sábado, 11 de abril de 2009

Protesto contra presente georgiano reúne milhares de pessoas em Tbilisi

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Da France Presse






TBILISI, Geórgia, 11 Abr 2009 (AFP) - Milhares de manifestantes se reuniram neste sábado em Tbilisi para pedir, pelo terceiro dia consecutivo, a renúncia do presidente georgiano, Mikhail Saakashvili.


Pelo menos 4.000 pessoas protestaram diante do Parlamento, no centro da capital, constatou um jornalista da AFP.


Os líderes da oposição afirmaram que outros manifestantes bloquearam as ruas levando à presidência e à sede da TV nacional.


O número de manifestantes caiu de forma significativa desde o início dos protestos. Eles passaram de 60.000 na quinta a 25.000 na sexta, caindo para 4.000 neste sábado.


Sexta-feira, a oposição lançou um apelo a uma campanha de desobediência civil para pressionar o presidente Saakashvili.


"O sentimento de revolta na população é realmente muito forte", avisou Nino Burdjanadze, líder da oposição e ex-presidente do Parlamento, para quem o movimento está crescendo.


"Estamos mantendo a pressão em Saakashvili. Há menos manifestantes hoje, mas a quantidade não é o principal. Mesmo se houver apenas 20 pessoas, ele terá que nos ouvir", declarou Levan Tchelidze, um manifestante de 45 anos.


A insatisfação contra o presidente Saakashvili vem aumentando constantemente desde a guerra contra a Rússia, em agosto de 2008, que levou ao reconhecimento por Moscou da independência de duas regiões separatistas georgianas.


Seus detratores, entre os quais vários ex-aliados, também o acusam de perseguir opositores e jornalistas, e de não fazer nada para lutar contra a pobreza que assola o país.


im/yw








http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1081598-5602,00-PROTESTO+CONTRA+PRESENTE+GEORGIANO+REUNE+MILHARES+DE+PESSOAS+EM+TBILISI.html

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Novo Enem poderá substituir o Enade

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Demétrio Weber | Agência O Globo, Brasília





O novo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderá substituir não só o vestibular, mas a parte do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), aplicado atualmente nos calouros. É o que disse ontem à noite o ministro da Educação, Fernando Haddad, em encontro com donos de instituições privadas. Haddad quer que o setor privado também participe do novo Enem, ao lado das universidades federais. Segundo o ministro, a presença das privadas será importante para que o novo Enem “emplaque”.


A proposta é que o teste nacional, realizado na mesma data, em todo o País, substitua os vestibulares. O ministro fez o convite na sede da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), sem detalhar como funcionaria o novo sistema de seleção nas particulares. Ao acenar com o fim do Enade para calouros, o governo atende a uma reivindicação de donos de faculdades.


O Enade, teste substituto do Provão, avalia universitários que estão no início e no fim do curso. Além da nota conferida a cada curso, o Enade calcula um indicador chamado IDD, que compara a nota de calouros e formandos. Quanto maior for a diferença favorável aos formandos, melhor para a instituição.


Donos de universidades reclamam, porém, que grande parte dos calouros é avaliada após frequentar um ano de curso. Assim, a nota dos ingressantes já refletiria o trabalho da instituição de ensino, sem que isso seja captado pelo IDD. O novo Enem será apresentado em detalhes às entidades do setor privado em reunião no Ministério da Educação, ainda sem data. O presidente da Anup, Abib Salim Cury, disse que, em tese, a proposta é positiva. Hoje, centenas de instituições selecionam seus estudantes com base no Enem.





www.atarde.com.br/vestibular/noticia.jsf?id=1120544

quarta-feira, 8 de abril de 2009

General Motors e Segway vão criar carro de duas rodas







Portal Terra

SÃO PAULO - A solução para os problemas mundiais de transporte urbano poderia caber em duas rodas, e não quatro, de acordo com executivos da General Motors e da Segway. As duas empresas anunciaram nesta terça-feira que estão trabalhando juntas para desenvolver um veículo elétrico com duas rodas parecido com uma moto scooter.






