sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Vinte mil servidores estaduais podem ficar sem salário no RJ


Cerca de 20 mil servidores estaduais ativos podem ficar sem salário. Eles não compareceram na primeira etapa do projeto Identidade Funcional e terão que se recadastrar a partir do próximo dia 18, data de início da segunda chamada para os que residem na cidade. Quem não comparecer e nem justificar a ausência terá o pagamento bloqueado no banco até que faça a identificação. A nova etapa vai até o mês de março.

De acordo com o estudo elaborado pela Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão, os servidores que atuam na Secretaria Estadual de Saúde foram os que menos compareceram ao processo. Apesar de a maioria dos postos ter sido instalada em hospitais. O governo também adotou a mesma medida para os servidores inativos e pensionistas. A diferença é que o estado vai esperar três meses e, se ninguém aparecer, cortará definitivamente o benefício.

A identificação deverá ser feita em 15 postos de atendimento instalados em escolas estaduais e um posto na sede da Secretaria de Planejamento. Os servidores serão agendados para os locais mais próximos da sua unidade administrativa. Já os 2.500 policiais militares que serão convocados para a segunda chamada terão sua identificação realizada no Quartel General da PM, no Centro.

A relação dos funcionários com dia, hora e local onde devem comparecer estará disponível no site do projeto (www.idfuncional.rj.gov.br), a partir de segunda-feira. Quem não puder comparecer na data marcada, deve preencher o formulário Justificativa de Ausência, no mesmo site, e aguardar nova convocação. O processo de identificação dura menos de 10 minutos. Os servidores têm que confirmar os seus dados, independentemente do número de matrículas. O novo cartão reunirá todas as informações.

http://noticias.terra.com.br
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ponte cai em cidade gaúcha e há pelo menos 5 desaparecidos


Cerca de 30 estavam no local, no município de Agudo, e 8 foram resgatadas do Rio Jacuí
Carlos Etchichury, Humberto Trezzi



AGÊNCIA RBS
Depois de provocar deslizamentos e mortes no Sudeste, a chuva ontem provocou mortes e destruição principalmente na região central do Rio Grande do Sul. Uma ponte ruiu no município de Agudo, lançando nas águas revoltas do Rio Jacuí dezenas de pessoas. Até o fim da tarde, quando foram suspensas as buscas, pelo menos oito vítimas haviam sido resgatadas com vida por helicópteros e cinco eram consideradas desaparecidas pela Defesa Civil, mas fontes no local admitem que o número pode ser maior. As enxurradas ainda deixaram duas mortes confirmadas, fecharam total ou parcialmente 21 rodovias e forçaram mais de mil pessoas a abandonar as casas.

Por volta das 8h30min, dezenas de pessoas se aglomeravam sobre a ponte da RSC-287, próximo ao limite entre Agudo e Restinga Seca, para assistir ao efeito das mais de 30 horas de chuva intensa sobre o Jacuí. O mau tempo fez o rio transbordar e se transformar em uma forte corrente d"água. Entre os moradores presentes estavam o agricultor Omar Wilhelm, de 49 anos, e sua mulher, Ilone, de 47.

Logo depois de Ilone se afastar do meio da ponte, Wilhelm ouviu um ruído. Pareceu-lhe o som de alguma coisa "trincando". Sob o olhar horrorizado da mulher, sentiu o asfalto se esfacelar a seus pés. Naquele instante, ruíam cerca de cem metros da ponte - cerca de um terço do comprimento da travessia. Junto com ela, o agricultor, pelo menos duas dezenas de pessoas e dois ou três veículos despencaram no rio.

"Levantou muita água, e eu fui para o fundo. Numa dessas, vi uma luz e tentei me agarrar em alguma coisa. Encontrei um galho de árvore e fiquei agarrado até o resgate chegar", relatou Wilhelm. 

