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Protestos contra China no Tibete matam 7 pessoas
Autoridades chinesas prometem clemência aos manifestantes que se renderem no Tibet
Barack Obama condena violência no Tibet e pede autonomia
A capital do Tibete, Lhasa, foi fechada neste sábado, dia seguinte da maior e mais violenta manifestação ocorrida contra o governo chinês em quase duas décadas. As ruas estavam praticamente vazias e as proximidades dos locais dos protestos eram mantidas fechadas por soldados e cordões de isolamento. Hotéis, restaurantes e outros pontos comerciais permaneceram fechados neste sábado e turistas orientados a não sair dos hotéis e a providenciarem o retorno para suas casas.
Um turista holandês, que deixou a capital tibetana neste sábado, disse ter visto cerca de 140 caminhões com soldados chegando a Lhasa. As autoridades tibetanas deram até a segunda-feira para que os responsáveis se entreguem, caso contrário enfrentarão punições. A agência de notícias oficial da China, a Xinhua, anunciou que 10 pessoas foram mortas nos protestos de ontem na capital tibetana, incluindo dois funcionários de um hotel e dois proprietários de lojas. A agência Xinhua acrescentou que nenhum estrangeiro havia ficado ferido. O governo tibetano exilado no norte da Índia, na cidade de Dharmsala, disse haver 30 mortos confirmados nas manifestações de ontem e que as mortes não confirmadas chegam a 100, citando fontes que não puderam ser checadas.
Mas em algumas regiões da China, no Nepal, na Índia, Austrália e Suíça vários protestos aconteceram neste sábado, com intervenção da polícia. No oeste da China, a polícia atirou gás para dispersar centenas de monges budistas e outros manifestantes que iniciaram um segundo dia de protestos em simpatia às demonstrações anti-China de Lhasa. Na Índia, a nova marcha em direção ao Tibete foi reiniciada neste sábado, com dezenas de pessoas, muitas delas monges budistas, nas proximidades da área onde exilados tibetanos foram presos nos últimos dias. Os manifestantes vão em direção ao Tibete, onde pretendem chegar no início das Olimpíadas de Pequim, em agosto.
Na Austrália, a polícia utilizou bastões e gás pimenta para dispersar manifestantes em frente ao consulado chinês em Sidney. Na Suíça, a polícia também teve de intervir para conter protestos em frente ao consulado chinês. Grupos tibetanos querem que o governo suíço pressione a China para que cumpra com as regras internacionais de direitos humanos.
www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=852374
A onda de violentos protestos no Tibet não poderia ter acontecido em um momento pior para o governo chinês.
A poucos meses das Olimpíadas de Pequim, os líderes chineses não querem que os protestos dos monges se transformem na imagem que define o país.
Muitos integrantes do governo da Região Autônoma do Tibet estão atualmente em Pequim para o Congresso Nacional do Povo, que acontece anualmente.
Há apenas alguns dias, o presidente chinês Hu Jintao teve um encontro com a delegação tibetana e pediu que eles continuem a melhorar a qualidade de vida e trabalhem para alcançar paz e estabilidade na região.
Mas os manifestantes tibetanos parecem determinados a mostrar seu ponto de vista enquanto todas as atenções estão voltadas para a China no ano das Olimpíadas.
Eles querem protestar contra o que eles vêem como uma violação dos direitos humanos por parte da China e querem mais liberdade, tanto política quanto religiosa, na região.
Outro Mianmar?
Tibetanos em outros países apoiaram as ações dos manifestantes organizando protestos e passeatas.
Nesta sexta-feira, enquanto forças de segurança chinesas tentavam controlar incêndios em Lhasa, um grupo de tibetanos protestava em frente à Embaixada chinesa em Londres.
Tibetanos exilados na Índia começaram uma passeata de volta ao Tibet na segunda-feira, mas foram impedidos pela polícia indiana.
O governo chinês enfrenta um dilema.
Os governantes chineses certamente não querem nenhum derramamento de sangue a apenas cinco meses do início dos Jogos Olímpicos, e vão tentar evitar qualquer situação que lembre o que aconteceu em Mianmar em 2007.