O automóvel deverá ter dois acentos e servirá como uma alternativa rápida, barata e limpa em comparação aos carros tradicionais utilizados atualmente no mundo. O projeto foi batizado de PUMA - considerando as siglas em inglês de Personal Urban Mobility and Accessibility, ou mobilidade e acessibilidade pessoal urbana -, e também tem como objetivo melhorar o fluxo do trânsito.






- Estamos animado em poder fazer mais com menos - disse Jim Norrod, executivo-chefe da Segway, fabricante do produto. - Teremos menos emissões de carbono e menos dependência do petróleo estrangeiro - complementa.






O primeiro protótipo será movimentado por uma bateria de lítio que funcionará em conjunto com um sistema de gestão de energia. O veículo, que tem previsão de ser lançado em 2011, deverá trazer um sistema de orientação com GPS para o condutor evitar atrasos no trânsito. A velocidade máxima será de até 55 km/h.






Os executivos calculam que o preço de venda do PUMA poderá variar entre um terço a um quarto do valor de um carro popular. "Os próximos dois meses serão focados na reinvenção da General Motors", disse Larry Burns, vice-presidente executivo da General Motors, animado com o projeto.







http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/04/07/e070417736.asp








terça-feira, 7 de abril de 2009

Jornalista atira tênis em ministro indiano






(Reprodução) Tênis voa na direção do ministro indiano


NOVA DÉLHI (AFP) — Um jornalista da religião sikh atirou nesta terça-feira um sapato no ministro do Interior indiano, sem atingi-lo, inspirado no famoso jornalista iraquiano que atacou em dezembro o presidente americano George W. Bush.





O ministro Palaniappan Chidambaram, que fazia um pronunciamento durante uma entrevista coletiva à imprensa sobre o terrorismo, inclinou-se levemente e virou o rosto evitando o impacto de um tênis jogado da primeira fileira de assentos da sala.





Com um semblante de surpresa, ele sorriu e pediu ao auditório que permanecesse em calma.





O responsável, um jornalista sikh que usava um turbante branco, foi imediatamente contido por dois homens e levado para fora da sala, constatou um fotógrafo da AFP.





O jornalista estava aparentemente com raiva depois de ter feito uma pergunta ao ministro do Interior --e membro eminente do Partido do Congresso, no governo,-- sobre o suposto envolvimento de membros dessa formação política no massacre de milhares de indianos sikhs por hindus em 1984.





Em dezembro de 2008, durante uma coletiva de imprensa em Bagdá, o jornalista iraquiano Muntazer al-Zaidi lançou seus sapatos na direção de George W. Bush, então presidente dos Estados Unidos. Ele foi condenado em março a três anos de prisão pela justiça iraquiana, mas nesta terça-feira sua pena foi reduzida para um ano de detenção.





www.google.com/hostednews/afp/article/ALeqM5iSr-yIJKHSWZEKeBjqgUdBoStDiA

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Maddie: pais lamentam impacto negativo do caso







Foto de Madeleine - [retirada do blogue de Gerry McCann]
Os pais de Madeleine MacCann «lamentam profundamente o impacto negativo que o caso teve na economia» local, disse à Lusa o porta-voz da família, Clarence Mitchel.





«Kate e Gerry e todas as pessoas envolvidas nisto lamentam profundamente todas as perturbações que o caso provocou na vida das pessoas da Praia da Luz», declarou, quando confrontado com o desagrado de alguns habitantes da localidade em relação ao regresso do pai de Madeleine a Portugal este fim-de-semana e com a notícia do despedimento colectivo no empreendimento de onde a menina desapareceu a 3 de Maio de 2007.





No mesmo dia em que Gerry MacCann chegou ao aeroporto de Lisboa, sexta-feira, o advogado da empresa proprietária do aldeamento, a Greentrust SA, comunicou a 21 dos 48 funcionários a intenção de avançar com um despedimento colectivo, por inviabilidade financeira da empresa.





Na carta então distribuída, a administração da Greentrust diz que a medida «é o resultado esperado de uma sequência continuada nos últimos dois anos em que a empresa suportou os pesados custos de redução da sua actividade em resultado do infeliz acontecimento Maddie McCann».





