sábado, 22 de setembro de 2007

PMs são presos acusados de triplo homicídio em Salvador


LÍVANY SALLESColaboração para a Folha Online


Dois policiais militares foram presos nesta sexta-feira (21) suspeitos de um triplo assassinato ocorrido no dia 13 de julho deste ano. Marco Antônio da Silva Lima, conhecido como Marquinhos e Ênio Santos de Queiroz foram apontados por testemunhas como sendo os autores dos crimes. Nádson Silva de Jesus, Sandro Santana dos Santos e Dílson dos Santos foram mortos a tiros no bairro de Uruguai, na Cidade Baixa, em Salvador.


Duas das testemunhas sofreram tentativa de homicídio e uma terceira foi morta no último dia 18, um dia antes de o mandado de prisão temporária ser expedido.


De acordo com a Coordenadoria do Gerce (Grupo Especial de Repressão a Crimes de Extermínio), os dois suspeitos foram presos em suas casas e foram interrogados pela delegada Andréia Cardoso, coordenadora do Gerce. Ainda segundo informações, outros dois envolvidos nos crimes continuam foragidos.


Os policiais estão detidos Batalhão de Choque na cidade de Lauro de Freitas, à disposição da Justiça Criminal. Com eles foram apreendidas uma pistola, um revólver, além de farta munição, e cinco aparelhos celulares.


Os suspeitos também são investigados por envolvimento em grupo de extermínio, que teria participação em outras chacinas, como a no Calabetão, em Salvador, a qual três pessoas de uma mesma família foram mortas. E outra, ocorrida no último dia 18, no bairro da Paz, também em Salvador, onde cinco pessoas foram mortas a tiros em um bar.

Teste de vacina contra a Aids é suspenso

Resultados preliminares mostram que medicamento é ineficaz; voluntários não serão mais vacinados


Associated Press


NOVA JERSEY - O teste de uma vacina experimental contra a Aids, feito em oito países, entre eles o Brasil, foi suspenso na sexta-feira, 21, após resultados preliminares mostrarem que é ineficaz. O laboratório Merck Sharp & Dohme (MS&D), responsável pelo produto, anunciou que não vacinará mais voluntários, porém acompanhará quem participou até agora.



O estudo era considerado por especialistas e cientistas o mais avançado e promissor para conter a propagação da doença. Contudo, após 13 meses de experiência, a vacina não reduziu a incidência de infecção nem os níveis virais de pacientes que se tornaram infectados.



Segundo a empresa, 24 de 741 voluntários vacinados no mundo foram contaminados pelo HIV. A taxa é similar à do grupo de controle, formado por pessoas que tomaram uma injeção inócua, em que 21 de 762 participantes foram infectados. "É uma notícia muito desapontadora", disse Keith Gottesdiener, diretor do grupo de pesquisa de vacinas e doenças infecciosas da MS&D.



O estudo recrutou 3 mil voluntários com idades entre 18 e 45 anos na Austrália, Brasil, Canadá, Estados Unidos, Haiti, Peru, Porto Rico e República Dominicana. No começo, todos os voluntários estavam livres do HIV. Parte pertencia a grupos considerados de risco, como prostitutas e homossexuais homens. Todos receberam aconselhamento sobre métodos de prevenção, inclusive o uso de camisinhas.



No Brasil, a pesquisa é conduzida nas Unidades de Pesquisa do Centro de Referência e Treinamento DST/AIDS, da Secretaria de Saúde de São Paulo, da Universidade Federal de São Paulo (USP) e do Projeto Praça Onze, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Segundo a filial brasileira da Merck, 132 voluntários participam aqui e nenhum foi infectado. Também não foram observados efeitos colaterais neles.


O estudo foi bancado em parte pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH), principal financiador de pesquisa dos Estados Unidos. Em comunicado, o órgão indicou que seu comitê de segurança, ao revisar os resultados iniciais, descobriu que a vacina não preveniu a infecção nem limitou a severidade da doença "naqueles que se infectaram com o HIV como resultado de seus comportamentos que os expuseram ao vírus".



O cientista Michael Zwick, do Instituto Scripps de Pesquisa, também mostrou decepção com o resultado. "Isso é esperado no campo do HIV", afirma. Contudo, ele diz que ainda é cedo para saber se outras vacinas que seguiam a mesma estratégia também falharão.



O produto da MS&D usava genes do vírus da aids para estimular o corpo a produzir um tipo crucial de defesa, as células T, que se tornariam programadas para reconhecer e matar as células infectadas pelo HIV rapidamente.



Segundo Anthony Fauci, dos NIH, outras vacinas atualmente em desenvolvimento seguem o mesmo modelo, mas com diferenças importante, como a inserção de outros genes além dos aplicados pela MS&D. Elas devem entrar em teste nos próximos anos.

Coritiba vence e amplia vantagem na liderança da Série B

Agencia Estado


O Coritiba chegou, nesta tarde, à sexta partida invicta, e também conquistou a terceira vitória seguida no Campeonato Brasileiro da Série B, ao bater o Ceará, por 2 a 0, no Estádio Couto Pereira, em Curitiba, pela 26.ª rodada da competição. Com o resultado, o time paranaense chegou aos 49 pontos, ficando ainda mais líder, oito pontos na frente do quinto colocado. O Ceará se manteve com 34 pontos, na intermediária 13.ª colocação.

Os donos da casa pressionaram na primeira etapa, principalmente nas bolas aéreas, mas não conseguiram abrir o placar. Aos 15 minutos do segundo tempo, Anderson Lima cobrou falta na cabeça de Keirrison, que abriu o placar. Pedro Ken fechou a contagem aos 39 minutos. O Coritiba volta a campo na sexta-feira, quando recebe o Ipatinga, vice-líder, com 46 pontos. O Ceará joga no próximo sábado, contra o Avaí, em Fortaleza.

Tarso Genro encontra procuradora-geral do caso Cacciola

O ministro da Justiça, Tarso Genro, vai se reunir com a procuradora-geral do caso Cacciola, no Mônaco, amanhã à tarde, por recomendação expressa do Itamaraty, uma vez que o Brasil não tem tratado de extradição com o principado. A outra razão para a viagem está no fato de a decisão final sobre o destino do banqueiro brasileiro caber ao Príncipe Alberto 2º, chefe do Executivo do principado, apesar de o caso ser previamente analisado pela Procuradoria e o Serviço de Administração Judiciária do Mônaco.

Tarso Genro tinha o embarque para Paris agendado para o início da noite de sábado, devendo chegar à Embaixada brasileira em Paris ao final da manhã deste domingo. Amanhã de manhã ele vai de Paris para Monte Carlo, e reúne-se com a Procuradora-geral Annie Brunet-Fuster e o diretor da Administração Judiciária, Philippe Narmino. Volta a Paris no final do dia, pernoita na embaixada e regressa ao Brasil na terça-feira.O Brasil já entregou os documentos à procuradoria do Mônaco para a manutenção preventiva do banqueiro, mas agora o próprio Tarso vai levar os documentos necessários para fazer a formalização definitiva do pedido de extradição do banqueiro.

