«Kate e Gerry e todas as pessoas envolvidas nisto lamentam profundamente todas as perturbações que o caso provocou na vida das pessoas da Praia da Luz», declarou, quando confrontado com o desagrado de alguns habitantes da localidade em relação ao regresso do pai de Madeleine a Portugal este fim-de-semana e com a notícia do despedimento colectivo no empreendimento de onde a menina desapareceu a 3 de Maio de 2007.
No mesmo dia em que Gerry MacCann chegou ao aeroporto de Lisboa, sexta-feira, o advogado da empresa proprietária do aldeamento, a Greentrust SA, comunicou a 21 dos 48 funcionários a intenção de avançar com um despedimento colectivo, por inviabilidade financeira da empresa.
Na carta então distribuída, a administração da Greentrust diz que a medida «é o resultado esperado de uma sequência continuada nos últimos dois anos em que a empresa suportou os pesados custos de redução da sua actividade em resultado do infeliz acontecimento Maddie McCann».
«A última coisa que Gerry queria era causar qualquer perturbação, desde o mais pequeno corte de estrada a questões tão dramáticas quanto haver pessoas a perder o seu emprego», reagiu Clarence Mitchell.
Os trabalhadores criticam a postura do casal «ao lançarem constantemente campanhas que chamam a atenção para o caso e denigrem a imagem da Praia da Luz enquanto destino turístico».
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