«A última coisa que Gerry queria era causar qualquer perturbação, desde o mais pequeno corte de estrada a questões tão dramáticas quanto haver pessoas a perder o seu emprego», reagiu Clarence Mitchell.





Os trabalhadores criticam a postura do casal «ao lançarem constantemente campanhas que chamam a atenção para o caso e denigrem a imagem da Praia da Luz enquanto destino turístico».





O porta-voz do casal voltou a lamentar o impacto da visita de Gerry McCann, mas fez notar que os pais de Madeleine «não podem deixar de regressar à Praia da Luz, pois foi daqui que a menina desapareceu».








http://diario.iol.pt/sociedade/maddie-mccann-praia-da-luz-clarence-mitchell-desaparecimento-tvi24/1055098-4071.html






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domingo, 5 de abril de 2009

Lançamento de foguete norte-coreano provoca reação internacional

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Por Linda Sieg e Jack Kim



TÓQUIO/SEUL (Reuters) - A Coreia do Norte disparou um foguete de longo alcance sobre o Japão neste domingo, provocando protestos internacionais e levando o Conselho de Segurança das Nações Unidas a marcar uma reunião de emergência neste domingo.






A mídia oficial do regime comunista norte-coreano afirmou que um satélite havia sido colocado em órbita, e que ele agora circulava o planeta transmitindo músicas revolucionárias. Contundo, os Estados Unidos e a Coréia do Sul disseram que nada havia entrado em órbita.






O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou que o Conselho de Segurança deveria enviar uma mensagem enfática à Coreia do Norte por conta do que analistas acreditam que foi, de fato, o teste de um míssil desenvolvido para transportar uma ogiva a uma distância equivalente a até o Alasca.






O lançamento do foguete é o primeiro grande desafio de Obama relacionado à Coreia do Norte. Os esforços norte-coreanos para ter armas nucleares há tempos preocupam Washington. O regime comunista testou um dispositivo nuclear em 2006.






"Com esse ato de provocação, a Coreia do Norte ignorou as suas obrigações internacionais, rejeitou os pedidos por moderação e se isolou ainda mais da comunidade de nações", disse em comunicado Obama, num giro pela Europa.






Mais tarde, o presidente dos Estados Unidos afirmou que a Coreia do Norte deve ser forçada a mudar.






MENOS ARSENAL NUCLEAR

Falando para milhares de pessoas em Praga, Obama se comprometeu a reduzir o arsenal nuclear norte-americano e declarou que Washington procuraria negociar com todos os países detentores de armas nucleares a redução de arsenais. A Casa Branca afirmou que o presidente continuava comprometido com as negociações para "desnuclearizar" a Coreia do Norte.






Diplomatas das Nações Unidas afirmaram à Reuters que os países do Conselho de Segurança não pensam em impor novas sanções, mas podem discutir uma resolução para garantir o cumprimento das medidas anteriores. Rússia e China já deixaram claro que vetariam novas sanções.






A Coreia do Sul classificou o lançamento do foguete como um ato "irresponsável." Segundo o Japão, foi "extremamente lamentável." A União Européia "condenou com o ênfase" a ação. A China e a Rússia pediram calma e moderação a todos os lados.






PODER DE NEGOCIAÇÃO

A Coréia do Sul inicialmente afirmara que o foguete parecia levar um satélite, mas o ministro da Defesa mais tarde disse ao Parlamento que o objeto não havia conseguido entrar em órbita, segundo relatou a Kyodo, agência de notícias japonesa.






"A Coreia do Norte deve avaliar agora que a sua posição na mesa de negociações fortaleceu, pois ela tem as cartas nuclear e também a do míssil", afirmou Shunji Hiraiwa, analista com base no Japão.






Park jong-Kyu, economista em Seul, opinou que os impactos do lançamento nos mercados não serão consideráveis.






"Quando a Coreia do Norte fez testes nucleares anos atrás, os mercados de Seul caíram no dia, mas se recuperaram no dia seguinte. O tema não é mais um fator que abale mercados", declarou Park.





http://br.noticias.yahoo.com/s/reuters/090405/manchetes/manchetes_coreia_norte_foguete