"O governo seria critica se não fosse ao Mônaco, e está sendo criticado porque decidiu ir. É preferível não pecar por omissão e seguir a recomendação feita pelo Itamaraty", disse Tarso Genro ontem de manhã ao Estado.

O banqueiro Salvatores Cacciola era dono do Banco Marka e está foragido da Justiça brasileira desde 2000. Ele foi condenado a 13 anos de prisão, em 2005, por crimes de gestão fraudulente, peculato e corrupção passiva durante a crise cambial que resultou na desvalorização do real, em 1999. Juntos, o Marka de Cacciola e outro banco, o FonteCindam, foram socorridos pelo Banco Central (BC) para não provocar uma crise no sistema bancário, mas teriam dado prejuízo de R$ 1,6 bilhão ao governo.

Cacciola, que tem cidadania italiana, mora em Roma, onde é proprietário de um hotel. Dez dias atrás, ao se hospedar em um hotel de Monte Carlo, Cacciola acabou sendo preso porque o nome dele foi localizado pela polícia durante uma vistoria de rotina em fichas de hóspedes do principado - desde que fugiu do Brasil, o banqueiro passou a integra a lista internacional de foragidos da Interpol.

O Brasil e o principado do Mônaco não têm tratado de extradição e, na avaliação do Ministério das Relações Exteriores, isso justifica "uma reunião de Estado" entre os dois países, independentemente da tramitação jurídica dos pedidos de prisão preventiva e de extradição. "O deferimento final ou não da extradição é do príncipe. Então, eu vou manifestar e justificar junto ao Executivo do Mônaco o interesse do Estado brasileiro. E oferecer instrumentos de reciprocidade para casos análogos que possam interessar ao Mônaco e envovlam o nosso território", explicou Tarso Genro.

A rigor, disse o ministro, o encontro com a Procuradora-geral, Annie Brunet-Fuster, é apenas para entregar documentos. "Nunca tivemos a pretensão de mudar os princípios que balizam as decisões do Judiciário do Mônaco. Os Judiciários são independentes", disse ao Estado Tarso Genro.Fonte: Agência Estado

Diretor da Petrobras pede demissão e critica governo

RIO DE JANEIRO - O ex-diretor da área de Gás da Petrobras Ildo Sauer deixou o cargo com uma carta de despedida em que faz críticas ao governo e destaca suas ações enquanto ocupou o cargo. Sauer afirma que o “governo acabou cedendo a pressões” em referência à ruptura dos contratos de fornecimento de energia elétrica de longo prazo das estatais desde janeiro de 2003 para que se instalasse um mercado livre de energia, uma decisão do governo anterior. Sauer estima que a decisão resultou em prejuízos para as estatais e para os pequenos e médios consumidores de energia na casa dos R$10 bilhões. Ele quer voltar a trabalhar como professor universitário.


“De repente me dei conta de que posso não ter sido afastado da Petrobras por meus defeitos. Mas pelas virtudes das pessoas de cujas lutas participei e vou continuar participando”. Sauer destaca que acompanha a área de gás há quase 20 anos como militante do PT e também como colaborador do Instituto Cidadania, que assessorou Lula em campanhas. Ele destaca que os “negócios do gás natural foram a ponta de lança para a introdução das reformas liberais no setor elétrico”.


Cita ainda o acordo de importação do gás da Bolívia, decidido no governo Collor e implementado no governo FHC. Diz que ele determina que a Petrobras atue como sócio menor numa partilha dos recursos naturais da Bolívia feita por grandes petroleiras, empresas de gás e fabricantes de equipamentos, que controlam o negócio desde o século passado. Ele destacou as ações que promoveu. “Limpamos e reestruturamos totalmente as verdadeiras cavalariças em que tinha se convertido o plano emergencial de geração termoelétrica a gás natural elaborado pelo governo FHC no desespero vão de tentar evitar o apagão de energia elétrica”.


Ele conclui a carta com trechos sobre o filme Queimada, de 1969, do italiano Gillo Pontecorvo, sobre uma ilha onde o sistema colonial com base na escravidão dos portugueses é trocado pelo sistema com base no trabalho assalariado e no livre mercado. Associa sua saída aos que lutaram pela liberdade. (Folhapress)

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

BG Group anuncia descoberta de petróleo e gás na bacia de Santos

LONDRES (AFP) — A companhia de petróleo britânica BG Group, em parceria com a brasileira Petrobras e com a italiana Galp, anunciaram nesta sexta-feira uma nova descoberta de petróleo e de gás na Bacia de Santos, a 286 km da costa do Brasil.





Sede da Petrobras no Rio de Janeiro. A companhia de petróleo britânica BG Group, em parceria com a brasileira Petrobras e com a italiana Galp, anunciaram nesta sexta-feira uma nova descoberta de petróleo e de gás na Bacia de Santos, a 286 km da costa do Brasil.





O poço de exploração de Tupi Sul, situado no bloco BM-S 11, "produzirá 2.000 barris de petróleo bruto e 65.000 metros cúbicos de gás natural", informou a BG em um comunicado.
O BG Group possui 25% do direito de exploração deste bloco, ao lado da Petrobras (65%) e da italiana Galp Energia (10%).





Foi a quarta descoberta de petróleo nesta bacia situada em águas profundas (mais de 2.000 metros), desde o início da exploração em 2005, informou o BG Group. As descobertas anteriores ocorreram nos blocos BM-S 9, 10 e 11.


Irã pede a Bagdá que liberte iraniano em poder dos EUA


BAGDÁ (AFP) — As autoridades do Irã insistiram nesta sexta-feira junto ao governo de Bagdá pela libertação de um iraniano detido na véspera por soldados americanos.





Soldado iraquiano mantém guarda a detidos supostamente ligados à Al-Qaeda. As autoridades do Irã insistiram nesta sexta-feira junto ao governo de Bagdá pela libertação de um iraniano preso na véspera por soldados americanos.





"Acompanhamos este caso junto com os iraquianos para tentar solucioná-lo", declarou um diplomata iraniano em Bagdá que não quis ser identificado.





"Não temos informações sobre o lugar onde se encontra detido nem contato com quem o deteve", acrescentou.





O Exército dos Estados Unidos anunciou em um comunicado a prisão de um oficial da força Al-Qods, unidade de elite dos Guardiões da Revolução Iranianos, na cidade de Suleimaniyah, 330 km ao norte de Bagdá, no Curdistão iraquiano.





"Este indivíduo está envolvido na infiltração de bombas e de combatentes estrangeiros no Iraque", afirma o texto oficial.





Mais cedo, um representante do governo autônomo curdo havia mencionado a detenção de um iraniano, membro de uma delegação de empresários, por soldados americanos em Suleimaniyah, no Curdistão iraquiano.