Por outro lado, eles não querem dar espaço aos monges e a outros manifestantes por medo de que isso seja interpretado como um sinal de fraqueza e acabe levando a mais protestos.
O Tibet, juntamente com outros territórios que têm movimentos separatistas, como Xinjiang e Taiwan, representa uma grande dor de cabeça para os líderes chineses.
A estratégia do governo chinês até o momento foi a de bater e assoprar.
O governo central tem investido rios de dinheiro na região numa tentativa de melhorar a qualidade de vida dos tibetanos.
Uma nova estrada de ferro até a capital, Lhasa, foi usada como bandeira pelas autoridades como prova de que eles querem trabalhar pelo bem da população do Tibet.
História de protestos
Mas os tibetanos reclamam que o investimento só beneficiou aqueles da etnia chinesa Han que trabalham na região e que o efeito tem sido diluir - ou mesmo destruir - a cultura tibetana.
Houve tentativas do governo chinês e do Dalai Lama de iniciar negociações sobre uma maior autonomia para a região, mas pouco progresso foi feito até agora.
Protestos e rebeliões têm sido uma característica da vida tibetana desde que o Exército chinês chegou à região, em 1950.
A onda de protestos desta semana coincide com o 49º aniversário da mal-sucedida revolta de 1959, quando o Dalai Lama deixou a região para viver no exílio.
A última vez que protestos sérios aconteceram no Tibet foi no início de 1989, pouco antes do massacre da Praça da Paz Celestial, em Pequim.
Naquela época, o presidente Hu Jintao era secretário do Partido Comunista no Tibet, e a maneira como ele lidou com os protestos fez com que recebesse a aprovação de seus chefes em Pequim.
Quase 20 anos depois, ele está ansioso para colocar um fim igualmente rápido às manifestações.
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RIO - A pré-candidata à Presidência americana, Hillary Clinton, se desculpou nesta quinta-feira pelas declarações da candidata à vice-presidência dos EUA em 1984 e membro do comitê financeiro da campanha de Hillary, Geraldine Ferraro, que afirmou que Obama só estaria à frente na corrida presidencial "apenas por ser negro" . Segundo ela, "Obama teria muita sorte de ser quem é". Após as polêmicas declarações, Ferrano renunciou à sua função.
- Eu rejeito o que ela disse e certamente repudio as declarações - disse Hillary nesta quinta-feira.
" Peço desculpas se alguém se ofendeu. Certamente as declarações não tinham intuito de ofender ninguém "
A senadora pediu desculpas aos negros pelas delcarações de Ferraro.
- Peço desculpas se alguém se ofendeu. Certamente as declarações não tinham intuito de ofender ninguém.
A afirmação de Ferraro, que era encarregada de arrecadar fundos para a campanha de Hillary, dividiu opiniões no partido Democrata. "Meus comentários foram tirados do contexto de uma forma tal e tachados de racista pelos assessores de Obama de uma forma tal que estão fazendo precisamente o que eles não desejam - estão reverberando no Partido Democrata e dividindo-nos ainda mais", afirmou Ferraro, em entrevista
Ao ser questionado sobre as declarações de Ferraro, Obama respondeu que ser um "homem afro-americano chamado Barack Obama" não representava o caminho mais curto para se chegar à Presidência dos EUA.
"Qualquer um ciente da história deste país não levaria a sério, acredito, a idéia de que isso tem sido uma grande vantagem. Mas não acho, tampouco, que isso seja uma desvantagem", afirmou o pré-candidato.
O apresentador Pedro Bial definiu o psiquiatra mineiro Marcelo Arantes, de 31 anos, como "o maior protagonista" desta oitava edição do Big Brother Brasil. E não foi à toa.
Eliminado com 71% dos votos pouplares em paredão contra o roqueiro emo Rafinha na última terça-feira (11), o ex-bbb - além de ter assumido ser homossexual em rede nacional - foi o pivô dos principais conflitos desta edição que, sem sua participação, corria o risco de ficar marcada como a mais morna do reality show.
Fora do programa, Marcelo arrisca um palpite de como Rafinha, Natália, Gyselle, Thatiana e Marcos se comportarão nos 12 dias finais do "BBB". "Agora eles vão ficar à vontade para fazer todos aqueles papéis infantilóides que sabem tão bem desempenhar. O da menina santinha, o do carinha engraçado...".
