sábado, 22 de março de 2008

Brasileira tem pena de prostituta que derrubou governador de NY, diz jornal

'Sinto muita pena dela', disse Andreia Schwartz durante vôo, segundo o 'Daily News'.



Ela testemunhou sobre o envolvimento do ex-governador de NY com prostitutas.
Do G1, em São Paulo

Foto: Filipe Araújo/Agência Estado/AE
Filipe Araújo/Agência Estado/AE
Andreia Schwartz surgiu em Cumbica de óculos escuros e evitou dar entrevistas (Foto: Filipe Araújo/Agência Estado/AE)





No dia da sua deportação, a cafetina brasileira que teve participação decisiva no escândalo sexual que derrubou o ex-governador de Nova York mostrou solidariedade a Ashley Alexandra Dupre -a prostituta com quem Eliot Spitzer se envolveu.





“Eu sinto muita pena dela”, disse Andréia Schwartz segundo o jornal norte-americano “Daily News”, diário que enviou um repórter a bordo do vôo 951 da American Airlines, a caminho de São Paulo.




Andréia seria uma informante do FBI (a polícia federal dos EUA) na investigação que levou à queda do ex-governador de Nova York, acusado de usar regularmente serviços de prostitutas.




Schwartz trabalhou no Emperors Club, uma casa de prostituição VIP, anos antes do encontro entre Ashley Alexandra Dupre e Spitzer num hotel em Washington (EUA).





Ela deixou o clube para administrar seu próprio negócio que atendia a executivos ricos de Manhattan. Mas passou 18 meses atrás das grades depois que a política descobriu seu serviço telefônico de prostituição.





Antes do fim do negócio, Schwartz disse que voltou a cruzar algumas vezes com Dupre. “Eu realmente não a conhecia bem. Eu a conhecia de festas e Saint Tropez [balneário francês]”, disse.





Segundo o jornal, o advogado de Schwartz, Jeffrey Lichtman, disse que os investigadores ofereceram a ela um green card em troca de mais informações, mas ela teria rejeitado o acordo.




Mãe

A mãe da cafetina, Elza Dias, disse ao “Daily News” que ela “fez a coisa certa” em não revelar informações que também poderiam incrimina-la e voltar para o Brasil.





“Ela foi casada por seis anos com um americano e nunca obteve o green card. Agora eu prefiro que ela fique por aqui por um tempo”, disse a mãe, que não via a filha desde que ela deixou o Brasil, em 1994.





“Ela tem que aproveitar este momento e ganhar dinheiro no Brasil.” Segundo Elza Dias, sua filha “sempre mandou dinheiro para casa” e nunca teve nenhuma ligação com o ex-governador ou outros políticos.





“Ela nunca disse nada a mim sobre essa história do governador. Fiquei muito supresa. Eu não sabia se ela tinha clientes políticos, mas sabia que tinha muitos clientes famosos”, disse a mãe.



Desembarque

Ao desembarcar no Brasil, neste sábado (22), Andréia Schwartz disse no aeroporto de Cumbica, na Grande São Paulo, que pretende "esclarecer toda a verdade". Em rápida declaração, ela afirmou que dará uma entrevista nos próximos dias.




“Vou esclarecer toda a verdade. Vou mostrar. Vou provar. Eu amo todos vocês”, disse Andreia. Por volta das 13h30, ela fez check in para embarcar em vôo da Gol com destino ao aeroporto do Galeão, entrou na sala de embarque de Cumbica, mas de última hora não apareceu no avião.




Deportação

Segundo o delegado-chefe da Polícia Federal em Cumbica, Marco Antônio Lino, ao desembarcar em São Paulo nesta manhã, Andreia preencheu a ficha de deportação - trâmite obrigatório aos brasileiros deportados - e deixou o aeroporto por um terminal doméstico, despistando a imprensa que a aguardava na área do desembarque internacional.




A saída de Andreia por um terminal doméstico foi um pedido da própria brasileira e, segundo a PF, foi concedido para evitar confusão devido ao grande número de jornalistas no aeroporto.