As autoridades iranianas enviaram um protesto formal ao governo iraquiano sobre o sucedido.
"A embaixada do Irã em Bagdá entregou uma carta formal de protesto ao ministério iraquiano das Relações Exteriores", destacou a chancelaria iraniana em comunicado.





O ministério iraniano das Relações Exteriores alegou que o homem detido era responsável pelas "relações comerciais entre Irã e Iraque" na província ocidental de Kermansha.





"Trata-se de uma clara violação das convenções internacionais e de uma iniciativa injustificável cujo objetivo é abalar as relações entre Irã e Iraque", denunciou o porta-voz iraniano Mohammad Ali Hosseini.





Washington acusa Teerã de apoiar as milícias xiitas que lutam contra o Exército americano fornecendo, entre outras armas, bombas capazes de furar as blindagens. O Irã sempre rejeitou estas acusações.





Em 28 de agosto, o Exército americano prendeu num grande hotel de Bagdá um grupo de iranianos que trabalhavam para o ministério iraquiano da Energia. Eles foram libertados algumas horas depois.





As forças americanas também detiveram em 11 de janeiro no Curdistão iraquiano cinco iranianos acusados de ajudar os rebeldes. Teerã afirmou que todos eles, que estão presos até hoje no Iraque, são diplomatas.


Chega ao Brasil primeiro grupo de refugiados palestinos

São Paulo, 21 set (EFE).- Os primeiros 35 dos 107 palestinos que fugiram do Iraque e que receberam refúgio no Brasil chegaram hoje a São Paulo em um avião procedente da Jordânia e após uma viagem de 34 horas.

Os palestinos, que nos últimos quatro anos viveram no campo de refugiados de Ruwished (Jordânia), a 70 quilômetros da fronteira com o Iraque, foram beneficiados por um acordo entre o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (Acnur) e o Brasil.

Alguns dos que desembarcaram hoje no aeroporto internacional de Guarulhos cumprimentaram em português os jornalistas que os esperavam e disseram estar felizes pela acolhida brasileira.

Os palestinos chegaram ao país por volta das 5h30 desta sexta-feira, e, apesar ao desgaste da viagem, não esconderam a felicidade por terem chegado ao país que lhes concedeu refúgio.

O primeiro a desembarcar foi uma criança que carregava duas bolas de futebol nas cores verde e amarela, praticamente uma das poucas referências que os palestinos têm de seu novo lar.

Os palestinos, que viviam em condições difíceis em campos de refugiados da Jordânia, fugiram do Iraque, em sua maioria de Bagdá, em 2003, quando os Estados Unidos ocuparam o país árabe e algumas milícias de extremistas iraquianos começaram a persegui-los.

José Francisco Sieber, o representante da Acnur que acompanhou os palestinos em sua viagem, afirmou que todos receberam informações sobre a cultura brasileira e suas primeiras aulas de português.

O delegado do Acnur admitiu que o idioma talvez seja a maior dificuldade que encontrarão os refugiados em seus primeiros meses no Brasil.

Os refugiados palestinos serão hospedados em casas alugadas em pequenos municípios no interior dos estados de São Paulo e Rio Grande do Sul e, inicialmente, contarão com uma ajuda financeira mensal correspondente a um salário mínimo.

Os outros 72 palestinos que receberam refúgio no Brasil devem chegar ao país em viagens previstas para 4 e 18 de outubro.Cerca de mil cidadãos palestinos fugiram do Iraque desde a invasão em março de 2003 e posterior ocupação desse país pela coalizão liderada pelos EUA.

Mais de quatro milhões de iraquianos também abandonaram seus lares, alguns durante o regime de Saddam Hussein e outros desde a queda do líder, em 2003. EFE cm fr

Explosivos e lançador de foguetes são achados em canavial

PRADÓPOLIS - Uma operação conjunta de policiais militares e federais deteve um homem quando ele ia a um canavial na Usina São Martinho, área rural de Pradópolis, no interior de São Paulo, para recolher drogas, explosivos e armas, que uma aeronave deixou no local. A ação, na noite dessa quinta-feira, resultou na apreensão de 431,6 kg de material, que a polícia acredita ser cocaína.


Conforme a Rede Globo, que divulgou a informação, 2,550 kg de explosivos, oito granadas, três fuzis calibre 762, uma metralhadora calibre 30 com tripé, um lançador de granada com três munições, duas pistolas 9 mm com numeração raspada, um lançador de foguetes e uma lata de explosivos TNT também foram apreendidos. A Polícia Federal investigou a ação dos criminosos.


(APM)

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Bush diz que espera resolver impasse com Irã sem guerra

Por Caren Bohan


WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse na quinta-feira que continua com esperanças de convencer, por meios diplomáticos, o Irã de desistir de suas ambições nucleares.


Na quarta-feira, o Irã afirmou que usará todos os meios para se defender, e que já estava elaborando um plano de retaliação para o caso de Israel atacar primeiro. As declarações iranianas foram uma resposta ao debate no Ocidente sobre uma possível ação militar para conter o programa nuclear do país.


"Já declarei várias vezes que tenho esperanças de que possamos convencer o regime iraniano de desistir das ambições de desenvolver um programa de armas atômicas, e de fazer isso pacificamente", disse Bush a jornalistas na Casa Branca.


Bush disse levar as ameaças iranianas contra Israel "muito a sério" e acrescentou: "Israel é nosso aliado firme e forte."


O ministro das Relações Exteriores francês, Bernard Kouchner, causou comoção no fim de semana ao falar na possibilidade de uma guerra. Depois, afirmou que as declarações eram mais uma advertência contra a ação militar.


Os EUA e outros países ocidentais acreditam que o Irã está tentando desenvolver armas nucleares sob a fachada de um programa de energia atômica. O Irã nega.


O presidente norte-americano, que na semana que vem participará da Assembléia Geral da ONU, em Nova York, disse que vai reforçar a pressão por sanções econômicas contra o Irã nas negociações com os membros do Conselho de Segurança.


"Acho que é imperativo que continuemos trabalhando de forma multilateral para mandar o recado. E um lugar para fazer isso é na ONU."


Pode ser que Bush encontre resistência à imposição de novas sanções. O embaixador russo na ONU, Vitaly Churkin, questionou esta semana se sanções resolverão o problema. "A grande pergunta é se devemos nos precipitar para adotar novas resoluções com sanções", disse ele.


Bush também apoiou a decisão das autoridades nova-iorquinas de negar o pedido do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, para visitar o local dos ataques de 11 de setembro de 2001.

"Eu entendo por que eles não quereriam uma pessoa que governa um país que patrocina terrorismo ali", disse Bush.

Adolescente palestino morre atropelado por escavadeira israelense


da Efe, em Gaza


Um adolescente palestino morreu no campo de refugiados de Al Bureij, em Gaza, atropelado por uma escavadeira israelense, segundo fontes médicas. Ele é a primeira vítima na região desde que Israel declarou Gaza "território inimigo", nesta quarta-feira.


Mahmoud Kasasi, 17, morava no campo de refugiados onde as forças israelenses realizavam uma incursão contra extremistas que dispararam foguetes tendo como alvo o sul de Israel.


