sábado, 8 de março de 2008

Margaret Thatcher deixa hospital e vai para casa

Reuters/Brasil Online








LONDRES (Reuters) - A ex-primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher, passa bem após voltar do hospital para sua casa em Londres neste sábado, disse um porta-voz.






Thatcher, de 82 anos, foi mostrada pela televisão enquanto acenava de sua casa no centro de Londres. Mais cedo, ela havia deixado o hospital St. Thomas, onde fez exames preventivos.






Ela foi levada para o hospital na sexta-feira, após sentir-se mal em um jantar na Câmara dos Lordes.






"Ela estava se sentindo prestes a desmaiar, desconfortável, e quando saiu para tomar um pouco de ar fresco, suas pernas desfaleceram", disse o porta-voz. "Decidimos que era melhor prevenir do que remediar. Ela está se sentindo bem e feliz de voltar para casa."






Thatcher tem aparecido raramente em público nos últimos anos, depois que uma série de pequenos derrames em 2002 a forçaram a cancelar sua ocupada agenda pública.






Como primeira e única primeira-ministra, Thatcher foi chamada de "Dama de Ferro", ganhando a reputação de ser uma das principais figuras políticas de sua
era.






Ela assumiu o poder em 1979 e governou por mais de 10 anos antes de ser retirada pelos membros de seu próprio partido. Ela deixou a Câmara dos Comuns em 1992.






(Reportagem de John Joseph)





http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/03/08/
margaret_thatcher_deixa_hospital_vai_para
_casa-426147550.asp

Espanha de luto por ação da ETA um dia antes de eleições gerais

EFE





O enterro do ex-vereador socialista Isaías Carrasco no País Basco, assassinado pela organização terrorista ETA, ocorreu neste sábado, 08, quando a Espanha vive um dia de reflexão antes das eleições deste domingo, em meio à comoção e ao repúdio ao assassinato, que ocorreu na sexta-feira.




A campanha eleitoral espanhola, que deveria terminar à meia-noite desta sexta-feira, foi interrompida pelo assassinato de Carrasco, ex-vereador da cidade de Arrasate-Mondragón. O atentado fez com que os partidos políticos concordassem em antecipar o fim de seus atos eleitorais e condenar junto ao Governo e às organizações sociais a ação terrorista da ETA.




Assim como nas eleições gerais de 14 de março de 2004, os espanhóis irão às urnas neste domingo abalados pelo terrorismo, pois o pleito de quatro anos atrás aconteceu três dias após um ataque múltiplo cometido por células da Al Qaeda contra quatro trens em Madri, que matou 191 pessoas e deixou mais de 1.800 feridos.




Os partidos foram unânimes ao pedir aos mais de 35 milhões de eleitores que compareçam às urnas e evitem, assim, como disse hoje o secretário de Estado de Comunicação, Fernando Moraleda, que "os assassinos da ETA possam alterar o ritmo da democracia".




Sandra Carrasco, a filha mais velha de Isaías Carrasco, também pediu hoje àqueles que "quiserem se solidarizar" com seu pai e com a dor da família "que compareçam em massa" amanhã.




Esta é a décima vez que os espanhóis vão às urnas nas eleições gerais desde o retorno da democracia, após os pleitos realizados em 1977, 1979, 1982, 1986, 1989, 1993, 1996, 2000 e 2004 para eleger os 350 membros do Congresso e 208 do Senado.




As últimas pesquisas publicadas dão uma ligeira vantagem ao atual presidente do Governo espanhol e candidato socialista, José Luis Rodríguez Zapatero, que tenta a reeleição, sobre o Partido Popular (PP), cujo candidato é Mariano Rajoy.




A última pesquisa do Centro de Pesquisas Sociológicas (CIS) apontava uma vitória socialista com uma diferença de entre uma e dez cadeiras no Congresso dos Deputados, distância que aumentava nas últimas pesquisas feitas por outros veículos de comunicação.




Em termos globais, o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) obteria 40,2% dos votos (entre 158 e 163 cadeiras), contra 38,7% do PP (entre 153 e 157 assentos).