No mesmo vôo de Andreia, estava o ex-jogador de futebol Pelé que desembarcou em São Paulo. A saída de Pelé pelo desembarque internacional do terminal dois de Cumbica provocou tumulto entre os repórteres.




Dois homens que disseram ser seus amigos aguardavam a chegada da brasileira em Cumbica. Eles afirmaram estar no aeroporto a pedido da mãe de Andreia, que mora no Espírito Santo. Horas depois, por volta das 13h30, Andreia reapereceu no aeroporto, onde embarcou para o Rio de Janeiro.




Testemunha

Por cerca de um mês, ela permaneceu em um presídio onde ficam estrangeiros que aguardam a deportação. Nos Estados Unidos, ela cumpriu a pena de um ano e meio de prisão por tráfico de drogas e por comandar uma rede de prostituição.





Andréia seria uma informante do FBI na investigação que levou à queda do ex-governador de Nova York, acusado de usar regularmente serviços de prostitutas.




A deportação da brasileira estava prevista para acontecer na semana passada, mas foi adiada. Na ocasião, o departamento de imigração dos EUA informou que o adiamento é um procedimento normal e confirmou que promotores interrogaram Andreia no dia 14 de março.





http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,
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+PENA+DE+PROSTITUTA+QUE+
DERRUBOU+GOVERNADOR+DE
+NY+DIZ+JORNAL.html

quinta-feira, 20 de março de 2008

Bovespa sobe com melhora em Vale e Petrobras e alta em NY

Após oscilar ao longo do dia, prejudicada pela queda nos preços das commodities, Bolsa fecha no positivo






Claudia Violante, da Agência Estado





SÃO PAULO - Depois de abrir em queda e registrar a mínima do dia, abaixo de 58 mil pontos, ainda na primeira hora de sessão, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um pregão de recuperação. Favorecida pelo feriado da Páscoa e pela alta firme das bolsas norte-americanas, o mercado acionário doméstico conseguiu fechar o dia em alta, ajudada pela diminuição das perdas de Petrobras e Vale.




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O principal índice encerrou a quinta-feira com variação positiva de 0,27%, aos 58.987,3 pontos. Antes disso, oscilou entre a mínima de -1,71%, aos 57.824 pontos, e a máxima de 0,58%, aos 59.170 pontos. Na semana, acumula perdas de 4,84%, no mês, de 7,09%, e no ano, de 7,67%.




O volume financeiro foi o segundo menor de março (atrás do dia 10, com R$ 4,899 bilhões) e totalizou R$ 4,912 bilhões (preliminar), que teve como uma das justificativas o feriado desta sexta. Depois de uma semana muito pesada, quando em nenhum um dia o Ibovespa fechou no mesmo sinal da véspera, os investidores aproveitaram a folga da Páscoa e encerraram o dia mais cedo. E essa paralisia começou num momento em que a bolsa já estava em terreno positivo.




A virada ocorreu com a diminuição das perdas das ações de Petrobras e Vale. Segundo um operador, com o tombo de quarta e o visto em boa parte desta quinta-feira, os preços acabaram ficando bastante atrativos. Vale ON caiu 0,81%, Vale PNA 0,14%, Petrobras ON 0,66% e Petrobras PN fechou estável. No pior momento do dia, nesta ordem, as ações caíram 2,37%, 1,92%, 2,90% e 2,74%.




Mesmo com algumas compras pingando aqui e ali, a Bovespa não conseguiu ignorar o tombo das commodities no exterior - e por isso ficou tão aquém das bolsas norte-americanas. Só para citar algumas, o ouro para abriu recuou 2,68%, a prata spot recuou US$ 17 a onça-troy, todos os metais básicos recuaram, e o petróleo para maio fechou a quinta-feira cotado a US$ 101,84, valor 0,68% menor do que o negociado na quarta.