Antes do amanhecer, veículos blindados e escavadeiras, apoiados por forças de infantaria e helicópteros, entraram até um quilômetro e meio dentro do território de Gaza, segundo testemunhas. De acordo com os relatos, a presença das tropas israelenses provocou um tiroteio com grupos armados locais, nos quais dois extremistas deles ficaram feridos.


Fontes médicas não confirmaram nem desmentiram se Kasasi participava do tiroteio, e se tinha sido baleado antes de ser atropelado, segundo a versão de uma das testemunhas.


Já os oficiais de segurança palestinos afirmaram que o Exército israelense realiza hoje uma segunda incursão no sul da faixa, na altura da cidade de Rafah, na fronteira.


Duas operações, tidas pelo Exército como de rotina, ocorrem um dia depois de o governo israelense ter definido a faixa de Gaza como "território inimigo" e o Hamas como "organização terrorista".


A definição tem um alcance jurídico que permitirá ao governo israelense aplicar sanções econômicas ao território, como cortes de eletricidade e do abastecimento de combustíveis em resposta aos ataques com foguetes.


Enquanto isso, na Cisjordânia, o Exército e os serviços secretos israelenses realizam, pelo terceiro dia seguido, uma operação contra um grupo islâmico do campo de refugiados de Ein Beit Ilma, na qual, até agora, morreram dois palestinos.


Os serviços secretos atribuem ao grupo a preparação de um atentado suicida contra alvos em Israel.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Após França cogitar guerra, Irã insinua ação contra Israel


Da Folha Online


Após os comentários do ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, foi o Irã que insinuou uma guerra nesta quarta-feira. A agência Fars publicou uma frase na qual o comandante da Força Aérea do Irã, Mohammad Alavi, afirma que o país responderia a uma ação de Israel.


"Nós temos um plano de que, em caso de uma besteira deste regime [em referência a Israel], o Irã pode retaliar e atacar Israel.


Alavi também disse que a indústria iraniana tem desenvolvido armas para confrontar possíveis ataques, incluindo mísseis de longa distância, munição inteligente, guiada por vídeo e também orientada por calor.


As declarações de Alavi foram reforçadas por falas do ministro da Defesa do Irã, Mostafa Mohammed Najjar, à agência oficial Irna. "Nós temos várias opções para responder ameaças e faremos uso delas se necessário", afirmou Najjar.


A Guarda Revolucionária do Irã informou que o país "prepara seu povo para um possível confronto contra qualquer agressão".


As declarações de Kouchner se referiam ao programa nuclear desenvolvido pelo Irã. Os EUA acusam o país do Oriente Médio de promover a iniciativa com fins militares, enquanto o Irã nega tais alegações e afirma que o objetivo do programa é parte de seus planos de geração de energia.


Reação


A Casa Branca reagiu aos comentários de Alavi e informou que eles não ajudam a situação. "Este tipo de comentário do Irã é inútil. Não é construtivo e quase parece ser provocativo", disse a porta-voz da Casa Branca, Dana Perino. Ela também afirmou que o Irã deve parar o enriquecimento de urânio.


A secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, enfatizou a negociação para questões diplomáticas. "Temos de encontrar uma maneira de o Irã resolver pacificamente este assunto e temos de ser rígidos", disse Rice ao lado da ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni.


"Infelizmente estamos todos muito acostumados a este tipo de belicosidade, extremismo e ódio", afirmou Mark Regev, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel.


"Nós tratamos a ameaça seriamente e assim faz a comunidade internacional", disse Regev.

TAM assina acordo com familiares de vítimas do 3054

  • Do Diário OnLine

  • A TAM assinou na tarde desta quarta-feira um termo se comprometendo a dar assistência às famílias das vítimas do vôo 3054, que no dia 17 de julho se chocou contra o prédio da TAM Express, no aeroporto de Congonhas, matando 199 pessoas.
  • A assinatura do termo ocorreu na sede da Secretaria da Justiça de São Paulo, na presença de representantes do Ministério Público do Estado de São Paulo, Defensoria Pública e Fundação Procon.
  • No documento, a TAM se responsabiliza em pagar plano de saúde e assistência psicológica e psiquiátrica durante dois anos (contados a partir de 1º de outubro) aos cônjuges, filhos, pais e irmãos das vítimas. O termo também assegura o custeio dos enterros dos mortos e a disponibilização de um telefone gratuito e um site para fornecer dados às famílias até o fim do processo.
  • Em caso de descumprimento de algum item, a companhia será notificada e terá dez dias para se justificar. Se não prestar esclarecimentos, a TAM estará sujeita à multa de R$ 31.923.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Correios continuam em greve; Justiça deve ser acionada


YGOR SALLESda Folha Online





Sem um acordo fechado entre direção e funcionários, a greve da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) deve ser mesmo decidida na Justiça.





O comando de greve informou na manhã de hoje que a greve foi mantida, embora admitam que não faltava muito para fechar um acordo. Com isso, a direção dos Correios deve --conforme prometido ontem-- recorrer ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) ainda na tarde de hoje para ajuizar dissídio coletivo.






"Continuamos em greve, mas estamos dispostos a negociar. Esperamos um sinal da direção para isso", comentou José Gonçalves, um dos representantes da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) nas negociações.






Segundo ele, a estatal avançou na proposta quanto à assistência médica e auxílio-creche, mas manteve a posição em relação à questão financeira. 'O que está pegando é a parte econômica. Falta pouco, mas a direção esta irredutível neste ponto', disse.






A empresa informou que, caso tenha que ir ao TST, a proposta deverá ser menos vantajosa do que a apresentada durante as negociações. Também deverá cortar o ponto --ou seja, os funcionários terão descontados os dias que ficaram de braços cruzados. A promessa é de que isso ocorra até 15h.




Almeida Rocha/Folha Imagem








Produtos Sedex 10 e Sedex Hoje não são aceitos porque dão garantia de entrega

Gonçalves criticou a postura da direção dos Correios na negociação. Segundo ele, se a empresa deixasse de contratar funcionários terceirizados haveria amplo espaço para reajustes. "Os terceirizados ganham R$ 50 por dia e tem funcionário concursado ganhando R$ 500 ao mês", reclamou. "Sem contar que eles não possuem treinamento, entregam correspondência no lugar errado..."






O sindicato não descarta pedir a intervenção do ministro das Telecomunicações, Hélio Costa, para resolver a disputa. A ECT é vinculada a esta pasta. "Se não der certo, vamos procurar até o Lula", disse Gonçalves.






Negociação






O ministro das Comunicações, Hélio Costa, disse nesta terça-feira que o governo deverá conceder reajuste aos funcionários dos Correios entre 7% e 9%. Segundo o ministro, isso teria um impacto de R$ 400 milhões aos cofres públicos. Costa não detalhou se o percentual de reajuste seria sobre o salário base ou se entram na conta os benefícios.




