sábado, 10 de janeiro de 2009

Israel e Hamas rejeitam cessar-fogo e mantêm ataques em Gaza







Israel e o Hamas rejeitaram a proposta de cessar-fogo aprovada nesta sexta-feira pelo Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) e mantiveram os ataques mútuos na faixa de Gaza pelo 15º dia. Segundo dados das Nações Unidas, ao menos 784 palestinos e 13 israelenses morreram desde o início da ofensiva, em 27 de dezembro.





O governo de Israel informou neste sábado que atacou mais de 70 alvos palestinos em bombardeios aéreos e disparos de tanques em várias cidades de Gaza. Israel mantém as ofensivas mesmo após duas semanas de ataques porque ainda não conseguiu frear o lançamento de mísseis do Hamas contra o território israelense --o motivo declarado para o começo dos bombardeios.





O Hamas diz ter atingido uma base aérea que fica a 30 km ao sul da maior cidade israelense, Tel Aviv (a 71 km da Cidade de Gaza). Segundo o braço armado do movimento islâmico Hamas, as Brigadas Ezzedine al-Qassam, a distância é a maior já atingida por um projétil desde o início do conflito. Israel não confirma.





Segundo informações das agências internacionais, várias casas foram atingidas pelo Exército de Israel nas cidades de Khan Younis, Beit Lahiya e nos arredores da Cidade de Gaza. Israel confirmou ataques a alvos terroristas também nas fronteiras norte (com Israel) e sul (com o Egito) da faixa de Gaza.





O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, declarou nesta sexta-feira que rejeitou a resolução da ONU porque ela não vai fazer efeito entre os grupos dos assassinos palestinos do Hamas. Para ele, a continuidade no lançamento de foguetes prova que a resolução não é prática.





Khaled Omar/AP
Palestina
Palestina e filha andam sobre escombros de edifício após ataque
aéreo de Israel ao campo de refugiados de Rafah, sul de Gaza





Por sua vez, o Hamas criticou a decisão que buscava o cessar-fogo imediato e duradouro em Gaza. A resolução não atende os nossos interesses nem os do povo palestino, declarou um dos líderes do Hamas Raafat Morra.





Em consequência, consideramos que a resolução não nos diz respeito e, quando as partes pretenderem aplicá-la, deverão tratar com os que são responsáveis pela região, acrescentou, em uma referência ao Hamas.





Mais cedo, outro alto dirigente do Hamas afirmou que a resolução do Conselho de Segurança não leva em consideração as necessidades do grupo. Apesar de sermos os principais atores na faixa de Gaza, ninguém nos consultou sobre esta resolução e não levaram em consideração nossa visão, nem os interesses de nosso povo, afirmou Ayman Taha, alto dirigente do Hamas.





Pedido de paz

Nesta sexta, os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU aprovaram a medida por unanimidade --exceto pela abstenção dos Estados Unidos. Ao invés de aceitar o cessar-fogo, o país demonstrou apoio aos ataques israelenses.





A Câmara dos Representantes (Deputados) americana se somou ao Senado na aprovação de uma resolução de apoio aos ataques de Israel.





A resolução reflete a posição dos Estados Unidos de que Israel, como qualquer outra nação, tem direito à autodefesa quando está sob ataque, disse a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi. Entre outros elementos, exige que o grupo islâmico coloque fim aos ataques contra Israel, reconheça o direito do país a existir, renuncie à violência e elimine seu programa terrorista.





A proposta do Conselho de Segurança da ONU, por sua vez, destaca a urgência e pede um cessar-fogo imediato, durável e completamente respeitado, levando à retirada completa das forças de Israel de Gaza. O texto inclui também garantias para que não haja mais contrabando de armas pelos militantes palestinos em Gaza e a reabertura das passagens da região.





A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, explicou que a abstenção de seu país foi por preferirem conhecer o resultado da mediação egípcia entre as partes envolvidas no conflito, antes de apoiar o texto proposto pelo Reino Unido.

Raad Adayleh/AP
Na
Na Jordânia, manifestantes pedem a saída do embaixador de Israel
em protesto pelo conflito em Gaza que já matou 792 palestinos





A mediação que o Egito faz, que não só deve ser aplaudida, mas também apoiada, será o que no final nos levará a um cessar-fogo durável, comentou Rice.





