sábado, 23 de junho de 2007

União Européia consegue acordo sobre Tratado Constitucional

José Manuel Sanz Bruxelas, 23 jun (EFE).- Os líderes da União Européia (UE) chegaram a um acordo hoje sobre os conteúdos do futuro tratado que substituirá o projeto de Constituição que foi rejeitado em 2005 por franceses e holandeses.
A União Européia pode, talvez para sempre, ficar sem uma Constituição, para a tranqüilidade dos que temiam a transformação do que começou sendo um Mercado Comum há 50 anos em uma espécie de "super-Estado" europeu.
Abortado o processo constitucional iniciado em 2002, os 27 países-membros voltaram nesta cúpula ao esquema clássico de reforma interna, aprovando um mandato para uma Conferência Intergovernamental que deverá emendar os tratados vigentes.
Nesta ocasião, no entanto, a intenção era tornar o mandato o mais estrito possível, para não permitir o fim de tudo o que foi estipulado em 2004, especialmente a reforma das instituições comuns.
A reforma constituiu a "substância" do Tratado Constitucional, que desde o princípio teve sua conservação exigida pelos 18 Estados onde a Constituição foi ratificada com sucesso.
Apesar do propósito geral de melhorar o funcionamento de um bloco com 27 membros, as mudanças institucionais têm como finalidade devolver aos "grandes", e especialmente à Alemanha, o peso perdido na tomada de decisões como conseqüência das sucessivas ampliações da União Européia.
O novo sistema de voto baseado na "maioria dupla" - de Estados e de população - constituiu, como se temia, o maior obstáculo para um acordo.
A Polônia, o maior país entre os novos membros da UE, pressionou o Conselho Europeu para conseguir melhoras em seu peso relativo e sua capacidade de influir dentro de um bloco cada vez mais alemão.
Os gêmeos Kaczynski - Lech, presidente da República, e Jaroslaw, primeiro-ministro, um em Bruxelas e o outro em Varsóvia - obtiveram a manutenção até 1º de novembro de 2014 da atual regra de votação (decidido no Tratado de Nice), muito mais propício aos interesses da Polônia que a "maioria dupla".
Além disso, até 31 de março de 2017, a Polônia (ou qualquer outro Estado-membro) poderá solicitar que uma decisão seja votada pelo antigo procedimento de Nice.
Para que os Kaczynski conseguissem aprovar o mandato, foram necessárias outras concessões, como a reedição do chamado "compromisso de Ioannina", que permite dentro de certos parâmetros forçar a suspensão de uma decisão, embora o país interessado não disponha da minoria suficiente para bloqueá-la.
Em entrevista no fim do encontro, a chanceler alemã, Angela Merkel, não deu importância ao adiamento de oito anos, segundo o calendário previsto, da entrada em vigor das novas regras de voto.
"O que é um punhado de anos na história européia?", questionou.
Em troca, a unanimidade dos 27 países foi preservada em um momento no qual, como ressaltou o presidente da Comissão Européia, José Manuel Durão Barroso, a Europa enfrentava um "teste" de credibilidade.
Merkel teve que recorrer à firmeza (seus porta-vozes divulgaram que estava disposta a aprovar o mandato sem a Polônia) e à persuasão para convencer os poloneses.
A primeira-ministra alemã teve o apoio ativo do presidente francês, Nicolas Sarkozy; do primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, do presidente do Governo da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, e do premier de Luxemburgo, Jean-Claude Juncker.
Sarkozy comentou depois que seria inimaginável deixar para trás a Polônia em uma decisão coletiva de tanta transcendência.
O outro grande nome da cúpula foi Tony Blair, que às vésperas de sua saída do poder se manteve leal a seus ideais.
A partir de 23 de julho, já com Portugal com a Presidência rotativa do bloco, a Conferência Intergovernamental não deverá ter problemas ou surpresas para redigir o texto do novo Tratado de Reforma.
Em fevereiro, os 27 Estados-membros podem assiná-lo e submetê-lo à ratificação, para sua entrada em vigor "até as eleições européias de 2009", como foi definido na Declaração de Berlim. EFE jms pp/dgr

Jovem de 19 anos morre durante ataque de punks em SP


O garçom John Clayton Moreira Batista, 19, foi morto ontem, por volta das 22h, durante um tumulto causado por um grupo que aparentava ser punk em uma rua dos Jardins, área nobre na zona oeste de São Paulo.