Em greve desde a última quarta-feira, os funcionários dos Correios não aceitaram a proposta que prevê abono de R$ 400 e um vale-alimentação extra de R$ 391 em dezembro, reajuste de 3,74%, inclusão dos pais de novos funcionários no plano de saúde e auxílio-creche para até 7 anos de idade.





A direção dos Correios também ofereceu aumento linear de R$ 50 e isonomia no parcelamento da devolução do adiantamento de férias em até 5 vezes e reajuste dos valores de todos os benefícios e gratificações, variando de 13,33% a 5%.






O pedido inicial do sindicato era de reajuste de 47,77% como reposição de perdas salariais do período de 1994 até hoje, um aumento linear de R$ 200, a negociação do plano de cargos e salários para a estatal e a contratação de mais 25 mil funcionários, em especial para o setor operacional.





Atendimento ao público





Segundo a assessoria de imprensa dos Correios, estão paralisados 12 mil carteiros, 1.000 operadores de carga e 386 motoristas --20% do efetivo. A adesão, conforme o comando de greve dos trabalhadores, atinge 24 Estados e o Distrito Federal --pouco mais de 80% dos funcionários.





As agências dos Correios estão funcionando normalmente. Porém, não são aceitos produtos Sedex 10 e Sedex Hoje --todas elas fixam prazos de entrega, que não podem ter garantia de cumprimento por causa da adesão à greve mais forte no setor de distribuição e entre os carteiros.





Contas a pagar





A pessoa que possui contas a vencer e que as receberiam nos próximos dias pelos Correios devem procurar os credores para obter outra forma de pagamento. Segundo o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor), a greve não significa que o cliente pode pagar seus débitos após o vencimento --a decisão depende da empresa que tem contas a receber.





A orientação é para que o consumidor entre em contato com a empresa e solicite outra forma de pagamento --segunda via por e-mail ou fax, por exemplo. O cliente só fica isento de pagar na data caso a empresa não disponibilize outra forma de pagamento --o que deve ser documentado de alguma forma pelo consumidor para ser válido. (clique para saber mais)



Mônaco recebe pedido de prisão preventiva de Cacciola

Documento foi entregue pela embaixada brasileira em Paris. Ex-banqueiro está preso em Mônaco desde sábado.


LÍSIA GUSMÃO

As autoridades do Principado de Mônaco já receberam o pedido de prisão preventiva para fins de extradição do ex-banqueiro Salvatore Cacciola enviado pelo governo brasileiro. A informação foi confirmada pela Embaixada do Brasil em Paris, que repassou o documento à representação de Mônaco na França. O governo brasileiro se comunica com as autoridades de Mônaco por meio de sua embaixada em Paris.

A ministra-conselheira Maria Laura da Rocha, designada pelo Itamaraty para acompanhar de perto o caso Cacciola, está em Mônaco com uma cópia do pedido de prisão preventiva enviado pelo governo brsileiro para reforçar que o interesse na extradição do ex-banqueiro.

O Ministério da Justiça espera enviar até o fim da semana a documentação necessária para o pedido de extradição de Cacciola.

Ex-dono do Banco Marka, Salvatore Cacciola foi condenado por desvio de dinheiro público e gestão fraudulenta no esquema em que teria se beneficiado de informações sigilosas sobre a desvalorização do real, em 1999. A operação teria dado um prejuízo de mais de R$ 1,6 bilhão aos cofres públicos. Ficou preso no Brasil, mas, após habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello, fugiu para a Itália.

Ipea eleva para 4,5% previsão de crescimento do PIB

SÃO PAULO, 18 de setembro de 2007 - Em meio à turbulência do mercado financeiro norte-americano e à expectativa de que o Banco Central suspenda os cortes na taxa Selic, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) elevou de 4,3% para 4,5% sua previsão para o crescimento da economia brasileira em 2007.

Integra do texto


SÃO PAULO, 18 de setembro de 2007 - Em meio à turbulência do mercado financeiro norte-americano e à expectativa de que o Banco Central suspenda os cortes na taxa Selic, o 4,3% para 4,5% sua previsão para o crescimento da economia brasileira em 2007. A revisão, segundo o próprio órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, está associada a uma melhora da projeção de crescimento de investimento (de 9,0% para 10,0%) e do consumo privado (de 5,7% para 6,2%). A perspectiva de aumento na oferta do setor industrial, que passou de 4,3% para 4,8%, também influencia a nova projeção do instituto.


O Ipea também reviu para cima, de 3,4% para 4%, sua previsão de expansão do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2007. Por isso, o Grupo de Acompanhamento Conjuntural (GAC) destaca, no Panorama Conjuntural do Boletim de setembro, que o

Austrália investiga abandono de menina em estação de trem


da Folha Online





Autoridades australianas investigam o caso de uma criança de três anos que foi supostamente abandonada em uma estação de trem em Melbourne no sábado (15), e o desaparecimento de sua mãe.





A polícia diz acreditar que o pai da menina, Xue Naiyin, que trabalhava em uma revista de língua chinesa na Nova Zelândia, foi para os Estados Unidos após abandonar Qian Xun Xue na estação.





De acordo com a polícia, Qian e seu pai deixaram a cidade de Auckland, no norte da Nova Zelândia, onde moravam desde 2002, na quinta-feira (13) e voaram para Melbourne.





Reuters





Xue Naiyin e Anni Liu com a filha Qian Xun Xue; menina foi achada em estação de trem





Investigadores da Nova Zelândia não sabem ao certo o paradeiro da mãe da menina, Anni Liu, 27. A polícia teme que ela possa ter sido vítima de violência, pois não procurou a filha.





"Estamos muito preocupados com sua segurança", disse o detetive Simon Scott à imprensa.





No domingo (16), câmeras de um circuito de segurança mostraram um homem, que a polícia acredita que seja Xue, levando Qian pela mão até a estação de trem e deixando-a no local.





Registros de companhias aéreas apontam que Xue embarcou em um vôo para Los Angeles cerca de duas horas mais tarde, de acordo com a polícia.





O inspetor Brad Shallies, da polícia australiana, disse que autoridades dos EUA e a Interpol auxiliam nas buscas por Xue. A menina está em um abrigo temporário em Melbourne.


segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Vento pode ter causado acidente que matou 89 na Tailândia




Da Folha Online








Equipes investigam nesta segunda-feira as causas do acidente envolvendo um avião MD-82 da companhia tailandesa One-Two-Go Airlines, que caiu na cidade turística de Phuket, na Tailândia, neste domingo, matando ao menos 89 pessoas, enquanto especula-se que o mau tempo possa ter sido a causa da tragédia.








"É possível que o avião tenha caído devido ao vento", disse Kajit Habnanonda, presidente da Orient-Thai Airlines, que administra One-Two-Go, acrescentando que a chuva forte também pode ter feito a aeronave escorregar da pista.








A aeronave, procedente de Bancoc, tinha 130 pessoas a bordo, sendo sete tripulantes.