Ajuda humanitária

Com a continuidade dos ataques, que gera uma crise humanitária em Gaza com falta de comida, água e medicamentos aos palestinos, a ONU declarou que irá retomar suas operações de envio de ajuda. A organização havia suspendido o trabalho após ter seus caminhões atingidos por mísseis israelenses --que causaram a morte de dois motoristas da entidade.





Com base em garantias dadas pelo Ministério da Defesa de Israel de que os trabalhadores humanitários serão protegidos, a porta-voz da ONU Michele Montas confirmou o retorno da ajuda após o Exército de Israel lamentar profundamente os incidentes que levaram a ONU a suspender a ajuda.





Montas disse que os militares também deram garantias críveis de que a segurança dos funcionários, instalações e operações humanitárias da ONU serão totalmente respeitadas.





O mais cedo possível iremos retomar nossas operações, afirmou John Ging chefe das operações da agência da ONU para assuntos humanitários em Gaza.





Crimes de guerra

A alta comissária para direitos humanos das Nações Unidas, Navi Pillay, afirmou ontem que o Exército de Israel pode ter cometido crimes de guerra na faixa de Gaza. Ela cita como suspeita a morte de cerca de 30 palestinos em Zeitoun, no sudeste de Gaza. De acordo com quatro sobreviventes citados em relatório da ONU, militares de Israel mandaram cerca de 110 civis se abrigarem em uma casa de Zeitoun. Vinte e quatro horas depois, o local foi atingido por três projéteis.





Fadi Adwan/AP
Capa
Imagem mostra vítima do ataque a Zeitoun, na faixa de Gaza, que
deixou cerca de 30 palestinos mortos no último dia 4





Cerca de metade dos palestinos que buscaram refúgio no local eram crianças, afirma o relatório, que também acusa os militares israelenses de impedirem equipes médicas de chegarem ao local para retirar os feridos. Entre os 792 mortos, ao menos 257 são crianças, segundo a ONU.





A alta comissária disse à rede BBC que o incidente parece ter todos os elementos de um crime de guerra. Ela pediu que sejam realizadas investigações críveis, independentes e transparentes sobre possíveis violações da lei humanitária.





A acusação surge em meio à decisão de Israel de manter sua ofensiva aérea e terrestre em Gaza, apesar da resolução do Conselho de Segurança da ONU desta quinta-feira que pede pelo cessar-fogo imediato. Protestos contra a operação militar foram realizados em diversas cidades do mundo nesta sexta-feira.







Fonte: Folha on line

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Cruz Vermelha suspende temporariamente ação em Gaza







Oriente Médio




ONU interrompeu trabalhos por falta de segurança na quinta; 257 crianças estão entre os mortos no conflito




Agências internacionais


Cruz Vermelha suspende temporariamente ação em Gaza
JERUSALÉM - Depois da Organização das Nações Unidas (ONU) anunciar na quinta-feira a suspensão dos trabalhos de ajuda humanitária na Faixa de Gaza por conta os ataques israelenses contra as equipes, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) declarou nesta sexta, 9, que reduziu temporariamente suas atividades na Cidade de Gaza depois que um dos seus veículos foi alvo de disparos. Segundo dados divulgados pela ONU, pelo menos 257 crianças estão entre os mais de 700 mortos durante os 14 dias de conflito e outras 1080 foram feridas - um terço dos mais de 3 mil feridos.

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Um comboio da ONU foi atacado na quinta-feira, matando pelo menos um funcionário das Nações Unidas, que suspendeu suas atividades humanitárias "até que as autoridades israelenses possam dar garantias de segurança". Segundo a agência AFP, a porta-voz da Cruz Vermelha em Jerusalém, Anne-Sophie Bonefeld, afirmou que um comboio um 13 ambulâncias que levavam ajuda médica no sul da Faixa de Gaza foi alvejado. "Temos motivos para acreditar que os disparos provém do Exército israelense", afirmou Anne-Sophie, assinalando que uma pessoa foi gravemente ferida no incidente. Segundo ela, o CICV diminuiu provisoriamente suas atividades na espera de reavaliar suas posições de segurança para permitir os trabalhos na zona de combate.





Na quinta, o Comitê acusou o Exército israelense de impedir a prestação de auxilio aos feridos palestinos em Gaza, incluindo crianças, e exigiu "acesso imediato e seguro" para buscar os feridos. Israel afirmou que trabalha próximo das organizações internacionais durante os combates para que os civis possam receber ajuda.