O psiquiatra está longe de se incomodar com o possível rótulo de "vilão". Mas aceita de bom grado o de "urso" - termo usado pela comunidade gay para definir os rapazes gordinhos, peludos e amorosos. "Acho muito sexy, adoro os ursos!", garante.
Para Marcelo, os grandes candidatos ao prêmio de R$ 1 milhão são o roqueio emo Rafinha e a miss Natália.
Confira as conclusões pós-confinamento do ex-BBB na entrevista a seguir:
G1 – Como fica o "BBB" com a saída do seu "maior protagonista"?
Marcelo – Ai... Alguém tem que dar um jeito ali dentro, né? Entrei com o objetivo de estimular as pessoas a pensarem. Quando levantei assuntos polêmicos fiz isso de uma forma
muito tranqüila, embora às vezes arregalasse o olho demais e ficasse com uma expressão de maluco... Como fui autêntico, quis que as pessoas lá dentro também fossem. É por isso que minha saída foi muito tranqüila, o público tem demonstrado um carinho enorme por mim nas ruas, estou feliz. Eu tinha muito receio de como seria recebido aqui fora.
G1 – Mas você já conseguiu medir sua aceitação popular em menos de 48 horas?
Marcelo – Consegui um tempinho para caminhar numa região central aqui do Rio, andei pelas ruas, parei em praças, postos de gasolina... Quem me reconhecia era receptivo. Alguns me provocavam dizendo: “tá vendo? Levou 71%!”, mas sempre num tom bem-humorado. Se sou um cara provocativo, faço isso para que me provoquem mesmo.
G1 – Então você acha que o papel de vilão não coube a você nesta edição do programa?
Marcelo – Quando leio um livro, vejo uma peça de teatro ou assisto uma novela tenho o mesmo carinho tanto pelos personagens que são mocinhos, quanto pelos vilões. Qualquer rótulo que quiserem me dar, que me dêem. Não tenho medo. As pessoas sempre procuram de quem falar e que bom que estão falando de mim neste momento. Sou apenas o Marcelo e isso me torna diferente e especial ao mesmo tempo.
G1 – Falando em rótulos, o Pedro Bial te chamou de “ursão”, que é a gíria usada para definir a comunidade dos gays gordinhos, peludos e carinhosos...
Marcelo – Acho muito sexy, adoro os ursos! Fico muito feliz de ser chamado de urso. Se eu for convidado para ir em festas de ursos, vou com o maior prazer! Tenho vários amigos ursinhos e eles devem estar felizes com essa história. Acho uma brincadeira saudável e lúdica.
G1 – O Jean Wyllys declarou em entrevista ao G1 que depois de oito edições, o “BBB” desenvolveu uma gramática própria e que os concorrentes sabem jogar para conquistar o público.
Você acha que foi uma exceção?
Marcelo – Vi todas edições do “BBB” e sempre tive vontade de entrar na casa. Quando tive a chance de estar no confinamento, foi fascinante. Sei que o Jean fez algumas críticas a mim porque as pessoas me comparavam muito a ele. Não sei ao certo a opinião do Jean, mas suas críticas serão bem-vindas, pois sei que ele é uma pessoa muito capacitada. Enquanto eu estava na casa, tentei ao máximo ser um cara transparente e nunca me coloquei como vítima, como minoria que sofre preconceito, etc, etc... Talvez tenha sido um pouco esta a falha dele, porque depois que saiu da casa, notei que ele se apagou um pouco... Talvez seja porque as pessoas não querem se espelhar em vítimas, mas em gente que tem seus defeitos e qualidades.
G1 – Com sua saída, você vê algum foco de conflito entre os participantes que ficaram?
Marcelo – Pois é, eu os vi comentando que agora vai reinar a paz na casa... O que talvez aconteça é que eles vão ficar à vontade para fazer todos aqueles papéis infantilóides que sabem tão bem desempenhar. O da menina santinha, o do carinha engraçado... Cada um faz o que pode por R$ 1 milhão. Esse dinheiro é muito bom, claro, mas quando você consegue chegar a ele por outros caminhos é bem melhor. Quem sabe daqui a 20 anos, ralando bastante, eu alcance essa cifra?