Nas últimas eleições, os socialistas ganharam com uma vantagem de 4,8 pontos (42,59% a 37,71%) e ficaram com 16 cadeiras a mais (164 a 148).




Desta vez, a campanha eleitoral foi marcada por dois intensos debates entre os candidatos do PSOE e do PP, exibidos ao vivo por mais de 30 emissoras de TV.




Essas duas oportunidades foram aproveitadas por Zapatero e por Rajoy para explicarem suas respectivas propostas para governar a Espanha durante os próximos quatro anos e também para trocar acusações que já tinham sido feitas na pré-campanha e na campanha eleitoral.




Os principais temas do debate foram terrorismo, economia e imigração.




Diante da igualdade das previsões assim como em outras ocasiões, os partidos nacionalistas minoritários, principalmente no País Basco e na Catalunha juntamente com a coalizão Esquerda Unida (IU), terão papel importante como aliados se o PSOE ou o PP não conseguirem as 176 das 350 cadeiras para terem a maioria absoluta.




Segundo os números oficiais, 35.072.209 espanhóis estão aptos a votar em 23 mil seções eleitorais entre as 9h e as 20h hora local (entre 5h e 16h em Brasília) deste domingo.




Do total de eleitores, 33.867.077 moram na Espanha e 1.205.132 estão incluídos no censo de espanhóis ausentes residentes no exterior.

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www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=849024

quinta-feira, 6 de março de 2008

Hillary vai ao Mississipi e Bill Clinton a Wyoming na luta por delegados

Colaboração para a Folha Online







Enquanto os democratas discutem se devem ou não considerar os votos das primárias em Michigan e na Flórida, a campanha da senadora Hillary Clinton luta pelos votos em Wyoming e Mississipi.






Hillary venceu a primária no Estado do Texas em uma acirrada disputa com seu rival, Barack Obama, segundo a rede CNN. O resultado do Texas deu à ex-primeira-dama sua terceira vitória nas votações realizadas na terça-feira (4), após vencer as disputas de Rhode Island e Ohio.






Contudo o senador por Illinois continua a liderar em número de delegados conquistados, com 1.520 frente aos 1.424 conseguidos por Hillary, de acordo com a contagem da rede CNN.






A acirrada corrida pela candidatura democrata deu uma nova importância à decisão do partido de desconsiderar as votações em Michigan e na Flórida. A punição foi imposta aos dois Estados por terem realizado suas primárias antes do dia 5 de fevereiro, como determinado pelo partido.






Como sinal de que cada delegado será importante para o resultado da candidatura, a campanha de Hillary enviou o ex-presidente americano Bill Clinton para fazer propaganda da mulher em Wyoming, onde será realizado o "caucus" neste sábado
(8).






Hoje Hillary Clinton fará campanha no Mississipi. As primárias neste Estado acontecem na terça-feira, 11, para a escolha de 33 delegados.






Obama deve passar o dia em sua cidade natal, Chicago, reunido com sua equipe para planejar os próximos passos da campanha.






Votos desconsiderados




Hillary saiu vitoriosa tanto em Michigam quanto na Flórida. Mas com a antecipação das votações, algumas regras partidárias foram violadas. Em nenhum dos dois Estados houve campanha de Hillary e do senador Barack Obama; além disso, o nome de Obama sequer constava nas cédulas eleitorais de Michigan.






Michigan enviaria 156 delegados para a convenção nacional do partido em agosto, enquanto Flórida seria responsável por outros 210.






O governador da Flórida, o republicano Charlie Crist, e o governador de Michigan, o democrata Jennifer Granholm, reclamaram, nesta quarta-feira (5), suas vagas na convenção ao comitê nacional democrata. Eles acusam o partido de calarem "a voz de 5.163.271 americanos" que participaram das votações.






Flórida e Michigan poderiam realizar novas primárias ou "caucus" para escolher seus delegados. O governador da Flórida, republicano, declarou-se favorável a repetição das votações, porém é contrário ao pagamento dos gastos da eleição pelo seu Estado.






