sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Disputa entre Madonna e Guy Ritchie será por filhos, não por dinheiro





Foto de arquivo da popstar Madonna e o marido Guy Ritchie, com os filhos Rocco e Lourdes, em Londres / Reuters


RIO - A confirmação, na terça-feira, de que o casal Madonna e Guy Ritchie realmente vai se divorciar depois de quase oito anos de casamento gerou rumores de que o diretor estaria de olho na fortuna da popstar, mas a imprensa internacional afirma, nesta sexta-feira, que a briga entre os dois estará mesmo focada na guarda das crianças.



De acordo com o jornal "Daily Mail", o casal entrará e acordo sobre uma divisão das propriedades e uma soma em dinheiro. Guy ficaria com a casa de campo em Wiltshire, na Inglaterra, no valor de US$ 20 milhões, e as casas que os dois possuem em Londres seriam vendidas e os lucros, divididos entre eles, deixando que Madonna mantenha seus imóveis em Nova York e Los Angeles.



Madonna tem uma filha de um relacionamento anterior a Ritchie, Lourdes Maria, 12 anos - com o personal trainer Carlos León, que vive nos Estados Unidos - e dois filhos do casamento com o cineasta - Rocco, de 8 anos, e David, 3 anos, que foi adotado pelo casal há dois anos. Segundo a revista "People", a corte britânica estaria mais inclinada a dar a guarda das crianças à mãe, que pretende deixar a Inglaterra e voltar a morar em Nova York.



- A corte aqui não gosta de separar as crianças e, geralmente, favorecem a mãe. A questão entre eles seria de direitos de visita - disse à publicação a advogada inglesa especializada em divórcios Vanessa Lloyd Platt.



O "Daily Mail" afirma que Ritchie estaria arrasado com a possibilidade de ficar a milhares de quilômetros de distância do filho Rocco. Um amigo do cinesta teria dito ao jornal: "'Eles fazem tudo juntos. Guy o adora e quer que ele seja um londrino. Guy quer que ele continue crescendo em Londres e Wiltshire, e sendo educado em escolas privadas inglesas. Isso tem sido o maior empecilho entre os advogados para uma negociação fora dos tribunais".



Para a advogada americana Nancy Chemtob, consultada pela revista "People", o diretor também tem chance de conseguir a guarda das crianças: "Se ele acha que ela está se divorciando por causa de um outro homem, ou se ele se sentir descartado, ele pode lutar pelas crianças, porque essa pode ser uma maneira de consegui-las de volta. Ou se ele conseguir provar que é melhor para cuidar das crianças que ela".



Ritchie contratou a firma de advogados londrina Manches, enquanto Madonna, segundo o "Times", será representada pela advogada de Paul McCartney, Fiona Shackleton.



Os sinais de que o divórcio estaria a caminho de uma batalha áspera começaram a aparecer com ataques velados de Madonna ao agora ex-marido em seus shows. Na noite de terça-feira, na apresentação em Boston, horas depois do anúncio da separação, a cantora disse à platéia: "Essa música é para os retardados emocionalmente. Talvez você conheça alguém que se enquadre nessa categoria. Eu conheço". Em seguida, tocou a canção "Miles away", inspirada no relacionamento com Ritchie. Ao abrir o show, ao apresentar a faixa "I'm not sorry", Madonna disse: "Isso mesmo, eu não me arrependo".



Jornais britânicos afirmam ainda que a cantora teria reservado um andar inteiro do hotel Ritz Carlton em Boston para uma festa com toda a sua equipe depois da apresentação - um sinal de que a separação não a teria deixado abalada.





http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2008/10/17/disputa_entre_madonna_guy_ritchie_sera_por_filhos_nao_por_dinheiro-585987788.asp


quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Bovespa tem forte queda e pregão será estendido em meia hora

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Mercado financeiro volta a registrar forte queda em todo o mundo.
Indicadores negativos da economia americana agravam preocupação.

Do G1, em São Paulo

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) segue em forte queda desde que retomou as negociações às 15h desta quarta-feira (15). Após retomada, o índice Ibovespa aprofundava sua queda: às 17h13, registrava baixa de 13,85%, operando aos 35.809 pontos.

Leia também:

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- Entenda o que é circuit-breaker

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O pregão da Bovespa - que termina diariamente às 17h - será prorrogado até as 17h30, segundo a Bovespa. Nessa meia hora de prorrogação, no entanto, não há "circuit breaker", mesmo que a baixa supere 15%.

A prorrogação ocorreu porque hoje é dia de vencimento do contrato de opções sobre o Ibovespa, quando é necessário registrar as três últimas horas de pregão da bolsa. Como as negociações foram interrompidas por trinta minutos, eles serão compensados com a prorrogação.