Nos EUA, o Dow Jones encerrou o pregão em alta de 2,16%, aos 12.361,3 pontos, o S&P avançou 2,39%, aos 1.329,51 pontos, e o Nasdaq teve elevação de 2,18%, na máxima do dia, para 2.258,11 pontos. O mercado de ações norte-americano foi beneficiado pelo vencimento de opções, o balanço melhor que o esperado da Nike Inc e a modesta recuperação do índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia para -17,4 em março, de -24,0 em fevereiro e de uma expectativa de -19,5 dos analistas.





www.estadao.com.br/economia/not_eco143564,0.htm

quarta-feira, 19 de março de 2008

“Esta guerra pode e deve ser ganha pelos Estados Unidos”

Bush assinalou quinto aniversário de combate







Falando a militares e diplomatas Bush afirmou valer mais a pena combater a Al Queda no Iraque, do que nos Estados Unidos





O Presidente dos Estados Unidos assinalou ontem o quinto aniversário da guerra no Iraque afirmando que a sua controversa decisão de derrubar Saddam Hussein do poder valeu a pena.”Ninguém pode negar que esta guerra teve um custo elevado, económico e em vidas, mas eram necessários se considerarmos o custo [muito mais elevado] que [em contrapartida] teria a vitória dos inimigos no Iraque”, disse George W. Bush, num discurso pronunciado no Pentágono.






“Vale mais combater a Al Qaeda no Iraque, do que nos Estados Unidos”, justificou.
Bush insistiu que o derrube do ditador iraquiano foi “a decisão correcta”, porque “esta guerra pode e deve ser ganha” pelos Estados Unidos.






No entanto, excluiu a possibilidade de uma retirada adicional de tropas do Iraque além da já calendarizada, sob risco de ficar em causa a melhoria da segurança registada com o envio de 30 mil reforços em 2007. Para o presidente, “uma saída precipitada geraria o caos, animando os terroristas e até o vizinho Irão”, observou.
Em meados deste ano, os cerca de 158 mil soldados norte-americanos no Iraque ficarão reduzidos a 140 mil.





Falando a militares e diplomatas, Bush garantiu que não deixará derrapar a situação “depois de ter ido tão longe e conseguido tanto”.





www.diarioxxi.com/?lop=artigo&op=
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terça-feira, 18 de março de 2008

Novo governador de NY admite ter tido caso extraconjugal

da Folha Online




O novo governador de Nova York, David Paterson, 53, que assumiu o poder depois de seu antecessor renunciar por estar envolvido em um escândalo sexual, admitiu ao jornal "New York Daily News" que ele e sua mulher, Michelle Paterson, 46, tiveram casos extraconjugais no passado.




Paterson, ex-vice-governador que assumiu o cargo no lugar de Eliot Spitzer nesta segunda-feira (17), disse ao jornal que concordou falar sobre suas dificuldades no casamento devido a rumores sobre sua vida privada que estavam circulando entre os repórteres na capital do Estado, Albany. Ele negou categoricamente os rumores de que teve um filho fora do casamento.




Keith Bedford/Reuters
Novo governador de Nova York, David Paterson, e sua mulher, Michelle Paterson, admitiram ter tido casos extraconjugais
O novo governador de Nova York, David Paterson, e sua mulher, Michelle Paterson, admitiram ter tido casos extraconjugais




Em uma entrevista conjunta, ambos reconheceram que essas relações ocorreram há muito tempo, quando passaram por uma crise no casamento. Paterson admitiu ter tido uma relação de dois ou três anos com outra mulher até 2001.




"Era um casamento que parecia estar ficando azedo", disse Paterson ao "Daily News". "Nós decidimos que queríamos fazer funcionar. Michelle está ciente do que aconteceu."




A afirmação foi confirmada pela mulher do governador, Michelle Paterson. "Como na maioria dos casamentos, passamos por períodos difíceis", disse Michelle. O jornal não deu informações sobre o caso dela.




O recém-nomeado governador ocupava até agora o cargo de vice-governador e foi eleito nas eleições de 2006 como companheiro de chapa de Spitzer, uma ampla vitória política que colocou fim a 12 anos ininterruptos de governo republicano no Estado. Ontem, ele tornou-se o primeiro homem negro e cego a governar o Estado de Nova York.