Problemas eleitorais




Os dois Estados anteciparam a data de suas primárias como um protesto contra a decisão do partido democrata em permitir que Iowa e New Hampshire realizassem antes suas votações, seguidas da Carolina do Sul e Nevada, dando a estes Estados uma influência desproporcional na corrida pela escolha do candidato presidencial.






Os primeiros Estados a realizarem primárias têm um grande poder sobre todo o processo, sendo cruciais para a consolidação de um pré-candidato ou para sua desistência. Os primeiros resultados podem dar destaque a alguns candidatos e forçar outros a abandonarem suas campanhas.





www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u379329.shtml

Colômbia diz que Farc atacaram oleoduto

Valor Online









SÃO PAULO - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) teriam dinamitado trechos do oleoduto Transandino, de acordo com informações da mídia colombiana atribuídas a integrantes do governo. O ataque teria ocorrido na Colômbia, perto da fronteira com o Equador, e seria uma retaliação da guerrilha pela morte de seu porta-voz, Raúl Reyes, no sábado passado.






A operação militar colombiana que resultou na morte de Reyes invadiu o território do Equador, o que provocou o atual conflito entre Colômbia, Equador e Venezuela. O confronto foi levado à mediação da Organização dos Estados Americanos (OEA), que ontem aprovou uma resolução declarando violação à soberania do Equador, mas sem condenar formalmente a Colômbia.






(Valor Online, com agências internacionais)





http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/03/
06/colombia_diz_que_farc_atacaram_
oleoduto-426118893.asp

quarta-feira, 5 de março de 2008

Receita recebe 79 mil declarações em um dia


São Paulo quer fazer de jogo contra Audax "arrancada" em 2008

da Folha Online





Ainda em um tímido início de temporada, o São Paulo espera fazer da partida desta quarta-feira, contra o Audax Italiano, do Chile, às 21h50, no Morumbi, pela Taça Libertadores, o início de sua arrancada em 2008.






O time brasileiro estreou na competição sul-americana com empate contra o Atlético Nacional, da Colômbia, fora de casa. No estadual, a equipe vem oscilando e chegou a estar fora das quatro primeiras colocações nas últimas rodadas. Apesar disso, os são-paulinos acreditam em evolução.






"Vamos em busca da perfeição. Já melhoramos bastante nos últimos dois jogos, mas é claro que uma vitória na Libertadores, diante da nossa torcida, vai ser o diferencial para embalarmos", disse o zagueiro Miranda.






O técnico Muricy Ramalho terá o retorno de Richarlyson e Fábio Santos. Os dois estavam suspensos no domingo, no interior paulista, na vitória por 2 a 1 sobre o Mirassol. Éder Luis e Éder, que não estão inscritos no Estadual, ficam à disposição para esta quarta. Aloísio e Carlos Alberto, recuperados de contusão, devem começar a partida no banco de reservas.






"É uma escalação com a cara da competição. Precisamos melhorar e vamos atrás da vitória porque jogando em casa na Libertadores, não podemos pensar em outro resultado", disse o treinador.






O São Paulo divide a vice-liderança do Grupo 7 da Libertadores com o Atlético Nacional, da Colômbia. As duas equipes têm um ponto, relativo ao empate entre elas. O Audax ainda não pontuou e é o lanterna da chave. O líder é o Sportivo Luqueño, com três.






SÃO PAULO
Rogério Ceni; Zé Luis, André Dias, Miranda e Richarlyson; Fábio Santos, Hernanes, Jorge Wagner e Éder Luis; Borges e Adriano.
Técnico: Muricy Ramalho






AUDAX
Mario Villasanti; Boris Rieloff, Sebastián Roco, Carlos Garrido e Patricio Gutierrez; Marcelo Broli, Braulio Leal, Miguel Romero e Carlos Villanueva; Renzo Yáñez e Orellana.
Técnico: Raúl Toro






Local: estádio do Morumbi, em São Paulo
Horário: 21h50
Juiz: Sérgio Pezzotta (ARG)





www1.folha.uol.com.br/folha/esporte/ult92u378915.shtml

Obama lidera apuração do caucus no Texas

Colaboração para a Folha Online






Com pouco mais de um terço dos votos do caucus apurados no Estado do Texas, o senador Barack Obama lidera com 52% dos eleitores, enquanto a senadora Hillary Clinton computa 48%, de acordo com informações da rede de TV americana CNN.