Parada

A queda de 10% da cotação do índice Ibovespa - principal indicador da bolsa paulista - gerou o acionamento do "circuit breaker" às 14h25, mecanismo que controla a oscilação dos indicadores: quando o sistema registra desvalorização de 10%, os negócios são interrompidos automaticamente.

Pelas regras da Bovespa, os negócios devem ser retomados meia hora após sua interrupção. Se, após a retomados os negócios, a queda atingir 15%, as operações são novamente paralisadas, desta vez por uma hora. Desde o dia 29 de setembro, o mecanismo "circuit breaker" foi acionado cinco vezes.

Mau humor

O desempenho negativo da bolsa ocorre sob influência do pessimismo dos mercados globais com a possibilidade de recessão nas principais economias.

O humor dos investidores foi afetado pelas declarações da presidente do banco central norte-americano (Fed, na sigla em inglês) de San Francisco, Janet Yellen, que afirmou que os EUA 'parecem estar em recessão'. Segundo ela, "Os dados econômicos recentes sugerem que a economia está mais fraca que o previsto para o terceiro trimestre, sinal provável de que essencialmente não houve crescimento algum".

Dados da economia americana divulgados nesta quarta-feira aumentaram as preocupações. As vendas do varejo recuaram 1,2% em setembro, para US$ 375,5 bilhões, ante dado revisado de queda de 0,4% em agosto. Além disso, os preços no atacado dos EUA caíram 0,4% no mês.

Na Europa, as indicações também são negativas. O BC francês mostrou que o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 0,1% no terceiro trimestre de 2008, o que confirma que a segunda maior economia da Eurozona está em recessão. O PIB francês registrou forte baixa de 0,3% no segundo trimestre.

Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel advertiu que o crescimento econômico do país deve registrar desaceleração, como uma conseqüência da crise financeira. "Devemos prever que o crescimento na Alemanha se desacelere", disse ela.

Panorama no exterior

O medo de recessão faz com que as principais bolsas operem em baixa no exterior. Nos EUA, por volta das 15h, o índice-referência para o mercado de Nova York, o industrial Dow Jones, registrava baixa de 5,9%.


Na Europa, o índice DAX, de Frankfurt, teve queda de 6,49% no fechamento. Londres e Paris tiveram baixa, respectivamente, de 7,16% e 6,82%, respectivamente.

Na Ásia, o quadro não foi diferente. A Bolsa de Tóquio foi a única a registrar alta, de 1,06%. Os demais mercados registraram queda: Hong Kong perdeu 5%, Xangai 1,12%, Taipé 0,86%, Seul 2% e Sydney 0,8%





http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL800192-9356,00-BOVESPA+TEM+FORTE+QUEDA+E+PREGAO+SERA+ESTENDIDO+EM+MEIA+HORA.html


terça-feira, 14 de outubro de 2008

Dia começa com 207 agências bancárias fechadas em Curitiba e região







Dia começa com 207 agências bancárias fechadas em Curitiba e região

Foto de divulgação Clique para ampliar a imagem

Curitiba - Em assembléia realizada no final da tarde de ontem (13), os bancários de Curitiba e região decidiram manter a greve hoje (14). O dia começa com 207 agências fechadas (49 do Banco do Brasil, 46 da Caixa Econômica Federal e 112 de bancos privados), além de 11 centros administrativos (quatro do HSBC, três da Caixa e quatro do Banco do Brasil).









A estimativa do sindicato da categoria é que 14 mil trabalhadores bancários de Curitiba e região estejam parados. No interior, esse número é de aproximadamente 17,5 mil, além de 405 agências. Segundo a assessoria do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região, os terminais de auto-atendimento funcionam normalmente.









Em greve desde a última quarta-feira (8), a categoria reivindica aumento real de 5% (além de inflação de 7,15%), valorização dos pisos, auxílio-creche de R$ 415, vale-refeição de R$ 17,50 por dia, e Participação nos Lucros e Resultados composta de três salários mais valor fixo de R$ 3,5 mil.









Segundo a assessoria, os bancários rejeitaram no dia 24 de setembro proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) que previa reajuste de 7,5% e participação nos lucros menor do que a paga no ano passado. Segundo o sindicato paranaense, até agora não há negociação prevista.









Uma nova assembléia para debater os rumos da campanha salarial e estratégias para manutenção e ampliação da mobilização será realizada hoje, às 17h30, no Espaço Cultural e Esportivo da categoria.















Fonte: Lúcia Norcio Agência Brasil