As crianças, que são mais da metade dos cerca de 1,5 milhão de habitantes na Faixa de Gaza, são as vítimas mais indefesas da guerra travada entre Israel e o Hamas. O governo israelense afirma que faz o possível para evitar mortes de civis. Porém, organizações humanitárias internacionais relataram que a população não consegue escapar das áreas bombardeadas em Gaza.

Investigação do conflito

A alta comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, pediu investigações "críveis e independentes" sobre eventuais violações do direito humanitário internacional e sobre possíveis crimes de guerra cometidos na Faixa de Gaza e em Israel. Ela defendeu também o envio de monitores de direitos humanos da ONU para Israel, Gaza e a Cisjordânia, a fim de documentar violações e apontar autores.





Navi afirmou que os ferimentos causados pelos foguetes do Hamas em civis são inaceitáveis, mas que deve obedecer a lei humanitária internacional em relação às ações do Hamas. Ela apontou que os dois lados devem cuidar dos feridos e evitar atingir trabalhadores humanitários, hospitais e ambulâncias. Segundo ela, as violações da lei humanitária internacional podem se traduzir em crimes de guerras que serão imputados a indivíduos. A funcionário falou na sexta-feira, no início de um encontro emergencial do Conselho de Direitos Humanos da ONU, sediado em Genebra, para discutir a situação em Gaza.





Há crescente condenação internacional a Israel pela morte de civis em Gaza, inclusive de muitas crianças. A população israelense, porém, apoia solidamente a ação militar, que pode gerar dividendos para o partido governista Kadima nas eleições de fevereiro. A ONU disse na sexta-feira que 30 palestinos foram mortos nesta semana no bairro de Zeitoun, no centro de Gaza, por causa de um bombardeio contra uma casa para onde pouco antes o Exército havia enviado 110 civis.





Pillay disse que tanto Israel quanto o Hamas, grupo islâmico que governa a Faixa de Gaza, precisam respeitar três princípios que norteiam o direito humanitário internacional, formalizado em 1949 por meio das Convenções de Genebra. Esses princípios são: proporcionalidade entre agressão e reação; distinção entre combatentes e civis, e entre alvos militares e infraestrutura civil; e precauções plausíveis para evitar ou minimizar as mortes de civis.





Diplomatas dizem que a reunião da ONU em Genebra, que deve continuar na segunda-feira, pode adotar uma resolução contra Israel. A sessão de emergência foi convocada por iniciativa de governos islâmicos e países em desenvolvimento, com apoio de Rússia, China e Cuba. O bloco tem maioria entre os 47 integrantes do Conselho de Direitos Humanos, no qual os EUA praticamente pararam de participar.












www.estadao.com.br/noticias/internacional,cruz-vermelha-suspende-temporariamente-acao-em-gaza,304772,0.htm


quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

INFLAÇÃO: IGP-DI cai em dezembro para menor patamar de 2008







SÃO PAULO, 7 de janeiro de 2009 - O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou deflação de 0,44% em dezembro. A taxa é 0,51 ponto percentual inferior ao registrado em novembro, informou nesta manhã a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Este foi o menor patamar registrado no ano passado.






No último mês de 2008, a indústria sinalizou que a queda dos preços foi intensificada, especialmente, por conta de materiais e componetes. Segundo a FGV, a deflação do Índice de Preços por Atacado (IPA) passou de 0,17% para 0,88%, sendo que a taxa de Bens Finais saiu de -0,15% para -0,36% com maior contribuição do subgrupo alimentos processados (-0,55% para -1,86%). Já o índice de Bens Finais (ex), obtido após a exclusão de alimentos in natura e combustíveis, recuou de 0,01% para -0,44%.






Puxado pela retração do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (0,17% para -1,61%), a categoria Bens Intermediários teve deflação de -1,35%, ante -0,47%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, saiu de -0,36% para 1,35%.






No estágio das Matérias-Primas Brutas (0,26% para -0,74%), com destaques no sentido descendente de bovinos (-2,84% para -5,29%), soja em grão (1,03% para -0,94%) e aves (0,61% para -3,99%). Em sentido oposto, vale mencionar suínos (-13,50% para -2,09%), milho em grão (-6,99% para -1,31%) e leite in natura (-2,69% para 0,94%).