O resultado do caucus neste Estado decidirá a escolha de 67 delegados.






Uma possível conquista de Obama no caucus pode sinalizar que o senador por Illinnois não perdeu muito terreno nos dois grandes Estados -- Texas e Ohio --, apesar da vitória da senadora. Com a conquista em três dos quatro Estados onde houve disputas democratas nesta terça-feira, Hillary obteve uma vantagem de apenas 12 delegados sobre seu rival.






Até a terça, Obama havia conseguido 11 vitórias consecutivas, chegando à décima segunda ao ganhar em Vermont. No entanto, Hillary interrompeu a seqüencia de Obama ao ganhar em Rhode Island.






De acordo com a rede CNN, Obama tem até o momento 1.520 delegados, entre eles 199 superdelegados; enquanto Hillary conseguiu 1.424, dos quais 238 são superdelegados. Um dos dois pré-candidatos precisa atingir no mínimo 2.025 delegados para garantir a nomeação do partido.






Na noite de terça, ao deixar a cidade de San Antonio, o senador Obama deixou entender que a disputa seja decidida entre os superdelegados. "Eu não acredito que será necessário chegarmos à convenção (para decidirmos o candidato)", afirmou Obama.






Mais de 350 superdelegados ainda devem decidir seu voto na convenção do partido democrata em agosto.






Próximas disputas




No calendário democrata, a próxima disputa significativa depois de abril ocorrerá no dia 6 de maio, com as primárias nos Estados de Indiana (com a disputa por 84 delegados) e da Carolina do Norte (134 delegados). No dia 3 do mesmo mês deve ocorrer uma votação na ilha de Guam (dependência dos EUA no oceano Pacífico), que garantirá apenas 9 delegados.






Ainda em maio, no dia 13, ocorre a primária no Estado da Virgínia Ocidental, com 39 delegados em jogo, e no dia 20, nos Estados do Kentucky (60 delegados) e Oregon (65 delegados).






Em junho ocorrem primárias em Montana, no dia 3, para a disputa de 24 delegados, e em Dakota do Sul, com 23 delegados; no dia 7 ocorre um caucus em Porto Rico, para a disputa de 63 delegados.






Após as votações de ontem, a expectativa, segundo analistas, é que os dois pré-candidatos intensifiquem suas campanhas de captação de recursos para custear uma nova rodada de anúncios e propaganda, a fim de conquistar eleitores.





www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u378948.shtml

terça-feira, 4 de março de 2008

Presidenciais EUA: Texas e Ohio decisivos para Clinton

Os eleitores norte-americanos voltam hoje às urnas nos estados de Ohio, Texas, Vermont e Rhode Island. Derrota de Hillary pode afastá-la da corrida à Casa Branca.



Presidenciais EUA: Texas e Ohio decisivos para Clinton
Hillary Clinton precisa da vitória no Texas e Ohio.
Foto: Flickr




A oito meses das presidenciais, tudo aponta para que Jonh McCain seja o representante republicano que vai disputar a presidência dos Estados Unidos da América. Do lado oposto continua tudo em aberto, mas os resultados desta terça-feira à noite, no Texas e Ohio, são decisivos para encontrar o democrata que vai defrontar McCain em Novembro.






Neste momento Barack Obama vai à frente de Hillary Clinton no que diz respeito ao número de delegados conseguidos. Obama tem 1303 delegados contra os 1212 de Clinton, contudo ainda faltam mais de 700 para obterem os 2025 delegados e superdelegados necessários para um deles conseguir a nomeação democrata à Casa Branca. Do lado republicano são precisos 1191 e McCain está a menos de 160 delegados de o conseguir.






