sexta-feira, 3 de julho de 2009

Caixão será de ouro e custará 49.000 reais








Caixão é coberto com ouro 14 quilates, acabamento espelhado e é forrado com veludo azul (Crédito: Reprodução)
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O caixão onde o cantor Michael Jackson deverá será enterrado é de ouro e custa 25.000 dólares (48.652 reais), segundo informou o jornal britânico Daily Telegraph nesta sexta-feira. O "Promethean", como o modelo do caixão é chamado, é coberto com ouro 14 quilates, tem acabamento espelhado e é forrado com veludo azul.




De acordo com o diário, Michael teria visto o caixão pela primeira vez no enterro do cantor James Brown. O corpo de Brown foi transportado em uma carruagem branca bem parecida com uma fotografada em Neverland, e que deverá transportar o caixão do rei do pop. O velório de Michael Jackson está confirmado para a próxima terça-feira, no ginásio Staples Center, em Los Angeles, onde o cantor estava ensaiando para os shows marcados para Londres.




O local tem capacidade para 20.000 pessoas e do lado de fora do estádio será colocado um telão. Inicialmente o site RadarOnline divulgou que os fãs que quisessem acompanhar de perto o último adeus ao rei do pop teriam que desembolsar 25 dólares (cerca de 49 reais). Mas a família Jackson desmentiu a informação.




Ingressos - No total 17.000 ingressos serão distribuídos para os fãs gratuitamente. Os interessados em ver o funeral deverão se cadastrar pela internet no site do Staples Center entre as 14h00 (horário de Brasília) desta sexta-feira e as 22h00 de sábado. Um sorteio vai determinar quais fãs ganharão as entradas – cada ganhador vai receber um par de tíquetes, e a promoção só é válida para pessoas que residam nos EUA.




Fontes próximas à família disseram que os parentes estão se esforçando ao máximo para fazer as coisas "do jeito que Michael gostaria que fossem". Ainda não há confirmação sobre o enterro de Michael Jackson. Especula-se que o corpo será enterrado no cemitério Forest Law, em Los Angeles. Havia também comentários sobre um possível funeral no rancho Neverland, onde Jackson morava.





http://veja.abril.com.br/noticia/variedades/caixao-ouro-14-quilates-custara-49-000-reais-481549.shtml






terça-feira, 30 de junho de 2009

Bancada do PSDB também oficializa pedido de afastamento de Sarney







Líder tucano foi à tribuna para pedir licenciamento do presidente.
Decisão foi adotada durante reunião nesta terça-feira.

Robson Bonin Do G1, em Brasília


José Sarney (PMDB-AP) ao chegar nesta terça (30) ao Senado (Foto: Roosewelt Pinheiro/Agência Brasil)

Acompanhando a postura adotada pelo DEM nesta terça-feira (30), o líder do PSDB, Arthur Virgílio (AM), anunciou a decisão da bancada de pedir oficialmente o afastamento do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

"O PSDB considera inviável a permanência do presidente Sarney no comando da Casa. Por isso o partido pede o seu licenciamento", afirmou Virgílio, da tribuna.

Virgílio relatou que o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), conversou com Sarney na tarde desta terça. Segundo Virgílio, Guerra pediu a Sarney que se licenciasse da Casa durante o período das investigações. Sarney teria recusado o afastamento.

"Esta central de chantagem e intrigas que foi instalada no Senado precisa ser desmontada. Por isso o PSDB pede ao presidente Sarney, num gesto de grandeza, que se licencie da Casa. Pedimos o licenciamento. Não ainda a renúncia", discursou Virgílio.

Enfrentando forte pressão para se licenciar do cargo, Sarney chegou na Casa no final da tarde cercado por seguranças e sem dar declarações.


No momento em que Sarney chegou ao Senado, o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), o líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), e o líder do DEM, José Agripino Maia (RN), discutiam o futuro do presidente.

Além da decisão do DEM de apoiar a saída de Sarney, ainda que temporária, o PMDB também se reuniu na tarde desta terça para definir uma posição sobre o caso. Segundo Renan Calheiros, o senador Valdir Raupp (PMDB-RO) vai usar a tribuna para anunciar as medidas que serão adotadas pela bancada.

