sábado, 12 de abril de 2008

Filhos de pai e madrasta de Isabella estão com os avós maternos

Segundo porteiros, as duas crianças permanecem com os pais de Anna Carolina Jatobá.
O pai da madrasta de Isabella foi visitar a filha na noite de sexta (11).
Do G1, com informações da TV Globo


Os outros dois filhos de Alexandre Nardoni, pai da menina Isabella, com Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina, permanecem neste sábado (12) com os pais de Anna Carolina, na casa deles em Guarulhos, na Grande São Paulo. As crianças, um menino de 3 anos e outro de 6 meses, ficaram com os avós maternos enquanto o casal esteve preso e, segundo os porteiros do prédio, continuam no local desde que dois foram soltos, na tarde desta sexta-feira (11).




Veja cronologia do caso




O pai de Anna Carolina, Alexandre Jatobá, foi até a casa do pai de Alexandre, Antônio Nardoni, onde o casal está desde a soltura, na noite desta sexta. Ele chegou às 21h54 acompanhado de outras duas pessoas e não quis dar declarações. Ele voltou ao seu apartamento em Guarulhos por volta da meia noite e desde então não saiu do local.





Durante a manhã, o porteiro do prédio disse que recebeu orientações de Alexandre Jatobá para não interfonar no apartamento a pedido de jornalistas. O pai de Anna Carolina também disse ao porteiro que não sairá de casa neste sábado. Os pais da madrasta de Isabella não receberam visitas neste sábado.




Chegada do casal




Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá permanecem na casa de Antônio Nardoni, avô da menina. Eles chegaram ao local, na Zona Norte de São Paulo, no começo da noite desta sexta-feira (11). Eles saíram do Instituto Médico-Legal (IML), onde passaram por exames de corpo de delito, e seguiram direto para a casa do o advogado tributarista, pai de Alexandre.




O casal foi levado à casa do pai de Alexandre em um carro do Grupo de Operações Especiais (GOE), acompanhados por advogados. O carro da polícia entrou na garagem e o casal subiu uma escada lateral que dá acesso à entrada. Eles não falaram com a imprensa. O advogado Rogério Neri disse que os dois ficariam na casa. Depois disso, chegaram ao local dois carros com parentes. Na saída, os advogados disseram que o casal se recupera depois de oito dias de pressão.





Os dois deixaram o IML, na região central de São Paulo, por volta das 17h20 desta sexta. Anna Carolina Jatobá chegou ao IML às 15h43, cerca de uma hora depois de Alexandre Nardoni, que chegou às 14h42.





Anna Carolina deixou o 89º Distrito Policial, no Portal do Morumbi, na Zona Sul da capital, às 15h24. Ela e o marido Alexandre Nardoni, pai da menina que morreu na noite de 29 de março ao cair de um prédio na Zona Norte, tiveram pela manhã o pedido de habeas corpus concedido pela Justiça.





O delegado Calixto Calil Filho, que investiga o caso, disse que na segunda-feira (14) vai convocar Cristiane Nardoni, irmã de Alexandre, que na noite da morte de Isabella estava em um bar e recebeu uma ligação da família informando sobre a tragédia.





A policia pediu a quebra do sigilo telefônico de Cristiane e aguarda reposta da Justiça.
O delegado disse que o apartamento do casal vai continuar lacrado e, assim que receber os laudos da perícia, pretende fazer uma reconstituição do crime.




Quebra de rotina

A presença do casal na residência do pai de Alexandre Nardoni quebrou a rotina da pacata Rua do Marinheiro, no Tucuruvi.





A movimentação da imprensa em frente à casa atraiu a atenção de vizinhos e curiosos, a maioria crianças. Em contrapartida, nenhum carro de polícia era visto na região.




Às 21h05, houve a primeira correria e agitação. Cinco pessoas, dois homens e três mulheres, deixaram a casa andando. Um dos homens, seguido pela imprensa e curiosos, identificou-se apenas como “tio”, mas não disse o nome. “É um absurdo o que estão fazendo com a gente. Estamos assustados e abalados”, declarou.