Até agora, Barack Obama venceu Hillary Clinton em 23 estados, enquanto a senadora por Nova Iorque apenas venceu Obama em 13 estados.






Numa corrida às presidenciais que começou de uma forma amigável, o tom estratégico agressivo tem vindo a prevalecer na troca de ideias entre os candidatos democratas. Clinton questiona a habilidade de Obama para lidar com uma crise de segurança nacional. E quando este argumento surge, Obama critica a senadora nova-iorquina por ter votado a favor da guerra do Iraque em 2002, no Senado.






Ambos os candidatos democratas garantiram que vão acabar com os cortes fiscais para as classes mais ricas, que foram implementados pela administração Bush. O candidato republicano, Jonh McCain, tem dirigido a sua campanha para o sector empresarial e prometeu aos empresários que, se for eleito, vai diminuir de 35 para 25 por cento o imposto sobre o rendimento das empresas.






Os últimos estados a votarem nas primárias são: Wyoming, Misisipi, Pensilvania, Indiana, Carolina do Norte, Virginia Ocidental, Kentuchy, Orégon, Montana, Dakota do Sul e Puerto Rico.




Por Bárbara Oliveira - lj04079@icicom.up.pt





http://jpn.icicom.up.pt/2008/03/04/presidenciais_eua
_texas_e_ohio_decisivos_para_clinton.html

Bolsa cai quase 2%, acompanhando cenário externo

Por AE





Agência Estado O índice Bovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mantém o viés negativo apresentado desde a abertura dos negócios hoje, pressionada pela queda das ações da Petrobras e da Vale, além do mau humor no cenário externo. Às 14h11, o Ibovespa caía 1,98%, a 63.211 pontos - na pontuação mínima do dia até o momento. O volume financeiro negociado até o momento é de R$ 3,10 bilhões. No melhor momento do dia, o Ibovespa chegou retomou o terreno positivo, quando chegou a operar em alta de 0,06%.






No mesmo horário, nos Estados Unidos, o índice Dow Jones caía 1,33%, o Nasdaq-100 recuava 1,15% e o S&P 500 descia 1,26%. Apesar da agenda vazia de indicadores econômicos nos EUA hoje, os setores de tecnologia e financeiro lideram as perdas das Bolsas americanas hoje, em reação aos temores com as perspectivas dos lucros dos pilares das duas indústrias: a empresa do setor de tecnologia Intel e o gigante financeiro Citigroup.






No Brasil, o Ibovespa é pressionado pela queda das ações da Petrobras. Ontem, a estatal petrolífera informou que registrou lucro líquido de R$ 21,5 bilhões em 2007, valor 17% inferior ao lucro de 2006. O lucro foi também menor que os R$ 22,4 bilhões previstos por analistas. Às 14h03, as ações ordinárias (ON) da Petrobras cediam 4,28% e os papéis preferenciais (PN) caíam 2,94% e registravam o maior volume financeiro até o momento, com um giro de R$ 594 milhões.






As ações preferenciais classe A (PNA) da Vale também operam em queda, de 1,59%, e têm o segundo maior volume do dia, totalizando R$ 290,3 milhões. Entre as siderúrgicas, as ações PN da Gerdau e da Gerdau Metalúrgica recuam 6,22% e 5,89%, respectivamente, pressionadas pelo anúncio de oferta primária de ações feito ontem devido a receios de






diluição de fatias de acionistas.






Já no setor de energia, as ações da Eletrobras também operam em queda, de 1,61% (ON) e 1,98% (PN). Ontem, as ações da Eletrobrás dispararam quase 8% por causa da expectativa de que o Senado vote esta semana a medida provisória (MP) que dá o direito à Eletrobrás e suas subsidiárias de serem controladoras em consórcios com empresas privadas para disputar novos projetos de geração ou transmissão de energia. Além disso, a empresa informou, na sexta-feira (dia 29), que estuda liquidar sua reserva de dividendos.