Batista estava com amigos na área externa do bar Morro Branco, na esquina da rua da Consolação com a alameda Lorena. O local fica próximo do Café Armani, bar em que ele trabalhava.

O grupo se aproximou e iniciou uma espécie de "arrastão", gritando e atirando garrafas nos clientes do bar. Clientes correram para a rua. O garçom tentou se refugiar no interior do bar, mas foi alcançado pelos integrantes do grupo, que o atingiram com facadas.

Levado ao Hospital das Clínicas, ele não resistiu aos ferimentos.

Oito pessoas --quatro maiores de idade e quatro menores-- foram detidas e encaminhadas ao 78º DP, onde o caso foi registrado.

Fonte: Folha

Alvorada festiva para São João

Amanhã, data dedicada a São João Batista, a cidade de Pendências amanhecerá em festa com a alvorada às 5h, missa solene às 9h, missa dos romeiros às 16h e a tradicional procissão marcada para as 17h. Após a procissão acontecerá o descerramento das bandeiras e o encerramento oficial da festa.






Um dos momentos de destaque na programação social é o VI Jantar de Adesão a São João Batista, que acontece hoje no ginásio de esportes da cidade, reunindo os pendencienses ausentes. depois terá acontecerá o Baile do Reencontro, com sonorização da Orquestra Baile.






Festividades






As festividades em homenagem a São João Batista, padroeiro do município, prosseguem movimentando a comunidade católica e atraindo devotos do santo da zona rural e localidades vizinhas. No final de semana a festa continuou com a celebração eucarística, presidida pelo padre Valtair Lira Lucas.






Após a celebração religiosa, teve início o segundo dia de programação sociocultural no Pavilhão de São João, onde aconteceu a quermesse com barracas de comidas típicas, a tradicional feirinha de São João, concursos de quadrilhas e para fechar a noite rolou muito forró com a animação da banda Arrebenta Coração e Rodrigo Alves.






Responsabilidade






No dia 18, a animação ficou sob a responsabilidade do pessoal do setor educacional, reunindo integrantes das escolas municipais, estaduais e privadas na missa que durante todo o período aconteceu às 19h30 e logo em seguida, teve início a apresentação da nova atração de cunho sociocultural no pavilhão, com quermesse e o Festival de Cultura, a partir das 20h45. Fechando a noitada festiva, forró em dose dupla com Forrozão Tome Péia e Raparigueiros do Forró.






Toda a programação social do evento conta com o apoio da prefeitura, que tem na programação o já tradicional concurso de quadrilhas juninas e também a apresentação de bandas de forró no largo da praça Luiz Gonzaga, onde está armada toda a estrutura de palco, iluminação e decoração junina, próximo ao pavilhão de São João.






Segundo o pároco Valberto Messias da Cruz, ainda dentro da programação religiosa da festa do padroeiro foi trabalhado o tema "Ide também vós para minha vinha". aconteceram batizados, confissões comunitárias, a 1ª eucaristia, visita aos enfermos e as pessoas privadas de liberdade.






Congratualulação





"O momento é de congratulação, de união das famílias em torno da fé que nos faz cristãos", declara o padre com boas expectativas quanto ao sucesso da festa.