A relação de Spitzer com uma rede de prostituição de luxo destroçou de forma inesperada a carreira dele e colocou Paterson no centro do cenário. "Nunca esperei ter a honra de servir como governador. Mas nossa constituição assim o estabelece", disse Paterson durante o discurso de posse.




Escândalo



O escândalo que motivou a renúncia de Spitzer veio à tona no último dia 10, após a publicação de uma reportagem no "New York Times". De acordo com investigações, uma prostituta conhecida como Kristen encontrou-se com Spitzer no hotel Mayflower, em Washington, em 13 de fevereiro. Segundo a polícia, o governador pagou por dois quartos na noite do programa --um para ele, outro para a prostituta. Por volta das 22h, ele escapou de seu esquema de segurança e seguiu para o quarto onde Kristen o esperava.




Fontes dos serviços de segurança dos EUA afirmaram no dia seguinte (11) que Spitzer gastou dezenas de milhares de dólares com o serviço de acompanhantes Emperors Club VIP, do qual Kristen fazia parte. Outro investigador disse que a quantia pode chegar a US$ 80 mil (cerca de R$ 135 mil). Não ficou claro em quanto tempo ele teria gasto esse dinheiro.




Segundo o "Times", Kristen, cujo nome verdadeiro é Ashley Alexandra Dupré, 22, compareceu a uma corte federal, onde um advogado foi escolhido para representá-la. Ela deve depor como testemunha no caso.




O Emperors Club VIP mostrava fotos dos corpos das acompanhantes, com seus rostos escondidos e os preços dos programas de cada uma, em um site na internet. A cotação das mulheres dependia da avaliação no site (de um a sete diamantes). O programa de uma hora com as garotas mais caras custava US$ 5.500 (cerca de R$ 9.258). Uma hora de programa com Kristen custava cerca de US$ 1.000 (cerca de R$ 1.600), segundo o "Times".




Com Reuters e Efe





www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u383017.shtml

Governo tenta acordo com oposição para votar MPs

Pauta da Câmara tem 17 MPs e um projeto de lei com urgência constitucional.



Governo está empenhado para resolver os problemas, disse José Múcio Monteiro.






Tiago Pariz Do G1, em Brasília



Diante do grande número de medidas provisórias que emperraram o ritmo de votações no Congresso e ameaçam a reforma tributária, o governo buscará a oposição para negociar um acordo para votar as MPs que trancam a pauta da Câmara.





O presidente da Casa, deputado Arlindo Chinaglia, que é médico, fez uma comparação ao dizer que trabalha em ritmo de UTI. “Eu estou trabalhando numa UTI para tentar evitar a obstrução”, afirmou o deputado petista nesta terça-feira (18).





PSDB e Democratas ameaçam obstruir a pauta de votação para protestar contra o que classificam de excesso de medidas provisórias editadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta terça-feira, são 17 medidas provisórias e um projeto de lei com urgência constitucional que estão na pauta da Câmara.





O ministro José Múcio Monteiro (Relações Institucionais) reafirmou que o governo está empenhado para mudar a maneira como as MPs tramitam no Congresso. “O Governo está empenhado nisso e se associa nessa preocupação. Isso não se trata de UTI, trata-se de os dois poderes empenhados em resolver a situação”, disse.





Uma medida provisória tem validade de 120 dias. Após os primeiros 45, ela passa a trancar a pauta, ou seja, nenhum outro projeto é votado enquanto a MP não é aprovada ou rejeitada.





O líder do governo na Câmara, deputado Henrique Fontana (PT-SP), reconhece que vêm sendo editadas muitas MPs, mas cobra também da oposição mais racionalidade no jogo político.





“Na realidade temos dois problemas. Tenho que reconhecer que há um excesso de MPs e um excesso de obstrução por parte da oposição. Se a reação da oposição for uma obstrução irracional, isso vai levar à paralisia do Congresso”, disse Fontana.