Agência Estado



http://portalexame.abril.com.br/ae/financas/m0153514.html

Rafael Correa visita países para denunciar “agressão” da Colômbia

Paula Laboissière / Agência Brasil







O presidente do Equador, Rafael Correa, começou hoje (4) uma série de visitas-relâmpago a cinco países latino-americanos para denunciar a “agressão” colombiana ao país. As informações são da Agência Boliviana de Informações (ABI).







O anúncio foi feito logo depois de o líder equatoriano confirmar, na noite de ontem (3), o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia, diante do argumento de violação de seu território por forças militares colombianas no último sábado (1º).




Durante a operação, o porta-voz e número dois no comando das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes, e outros 16 membros da guerrilha foram mortos.




Correa deve visitar o Peru, o Brasil, a Venezuela, o Panamá e a República Dominicana, onde vai mostrar a postura assumida pelo Equador, que decidiu romper relações diplomáticas com a Colômbia após as acusações feitas por Bogotá (capital colombiana) de que o governo equatoriano protege as Farc.




A primeira vista será em Lima, no Peru, onde deve se encontrar com o presidente Alan García, que condenou o que considera “violação da soberania” equatoriana pelas Forças Armadas colombianas.




Correa deve chegar a Brasília amanhã (5), onde se reúne com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na quinta (6) e sexta-feira, o líder equatoriano visitará a Venezuela e o Panamá e depois, Santo Domingo, na República Dominicana.




Rafael Correa condenou a atitude do líder colombiano, Álvaro Uribe, que, segundo ele, “planeja agora desviar a atenção da violação de soberania do Equador com informações totalmente infundadas”.



www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=847160

segunda-feira, 3 de março de 2008

Hamas clama "vitória" após retirada israelense da Faixa de Gaza

Por Nidal al-Mughrabi








GAZA (Reuters) - Israel retirou seus soldados da Faixa de Gaza na segunda-feira depois de um apelo dos EUA para que o país colocasse fim a vários dias de combates nos quais foram mortos mais de cem palestinos e para que salvasse as negociações de paz.






Os militantes do Hamas, grupo que controla o território costeiro, clamaram "vitória" e prometeram continuar disparando foguetes contra o território israelense, lançando mais um contra a cidade de Ashkelon pouco depois da retirada dos soldados. Uma pessoa ficou ferida.






O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, disse que, apesar do fim da operação de cinco dias, o país continuaria realizando investidas militares contra a Faixa de Gaza enquanto não conseguisse diminuir de forma significativa o número de foguetes lançados pelos palestinos.






"Não vamos ser tolerantes, e ponto final. Vamos responder", afirmou Olmert.






Uma autoridade israelense do primeiro escalão disse, no entanto, que haveria um "intervalo de dois dias" para uma visita à região da secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice.






Desde que o presidente palestino, Mahmoud Abbas, suspendeu, como forma de protesto contra o derramamento de sangue, as negociações de paz patrocinadas pelos norte-americanos, Israel vem sendo pressionado por seus aliados em Washington a limitar a violência.






Em declarações dadas após a retirada israelense, Saeb Erekat, negociador palestino naquele processo, disse que o diálogo, que, segundo esperam os EUA, resultaria na formação de um Estado palestino até o final do ano, continuaria paralisado.






"Estamos nos esforçando para atingirmos um clima de calma total, o total encerramento das hostilidades. Queremos ter certeza de que isso que ocorreu não se repetirá", afirmou.






http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRB58108820080303

Arcade Fire apóia Obama e pode favorecer pré-candidato em Ohio

da Folha Online




A banda canadense Arcade Fire apóia o pré-candidato à presidência dos EUA e senador pelo Estado de Illinois, Barack Obama, e a expectativa é que tentem conquistar mais votos para ele no show que têm programado para hoje no Estado de Ohio (na fronteira com o Canadá), onde ocorre amanhã uma das quatro primárias para a escolha do candidato democrata, segundo reportagem no site do diário canadense "The Star".