G1 – O autor Aguinaldo Silva escreveu em seu blog que a Thatiana é a grande vilã do “BBB”. Você concorda?
Marcelo – O Aguinaldo é um cara muito carinhoso, especial e inteligente. Fico feliz de ter sido assistido por ele. Mas prefiro não responder essa pergunta. Cada um ali tem um vilão e um mocinho dentro de si.
G1 – Em vários momentos você disse que iria fazer as máscaras caírem no programa. Você acha que conseguiu?
Marcelo – Penso que muita gente viu essas máscaras caírem, como eu vi. Alguns preferem essa atitude de se entregar ante ao outro e não reconhecer as falhas de quem está por perto. Quem está ali só quer mostrar a casquinha do “sou bonitinho, sou engraçadinho, sou vendável”. E eu não gosto de propaganda enganosa. Sei que as 29% das pessoas que votaram para que eu ficasse no “BBB” fizeram isso com afinco e eu estou louco para conversar com elas, ver o que têm para me dizer.
G1 – Quem você acha que leva o rêmio de R$ 1 milhão?
Marcelo – Vejo duas pessoas muito fortes ali dentro. Primeiro o Rafinha pela superação, inteligência e sagacidade. Foi um cara que cresceu e apareceu muito ali dentro.
Vejo também a Natália como uma forte candidata. Tivemos nossos desentendimentos, mas ela é uma boa pessoa. Qualquer um dos dois que levar o prêmio vai ser muito merecido.
http://g1.globo.com/Noticias/PopArte/0,,MUL349782
-7084,00-MARCELO+IGNORA+ROTULO+DE+VILAO
+DO+BBB+E+SE+ASSUME+COMO+URSO.html
JERUSALÉM (Reuters) - O governo israelense anunciou ontem que não irá mais cooperar com a influente emissora árabe de TV Al-Jazeera, acusando-a de produzir reportagens parciais, que favorecem o grupo islâmico palestino Hamas.
Autoridades israelenses disseram que membros do governo não irão dar entrevistas para a Al-Jazeera -emissora por satélite, com sede no Catar -e o país poderá negar vistos a seus funcionários por causa de sua cobertura do conflito entre Israel e os militantes palestinos da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas.
A Al Jazeera nega favorecer um dos lados.
"Se eles representam um lado às custas do outro sem serem objetivos, por que nós temos de ter relações com eles? Por que temos de prover serviços para eles?", disse à Reuters o vice-ministro de Relações Exteriores de Israel, Majalli Whbee.
Whbee afirmou que o ministério vai expor suas preocupações em cartas à sede da emissora e ao governo do Catar. A TV Al Jazeera também transmite em inglês - serviço que não seria afetado pelo boicote, disse um funcionário israelense de alto escalão.
O chefe da sucursal da AlJazeera em Israel e nos territórios palestinos, Walid al-Omari, afirmou que a cobertura da emissora não é tendenciosa e não demonstra simpatia ao Hamas ou a quem quer que seja.
Omari disse que nas duas últimas semanas os porta-vozes da Chancelaria israelenses não têm cooperado com a emissora.
"Nós os convidamos a dar declarações e eles começaram a apresentar todo o tipo de desculpas", disse Omario à rádio do Exército de Israel.
Um alto funcionário israelense acusou a equipe da Al Jazeera - da unidade que transmite em árabe - de ter feito uma filmagem previamente arranjada com o Hamas de um blecaute, em janeiro, na Faixa de Gaza. A região ficou às escuras depois que Israel cortou o fornecimento de combustível, alegando que a medida era uma resposta aos foguetes lançados de Gaza contra o lado israelense.
Falando sob condição de manter o anonimato, o funcionário afirmou que os representantes do governo se reuniram duas vezes com a equipe da Al Jazeera nas últimas semanas para discutir suas preocupações.