A festa de São João Batista este ano tem na sua programação um momento que vai marcar a história da cidade. Através da Lei Municipal nº 400/2007, aprovada pela Câmara Municipal de Pendências, no último dia 22 de maio e sancionada pela prefeita Alvanilda Batista, "Dida", no dia 29 do mesmo mês, o município fez a doação oficial da Casa Grande, imóvel histórico localizado na rua Félix Rodrigues, a paróquia. Este ato será relembrado durante os festejos.






Importância






O local tem uma importância afetiva e histórica para a paróquia, pois foi onde foram celebradas as primeiras novenas de São João Batista há mais de um século. A Casa Grande depois de restaurada será usada pela paróquia para fins culturais e religiosos. Um grande número de pessoas é esperado neste período de comemoração.

EUA matam 55 suspeitos de apoiar Al-Qaeda no Iraque

O Exército americano disse neste sábado que pelo menos 55 supostos militantes da rede Al-Qaeda no Iraque foram mortos durante combates em torno de Baquba, na província de Diyala, ao norte de Bagdá, nos últimos quatro dias.Outros 23 suspeitos foram detidos, segundo as informações americanas.

Os resultados positivos da operação para tentar exterminar as bases da Al-Qaeda na província foram divulgados um dia após comandantes admitirem que a maioria dos líderes da organização conseguiu fugir da província antes mesmo da ofensiva. Leia mais no site da BBC