Dos cinco membros da banda (de sete integrantes) que viajaram para a apresentação em Ohio, dois --Win e Will Butler-- são cidadãos americanos, e outra, Regine Chassagne, tem dupla cidadania. O pai dela ainda serviu nas Forças Armadas americanas durante a guerra do Vietnã.




Ontem o grupo fez uma primeira apresentação perto da Universidade de Ohio --"uma óbvia estratégia para atrair os universitários, tão cruciais para a campanha de Obama", diz a reportagem.




"Barack é o primeiro candidato na minha vida que dispensa um pouco da conversa fiada e eu espero que não desperdicemos essa chance", disse Win Butler. "Cara, se desperdiçarmos essa oportunidade, é porque não merecemos."




Hillary e Obama irão disputar votos amanhã em Ohio, no Texas, em Vermont e Rhode Island. Apesar da votação ocorrer nos quatro Estados, o foco tem se voltado para Texas e Ohio. Pesquisas recentes apontam empate técnico entre os dois candidatos em ambos os Estados.




Hillary, que sofreu 11 derrotas consecutivas para Obama desde a Superterça, realizada em 5 de fevereiro, precisa garantir a vitória nos dois Estados para permanecer na corrida. Obama possui 1.385 delegados, contra 1.276 de Hillary. Um total de 2.025 são necessários para garantir a nomeação democrata na convenção do partido em agosto em Denver.




Um total de 370 delegados estão em jogo na votação desta terça-feira nos quatro Estados.




Durante o final de semana, Hillary atacou Obama por sua inexperiência, dizendo que ele não tem preparo para lidar com uma situação de crise na segurança nacional.




"A que experiência em política externa ela se refere ao dizer que é qualificada para responder a um telefonema às 3h da manhã?", questionou Obama em discurso em Westerville (Ohio). Ele reforçou ainda sua oposição à Guerra do Iraque em 2002, quando Hillary votou a favor.



www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u378130.shtml

Putin deseja sorte ao novo presidente da Rússia

alor Online






SÃO PAULO - O presidente russo Vladimir Putin desejou sucesso para os próximos quatro anos ao novo dirigente eleito Dmitry Medvedev, candidato do Kremlin. Pelos resultados preliminares, Medvedev venceu com boa margem o pleito realizado ontem, que também era disputado por outros três concorrentes. Os opositores reclamaram de irregularidades na votação.




Os dados finais devem ser anunciados pela comissão eleitoral na sexta-feira e a posse do novo dirigente deve se dar em 7 de maio. Putin, proibido pela constituição de buscar um terceiro mandato consecutivo como presidente da Rússia, deve tornar-se primeiro-ministro depois de seu partido, o Rússia Unida, vencer a eleição parlamentar de dezembro do ano passado.




(Juliana Cardoso | Valor Online, com agências internacionais)



http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/03/03/putin_deseja_
sorte_ao_novo_presidente_da_russia-426056121.asp

domingo, 2 de março de 2008

Presidente do Irã visita Iraque e diz inaugurar novas relações

Reuters
O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, faz discurso ao lado do presidente iraquiano,  Jalal Talabani (D) - Reuters

BAGDÁ - O presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad saudou no domingo o início de um novo capítulo nas relações de seu país com o Iraque, dizendo estar "verdadeiramente feliz" em fazer a viagem histórica a Bagdá, agora que o arquiinimigo iraniano Saddam Hussein não está mais no poder.






Ahmadinejad é o primeiro presidente iraniano a visitar o Iraque desde que Saddam, em 1980, iniciou uma guerra desastrosa de oito anos contra o Irã, que deixou 1 milhão de mortos. E é o primeiro líder de um país da região a visitar o Iraque desde a invasão liderada pelos EUA em 2003.






Assim, sua visita ao país em que os EUA mantêm mais de 150 mil soldados possui valor simbólico, além de reforçar os laços econômicos e culturais entre os dois países vizinhos, ambos governados por maiorias xiitas.