Colaboração para a Folha Online
Após sua 29ª vitória nas primárias pela candidatura democrata, o senador Barack Obama está em campanha na Pensilvânia, onde ocorre a próxima votação em 22 de abril. A senadora Hillary Clinton deu início a sua campanha no Estado na segunda-feira (10). Elay espera obter vantagem na Pensilvânia por seus laços familiares.
O Mississippi garantiu um total de 19 delegados para Obama e 14 para Hillary. No total, o senador por Illinois conta com 1.610 delegados contra 1.481 da senadora por Nova York, segundo a rede CNN. São necessários 2.025 votos para garantir a nomeação à candidatura na Convenção Democrata Nacional, que ocorrerá entre 25 e 28 de agosto.
O próximo passo é o Estado da Pensilvânia que coloca em jogo 158 delegados --número suficiente para colocar Hillary à frente na disputa pela nomeação.
Obama partiu na terça-feira de manhã para a Pensilvânia, onde fará campanha intensiva para garantir a próxima votação democrata. No mesmo dia, sua equipe criticou os comentários de Geraldine Ferraro, que apóia Hillary, marcando uma fase agressiva das campanhas democratas. Geraldine sugeriu ao jornal californiano "The Daily Breeze" que Obama chegou à posição que ocupa na corrida presidencial por ser negro.
Nesta quarta-feira, Geraldine acusou a campanha de Obama de manipular suas palavras e tirá-las do contexto. "Eu falava sobre candidaturas históricas" afirmou Geraldine, primeira-mulher a participar de uma chapa presidencial nos EUA.
"Em 1984, se meu nome fosse Gerald Ferraro ao invés de Geraldine Ferraro, nunca teria sido escolhida como candidata à vice-presidência", disse Geraldine ao programa "Good Morning America" da rede de TV americana ABC.
Já Hillary continua focando seus discursos na afirmação de que as promessas de Obama não passam de discurso político. "Falar dos problemas é fácil. Difícil é resolvê-los", disse na tarde de terça-feira (11), durante um discurso em Harrisburg, acusando seu adversário de ter apenas "palavras" para oferecer ao povo americano.
"A escolha nesta campanha é exatamente essa: soluções com as quais se pode contar, ou palavras que não resolvem nada", disparou Hillary.
Mississippi
Na votação desta terça-feira no Mississippi, o senador chegou à vitória, como já era esperado.
Com 99% dos votos apurados, Obama obteve 61% enquanto sua oponente Hillary Clinton somou apenas 37%, segundo dados da rede de TV americana CNN.
A vitória de Obama foi atribuída ao eleitorado negro que representa quase 70% dos eleitores democratas no Estado e já garantiu outras vitórias de Obama em Estados do sudeste dos Estados Unidos.
De acordo com pesquisas de boca-de-urna realizadas pela CNN, 91% dos eleitores negros do Mississippi votaram no candidato. Hillary contou, como aponta a mesma pesquisa, com 72% dos votos da população branca.
Republicanos
Para os eleitores republicanos, as primárias do Mississippi não representavam efetivamente uma escolha. Apesar de ainda não ter sido oficializado como candidato do partido, o senador John McCain já contabilizou os 1.191 votos necessários para assegurar sua nomeação na convenção republicana nacional, em setembro. Com a apuração das primárias desta terça, ele contabiliza 1.395 delegados, de acordo com a rede CNN.
McCain aproveita a nomeação garantida para dedicar-se à próxima etapa de sua campanha; a eleição presidencial em 4 de novembro. A sua assessoria de imprensa divulgou nesta segunda-feira (10) que ele viajará para Israel e para a Europa nas próximas semanas para apresentar seu programa para política externa.
Os planos de campanha do republicano incluem também uma nova viagem pelos Estados Unidos para poder ser "relembrado" por seus eleitores. "Eu gostaria de dizer que todos os 300 milhões de americanos me conhecem, mas esse não é o caso", declarou McCain recentemente.
www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u381161.shtml
SÃO PAULO - As compras seguem firmes na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que recupera parte das perdas acumuladas nos últimos três pregões. Por volta das 14h45, o Ibovespa valorizava 1,64%, para 60.985 pontos, com giro financeiro em R$ 3,32 bilhões.
O sentimento positivo é garantido pela ação do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, que tomou medidas para liberar mais US$ 200 bilhões por meio de empréstimos de redesconto de 28 dias.