sexta-feira, 22 de junho de 2007

Renan chama de ´esquizofrênico´ processo no Senado

Da AE - Brasília
Ao chegar ao Congresso na tarde desta quinta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou de "esquizofrênico" o processo em curso no Conselho de Ética da Casa, que o investiga por quebra de decoro parlamentar. "Este é um processo esquizofrênico que não tem nada a ver com quebra de decoro. Ontem (quarta-feira) eu disse que não ia renunciar. Hoje, digo mais. A questão não é nem de gramática, é de princípio, não arredarei o pé", afirmou Renan a jornalistas.
O senador disse ainda que não precisa que ninguém o defenda no Conselho de Ética. "Quem me defenderá, sempre, é a verdade. Estou sendo vítima de um processo esquizofrênico." Calheiros afirmou também que é "vítima de uma crise, com ataques diários e absurdos que não têm nada a ver com decoro."
A uma pergunta sobre a versão de que estaria ameaçando denunciar outros parlamentares por suposto envolvimento em irregularidades, Renan Calheiros respondeu que não permitirá que levem o Senado a uma crise institucional. "O Senado não vai participar dessa crise a que estão tentando levá-lo. Devassaram a minha vida, a de minha família, de meus filhos, e eu expus as minhas vísceras - mas as minhas! - As dos senadores, eu não permitirei (que sejam expostas). Não vou permitir que devassem a vida dos senadores, e o Conselho não tem poderes para isso".
O Conselho apura se houve quebra de decoro de Renan no pagamento de pensão alimentícia à filha que teve fora do casamento com a jornalista Mônica Veloso. Os pagamentos foram feitos por meio de um lobista da construtora Mendes Júnior e Renan tenta provar que os recursos eram seus.
Sem traição - Renan negou que esteja se sentindo traído como disseram alguns senadores que participaram de uma reunião com ele, na noite da última quarta-feira, para avaliar a situação depois que aumentaram as pressões para que se afaste da presidência do Senado. "Muito pelo contrário, as pessoas me procuram, falam da tribuna e sabem, têm convicção, de que não deixarei que levem o Senado para uma crise institucional", declarou. "Estou recebendo o conforto e o apoio que sempre esperei", disse.
O senador anunciou também - após o adiamento da decisão sobre o seu caso na última quarta-feira - que não está mais preocupado com prazos e acrescentou que já apresentou ao Conselho de Ética "as provas" para esclarecer as suspeitas que pesam contra ele. "Portanto", disse, "não tenho mais nenhuma preocupação com prazo. O prazo era para fazer as provas, não é problema meu, é do Conselho." No plenário do Senado, ao sentar-se à cadeira de presidente da Casa, a primeira coisa que Renan fez foi dizer aos senadores: "Ameaças e insinuações não fazem parte de sua personalidade."
Relatoria - O presidente do Conselho de Ética, Sibá Machado (PT-AC), está definindo uma nova relatoria, que poderá ser ocupada por um integrante da base do governo ou por uma comissão de três senadores do Conselho. O relator original do processo, Epitácio Cafeteira (PTB-MA), se licenciou do cargo por razões médicas, e seu substituto, Wellington Salgado (PMDB-MG), renunciou alegando que o Conselho não tem vontade de julgar Renan pela quebra de decoro, e sim por outras razões.
Foi adiada a reunião do conselho marcada para esta quinta-feira. O encontro serviria para definir um calendário de trabalho, mas Sibá Machado alegou que não haveria sentido em tratar do processo contra Renan com a vaga da relatoria em aberto.
Lula lava as mãos - O governo lavou as mãos e não moveu uma palha para ajudar Renan no Conselho de Ética na última quarta. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou para o senador e lhe desejou boa sorte, mas nada fez pelo aliado. Renan disse a Lula que enfrentava um ´calvário´, mas o avisou que não renunciaria ao cargo. Embora o Planalto avalie que a situação do senador é muito complicada, vai aguardar a evolução do episódio antes de buscar nomes para apoiar numa possível sucessão no Senado.
É conhecida a lentidão do presidente, no meio político, para tomar iniciativas desse porte. Na disputa pelo comando da Câmara - que confrontou dois aliados, também em fevereiro -, demorou mais de um mês para chamar Aldo Rebelo (PC do B-SP) e perguntar se ele aceitaria retornar ao governo e desistir da briga, em favor de Arlindo Chinaglia (PT-SP). O apelo, tardio, foi em vão.
A conversa de Lula com os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Roseana Sarney (PMDB-MA) na última terça-feira - dia da posse do filósofo Mangabeira Unger na Secretaria de Planejamento de Longo Prazo - despertou comentários de que o governo estaria atrás de substitutos para Renan. Na prática, porém, o presidente ainda não arregaçou as mangas.
Perícia - A perícia do Instituto Nacional de Criminalística (INC), da Polícia Federal, sobre os documentos que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apresentou ao Conselho de Ética desmontou sua alegação de que teve renda de R$ 1,9 milhão nos últimos 4 anos com venda de gado. Mostra, por exemplo, que não foram apresentadas notas fiscais de venda de 2004, em que teria recebido R$ 236.144,32.
O laudo mostra várias contradições. Uma delas é que há guias de trânsito animal (GTAs) das fazendas de Renan em nome de outros vendedores: no de sua mãe, Ivanilda Calheiros, há ´29 GTAs, correspondentes a 508 animais´, e no de seu irmão Remi Calheiros, ´uma GTA, por 20 animais´.

Após 50 dias, alunos desocupam reitoria da USP

SÃO PAULO (Reuters) - Estudantes e funcionários deixaram a reitoria da Universidade de São Paulo no fim da tarde desta sexta-feira, após 50 dias de ocupação e um acordo feito na véspera com a reitora Suely Vilela, que prometeu que não haverá punições.

Na quinta-feira, Vilela fez uma proposta que atendia a reivindicações do grupo de estudantes, mas condicionava seu cumprimento à desocupação da reitoria até o fim tarde desta sexta.

Além da não punição a alunos, professores e servidores grevistas, a reitora prometeu transporte e alimentação no campus no final de semana, ampliação das moradias e reforma de prédios da universidade. Mas, ainda assim, ela disse que uma perícia será feita para levantar possíveis danos ou furtos ao patrimônio.

A ocupação teve início em 3 de maio devido a decretos do governador paulista, José Serra (PSDB), que, segundo críticos, feriam a autonomia das universidades estaduais.