Outras pessoas também conseguiram se agarrar a galhos ou nadar até a margem. Como funcionários da prefeitura de Agudo se encontravam no local, o socorro foi quase imediato. Eles requisitaram a ajuda de pescadores, que lançaram seus barcos na água. Um número incerto de vítimas foi arrastado pela correnteza e desapareceu em meio à água lodosa da enchente. 

O Comandante-geral da Brigada Militar, coronel João Carlos Trindade, levou menos de 20 minutos para se deslocar de Candelária, onde se encontrava com um helicóptero, e emprestar o aparelho para buscas. Antes do final da manhã, quatro helicópteros - dois da BM e dois da Força Aérea Brasileira - percorriam a região. A partir do relato de pilotos, a Base Aérea de Santa Maria chegou a divulgar a ocorrência de sete mortes, mas a informação não foi confirmada posteriormente. A governadora Yeda Crusius sobrevoou a região mais afetada pelas inundações durante a tarde e ficou impressionada.

No dia 14, técnicos e gestores gaúchos vão fazer uma reunião sobre as mudanças climáticas e, ao final do dia, deverão apresentar à governadora um diagnóstico da situação no Estado e sugestões de medidas de prevenção de enchentes. Entre elas, deverão estar a recuperação dos leitos e das margens de rios. 

AS PERDAS

A queda da ponte -que tinha 46 anos de uso - foi o ápice de uma série de danos provocados pelas chuvaradas que castigam o Rio Grande do Sul desde domingo. Conforme boletim da Defesa Civil, as inundações forçaram 1.026 pessoas a abandonar suas casas e, apenas ontem, interromperam total ou parcialmente 21 rodovias. O governo estadual prometeu liberar R$ 500 mil para cada prefeitura que tiver registro de prejuízos formalizado junto à Defesa Civil.

MAIS MORTES

Ontem também foi localizado o corpo de duas vítimas que estavam desaparecidas. Os bombeiros localizaram o corpo do agricultor Hari Kappaun, em Candelária, região central. Anteontem, ele tentava retirar o gado do pasto quando ficou ilhado pelas águas do Rio Pardo. Outras três pessoas que estavam com ele foram salvas. Candelária foi uma das cidades mais afetadas pelas fortes chuvas registradas no Estado nos últimos dias. 

Em Espumoso, no norte do Estado, também foi localizado o corpo do agricultor Ronaldo Alexandre Rodrigues, de 39 anos, arrastado pela correnteza do Rio Butiá. Ele tentava rebocar o carro, que parou de funcionar, quando foi levado pelas águas. Na cidade, o secretário da Administração, Albino dos Santos, informou que duas pontes municipais caíram e uma estadual foi interditada, em decorrência das cheias. 

Com Sandra Hahn


www.estadao.com.br






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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ganhador da Mega-Sena no interior de SP pega prêmio e some da cidade


Homem de 78 anos era aposentado e tem 11 filhos.
Lotérica onde foi feita a aposta teve movimento triplicado.


Do G1, com informações do Bom Dia São Paulo





Um dos dois ganhadores da Mega-Sena da Virada sumiu da cidade onde morava, Santa Rita do Passa Quatro, a 248 km de São Paulo, após pegar o prêmio, na segunda-feira (4). O homem de 78 anos, que era aposentado e fazia bicos como jardineiro, tinha 11 filhos e dezenas de netos. Nenhum membro da família foi visto na cidade nos últimos dias.



No pequeno município não se fala em outra coisa. Pelos comentários dos moradores, é possível saber o perfil do ganhador. “Ele carpia horta, era aposentado, mas não dava para ele viver”, disse uma mulher.

Se a família aparecer novamente no local, vai ter muita gente querendo fazer negócio – os moradores querem que o dinheiro fique na cidade.

Na lotérica onde foi feita a aposta, a única da cidade, a sorte do cliente trouxe lucro para o dono. O movimento triplicou. Segundo o dono, o ganhador fez duas apostas, e agora muita gente quer repetir essa história.

O outro ganhador da Mega-Sena fez sua aposta em uma lotérica de Brasília e também já retirou o prêmio. Eles dividiram o prêmio de R$ 144,9 milhões e cada um ficou com exatos R$ 72.450.747,46.