Stringer/Reuters









Confira galeria de imagens do acidente aéreo com o avião MD-82, em Phuket, na Tailândia










O vice-ministro tailandês dos transportes, Sansern Wongcha-um, informou que o número final de mortos foi de 89 --34 tailandeses e 55 estrangeiros, em sua maioria turistas europeus.








O piloto e o co-piloto também estão entre os mortos no acidente, que teve 41 sobreviventes.








De acordo com autoridades, a caixa-preta da aeronave, que já foi achada, será enviada aos Estados Unidos para ser analisada por especialistas, o que deve durar cerca de uma semana.







Ainda não é possível dizer ao certo a causa do acidente", disse o ministro dos Transportes, Theera Haocharoen. "Autoridades acharam as caixas pretas e as enviaram para os EUA".







investigação deve se focar nas condições do tempo no momento em que o aeronave pousou. O vôo OG269 bateu contra um muro e explodiu durante a aterrissagem.








O jornal "Bangkok Post", que cita fontes da aviação, afirma que o piloto teria dito à torre de controle que iria abortar a aterrissagem porque não conseguia visualizar a pista.








Sobreviventes descreveram uma chuva torrencial e ventos fortes no momento do pouso.
"O piloto tentou arremeter. Ele virou para a direita e fez uma curva rápida, e foi quando nos chocamos contra o muro", disse a canadense Millie Furlong, 23, à agência Reuters em um hospital.








Identificação








De acordo com fontes médicas, cinco dos sobreviventes estão em estado grave, com queimaduras em mais de 60% dos corpos. Entre os feridos, estariam 14 tailandeses, sete britânicos, cinco iranianos e quatro alemães, de acordo com informações de hospitais.








A Austrália ofereceu ajuda para identificar as vítimas da tragédia. Até o momento, foram confirmadas as mortes de quatro suecos, três americanos, dois iranianos, um francês, um australiano e um britânico.








"Este processo deve levar algum tempo", disse o ministro de Relações Exteriores, Alexander Downer.








Aeroporto








O aeroporto de Phuket foi reaberto hoje ao tráfego aéreo, 24 horas depois de ter sido fechado por causa do acidente. A reabertura do aeroporto foi anunciada após a retirada da pista dos destroços do avião da One-Two-Go Airlines.








Reuters








Vítima do vôo OG269, da companhia One-Two-Go, recebe atendimento médico em hospital








Várias centenas de turistas estrangeiros tiveram que pegar vôos com destino às Províncias de Surat Thani e Krabi, no sul da Tailândia, para continuar seu programa de férias em Phuket, um dos principais destinos turísticos da Ásia.








A companhia aérea One-two-go colocou números de telefones em seu site para que as pessoas possam obter informações atualizadas sobre as vítimas do acidente.








Phuket é uma ilha turística localizada a 860 km do sul de Bancoc. Por ano, o hotel mais conhecido da região registra um fluxo de 3 milhões de turistas, principalmente europeus, atraídos pelas belas praias do local.








A cidade foi uma das atingidas pelo tsunami [onda gigante] em dezembro de 2004, que matou mais de 5.000 na Tailândia.








O primeiro-ministro da Tailândia, general Surayud Chulanont, deve viajar nesta terça-feira a Phuket para se reunir com as autoridades locais.





Bolsas de NY abrem em baixa com alertas de Greenspan

Por Cynthia Decloedt


Agência Estado As bolsas norte-americanas abriram a semana em baixa, diante de uma série de declarações pouco animadoras do ex-presidente do banco central americano (Fed) Alan Greenspan, e de uma nova onda de pesadas vendas das ações do Northern Rock, banco britânico cedente de crédito imobiliário. O noticiário amplia o desconforto dos investidores diante da reunião amanhã do Fed, na qual o mercado espera que a autoridade monetária reduza o juro básico nos EUA, sem saber, entretanto, se tal medida será suficiente para debelar a atual crise do sistema imobiliário norte-americano, de crédito e financeiro.


Às 10h32, o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York operava em baixa de 0,30% a 13.402 pontos. O índice Nasdaq cedia 0,41% a 2.591 pontos. O S&P 500 recuava 0,32% a 1.479 pontos.


Entre outras afirmações, Greenspan disse que o banco central norte-americano deve ser cuidadoso para não flexibilizar as taxas de juro muito agressivamente, por conta do risco de "reaparecimento da inflação", que é maior agora do que quando era presidente da instituição. Greenspan previu que os preços dos imóveis continuarão caindo nos EUA e não descartou a possibilidade de a retração atingir os dois dígitos.


Greenspan não falou diretamente sobre perspectiva de contágio na economia dos atuais problemas. Segundo Greenspan, a flexibilidade da economia norte-americana ajudará a fazer frente aos respingos da crise financeira, mas as perspectivas de efeito negativo na riqueza a partir do mercado imobiliário significam que esta crise é mais difícil de administrar do que crises financeiras que não atingem diretamente os consumidores.


Na Bolsa de Londres, as ações do banco Northern Rock despencaram mais 39% nesta manhã, depois de fecharem com desvalorização de 31% na sexta-feira. As ações caíram depois que o banco tentou reassegurar os clientes de que seu dinheiro estava seguro e procurou interromper a retirada de depósitos, que começou após o anúncio feito na sexta-feira de que o Banco da Inglaterra (BoE) havia concordado em oferecer liquidez e socorrê-lo.


No pré-mercado, as ações da Microsoft caíram 1,3%, em reação à decisão da Corte Européia de não aceitar a apelação da Microsoft de uma acusação de 2004 de violação de lei antitruste. As informações são das agências internacionais.

Mantega admite CPMF menor já no ano que vem

CELIA FROUFE E PAULA PULITI - Agencia Estado


SÃO PAULO - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu hoje que a alíquota da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF) poderá ser reduzida já no próximo ano, após a aprovação integral esta semana da contribuição de 0,38%. O ministro não quis dar mais informações a respeito do assunto, alegando que um debate neste momento poderia acabar com a CPMF. "Essa discussão é interminável. Uns vão querer cortar a CPMF em 0,02 ponto porcentual, em 0,04 ponto, em 0,06 ponto e lá se vai a nossa CPMF", argumentou.A possibilidade de redução da alíquota poderá ser feita, de acordo com o ministro, porque na emenda da lei constará um dispositivo que libera a hipótese de redução da contribuição após discussões com a Câmara e o Senado. "Esta emenda nos autoriza a propor a redução da alíquota, que poderia ser menor já no ano que vem", considerou.

Mantega disse, no entanto, não estar completamente convencido de que a redução dessa alíquota e não a diminuição de outros tributos ou contribuições - seria a melhor saída para reduzir a carga tributária brasileira. "Quero discutir em seguida a respeito deste assunto: não sei qual é a medida mais produtiva, se a redução da CPMF ou a desoneração da folha de pagamento", comparou. O ministro alegou que grande parte da população nem sabe dizer quanto paga ao mês de Contribuição. "Há, com certeza, alternativas mais eficazes de redução da carga", alegou.