Às 21h54, nova movimentação com a chegada de Alexandre Jatobá, pai de Anna Carolina, madrasta de Isabella. Ele chegou acompanhado de outras duas pessoas e não deu declarações.




http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL

398788-5605,00-FILHOS+DE+PAI+E+

MADRASTA+DE+ISABELLA+ESTAO+

COM+OS+AVOS+MATERNOS.html




sexta-feira, 11 de abril de 2008

Promotor diz que dados ligam casal a ferimentos em Isabella

Cembranelli disse que testemunhas ouviram discussão do casal na noite do crime.
Promotor afirmou que liberação de casal nesta sexta atrapalha investigações.





Carolina Iskandarian Do G1, em São Paulo

O promotor Francisco Cembranelli, indicado pelo Ministério Público para acompanhar o caso Isabella, disse nesta sexta-feira (11) que existem indícios que ligam o casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá aos ferimentos encontrados no corpo da menina de 5 anos. “Há informações preliminares do Instituto de Criminalística (IC) que nos permitem vincular o casal aos ferimentos sofridos por Isabella e ao que ocorreu na cena do crime”, disse.





Veja a cronologia do caso



Segundo Cembranelli, testemunhas idôneas contaram que dez minutos antes de Isabella cair do 6º andar de um prédio na Zona Norte de São Paulo, em 29 de março, foi ouvida uma “ferrenha discussão do casal dentro do apartamento, sendo reconhecida a voz da pessoa que discutia e que foi posteriormente comparada com a voz de Anna Carolina Jatobá no momento em que gritava ao celular no térreo ao lado do corpo da menina”.




Ele não afirmou quantas testemunhas seriam e nem se são moradores do prédio. Para o promotor, esse despoimentos seriam "elementos bastante claros que abalam a versão trazida pelo casal".




A reportagem do G1 tentou entrar em contato com os advogados do casal, mas até o momento da publicação não conseguiu localizá-los.




Apesar de afirmar que existem elementos contra o casal, o promotor não quis apontá-los como os autores do crime. "Não há precipitação. Há tranqüilidade até porque dependemos dos laudos periciais". Cembranelli disse ainda que a libertação de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá atrapalha o andamento das investigações sobre a morte da menina de 5 anos.





“Sob minha ótica prejudica as investigações, sim. Mas isso não altera o meu propósito. Continuo com a fé inabalável que descobriremos quem matou Isabella”, disse. A afirmação foi feita pouco depois de a delegada seccional da Zona Norte de São Paulo, Elizabete Sato ter dito, também em coletiva, que a libertação do casal não iria atrapalhar as investigações do caso.




Cembranelli afirmou que respeita a decisão da Justiça de ter dado habeas corpus ao casal, mas não concorda com ela. Apesar disso, ele falou que “nada mudou” nas investigações do caso. Quanto a possibilidade de existir um terceiro suspeito do crime, Cembranelli respondeu: "Todas as possibilidades continuam (a ser levadas em conta), mas não há na investigação algo que indique isso".




Polícia




Em coletiva nesta tarde, a delegada Elizabete Sato disse que a libertação do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá não vai atrapalhar a investigação do caso Isabella. "Durante a prisão deles, o presidente do inquérito (delegado) deu celeridade ao processo", disse.




Questionada sobre a afirmação da defesa do casal de que a prisão deles foi precipitada, a delegada seccional falou que não iria comentar o assunto. Ela falou ainda que a polícia não falhou ao pedir a prisão do casal sem ter o resultado dos laudos, pois foi informado à Justiça o resultado das investigações até a data do pedido da prisão.




Sato classificou o assassinato da menina de 5 anos como um “bárbaro crime” e disse que, enquanto os laudos da Polícia Científica e do Instituto de Criminalística (IC) não estiverem prontos, não é possível fazer uma afirmação "concreta" sobre o caso Isabella. "O caso fica atrelado às conclusões técnicas", disse.





