Presidente francês está disposto a dialogar com guerrilha por reféns, incluindo Angela Betancourt
Efe
PARIS - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, estaria disposto a ir à Colômbia se sua participação fosse necessária para a libertação dos reféns da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), segundo disse neste domingo, 16, o porta-voz presidencial.
"Se fosse necessário, acho que não duvidaria, se for útil e se for no bom momento", disse o porta-voz David Martinon à Rádio J, sobre uma possível viagem de Sarkozy à Colômbia.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que iniciou uma mediação para tentar conseguir a libertação dos reféns seqüestrados pelas Farc, disse no sábado que Sarkozy tinha mostrado sua predisposição a ir à Colômbia se fosse necessário.
Martinon, que confirmou que Sarkozy e Chávez falaram "em várias ocasiões", não revelou se no encontro mantido no sábado o presidente francês se expressou nesses termos. "Não presenciei essa conversa telefônica", disse o porta-voz, afirmando que Sarkozy agradeceu a Chávez por sua iniciativa de mediação.
A França, junto com a Espanha e a Suíça, é um dos países europeus que intermediou para tentar conseguir o acordo humanitário que permita a libertação dos reféns seqüestrados pelas Farc.
Entre os seqüestrados pela guerrilha está a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, que tem nacionalidade francesa e cujos filhos vivem em Paris.
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