Em relação à Desvinculação de Recursos da União (DRU), Mantega afirmou que o total de investimentos em educação hoje é superior ao porcentual de 20% determinado pela Constituição. Para ele, no entanto, é necessária a aprovação da DRU porque o Orçamento é muito engessado e dificulta os investimentos por parte do governo. "Eliminar A DRU é algo inócuo agora. Precisamos da DRU para realizar gastos que são muito engessados", defendeu.

O ministro fez estas afirmações durante entrevista coletiva que concedeu após participar do 4 Fórum de Economia, coordenado pela Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (EESP-FGV), em parceria com Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Iraque revoga licença de companhia de segurança dos EUA


Da Reuters, em Bagdá


O Ministério do Interior do Iraque divulgou nesta segunda-feira que revogará a licença da empresa de segurança dos EUA Blackwater e processará seus funcionários. Membros da companhia são acusados pelo órgão de participar de um tiroteio que matou 11 pessoas em Bagdá.


O brigadeiro-general Abdul Karim Khalaf, porta-voz do Ministério do Interior, disse que pessoal de segurança que trabalhava para a companhia abriu fogo após morteiros passarem perto de seus carros na praça Nusour, no bairro de Mansour, em Bagdá.


"Eles atiraram aleatoriamente contra as pessoas", disse Khalaf. O porta-voz afirma que 11 pessoas morreram --incluindo um policial-- e 13 ficaram feridas.


Johann Schmonsees, porta-voz da Embaixada dos EUA, afirmou que o tiroteio ocorreu após a explosão de um carro-bomba próximo a diplomatas americanos.


"O carro-bomba estava nas proximidades de um local onde pessoal do departamento de Estado se encontrava. É por isto que a Blackwater respondeu ao ocorrido", afirmou o porta-voz.


A Embaixada informou que cooperava com o governo iraquiano no caso, mas se negou a confirmar se a licença da Blackwater foi revogada.


Não houve uma resposta imediata da Blackwater, que emprega centenas de estrangeiros no Iraque e é responsável pela segurança da Embaixada no Iraque.


Quatro funcionários da Blackwater morreram em Falluja em 2004. Insurgentes queimaram seus corpos e penduraram os restos mortais em uma ponte, o que ocasionou uma resposta americana na cidade iraquiana.


Polêmica no Iraque


"Nós retiramos as licenças deles", disse Khalaf. O Ministério também informou que uma comissão para investigar o procedimento da companhia foi organizada.


O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al Maliki, condenou o tiroteio e disse que punirá os responsáveis e seus empregadores.


"Nós trabalharemos para punir e impedir o trabalho da companhia de segurança que conduziu este ato criminoso", disse Maliki.


A Embaixada americana informou que procurava saber se funcionários da Blackwater poderiam ser processados no Iraque.


O ministro do Interior, Jawad al Bolani, disse que funcionários de segurança "devem respeitar as leis iraquianas e o direito dos iraquianos à independência em sua própria terra".


"Casos como este aconteceram mais de uma vez e nós não podemos ficar silenciosos diante deles", afirmou Bolani na televisão Arabiya.


Empresas de segurança privada --muitas delas americanas e européias-- trabalham no Iraque desde a invasão comandada pelos EUA, em 2003.


Muitos iraquianos afirmam que as companhias não cumprem leis quando trabalham para o governo iraquiano nem para forças militares americanas.


Khalaf não disse quantos funcionários da Blackwater teriam se envolvido no tiroteio. Ele afirmou que o comitê de investigação foi ao local e conversou com testemunhas. A equipe também deveria visitar as instalações da companhia em Bagdá.

domingo, 16 de setembro de 2007

Santander afirma a Lula que fechou compra do ABN Amro

da Folha Online

Um consórcio de bancos do qual faz parte o grupo espanhol Santander fechou a compra do ABN Amro, o banco holandês que, no Brasil, é dono do Banco Real. A informação foi passada ontem ao presidente Lula, em viagem pela Espanha, informa reportagem de Clóvis Rossi, da Folha de S.Paulo.


Os sócios do Santander na operação são o RBS (Royal Bank of Scotland, do Reino Unido) e o Fortis belga. O negócio deve ser acertado oficialmente até o próximo dia 4. Com a incorporação, o Santander vai se aproximar do banco Itaú, o segundo maior banco privado brasileiro, ambos atrás apenas do Bradesco.


Na última sexta-feira, o Federal Reserve (o Banco Central americano) autorizou o Bank of America a comprar o LaSalle Bank, unidade americana do ABN Amro. A aquisição deve ser concluída por US$ 21 bilhões no início de outubro, segundo o Bank of America.


O ABN Amro é disputado pelo Barclays, que já ofereceu cerca de 67,5 bilhões de euros pelo banco. O ABN é alvo também de uma oferta apresentada por um consórcio de bancos europeus liderado pelo RBS. No dia 20, uma assembléia de acionistas vai debater as duas propostas.

Ansiosos pela extradição

Juiz nega liberdade ao ex-banqueiro Salvatore Cacciola


A primeira tentativa de colocar em liberdade o ex-banqueiro Salvatori Cacciola, preso na manhã de sábado (15/9), no Principado de Mônaco, fracassou. Por ordem de um juiz de instrução, o italiano considerado o foragido número um do Brasil há sete anos vai continuar preso. A Interpol está otimista quanto à viabilidade do pedido de extradição do ex-banqueiro, de acordo com informações da Agência Estado.


Cacciola está preso na Maison d'Arrêt, uma casa de detenção situada no distrito de Monaco-Ville, o mais importante do balneário de luxo europeu. Com a garantia de que Cacciola deverá seguir detido nos próximos dias, o Ministério da Justiça deve encaminhar até segunda-feira (17/9), por meio do Itamaraty, um pedido de extradição ao governo de Mônaco.


Segundo o Ministério da Justiça, os contatos do governo brasileiro com o Executivo de Mônaco para a extradição serão mantidos via Ministério das Relações Exteriores, representado pela embaixada do Brasil em Paris. Até este domingo (16/9), a embaixadora Vera Pedrosa não havia sido informada formalmente pela Justiça de Mônaco sobre a prisão do ex-banqueiro.


Prisão


Cacciola foi preso durante uma checagem de dados no setor de imigração, quando tentava ingressar em Mônaco. Por meio do sistema de informática, agentes tomaram conhecimento do pedido internacional de prisão de número 36.868/2000, chamado "Notícia Vermelha", que solicitava sua prisão.


O ex-banqueiro não reagiu e as circunstâncias da detenção, como horário e local, não foram informados à Polícia Federal brasileira no comunicado em francês distribuído pela secretaria da Interpol a partir de sua sede, em Lyon, na França.


O ex-banqueiro foi ouvido ainda no dia da sua prisão por um juiz de instrução. O juiz tinha a possibilidade de conceder a liberdade a Cacciola ou ordenar a continuidade de sua detenção. Os documentos que embasavam este pedido — entre os quais a sentença de condenação, o mandado de prisão expedido pela Justiça e um texto de exposição dos fatos — levaram a autoridade judiciária do principado a descartar a soltura.