Em entrevista breve, a delegada disse que prefere não citar percentuais de apuração da investigação do caso, em referência aos 70% citados pela polícia anteriormente. "Eu não quero falar em percentagem porque isso é muito comprometedor". Sato também não deu prazo para a entrega dos laudos, e disse ainda que a polícia espera concluir as investigações em 30 dias, como determina a lei.



Um dia antes da prisão do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, em 2 de abril, a delegada defendeu cautela na apuração dos fatos. “É importante que, nesse momento, nós tenhamos a calma suficiente para fazer a investigação. Uma investigação de homicídio pode tornar-se complexa.”




Liberdade




Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella Nardoni, chegou ao IML às 15h43, cerca de uma hora depois de Alexandre Nardoni, que chegou ao local às 15h42.





Anna Carolina deixou o 89º Distrito Policial, no Portal do Morumbi, na Zona Sul da capital paulista, às 15h24. Ela e o marido Alexandre Nardoni, pai da menina que morreu na noite de 29 de março ao cair de um prédio na Zona Norte, tiveram pela manhã o pedido de habeas corpus concedido pela Justiça.




Saída de Anna Carolina

A saída de Anna Carolina da delegacia foi marcada por muito tumulto. Antes de entrar no carro que a levou para o IML, ela disse que não era assassina. Jornalistas e moradores da região se aglomeraram na porta da delegacia para acompanhar o momento em que a jovem de 24 anos seria solta. Ela foi xingada por vários curiosos.





Além disso, um forte aparato policial foi montado, com a participação de policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE), que conduziram Anna Carolina para o IML. Diferente do marido, a madrasta de Isabella saiu da delegacia sem cobrir o rosto e disse aos repórteres: "Eu não sou assassina".





Ela e Nardoni tiveram a prisão temporária decretada por 30 dias em 2 de abril por suspeita de envolvimento na morte da menina. Às 13h35, o fax com o pedido de soltura de Anna Carolina chegou à delegacia. Pela manhã, ela chorou ao saber pela televisão que teve o pedido de habeas corpus concedido. A TV fica em uma área comum dentro da carceragem do 89º DP.




Saída de Alexandre

Alexandre Nardoni, deixou a carceragem do 77º Distrito Policial, de Santa Cecília, no Centro de São Paulo, por volta das 14h30.




Ele saiu na parte traseira do carro da polícia. Dois carros da polícia saíram na contramão da Alameda Glete e outros dois saíram pela direita, mão da rua. Algumas pessoas que estavam no local, bateram nos veículos.





Houve uma tentativa de despiste por parte da polícia que simulou a saída de Alexandre Nardoni por uma das duas portas do 77º DP. Inicialmente, um policial enrolado em um cobertor foi retirado por uma das saídas, o que provocou correria, tanto entre a imprensa quanto entre os curiosos no local. Na saída desse carro, algumas pessoas que acompanhavam a movimentação deram socos no veículo.





Instantes depois, o verdadeiro Nardoni deixou a delegacia pela saída do lado esquerdo, também enrolado em um cobertor. O delegado titular do 77º DP, Albano Fernandes disse que Nardoni estava assustado com os gritos que vinham da porta da delegacia que pediam "justiça". De acordo com o delegado, ele recebeu bem a notícia da liberdade e não emitiu comentários a respeito.





quinta-feira, 10 de abril de 2008

AOL e News Corp entram de fato na negociação Microsoft-Yahoo!, dizem jornais

da Folha Online



Após mais de dois meses de negociação, ganharam força nesta quarta-feira (9) rumores da formação de alianças entre grandes empresas para colocar um fim nas conversas entre a Microsoft e o Yahoo!. A AOL está do lado da empresa de internet, enquanto a NewsCorp pode jogar para a gigante de software, segundo jornais internacionais.




De acordo com o jornal "The Wall Street Journal", o Yahoo! está perto de firmar um acordo com a AOL, para fundir suas operações de internet, em uma tentativa de enfraquecer a proposta da Microsoft. Caso se confirme, o negócio unirá as operações de duas das maiores empresas de internet do mundo.




