Após oscilar ao longo do dia, prejudicada pela queda nos preços das commodities, Bolsa fecha no positivo
Claudia Violante, da Agência Estado
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O principal índice encerrou a quinta-feira com variação positiva de 0,27%, aos 58.987,3 pontos. Antes disso, oscilou entre a mínima de -1,71%, aos 57.824 pontos, e a máxima de 0,58%, aos 59.170 pontos. Na semana, acumula perdas de 4,84%, no mês, de 7,09%, e no ano, de 7,67%.
O volume financeiro foi o segundo menor de março (atrás do dia 10, com R$ 4,899 bilhões) e totalizou R$ 4,912 bilhões (preliminar), que teve como uma das justificativas o feriado desta sexta. Depois de uma semana muito pesada, quando em nenhum um dia o Ibovespa fechou no mesmo sinal da véspera, os investidores aproveitaram a folga da Páscoa e encerraram o dia mais cedo. E essa paralisia começou num momento em que a bolsa já estava em terreno positivo.
A virada ocorreu com a diminuição das perdas das ações de Petrobras e Vale. Segundo um operador, com o tombo de quarta e o visto em boa parte desta quinta-feira, os preços acabaram ficando bastante atrativos. Vale ON caiu 0,81%, Vale PNA 0,14%, Petrobras ON 0,66% e Petrobras PN fechou estável. No pior momento do dia, nesta ordem, as ações caíram 2,37%, 1,92%, 2,90% e 2,74%.
Mesmo com algumas compras pingando aqui e ali, a Bovespa não conseguiu ignorar o tombo das commodities no exterior - e por isso ficou tão aquém das bolsas norte-americanas. Só para citar algumas, o ouro para abriu recuou 2,68%, a prata spot recuou US$ 17 a onça-troy, todos os metais básicos recuaram, e o petróleo para maio fechou a quinta-feira cotado a US$ 101,84, valor 0,68% menor do que o negociado na quarta.
Nos EUA, o Dow Jones encerrou o pregão em alta de 2,16%, aos 12.361,3 pontos, o S&P avançou 2,39%, aos 1.329,51 pontos, e o Nasdaq teve elevação de 2,18%, na máxima do dia, para 2.258,11 pontos. O mercado de ações norte-americano foi beneficiado pelo vencimento de opções, o balanço melhor que o esperado da Nike Inc e a modesta recuperação do índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia para -17,4 em março, de -24,0 em fevereiro e de uma expectativa de -19,5 dos analistas.
www.estadao.com.br/economia/not_eco143564,0.htm
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