Cacciola foi então transferido para a Maison d'Arrêt, um presídio com capacidade para 90 detentos, situado em meio a prédios históricos no centro administrativo da cidade-Estado. Neste domingo (16/9), dois advogados italianos do ex-banqueiros eram esperados em Mônaco, onde organizarão a defesa de seu cliente.


Caso Marka


Cacciola foi condenado a 13 anos de prisão pela Justiça brasileira em 2005, mas desde 1999 era procurado pelos crimes de gestão fraudulenta, corrupção passiva e peculato quando administrava o Marka, banco de sua propriedade. Ao lado do FonteCindam, o Marka causou prejuízo de R$ 1,6 bilhão ao Banco Central durante a desvalorização do real de 1999.


Naquele ano, Cacciola chegou a ser preso preventivamente a pedido do Ministério Público, mas, libertado pela Justiça, fugiu do país. Desde então, o pedido internacional de prisão havia sido distribuído pela Interpol aos 186 países signatários do acordo.


Refugiado na Itália, Cacciola conseguiu o direito de permanecer em liberdade, escapando à extradição por ter também a cidadania italiana. Ele nasceu em Milão e é naturalizado brasileiro. Desde então, vivia em Roma, em um hotel de sua propriedade.


Revista Consultor Jurídico, 16 de setembro de 2007

Sarkozy pode negociar com as Farc na Colômbia

Presidente francês está disposto a dialogar com guerrilha por reféns, incluindo Angela Betancourt


Efe


PARIS - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, estaria disposto a ir à Colômbia se sua participação fosse necessária para a libertação dos reféns da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), segundo disse neste domingo, 16, o porta-voz presidencial.



"Se fosse necessário, acho que não duvidaria, se for útil e se for no bom momento", disse o porta-voz David Martinon à Rádio J, sobre uma possível viagem de Sarkozy à Colômbia.



O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que iniciou uma mediação para tentar conseguir a libertação dos reféns seqüestrados pelas Farc, disse no sábado que Sarkozy tinha mostrado sua predisposição a ir à Colômbia se fosse necessário.



Martinon, que confirmou que Sarkozy e Chávez falaram "em várias ocasiões", não revelou se no encontro mantido no sábado o presidente francês se expressou nesses termos. "Não presenciei essa conversa telefônica", disse o porta-voz, afirmando que Sarkozy agradeceu a Chávez por sua iniciativa de mediação.



A França, junto com a Espanha e a Suíça, é um dos países europeus que intermediou para tentar conseguir o acordo humanitário que permita a libertação dos reféns seqüestrados pelas Farc.



Entre os seqüestrados pela guerrilha está a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, que tem nacionalidade francesa e cujos filhos vivem em Paris.

Vergonha e renúncia

A renúncia do primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, anunciada na quarta-feira, é o exemplo de como costumam reagir certos políticos japoneses atormentados por denúncias ou suspeitas de práticas ilegais na administração da coisa pública. Envergonhados, saem de cena antes de serem julgados, como que se penitenciando pelo crime que, com essa atitude, implicitamente admitem ter cometido. Há quem peça desculpas públicas. E há quem chegue ao suicídio. Em um país antípoda do Japão, gestos como esses seriam muito apreciados pelos eleitores - estes, sim, atormentados pelas denúncias de atos de corrupção de políticos que não têm a vergonha como baliza para seus atos e, por isso, se recusam a deixar os cargos, seja qual for a gravidade das prevaricações de que são acusados.

O governo Abe vinha perdendo força política a olhos vistos e a derrota que sofreu na eleição para renovação parcial da Câmara Alta da Dieta no mês passado apenas confirmou sua impopularidade crescente. Teria muitas dificuldades para se manter no cargo.

Em setembro de 2006, quando chegou ao poder, Abe simbolizava a renovação. Era o mais jovem primeiro-ministro da história moderna do Japão e o primeiro nascido depois da 2ª Guerra Mundial. Sua tarefa não era fácil. Cabia-lhe suceder a Junichiro Koizumi, que, em cinco anos no cargo, mudara o ambiente político do país, liderara com coragem um processo de reformas estruturais que contrariava interesses de políticos tradicionais e, ainda assim - ou talvez por isso mesmo - se tornara muito popular. No início, Abe desempenhou bem a sua missão. Tinha grande popularidade e a ampliou logo após a posse, com visitas à China e à Coréia do Sul, importantes parceiros comerciais, mas históricos adversários políticos do Japão. A posição dura que adotou contra as ameaças da Coréia do Norte também ajudou a aumentar seu prestígio político.

Mas, tendo montado um gabinete que procurava agradar a todas as alas do partido governista, o Liberal Democrata, de programa e princípios conservadores, passou a enfrentar problemas criados por seus ministros. Declarações inoportunas e politicamente desastrosas foram feitas por alguns ministros; outros foram alvo de denúncias de malversação de dinheiro público.

No ano passado, o ministro da Reforma renunciou sob a acusação de fraude financeira. Em janeiro, o ministro da Saúde referiu-se às mulheres como “máquinas de fazer filhos” e criou uma situação difícil para o governo. Em maio, acusado de pedir compensações por gastos em seu escritório com eletricidade e gás, embora utilizasse o gabinete parlamentar onde esses serviços são gratuitos, o ministro da Agricultura, Toshikatsu Matsuoka, cometeu suicídio, deixando uma carta na qual pedia desculpas a Abe e à população por seus atos. O ministro da Defesa renunciou em julho por ter dito que os bombardeios atômicos contra Hiroshima e Nagasaki foram um recurso inevitável para pôr fim à 2ª Guerra. Em agosto, o ministro da Justiça admitiu ter recebido dinheiro de um grupo que recruta trabalhadores estrangeiros por conselhos que deu para acelerar a obtenção de vistos.

Com a derrota em agosto, Abe reformulou seu gabinete, convocando velhas lideranças do PLD. Mas, poucos dias após tomar posse, o novo ministro da Agricultura, Takehibo Endo, pediu demissão, por ter sido acusado de receber doações ilegais de empresas agrícolas.

O índice de popularidade do governo Abe, que superara 70% na sua fase inicial, caíra para menos de 30% nas últimas semanas. Declarando-se incapaz de cumprir as promessas que fizera, Shinzo Abe - neto de Shigeru Yoshida, que foi primeiro-ministro de 1946 a 1954, período da reconstrução da economia japonesa destruída pela guerra - renunciou, para abrir caminho a outra liderança do PLD.

O novo líder do PLD será escolhido na próxima quarta-feira. O nome mais forte para suceder Abe é o do ex-ministro do Exterior e atual secretário-geral do partido, Taro Aso. É um político que conhece o Brasil. Morou em São Paulo no início da década de 1960, como representante no País da empresa de sua família, e preside a Liga Parlamentar Brasil-Japão, que terá papel importante nas comemorações do centenário da imigração japonesa no Brasil, no ano que vem.