Com a fusão, a Time Warner, dona da AOL, faria um investimento em dinheiro no Yahoo!. Como parte do acordo, o Yahoo! utilizaria o dinheiro da Time Warner e de outros fundos para recomprar suas próprias ações, a um valor entre US$ 30 e US$ 40 cada, resultando em uma operação de vários bilhões de dólares. A Microsoft ofereceu US$ 31 por ação para comprar os papéis do Yahoo!.




Entretanto, o jornal "The New York Times" informa que a News Corp, dona do MySpace, está em negociações com a Microsoft para unir forças na tentativa de comprar o Yahoo!. A negociação poderia unir MSN, MySpace e Yahoo! sob uma mesma empresa.




Anteriormente, havia informações no mercado de que a News Corp poderia entrar no negócio pelo lado do Yahoo!, também usando uma fusão com o MySpace como moeda de troca.




Ultimato



O Yahoo! rejeitou na segunda-feira (7) o ultimato de três semanas dado pela gigante do software para aceitar sua oferta de compra. O anúncio da empresa de internet acontece após a Microsoft alertar, no sábado (5), que mudaria sua estratégia caso as empresas não cheguem a um acordo até o dia 26 de abril. A empresa de Bill Gates ameaça tentar o apoio dos investidores para adquirir o Yahoo!.




"Caso a News Corp jogue seu peso sobre a oferta da Microsoft, isso poderia permitir que a Microsoft aumente sua oferta, colocando ainda mais pressão sob os acionistas do Yahoo!", afirma "The New York Times".




"Ao mesmo tempo, o alinhamento da Microsoft e da News Corp tiraria uma possibilidade do Yahoo!, deixando ainda menos oportunidades para que a empresa fuja do alcance da Microsoft", diz a publicação.




Há dois meses, o Yahoo! procura alternativas para fugir de uma fusão com a Microsoft. Hoje, por exemplo, a empresa de internet anunciou um acordo temporário com o Google, na área de publicidade on-line. A idéia é mostrar a seus acionistas que o Yahoo! ainda pode ser uma empresa lucrativa, mesmo que se mantenha independente.




No dia 11 de fevereiro, o Yahoo! já havia recusado oficialmente a oferta de compra feita pela Microsoft, no valor de US$ 31 por ação. Originalmente, a proposta valia US$ 44,6 bilhões, mas a queda das ações da Microsoft resultou em queda no número. Atualmente, essa quantia é de US$ 42 bilhões. Para o Yahoo!, a proposta subvalorizava a companhia.




www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u390685.shtml




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Pai e madrasta de Isabella ligaram para seus pais antes chamar socorro

Diário de S.Paulo, O Globo Online







SÃO PAULO - O pai e a madrasta de Isabella Oliveira Nardoni, 5, ligaram primeiro para seus pais antes de chamar o resgate do Corpo de Bombeiros ou a polícia. O Instituto de Criminalística analisou as ligações telefônicas feitas na noite da morte da menina, no intervalo de tempo em que o crime pode ter sido cometido. Há um primeiro telefonema, para a casa do pai de Anna Carolina Jatobá e, uma segunda ligação, para o pai de Alexandre. Esse segundo telefonema foi feito às 23h48m. A perícia já confirmou que nenhuma ligação foi feita para o resgate dos telefones dos suspeitos e nem do apartamento de número 62 do Edifício London. O primeiro telefonema ao resgate aconteceu, segundo a polícia, às 23h49. A polícia também já confirmou que a família chegou ao prédio às 23h35.




O corpo de Isabella ficou no chão até a chegada do resgate. A médica que atendeu a menina foi ouvida nesta quarta e o depoimento foi acompanhado pelo promotor Francisco Cembranelli. A médica relatou que a menina apresentava um quadro de parada cardiorrespiratória e houve uma tentativa de reanimação.




O pai de Alexandre, Antonio Nardoni, afirmou em entrevista à TV Globo que ao chegar ao prédio encontrou os dois portões de pedestres abertos e também a garagem, segundo ele, estava "escancarada". Ele afirmou que pediu à polícia que fizesse varredura no prédio e que isso não foi feito.




