terça-feira, 8 de abril de 2008

Peritos voltam ao apartamento de pai e madrasta de Isabella

da Folha Online






Peritos do IC (Instituto de Criminalística) de São Paulo voltaram na tarde desta terça-feira ao apartamento de Alexandre Alves Nardoni, 29, e Anna Carolina Trotta Peixoto Jatobá, 24, pai e madrasta da menina Isabella Nardoni, 5. Ela morreu no último dia 29 após cair do sexto andar do edifício.




Uma equipe da perícia voltou ao local para uma nova varredura no apartamento em buscas de mais elementos que possam auxiliar na investigação. O objetivo é não deixar nenhum vestígio na residência que possa ajudar no trabalho dos peritos. De acordo com a SSP (Secretaria da Segurança Pública), o trabalho de hoje no local não é uma nova perícia e sim um complemento à perícias anteriores.




Andre Vicente/Folha Imagem
Fachada do edifício London, na zona norte de São Paulo; a menina Isabella Oliveira Nardoni, 5, morreu depois de cair do sexto andar
Fachada do edifício London, na zona norte de São Paulo; a menina Isabella Oliveira Nardoni, 5, morreu depois de cair do sexto andar










O IML (Instituto Médico Legal) concluiu que Isabella foi jogada através de um buraco feito na tela de proteção de um quarto do sexto andar do prédio. Os peritos também deverão apontar nos laudos sobre o crime que a queda foi determinante para a morte da menina.




Peritos do IML e do IC ouvidos pela Folha também confirmaram que, além da queda, a menina foi asfixiada, muito provavelmente ainda dentro do apartamento do pai.




Crime



Isabella foi encontrada com parada cardiorrespiratória no jardim do prédio onde mora o pai dela, na região do Carandiru (zona norte de São Paulo), na noite do último dia 29 de março. Segundo Nardoni, ela teria sido jogada do sexto andar do edifício. A menina morava com a mãe, mas visitava o pai a cada 15 dias.




Na versão apresentada à Polícia Civil, o pai de Isabella afirmou ter chegado de carro ao edifício onde mora, com os três filhos dormindo. Ele disse ter levado Isabella para o apartamento e retornado à garagem para ajudar a mulher com os outros dois filhos.




Quando voltou ao imóvel, Nardoni teria encontrado a luz acesa e percebido que a menina havia desaparecido. Ele teria, então, visto um buraco na tela de proteção da janela do quarto ao lado e Isabella deitada no jardim. Os bombeiros tentaram reanimar a menina por 34 minutos, mas não conseguiram.




Desde o dia 3, o pai de Isabella e a madrasta estão presos temporariamente --por 30 dias-- como principais investigados pela morte. Ontem, os defensores do casal impetraram um habeas corpus com pedido de liberdade para o casal.





www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u390201.shtml






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