Por AE
Agência Estado O índice Bovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mantém o viés negativo apresentado desde a abertura dos negócios hoje, pressionada pela queda das ações da Petrobras e da Vale, além do mau humor no cenário externo. Às 14h11, o Ibovespa caía 1,98%, a 63.211 pontos - na pontuação mínima do dia até o momento. O volume financeiro negociado até o momento é de R$ 3,10 bilhões. No melhor momento do dia, o Ibovespa chegou retomou o terreno positivo, quando chegou a operar em alta de 0,06%.
No mesmo horário, nos Estados Unidos, o índice Dow Jones caía 1,33%, o Nasdaq-100 recuava 1,15% e o S&P 500 descia 1,26%. Apesar da agenda vazia de indicadores econômicos nos EUA hoje, os setores de tecnologia e financeiro lideram as perdas das Bolsas americanas hoje, em reação aos temores com as perspectivas dos lucros dos pilares das duas indústrias: a empresa do setor de tecnologia Intel e o gigante financeiro Citigroup.
No Brasil, o Ibovespa é pressionado pela queda das ações da Petrobras. Ontem, a estatal petrolífera informou que registrou lucro líquido de R$ 21,5 bilhões em 2007, valor 17% inferior ao lucro de 2006. O lucro foi também menor que os R$ 22,4 bilhões previstos por analistas. Às 14h03, as ações ordinárias (ON) da Petrobras cediam 4,28% e os papéis preferenciais (PN) caíam 2,94% e registravam o maior volume financeiro até o momento, com um giro de R$ 594 milhões.
As ações preferenciais classe A (PNA) da Vale também operam em queda, de 1,59%, e têm o segundo maior volume do dia, totalizando R$ 290,3 milhões. Entre as siderúrgicas, as ações PN da Gerdau e da Gerdau Metalúrgica recuam 6,22% e 5,89%, respectivamente, pressionadas pelo anúncio de oferta primária de ações feito ontem devido a receios de
diluição de fatias de acionistas.
Já no setor de energia, as ações da Eletrobras também operam em queda, de 1,61% (ON) e 1,98% (PN). Ontem, as ações da Eletrobrás dispararam quase 8% por causa da expectativa de que o Senado vote esta semana a medida provisória (MP) que dá o direito à Eletrobrás e suas subsidiárias de serem controladoras em consórcios com empresas privadas para disputar novos projetos de geração ou transmissão de energia. Além disso, a empresa informou, na sexta-feira (dia 29), que estuda liquidar sua reserva de dividendos.
Agência Estado
http://portalexame.abril.com.br/ae/financas/m0153514.html
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