No início da noite, o tenente da PM Fernando Neves Braz desmentiu a versão do advogado Antonio Nardoni, pai de Alexandre, de que a polícia não fez uma varredura no prédio após o crime.




- Fizemos uma varredura minuciosa no prédio e em todo o quarteirão, mas não obtivemos êxito - disse.




O porteiro do prédio diz que apenas duas visitas foram recebidas no prédio entre 18h e 24 e afirma que ninguém poderia ter entrado sem que ele visse.




Em reportagem publicada nesta quinta-feira, o jornal Folha de S.Paulo afirma que um operário que trabalha numa obra vizinha ao prédio, um sobrado, notou domingo que o portão da frente havia sido arrombado. O sobrado fica nos fundos do edifício London. Do telhado da churrasqueira do prédio, diz a reportagem, é possível acessar a obra e este seria um ponto cego para o porteiro, que estava na guarita. A cerca elétrica, diz o jornal, estava desligada no dia do crime. Uma vizinha do sobrado afirma ainda à Folha ter ouvido barulho no sobrado e pessoas conversando, uma hora depois dos gritos vindos do edifício London depois da queda de Isabella. Há possibilidade de terem sido policiais militares ou civis que foram para o local do crime.




Até domingo, policiais do 9 DP pretendem ouvir mais 19 testemunhas. Já prestaram depoimentos 41 pessoas.




A polícia informou ontem que conseguiu desvendar 70% do que aconteceu na cena do crime. De acordo com a delegada Renata Helena da Silva Pontes, do 9 DP (Carandiru), já é possível determinar onde e como ocorreram os ferimentos.




- Já temos como visualizar 70% do que aconteceu, o que foi feito dentro do apartamento até a morte da menina - disse.




A delegada afirmou que as conclusões são baseadas em depoimentos de testemunhas e nos relatos dos peritos e legistas.




- Não há resultado oficial de laudo, mas temos várias conclusões. Nos baseamos nos resultados que os peritos e os legistas já nos passaram.




A delegada revelou que a polícia colheu 41 depoimentos desde o início do inquérito e que intimou 19 pessoas para serem ouvidas esta semana.




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quarta-feira, 9 de abril de 2008

CPI aprova quebra de sigilo de álbuns 'trancados' no Orkut

Álbuns são protegidos por ferramentas que restringem a visualização do conteúdo.
Google se comprometeu a instalar filtro antipedofilia a partir de julho.




Do G1, em São Paulo



Foto: Marcia Kalume/Agência Senado
Marcia Kalume/Agência Senado
Alexandre Hohagen, diretor-presidente do Google Brasil, durante CPI da Pedofilia. (Foto: Marcia Kalume/Agência Senado )

A CPI da pedofilia aprovou, nesta quarta-feira (9), a quebra de sigilo de 3.261 álbuns de fotos publicados no site de relacionamentos Orkut – todos eles são “trancados” por ferramentas de privacidade, o que restringe a visualização de seu conteúdo. O Google, empresa responsável pelo Orkut, terá de passar à CPI os dados que possam ajudar a identificar os responsáveis por essas páginas. Há suspeitas de que os álbuns contenham fotos com pornografia infantil.




A quebra atende a um pedido feito pelo Ministério Público Federal em São Paulo, por meio do Grupo de Combate a Crimes Cibernéticos. Na CPI, o Google Brasil se comprometeu a repassar para o MPF e para a ONG SaferNet o conteúdo do Orkut relacionado à pornografia infantil. O compromisso foi feito por Alexandre Hohagen, diretor-presidente da filial brasileira.




Hohagen, divulgou a “Agência Senado”, ficou de definir um prazo para o início do repasse de informações e classificou como “delicada” a entrega desses dados às autoridades. Sérgio Suiama, procurador da República no Estado de São Paulo, acusou o Google de deletar páginas com conteúdo pedófilo, impossibilitando a investigação das autoridades e também a manutenção de provas contra os criminosos.