O deputado do PT gaúcho defendeu um acordo de procedimentos com PSDB e DEM para avançar na votação de MPs consideradas menos espinhosas, como as que tratam de crédito suplementar para os ministérios. “A proposta é dialogo e votação. Menos obstrução e menos MP”, resumiu.




A oposição demonstra abertura ao diálogo com o governo desde que se comprometa em não editar mais medidas provisórias além das que já estão na pauta do Congresso.





O ministro das Relações Institucionais vai além e disse que o ano eleitoral também não pode ser usado como desculpa para a baixa produção legislativa. “Precisamos produzir também em ano de eleição. Precisamos parar com aquela idéia de que o Legislativo só produz em ano ímpar quando não tem eleição. Temos consciência que tem eleição, as convenções vão acontecer em junho e enquanto isso temos que produzir”, disse.





O Palácio do Planalto quer evitar que a discussão sobre as mudanças do trâmite das MPs contamine a reforma tributária, apesar de reconhecer que, sem um bom entendimento nas medidas provisórias, a nova política fiscal está condenada.





http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL355093
-5601,00-GOVERNO+TENTA+ACORDO+COM+
OPOSICAO+PARA+VOTAR+MPS.html

segunda-feira, 17 de março de 2008

EUA: impacto da crise hipotecária se amplia e atinge toda a economia

NOVA YORK, EUA (AFP) — A queda dos preços dos imóveis nos Estados Unidos, que se arrasta desde o fim de 2005, desencadeou uma crise do crédito hipotecário e multiplicou os casos de falta de liquidez, que travam o sistema financeiro mundial. Seguem as principais etapas do processo:


Operador da Bolsa de Nova York



- Segundo trimestre de 2005: termina a tendência de alta do mercado imobiliário nos Estados Unidos.




- 2006: a contrução civil começa a sofrer uma redução nos Estados Unidos.




- 2007 e início de 2008: queda das vendas de imóveis nos Estados Unidos e dos preços dos imóveis.




- Entre janeiro de 2007 e janeiro de 2008, as vendas de imóveis caem 23,4%, novas construções registram uma queda de 27,2% e, entre março de 2007 e janeiro de 2008, os preços médios diminuem em 17,7%.




- 2007: disparada dos casos de falta de liquidez entre os créditos hipotecários a taxas variáveis, concedidos a famílias financeiramente frágeis e, conseqüentemente, da retomada dos imóveis (+57% entre janeiro de 2007 e janeiro de 2008).




Cerca de 1,3 milhão de ióveis foram atingidos pela crise em 2007, ou 1% das famílias americanas.




- Primavera e outono (no hemisfério Norte) de 2007: enormes perdas após a quebra de grandes entidades de crédito imobiliário como a New Century Financial e a American Home Mortgage.




- Junho 2007: quebra de dois fondos especulativos do banco Bear Stearns.




- Julho 2007: com a bolsa otimista, o índice Dow Jones supera os 14.000 pontos.




- Agosto 2007: o Fed multiplica suas injeções de liquidez e reduz sua taxa de redesconto em meio ponto, a 5,75%.




- Setembro 2007: o pânico toma conta dos clientes do banco inglês Northern Rock, posteriormente nacionalizado pelo governo britânico.




- Setembro 2007: o Fed baixa sua taxa reitora (Fed funds) em meio ponto a 4,75%.




- Outubro 2007: o Dow Jones fecha abaixo dos 14.100 pontos, um recorde.




- Outubro-Novembro 2007: os grandes bancos americanos e mundiais começam a contabilizar fortes prejuízos e depreciações no preço dos ativos, após a desvalorização de seus papéis vinculados a créditos imobiliários.




- Ao todo, a desvalorização supera em 2007 mais de 150 bilhões de dólares. Os mais afetados são os bancos americanos Merrill Lynch (19,4 bilhões de dólares) e Citigroup (21,1 bilhões), além do suíço UBS (18,1 bilhões de dólares.




- Outubro 2007: um consórcio de bancos americanos anuncia a criação de um "superfundo" de 100 bilhões de dólares que nunca saiu do papel.