Em Wall Street, Dow Jones sobe 2,04%, enquanto a Nasdaq valoriza 1,93%. Com a medida, o Fed conteve os temores de crise de liquidez que ganharam força nos últimos dias.
Depois de cair mais de 1,11% durante a manhã, o dólar reduziu o ritmo de queda, chegando testar o território positivo. Há pouco, a moeda operava perto da estabilidade, a R$ 1,705 na venda, leve baixa de 0,05%.
Sustentando o índice, Petrobras PN subia 1,61%, para R$ 77,93, e Vale PNA valorizava 1,82%, para R$ 46,90. Bradesco PN ganhava 3,26%, para R$ 51,82.
A ação ON da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) subia 1,79%, para R$ 61,89. Ontem à noite, a companhia apresentou lucro líquido de R$ 2,922 bilhões em 2007, crescimento de 150% no comparativo anual. A companhia também admite a possibilidade de um novo reajuste para os seus produtos no fim do semestre, devido ao aumento de custos registrado pela cadeia de produção de aço.
Destaque de alta para Gafisa ON, que subia 5,81%, para R$ 31,30. Lojas Renner ON valorizava 5,78%, para R$ 33,44. A varejista anunciou hoje que negocia a compra da Leader S.A. Empreendimentos e Participações, empresa que detém 100% do capital social da União de Lojas Leader rede com 38 lojas nos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Sergipe e Alagoas.
Na ponta oposta, Cesp PNB caía 3,23%, para R$ 44,90. Tam PN, América Latina Logística unit, Net PN e Souza Cruz ON perdem mais de 2% cada.
(Valor Online)
http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/03/11/
mercados_bovespa_sobe_1_64_dolar_recua_0_05_
para_1_705-426175928.asp
da Folha Online
O Mississippi --um dos Estados mais republicanos dos Estados Unidos-- tornou-se nesta terça-feira o foco da disputa acirrada entre os pré-candidatos democratas Barack Obama e Hillary Clinton. Do lado republicano, a corrida está decidida a favor de John McCain, que já alcançou os 1.191 delegados necessários para garantir a nomeação na convenção do partido, em setembro.
O cenário é favorável a Obama, já que mais de um terço dos eleitores do Estado são negros--grupo que garantiu a vitória do pré-candidato em Estados no sudeste do país.
Efe |
Os rivais democratas Barack Obama e Hillary Clinton; Mississippi, de maioria republicana, vira palco da disputa acirrada dos democratas |
A expectativa é que a votação de hoje --nas quais 33 delegados estão em jogo para os democratas-- aumente a vantagem de Obama sobre rua rival Hillary.
O senador por Illinois contabiliza 1.553 delegados contra 1.458 da senadora por Nova York, segundo dados da rede de TV CNN. São necessários 2.025 votos para garantir a nomeação à candidatura na Convenção Democrata Nacional, que ocorrerá entre 25 e 28 de agosto.
Para Obama, o Estado representa também uma outra chance de se restabelecer das derrotas no Texas, Ohio e Rhode Island e reiniciar sua seqüência de vitórias.
Ele já derrotou a oponente nos pequenos "caucuses" do último sábado (8) em Wyoming.
Segundo pesquisa realizada na última sexta-feira (7) pelo American Research Group, ele lidera com 58% contra 34% de Hillary.
A vantagem é ainda maior entre os democratas registrados no Estado, de 66% contra 31%.
Campanha
Obama passou toda a segunda-feira (10) em campanha no Estado, discursando para eleitores democratas em Columbus e na capital, Jackson. Já Hillary passou pelo Estado na semana passada e, com poucas chances de levar a primária local, preferiu dedicar-se à campanha na Pensilvânia, foco da próxima grande disputa democrata, em 22 de abril.
Durante a parada final em Greenville, Obama abordou as dificuldades econômicas enfrentadas pelo Mississippi, de acordo com a agência de notícias Associated Press.
"Nós não vimos muitas oportunidades vindo para essa área, como desejamos", disse Obama a partidários durante a parada em um restaurante, de acordo com a AP. "E um dos desafios, em minha opinião, para o próximo presidente, é ter a certeza de que está servindo a todas as comunidades, e não apenas a algumas", disse Obama.