Também entre as medidas adotadas pelo Google, Hohagen afirmou que em meados do ano a companhia implementará um sistema de gerenciamento e filtragem de mensagens, com o objetivo de coibir a publicação de dados criminosos no Orkut. O funcionamento da ferramenta, explicou, tem como base a associação de máquinas, programas e pessoas, que poderiam filtrar imagens e textos impróprios antes mesmo de eles serem publicados.




O executivo anunciou a decisão do Google de manter o registro, durante seis meses, dos computadores utilizados na divulgação de conteúdo criminoso – atualmente, esses dados são guardados por 30 dias. A companhia também se comprometeu a notificar essas ocorrências às autoridades, fornecendo imagens e textos que servem como prova dos crimes. Essa medida, disse, será adotada a partir de junho.







Magno Malta (PR-ES), presidente da CPI, afirmou que as medidas representam o primeiro resultado dessa comissão antipedofilia.



Denúncia



A convocação na CPI de Hohagen e Felix Ximenes, diretor de comunicações da filial brasileira da empresa, tem como base uma denúncia feita pela ONG SaferNet Brasil de que o Orkut traria páginas com conteúdo de pedofilia. Segundo a ONG, 86% das 267.470 denúncias de pedofilia registradas em 2007 têm como alvo a rede social.




No depoimento, Hohagen disse que 0,4% das denúncias feitas na rede social (hoje com 27 milhões de usuários no Brasil) referem-se a crimes contra crianças. “Esse número não nos deixa felizes ou honrados, mas mostra que o problema é bastante especifico e deve ser tratado sem que afete milhões de usuários”, afirmou, segundo a “Agência Senado”. De acordo com o executivo, o Google Brasil responde às ordens judiciais feitas por autoridades a crimes no Orkut.





Estratégia




Suiama contestou essa informação em seu depoimento na CPI, também nesta quarta. Ele afirmou que o Google adotou uma estratégia para não precisar responder pelos crimes cometidos no Orkut no Brasil. “A matriz situada na Califórnia passou a sustentar a tese de que a filial brasileira responde apenas por operações comerciais. Assim, estaria isenta de responder às ordens judiciais para prestar informações sobre crimes cometidos por usuários brasileiros, com o endereçamento de todos os pedidos aos Estados Unidos.”




Ainda de acordo com Suiama, a empresa vem apresentando uma postura “pouco negociável” em relação aos crimes na rede social, entre eles a pedofilia. O procurador disse que essa posição inflexível começou a mudar depois da criação da CPI. “Os crimes cometidos por usuários no Brasil são nacionais e a filial brasileira deve responder por eles”, continuou, segundo a “Agência Senado”.




O promotor também criticou a posição da empresa, que se recusa a oferecer uma central de atendimento telefônica (0800) para seus usuários fazerem queixas, sugestões e denúncias. A companhia, disse, alega que esse sistema de ligações foge de seu modelo de negócios, baseado em atendimentos on-line.






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terça-feira, 8 de abril de 2008

Peritos voltam ao apartamento de pai e madrasta de Isabella

da Folha Online






Peritos do IC (Instituto de Criminalística) de São Paulo voltaram na tarde desta terça-feira ao apartamento de Alexandre Alves Nardoni, 29, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, pai e madrasta da menina Isabella Nardoni, 5. Ela morreu no último dia 29 após cair do sexto andar do edifício.




Uma equipe da perícia voltou ao local para uma nova varredura no apartamento em buscas de mais elementos que possam auxiliar na investigação. O objetivo é não deixar nenhum vestígio na residência que possa ajudar no trabalho dos peritos. De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), o trabalho de hoje no local não é uma nova perícia e sim um complemento à perícias anteriores.




Andre Vicente/Folha Imagem
Fachada do edifício London, na zona norte de São Paulo; a menina Isabella Oliveira Nardoni, 5, morreu depois de cair do sexto andar
Fachada do edifício London, na zona norte de São Paulo; a menina Isabella Oliveira Nardoni, 5, morreu depois de cair do sexto andar










O IML (Instituto Médico Legal) concluiu que Isabella foi jogada através de um buraco feito na tela de proteção de um quarto do sexto andar do prédio. Os peritos também deverão apontar nos laudos sobre o crime que a queda foi determinante para a morte da menina.