- Outubro 2007: o Merrill Lynch substitui seu presidente, Stan O'Neal.




- 31 outubro 2007: o Fed baixa sua taxa reitora em um quarto de ponto, a 4,50%




- Novembro 2007: o Citigroup demite seu presidente, Charles Prince.




- 11 dezembro 2007: o Fed baixa sua taxa reitora em um quarto de ponto, a 4,25%.




- Dezembro 2007: os grandes bancos centrais do mundo lançam uma ação conjunta para injetar liquidez no mercado, na primeira iniciativa desta magnitude desde 11 de setembro de 2001.




- Janeiro 2008: o Bank of America salva da quebra o banco de empréstimos hipotecários Countrywide e o adquire.




- Janeiro de 2008: o Fed baixa sua taxa reitora em três quartos de ponto a 3,50%. Em seguida, em meio ponto, a 3,00%




- Janeiro 2008: após várias semanas de queda, o Dow Jones perde todos os lucros acumulados em 2007 e cai abaixo dos 13.000 pontos.




- Março 2008: quebra um fundo do grupo Carlyle.




- Março 2008: o Fed sai em socorro do banco Bear Stearns, finalmente comprado por um preço baixíssimo pelo JP Morgan.




- Março 2008: o Fed baixa sua taxa de redescontos em um quarto de ponto, a 3,25%.




- Março 2008: o dólar cai a 1,59 por euro, o petróleo supera os 110 dólares o barril e o Dow Jones cai abaixo dos 12.000 pontos.





http://afp.google.com/article/ALeqM5j3QG2m0DdIR
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Forças da Otan e da ONU enfrentam sérvios em Kosovo

Reuters/Brasil Online







(texto atualizado com declarações e novos dados sobre feridos)




Por Matt Robinson




MITROVICA, Kosovo, 17 de março (Reuters) - Sérvios usaram armas de fogo e granadas contra policiais da Organização das Nações Unidas (ONU) e soldados da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em Kosovo, na segunda-feira, no pior episódio de violência ocorrido ali desde que os albaneses da região declararam sua independência da Sérvia, um mês atrás.




Segundo a Otan, seus soldados viram-se na mira de disparos de armas automáticas na cidade de Mitrovica, norte de Kosovo, em conflitos com os sérvios, contrários à independência. Os choques começaram depois de uma unidade da polícia especial da ONU, com o apoio de soldados da Otan, ter invadido uma corte da ONU ocupada por sérvios na sexta-feira.




Mitrovica tem população albanesa e sérvia.




Meios de comunicação sérvios disseram que 70 civis tinham ficado feridos, além de 12 policiais da ONU e 12 membros das forças de paz lideradas pela Otan (chamadas de Kfor).




Os embates chamam atenção para o risco de o território de Kosovo dividir-se por etnias como resultado de sua declaração de independência, em 17 de fevereiro.




A Rússia, aliada da Sérvia, exigiu moderação da parte da Otan. E o governo sérvio afirmou estar realizando consultas com a liderança russa para a adoção de medidas conjuntas com o intuito de proteger a população sérvia que mora em Kosovo.




O líder de um partido oposicionista da Sérvia disse que a Otan comportava-se como os ocupantes nazistas da Segunda Guerra Mundial. Mas um porta-voz da aliança militar afirmou que as forças da Otan não cederiam ao que descreveu como atos de violência realizados por gangues organizadas.




Esse é o terceiro grande ato de desafio à autoridade da Otan e da ONU no norte de Kosovo, dominado pelos sérvios, desde que os manifestantes queimaram dois postos de fronteira, no mês passado.




A União Européia (UE) viu-se obrigada a retirar um escritório seu daquela região por causa da ameaça de violência.




O diretor de um hospital da Sérvia disse que três dos sérvios feridos se encontram em estado grave, um deles tendo recebido uma bala na cabeça disparada por um "franco-atirador."




Segundo um porta-voz da Otan, tiros de advertência tinham sido disparados para o alto, não contra a multidão.