Já o PT, que marcou reunião para as 19h, ainda não definiu uma posição sobre o caso. Líderes do partido como a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) já usaram a tribuna para defender individualmente Sarney. Mas a posição da bancada ainda será discutida.

O senador Tião Viana (PT-AC) acredita que a disputa entre os petistas favoráveis e contrários ao licenciamento de Sarney será apertada. "A bancada está dividida. Vai ser difícil", avalia Viana.



http://g1.globo.com/Noticias/Politica/

segunda-feira, 29 de junho de 2009

BIS: sem reformas, recuperação global corre risco







MARCÍLIO SOUZA - Agencia Estado








Componentes.montarControleTexto("ctrl_texto") BASILEIA - O Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) alertou que a esperada recuperação global pode ter vida curta, caso as reformas estruturais e financeiras necessárias sejam diluídas ou interrompidas. "O caminho de uma recuperação autossustentável é estreito e cheio de riscos", disse o diretor geral da instituição, Jaime Caruana. Após a divulgação do relatório anual da instituição, Caruana disse que os responsáveis pela política têm de perseguir mais rigorosamente esforços para consertar o sistema financeiro, caso contrário "as respostas fiscais e monetárias correm o risco de não conseguirem dar qualquer tração apreciável, provendo apenas alívio no curto prazo".






Segundo o BIS, existe um risco no curto prazo de que os governos e os bancos centrais sejam obrigados a abandonar suas políticas expansionistas caso a confiança do investidor sobre as perspectivas econômicas piore, inflando o preço de levantar dívida nova e colocando pressão sobre suas moedas. O BIS alertou que as medidas de estímulo monetário e fiscal são destinadas a atingir um aumento apenas temporário do crescimento, seguido por um longo período de estagnação, a menos que os balanços patrimoniais sejam adequadamente reparados.






Em seu relatório, o BIS, que é uma espécie de banco central dos bancos centrais, lamentou o progresso "limitado" que foi feito para sanar o sistema financeiro, descrevendo isso como "uma causa importante de preocupação". O BIS acrescentou que é extremamente importante que os governos perseverem, mesmo que apareçam sinais de recuperação econômica.






"A experiência dos países nórdicos nos anos 1990 e de outros episódios históricos sugere que uma precondição para uma recuperação sustentável é obrigar o sistema bancário a assumir prejuízos, vender ativos com desempenho ruim, eliminar o excesso de capacidade e reconstruir sua base de capital. Essas condições não estão sendo atendidas", disse o BIS. "Um risco significativo portanto é que o estímulo atual leve apenas a uma aceleração temporária do crescimento, seguida por uma estagnação prolongada".






Os comentários cautelosos do BIS ocorrem num momento em que os investidores reavaliam as perspectivas para a economia global depois de um período de relativo otimismo. Alguns condutores da política econômica têm tentado conter a animação, preocupados com a possibilidade de que isso possa prejudicar a eficácia das medidas que eles estão tomando para sustentar a economia.






Estagnação






O BIS alertou para o risco de que um período longo de estagnação possa minar a ação tomada pelas autoridades monetárias e fiscais das grandes economias. Em caso de economias mais abertas e menores, os bancos centrais podem ter de adotar uma postura mais dura do que teriam tomado com base puramente nas circunstâncias econômicas domésticas, por causa da pressão sobre suas moedas, disse o BIS. "É essencial que os responsáveis pela política fiscal mostrem agora que seus orçamentos são consistentes com a sustentabilidade no longo prazo", destacou.






No médio prazo, a retirada de medidas de estímulo não deverá apresentar dificuldades do ponto de vista técnico, mas a escolha dos prazos corretos será crucial para assegurar que a recuperação não morra na origem e para que não surjam pressões inflacionárias excessivas. Os responsáveis pela política também terão de reconhecer que a correção dos desequilíbrios globais não pode ser indefinidamente adiada, disse o BIS, destacando que o estímulo fiscal excessivo pode ter consequências negativas, como o aumento das taxas de juros reais e a expulsão do investimento privado.









www.estadao.com.br/noticias/economia,bis-sem-reformas-recuperacao-global-corre-risco,394804,0.htm