Peritos do IML e do IC ouvidos pela Folha também confirmaram que, além da queda, a menina foi asfixiada, muito provavelmente ainda dentro do apartamento do pai.




Crime



Isabella foi encontrada com parada cardiorrespiratória no jardim do prédio onde mora o pai dela, na região do Carandiru (zona norte de São Paulo), na noite do último dia 29 de março. Segundo Nardoni, ela teria sido jogada do sexto andar do edifício. A menina morava com a mãe, mas visitava o pai a cada 15 dias.




Na versão apresentada à Polícia Civil, o pai de Isabella afirmou ter chegado de carro ao edifício onde mora, com os três filhos dormindo. Ele disse ter levado Isabella para o apartamento e retornado à garagem para ajudar a mulher com os outros dois filhos.




Quando voltou ao imóvel, Nardoni teria encontrado a luz acesa e percebido que a menina havia desaparecido. Ele teria, então, visto um buraco na tela de proteção da janela do quarto ao lado e Isabella deitada no jardim. Os bombeiros tentaram reanimar a menina por 34 minutos, mas não conseguiram.




Desde o dia 3, o pai de Isabella e a madrasta estão presos temporariamente --por 30 dias-- como principais investigados pela morte. Ontem, os defensores do casal impetraram um habeas corpus com pedido de liberdade para o casal.





www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u390201.shtml






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segunda-feira, 7 de abril de 2008

Corte do Zimbábue adia decisão sobre resultado eleitoral

Agencia Estado




Um advogado ligado à oposição zimbabuana informou hoje que a Suprema Corte do país adiou para amanhã a tomada de decisão sobre um pedido para que a Comissão Eleitoral do Zimbábue seja obrigada a divulgar os resultados das eleições presidenciais de 29 de março.




A máxima instância judicial do país africano decidiu hoje que é a jurisdição adequada para receber o pedido do Movimento para a Mudança Democrática (MMD), prosseguiu Alec Muchadehama, o advogado da oposição ao presidente Robert Mugabe.




Nove dias depois do fechamento das urnas, os resultados oficiais referentes às eleições presidenciais no país continuam sem terem sido divulgados. A oposição considera a demora uma prova de que seu candidato, Morgan Tsvangirai, derrubou o presidente Mugabe.





www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=863302






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domingo, 6 de abril de 2008

Meirelles diz que Brasil tem três antídotos contra recessão nos EUA

O Globo Online





MIAMI BEACH - O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, deixou claro que o governo brasileiro está preocupado com a possibilidade de os Estados Unidos entrarem numa recessão em breve, tornando ainda mais aguda a atual crise de crédito em todo o mundo, mas não muito, mostra reportagem do Globo, neste domingo. Segundo ele, o país conta com três antídotos que, combinados, "dão um relativo conforto, ainda que uma recessão americana não seja boa para ninguém":




- O regime de câmbio flutuantemais as reservas elevadas dão tranqüilidade ao país, e há condição de fazer algum tipo de ajuste, caso surja a necessidade. Além disso, continua a haver um nível de confiança, porque a economia brasileira tem um crescimento hoje impulsionado pela demanda doméstica, baseada na expansão da renda e do crédito - disse Meirelles em entrevista na manhã de sábado.




Perguntado sobre a possibilidade de o Brasil mexer no sistema cambial, destacou que seria "incompatível" com os esforços de um país para preservar a taxa de inflação sob controle.




Meirelles, no entanto, evitou dar pistas sobre uma eventual mudança na taxa de juros na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que acontecerá na terceira semana deste mês. Para ele, é mais conveniente se preocupar com a inflação do que com os juros.





http://oglobo.globo.com/economia/mat/2008/04/05/

meirelles_diz_que_brasil_tem_tres_antidotos_

contra_recessao_nos_eua-426710818.asp