Soldados da Kfor conseguiram mais tarde controlar a área.




"A Otan condena da forma mais contundente a violência que se verificou no norte de Kosovo hoje", afirmou James Appathurai, porta-voz da Otan. "A Kfor responderá firmemente a quaisquer atos de violência, conforme dita o mandato das Nações Unidas", acrescentou.




A Sérvia acusou a ONU e a Otan de terem usado força excessiva.




O primeiro-ministro interino da Sérvia, Vojislav Kostunica, acusou a Otan de "implementar uma política de força contra a Sérvia" e disse que seu país e a Rússia discutiam a adoção de medidas capazes de interromper "todas as formas de violência contra os sérvios de Kosovo".




A declaração gerou boatos sobre a possibilidade de a Sérvia convidar soldados russos para ingressarem no norte de Kosovo, dominado pelos sérvios, como forças de paz. Essa ação minaria a autoridade da Kfor, criaria uma situação conflitiva e abriria a possibilidade de divisão do território.




O presidente sérvio, Boris Tadic, lembrando os levantes albaneses de 17 de março de 2004, quando 19 pessoas foram mortas e centenas de casas de sérvios, queimadas, alertou para o risco de surgir um novo "pogrom" albanês contra a minoria de 120 mil sérvios residentes em Kosovo.




Tomislav Nikolic, do partido Radicais, o maior da Sérvia e da oposição, descreveu a ação das forças internacionais como algo "brutal e selvagem", segundo a agência de notícias Tanjug.




Nikolic disse que aquela investida lembrava-o "do que o regime de ocupação nazista fez contra os sérvios" na Segunda Guerra Mundial.




(Reportagem adicional de Fatos Bytyci, Shaban Buza e Marija Novak)



http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/03/17/forcas_da_otan
_da_onu_enfrentam_servios_em_kosovo-426267178.asp

domingo, 16 de março de 2008

Brasileira retida por 7 dias em aeroporto de Madri volta ao País

Janaina Agostinho não conseguiu entrar na Espanha por não apresentar 'documentos necessários'





EFE


Janaína teria viajado  para visitar namorado

EFE



Janaína teria viajado para visitar namorado




MADRI - A brasileira Janaina Agostinho voltará neste domingo, 16, ao Brasil após ficar sete dias retida na sala de espera do aeroporto de Barajas, em Madri, onde viveu "uma semana de pesadelo" depois que sua entrada na Espanha foi negada por não apresentar os documentos necessários, segundo a Polícia espanhola.

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A jovem, de 27 anos, chegou na segunda-feira a Madri para passar 21 dias na Espanha junto a seu namorado, Esteban Lupiañez, gerente de uma agência de viagens na localidade de Adra, e conhecer sua família.


No mesmo dia, os funcionários policiais de Barajas baixaram uma resolução rejeitando a entrada da brasileira na Espanha por "não apresentar os documentos que justifiquem o motivo e as condições da estadia prevista".


A família Lupiañez afirmou que Janaina tinha o passaporte em dia, 500 euros (cerca de US$ 800), seguro médico, passagens de ida e volta e reserva em hotel para os dias os quais ficaria na Espanha.


Segundo José Lupiañez, irmão de Esteban, os policiais alegaram que a brasileira não tinha apresentado carta-convite, o que, segundo ele, não é necessário quando se tem comprovantes de reservas em hotéis, que também não foram aceitos por "serem fotocópias".


José Lupiañez acusou os policiais de agirem "arbitrariamente" e criticou as condições nas quais Janaina passou a semana em Barajas.


"Dormiam oito pessoas em quatro beliches, ela ficou dois dias sem ter roupa para se trocar", e os policiais, que "foram grosseiros, fizeram piada sobre ela, dizendo que pediriam autógrafos depois que ela ficou famosa".


A família Lupiañez espera que Janaina Agostinho possa conhecer a Espanha algum dia, mas a brasileira disse à Efe que "nem pensa nisso agora". "Só quero sair daqui", afirmou.



www.estadao.com.br/cidades/not_cid141223,0.htm