hamas convocou mil homens para defender o território. Por enquanto, segue disparando foguetes contra Israel. Na cidade de Ashdod, quase 40 quilômetros ao norte de Gaza, um deles causou a morte de uma mulher, atingida num ponto de ônibus por estilhaços.








Aron, brasileiro e isralense, diz que, mesmo vivendo com a família numa cidade ainda mais próxima de Gaza, não vai se intimidar. “Nós vamos ficar, porque é o que nós temos, é a nossa terra, independente de fator político ou até religioso”.








A cidade de Isderot é uma das mais atingidas pelos foguetes disparados pelos palestinos. E uma colina é um importante ponto de observação. Emissoras de TV do mundo inteiro mantêm câmeras ligadas no local, algumas 24 horas por dia, para registrar os ataques dos dois lados.








Há poucos minutos, um foguete Qassan caiu numa área aberta de difícil acesso, mas um morador da redondeza recolheu e nos trouxe alguns pedaços do foguete.










http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL939760-5602,00-ISRAEL+DIZ+QUE+GUERRA+TOTAL+AINDA+ESTA+EM+SEU+PRIMEIRO+ESTAGIO.html

domingo, 28 de dezembro de 2008

Ronaldo treina com bola... na fisioterapia











Fenômeno faz movimentos leves e, mais uma vez, não sobe ao gramado do Parque São Jorge

Carlos Augusto Ferrari São Paulo


Carlos Augusto Ferrari/GLOBOESPORTE.COM

Bola, por enquanto, só na fisioterapia







Ronaldo e a bola, enfim, tiveram o primeiro encontro desde que o jogador chegou ao Corinthians. Nesta manhã de domingo, terceiro dia de treinamentos do elenco do Timão após as férias, o Fenômeno permaneceu na sala de musculação e fisioterapia, mas pôde matar levemente as saudades de seu instrumento de trabalho.







Acompanhado do fisioterapeuta Bruno Mazziotti, Ronaldo fez exercícios leves de recuperação, chutando alternadamente com os dois pés e cabeceando. Para não forçar o joelho esquerdo, operado em fevereiro, as séries de movimentos foram bastante pequenas e com carga mínima de peso.







Como esperado, o jogador mais uma vez não subiu ao gramado do Parque São Jorge. Isso só deve acontecer depois que a delegação estiver na pré-temporada, em Itu, a partir do dia 2 de janeiro.







O restante do elenco do Corinthians também treinou neste domingo. Os jogadores fizeram exercícios físicos no campo sob o comando do preparador Flávio Oliveira. Todos eles, inclusive Ronaldo, continuarão a atividade às 16h, no mesmo local.









globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Corinthians/0,,MUL937321-9862,00-RONALDO+TREINA+COM+BOLA+NA+FISIOTERAPIA.html