Hillary esteve no Mississippi nas últimas quinta (6) e sexta-feira (7). Seu marido, o ex-presidente Bill Clinton, também visitou o Estado durante o final de semana.
A disputa no Mississippi encerrará uma série de primárias democratas e iniciará, oficialmente, os preparativos de Obama e Hillary para a Pensilvânia, quando estarão em jogo 158 delegados -- número suficiente para colocar Hillary a frente da disputa.
A senadora teve um bom momento em sua campanha com as vitórias de Texas, Ohio e Rhode Island, após 11 derrotas consecutivas.
Mas isso não foi suficiente para acabar com a vantagem relativamente tranqüila de Obama.
Ataque democrata
Obama aproveitou sua visita a Columbus para rejeitar especulações de que aceitaria ser vice-presidente em uma chapa liderada por Hillary. Segundo o candidato, os eleitores "devem fazer uma escolha" entre os dois para a disputa à Casa Branca. Ele ressaltou também que, até agora, lidera a corrida com maior número de delegados, Estados e eleitores.
"Eu não conheço ninguém que, estando em segundo lugar, ofereça o cargo de vice-presidente à pessoa que está em primeiro", disse Obama a cerca de 1.700 eleitores.
Questionado pela agência de notícias Associated Press se estava encerrando as possibilidades de concorrer em uma chapa conjunta com Hillary, Obama respondeu que não concorrerá à vice-presidência e que "não pretende ser vice-presidente".
Segundo a campanha do senador, a sugestão de Hillary de uma chapa conjunta foi um plano para atrair eleitores indecisos, sugerindo que poderiam votar em uma "chapa dos sonhos".
Em um evento nesta segunda-feira em Jackson para 9.000 pessoas, Obama caracterizou Hillary como parte da equipe já estabelecida de Washington cuja época "veio, mas já acabou".
Segundo Obama, os EUA não precisam "dos mesmos velhos políticos fazendo e falando as as mesmas velhas coisas". Ele comparou a oponente ao atual presidente americano, George W. Bush, e ao candidato republicano, o senador pelo Arizona John McCain.
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) intensificou as perdas no início desta tarde e, às 14h39, o índice Bovespa cedia 2,53% a 60.303 pontos, na pontuação mínima do dia até este horário. O volume financeiro negociado é de R$ 2,9 bilhões até o momento.
O mercado brasileiro apresenta queda mais forte do que as registradas em Nova York, sinalizando que a Bovespa está pagando o preço de ter sido umas das bolsas mais líquidas entre os emergentes. Às 14h28, o índice Dow Jones caía 0,66%, o Nasdaq-100 recuava 1,07% e o S&P 500 cedia 0,93%.
Os mercados internacionais tiveram uma piora nítida ao final da manhã de hoje, quando o grau de estresse com o setor financeiro subiu a partir de boatos de quebra de instituições financeiras. O banco de investimento Bear Stearns esteve no centro dos temores, e veio a público classificar de "totalmente ridículo" o rumor de que estaria com problemas de liquidez.
No Brasil, o Ibovespa foi às mínimas do dia, arrastado por vendas fortes de investidores estrangeiros, que estão se desfazendo de papéis brasileiros para cobrir perdas no exterior.
As ações da Vale são as que exercem a maior pressão sobre o Ibovespa. Às 14h40, as ações preferenciais classe A (PNA) da mineradora recuavam 2,94% e tinham o maior giro financeiro do dia, totalizando de R$ 573,561 milhões, influenciada pela realização de lucros nos metais básicos e pela queda forte. Além disso, hoje de manhã a companhia informou que cerca de 800 manifestantes, liderados pelo do Movimento dos Sem-Terra (MST), invadiram e obstruíram a Estrada de Ferro Vitória Minas, na altura do município de Resplendor (MG). Com isso, segundo a companhia, todo o transporte de minério da empresa para o Porto de Tubarão (ES) está paralisado. No último sábado, manifestantes ligados ao MST no Maranhão já tinham invadido uma unidade da Ferro Gusa Carajás, empresa da Vale, no Maranhão.