- Esta visita vai abrir um novo capítulo em nossas relações bilaterais e favorecerá o ambiente de cooperação na região - disse Ahmadinejad em coletiva de imprensa ao lado do presidente iraniano, Jalal Talabani.






- Uma visita ao Iraque sem o ditador é verdadeiramente feliz - disse ele, falando de Saddam, que foi executado pelo governo iraquiano em dezembro de 2006.






Ironicamente, sua viagem só foi possibilitada pela invasão liderada pelos EUA, seu inimigo de longa data. Ahmadinejad já pediu várias vezes a saída das forças americanas, às quais culpa pela violência sectária que matou dezenas de milhares de iraquianos desde 2003.






Washington diz que Teerã dá armas e treinamento às milícias xiitas para que ataquem tropas dos EUA. Teerã desmente a acusação. Analistas dizem que o Irã quer um Iraque estável mas, ao mesmo tempo, quer dificultar a situação das forças de ocupação americanas.






- Um Iraque desenvolvido, forte e unido vai beneficiar a todos - disse Ahmadinejad, primeiro presidente iraniano a visitar o Irã desde a Revolução Islâmica nesse país, em 1979.






Muitos dos líderes xiitas iraquianos se exilaram no Irã durante o longo governo de Saddam, e analistas dizem que Ahmadinejad vai usar sua visita para mostrar a Washington que Teerã é uma influência forte no Iraque, que não pode ser ignorada.






Para combater os esforços dos EUA de isolar Teerã no palco internacional devido a seu programa nuclear, o presidente iraniano vem procurando melhorar as relações com os Estados árabes da região.






Sua visita a Bagdá se dá um dia antes de o Conselho de Segurança da ONU decidir pelo voto a aplicação de uma terceira rodada de sanções contra o Irã devido a seu programa nuclear, que Teerã diz ter finalidade pacífica mas que os EUA afirmam visar a fabricação de armas nucleares.






Autoridades dos EUA em Bagdá disseram que não exercerão nenhum papel na visita de Ahmadinejad e que as forças americanas não o protegerão em seus deslocamentos.






Depois de chegar ao aeroporto de Bagdá, Ahmadinejad foi ao palácio presidencial de Talabani em comboio de automóveis. Os dignitários estrangeiros geralmente cobrem o trajeto de helicóptero, para evitar a estrada perigosa do aeroporto.






Diferentemente do sigilo forte que cerca as visitas não anunciadas do presidente Bush, para reduzir os riscos de ataques, a visita de Ahmadinejad foi amplamente anunciada. E, diferentemente de Bush, o presidente iraniano vai passar uma noite em Bagdá.






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http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/03/02/
presidente_do_ira_visita_iraque_diz_inaugurar_
novas_relacoes-426045924.asp

Chávez diz que morte de número 2 das Farc foi ato 'covarde'

Venezuelano mobiliza tanques para a fronteira com a Colômbia e diz que fechará Embaixada em Bogotá

Agências internacionais




CARACAS - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, ordenou neste domingo, 2, que dez batalhões de tanques fossem deslocado para a fronteira com a Colômbia e afirmou que a Embaixada da Venezuela em Bogotá será fechada. Chávez ainda afirmou que a morte do número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Raúl Reyes, foi um "assassinato covarde" e ainda acusou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, de criminoso.



Raúl Reyes, considerado o número 2 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), foi morto no sábado em território equatoriano, perto da fronteira com o Estado colombiano de Putumayo, no sul do país.




"Ninguém foi morto em combate, foi um assassinato covarde, todo friamente preparado", disse o chefe de governo venezuelano durante o seu programa dominical "Alô Presidente!", transmitido pela televisão estatal. Mais cedo, Chávez afirmou que uma guerra poderá ser iniciada entre os vizinhos da América do Sul se forças militares da Colômbia cruzarem o território venezuelano. "Não pense em fazer isso aqui, porque seria muito grave, seria motivo de guerra", disse Chávez.



www.estadao.com.br/internacional/not_int133639,0.htm