No varejo, embora mais discretamente, os preços também registraram redução. Em dezembro o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 0,52% - 0,04 ponto percentual a menos que em novembro. A maior contribuição para a desaceleração partiu do grupo Alimentação (0,99% para 0,60%) que foi puxado por frutas (3,96% para -2,52%), carnes bovinas (2,61% para 0,39%), carnes e peixes industrializados (1,93% para -0,43%) e óleos e gorduras (-0,06% para -2,09%). Habitação (0,52% para 0,36%) e Vestuário (0,61% para 0,52%) também tiveram quedas.






Em contrapartida, os grupos Saúde e Cuidados Pessoais , Educação, Leitura e Recreação, Transportes e Despesas Diversas registraram acréscimos: 0,42% para 0,71%; 0,35% para 0,37%; 0,13% para 0,72% e 0,04% para 0,37%, respectivamente.






Diante disso, o núcleo do IPC subiu 0,34% em dezembro, uma queda de 0,11 ponto percentual frente a novembro. Dos 87 itens componentes do índice, foram excluídos 54 para o cálculo do núcleo. Destes, 28 registraram variações acima de 0,71%, linha de corte superior, e 26 apresentaram taxas abaixo de 0,01%, linha de corte inferior. Em dezembro, o índice de dispersão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 61,40%, ante 64,69%, em novembro.






Indicando desaceleração da atividade, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) caiu de 0,5% para 0,17%, influenciado por Materiais e Mão-de-Obra que apresentaram redução de 0,77% para 0,23% e de 0,22% para 0,00%, respectivamente. O grupo Serviços apresentou acréscimo de 0,50% para 0,79%. (Vanessa Stecanella - InvestNews)









www.gazetamercantil.com.br/GZM_News.aspx?parms=2272838,45,1,1

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Carro em chamas é lançado contra uma sinagoga na França






Da EFE






(Atualiza com a reação de Sarkozy)


Paris, 6 jan (EFE).- Uma sinagoga da cidade de Toulouse, na França, foi atacada na noite passada por um grupo de desconhecidos que lançaram um veículo em chamas contra a entrada do edifício.


A Prefeitura da cidade confirmou que não há feridos, mas houve grandes danos materiais na sinagoga, na qual, no momento do incidente, um rabino dava aula a um grupo de adultos.


Os agentes policiais encontraram muito próximo do local outro veículo com dois coquetéis molotov.


As autoridades de Toulouse abriram uma investigação para tentar encontrar os autores deste ataque, considerado uma "agressão anti-semita" pelo Escritório Nacional de Vigilância contra o Anti-semitismo (BNVCA) da França.


Em comunicado, esta entidade afirma que o veículo incendiado continha dois coquetéis molotov, assim como o que foi encontrado nas proximidades da sinagoga, mas este não chegou a pegar fogo.


O presidente francês, Nicolas Sarkozy, condenou "com a maior firmeza" este "ato de vandalismo" e pediu à Polícia e à Justiça que façam o necessário para que seus autores sejam punidos.


Em comunicado divulgado pelo Palácio do Eliseu, o chefe do Estado francês ressalta que a união nacional e a solidariedade são "a única resposta possível e a única atitude digna de nosso país nas trágicas circunstâncias vividas no Oriente Médio".


A ministra do Interior francesa, Michèle Alliot-Marie, denunciou este "ato débil e degradante" e expressou seu desejo de que os autores sejam levados à Justiça o mais rápido possível. EFE







http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL944787-5602,00-CARRO+EM+CHAMAS+E+LANCADO+CONTRA+UMA+SINAGOGA+NA+FRANCA.html











segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Guerrilheira das Farc escapa e liberta refém na Colômbia







Agência Brasil


BRASÍLIA - Uma guerrilheira ainda não identificada abandonou a zona de selva do sul da Colômbia e se entregou às autoridades do país junto com um ex-refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). As informações são da agência argentina Telam.



O homem, um comerciante, não fazia parte do grupo de seqüestrados políticos e passíveis de troca mantido em poder da guerrilha.



A guerrilheira teria optado por deixar as Farc diante da pressão de tropas regulares colombianas na zona onde estevam, além dos benefícios prometidos pelo governo do país aos que se desmobilizarem e libertarem reféns.



Em outubro de 2008, um guerrilheiro conhecido como Isaza ajudou o ex-congressista colombiano Oscar Tulio Lizcano a fugir do cativeiro das Farc após oito anos em poder da guerrilha.