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domingo, 3 de janeiro de 2010

Prefeito de Angra dos Reis anuncia que município está em calamidade pública


Medida vai ser publicada no Diário Oficial de segunda-feira (4).
Em entrevista, Tuca Jordão afirma que pediu desligamento de usinas.
Do G1. no Rio



Em entrevista coletiva concedida na manhã deste domingo (3), o prefeito de Angra dos Reis, Tuca Jordão, anunciou a decretação de estado de calamidade pública no município. O prefeito diz que a documentação já foi providenciada para que a medida seja publicada no Diário Oficial na segunda-feira (4).

Na entrevista, Jordão também falou sobre o plano de emergência da cidade e confirmou que pediu o desligamento das usinas de energia nuclear Angra I e II ao diretor de operações Pedro Figueiredo. O prefeito reafirmou que que não haveria quaisquer problemas operacionais ou de vazamento na usina, mas que o desligamento seria uma medida de prevenção. "Chega de correr riscos; temos que evitar problemas futuros", disse.

O prefeito também pediu que a população colabore com o plano de emergência e deixe as casas em áreas de risco. Ele afirma que há ainda entre 15 e 20 pontos de risco espalhados pelo município.

O Colégio Naval de Angra dos Reis foi cedido e deve alojar cerca de 40 famílias. De acordo com informações da Defesa Civil, Angra já tem cerca de 210 desabrigados e 540 desalojados.

Seguem buscas por desaparecidos
A secretaria de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro considera que cinco pessoas seguem desaparecidas em Ilha Grande, em Angra dos Reis. Eles seriam três residentes da ilha e dois turistas do estado São Paulo.

De acordo com o órgão, no entanto, esse número se refere às pessoas cujo desaparecimento foi notificado, o que não impede que haja outras vítimas no local. As buscas não têm data para terminar.

Os trabalhos na enseada do Bananal, foram retomados no início dessa manhã de domingo (3) por equipes da Defesa Civil, Marinha, Polícia Militar e Instituto Estadual do Ambiente. Segundo a secretaria, oito cães farejadores e quatro retroescavadeiras ajudam na busca pelos desaparecidos.

As equipes de resgate retomaram as buscas por vítimas da chuva também no Morro da Carioca, na região central de Angra. Os mortos pelos deslizamentos na cidade da Costa Verde do Rio de Janeiro são 42. No total do estado, as chuvas entre quarta-feira (30) e sexta-feira (1º) mataram 64 pessoas.

Corpos identificados
Várias vítimas já foram identificadas. À medida que os corpos são reconhecidos, os nomes são divulgados pela prefeitura de Angra dos Reis e pelo Instituto Médico Legal do Rio. Na manhã deste domingo, foi anunciada a identificação dos corpos de Priscila de Oliveira Machado, 26 anos, Adauto de Souza, 31, e de sua filha, Rafaela, de oito anos.

Apesar das identificações, alguns parentes reclamam da demora na liberação dos corpos. O IML informa que, para que o nome da vítima conste no atestado de óbito, o procedimento padrão do instituto exige documentos originais da vítima e da pessoa que a identifica.





 Para informações sobre Angra, a Defesa Civil municipal disponibiliza os seguintes telefones: (24) 3377-7991 / 3777-7480.
Chuvas matam 64 no estado
As chuvas causaram 64 mortes no Rio de Janeiro desde o dia 30 de dezembro. Além das 42 em Angra, foram 22 mortes no estado. Destas, segundo dados da Defesa Civil, cinco foram na Praça Seca, em Jacarepaguá, na Zona Oeste; três em Quintino, três em Vaz Lobo, no subúrbio; quatro em Magé (entre elas as de um casal de idosos), uma em Duque de Caxias, duas em São João de Meriti e duas em Belford Roxo, na Baixada Fluminense; e duas em Niterói, na Região



http://g1.globo.com





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