Já as ações de Petrobras registram baixa bem mais suave do que a do Ibovespa. As ações preferenciais (PN) recuavam 1,25% e as ordinárias (ON) -0,90%. O que está limitando uma perda maior nos papéis é a continuidade dos ganhos nos preços dos contratos futuros de petróleo no mercado internacional. Pela manhã, a commodity cravou hoje novo recorde durante a sessão, com o barril sendo negociado a US$ 107,77, na plataforma eletrônica da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex).
Dólar
Ainda no mercado doméstico, o dólar sobe mais de 1%, tanto por causa do cenário externo, quanto pelo desconforto com mais um déficit na balança comercial - o terceiro consecutivo - de US$ 159 milhões na primeira semana de março.
Às 14h35, o dólar comercial subia 1,43%, cotado a R$ 1,708 no mercado interbancário de câmbio, na taxa máxima do dia até este horário. Na BM&F, o dólar à vista ganhava 1,37%, negociado a R$ 1,707 - também na taxa máxima do dia até o momento.
O Banco Central ainda não interveio no mercado de câmbio, com o anúncio do leilão de compra de dólares.
http://portalexame.abril.com.br/ae/financas/m0154056.html
MADRI - O Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) anunciou neste domingo sua vitória nas eleições gerais na Espanha, segundo pesquisas de boca-de-urna, conquistando maioria parlamentar. A vitória do partido do atual presidente do atual governo espanhol, José Luis Rodriguez Zapatero, já era esperada, apesar da disputa acirrada com o líder da oposição conservadora, José Mariano Rajoy. Já a participação dos eleitores surpreendeu, ficando quase igual à registrada em 2004. Segundo o último dado oficial da Secretaria de Comunicação do país, até às 18h da tarde (14 h no Brasil), duas horas antes do fechamento das urnas, 61%,05 do dos eleitores já haviam votado. Em 2004, a taxa de participação nesta mesma hora estava em 63,02%, o que representa uma diferença de menos de dois pontos percentuais.
Naquele ano, os espanhóis compareceram às urnas três dias após a polêmica provocada pelo maior atentado terrorista da história do país. A ação de um grupo ligado à al-Qaeda foi inicialmente atribuída pelo governo do PP ao grupo separatista ETA (Pátria Basca e Liberdade). Desta vez, os mais de 30 milhões de eleitores espanhóis votaram neste domingo sob impacto do assassinato de um político basco, do PSOE, na sexta-feira, morto por um pistoleiro contratado pelo ETA.
" A democracia é fortalecida se todos os cidadãos comparecem à votação "
- A democracia é fortalecida se todos os cidadãos comparecem à votação - disse Zapatero ao votar, sob aplausos, pedindo aos eleitores para ensinarem ao ETA um lição, por meio do voto.
Analistas esperavam que, desta vez, a ação do ETA garantiria que o comparecimento às urnas fosse tão alto quanto no pleito anterior, mas não acreditavam que a morte do ex-vereador basco Isaías Carrasco alteraria o resultado das eleições. A filha de Carrasco pediu, no sábado, durante o velório do político, que a população comparecesse às urnas em massa para votar contra o ETA em homenagem a seu pai.
Pesquisas recentes, já apontavam a vitória do PSOE de Zapatero. Um grande comparecimento - de 75% ou mais - provavelmente beneficiaria a esquerda, cujos eleitores são mais suscetíveis à apatia política.
Depois de assumir, Zapatero lançou ações de repressão contra os separatistas bascos, mas o PP - fundado por simpatizantes do ex-ditador Francisco Franco - já acusou o atual presidente do governo de ter sido leniente demais com o grupo. Durante a campanha, os dois candidatos afirmaram que não admitem negociar com os separatistas.
A grande divisão política no país sobre o separatismo basco foi um dos temas mais discutidos da campanha, que foi marcada por dois debates acalorados, transmitidos por mais de 30 emissoras de TV. Os principais temas foram terrorismo, economia e imigração - um dos problemas mais discutidos no país, que ganhou destaque esta semana no Brasil após a detenção, de um grupo de 30 brasileiros no aeroporto de Madri.