Durante os últimos 50 dias, os estudantes realizaram diversas atividades na reitoria, de palestras a festa junina.

Duas manifestações chegaram a provocar confrontos com a polícia, incluindo uma na quinta-feira, no portão de acesso à universidade. Houve choque quando cerca de 300 pessoas protestavam pela ação da PM no campus da Unesp em Araraquara para acabar com uma das diversas ocupações que pipocaram pelo país seguindo o exemplo do movimento da USP.

No dia 31 de maio, uma passeata com aproximadamente 3 mil manifestantes foi impedida de chegar até o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, um dia depois de Serra editar um ato declaratório que reformulava os polêmicos decretos que levaram à invasão da reitoria.

Desde 16 de maio, a pedido de Vilela, a Justiça havia emitido um mandado de reintegração de posse da reitoria. Com a ação da PM em Araraquara, havia temores sobre uma possível chegada das tropas à USP.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Ipea eleva projeção para balança de 2007 para US$ 44 bi

Agencia Estado

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, aumentou sua projeção de saldo comercial para este ano de US$ 40,4 bilhões para US$ 44,1 bilhões. A estimativa para exportações subiu de US$ 150,1 bilhões para US$ 159,6 bilhões. A de importações foi de US$ 109,7 bilhões para US$ 115,6 bilhões. O saldo em conta corrente esperado pelo Ipea para 2007 foi ampliado de US$ 8 bilhões para US$ 13 bilhões.
Essa mudança foi decorrente não só da revisão da balança comercial, mas também dos outros fatores. O déficit em serviços e rendas teve sua projeção reduzida de US$ 36,9 bilhões para US$ 35,9 bilhões. Já o superávit em transferências unilaterais estimado avançou de US$ 4,5 bilhões para US$ 4,8 bilhões.
Para 2008, o Ipea prevê saldo comercial de US$ 33,7 bilhões, com exportações de US$ 175,3 bilhões e importações de US$ 141,6 bilhões. O saldo em conta corrente seria reduzido para US$ 2 bilhões, com déficit em serviços e rendas de US$ 37,2 bilhões e superávit em transferências unilaterais de US$ 5,4 bilhões.

Bovespa fecha na mínima do dia; dólar sobe 1,21%

Mercado foi afetado pela alta do rendimento dos títulos norte-americanos

Reuters

SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) caiu mais de 1% nesta quarta-feira, 20, abatida pela queda das bolsas em Nova York e pela forte queda do preço do petróleo no mercado internacional, depois de bater o recorde de 55 mil pontos pela manhã. O Ibovespa - principal indicador da bolsa paulista - recuou 1,12%, para 54.029 pontos. O volume financeiro na Bolsa foi de R$ 4,9 bilhões, acima da média diária do ano de R$ 3,8 bilhões de reais.

O humor do mercado foi afetado pela alta do rendimento dos títulos do Tesouro norte-americano. Os papéis de 10 anos, referência do mercado, estavam em 5,14% no fim da tarde, após iniciar o dia em 5,10%. Juros mais altos pagos pelos títulos do governo norte-americano tendem a reduzir a atratividade de aplicações mais arriscadas, como as bolsas. Em Nova York, a Dow Jones recuou 1%.

No Brasil, as ações da Petrobras puxaram a queda da Bovespa. O principal papel da bolsa recuou 1,65%, para R$ 50,79, com quase o dobro do giro do segundo papel mais negociado, Companhia Vale do Rio Doce. Outro destaque de baixa foi Cosan, que perdeu 4,14%, para R$ 35,20, depois que a empresa previu forte queda no resultado no ano fiscal 2007/2008.

O dólar ameaçou nova queda nesta quarta-feira, mas o mau humor nas bolsas de valores abriu espaço para ajustes que impulsionaram a moeda norte-americana para uma alta de 1,21%. No encerramento dos negócios, foi vendida a R$ 1,9280.

Irão:Larijani reúne-se sexta-feira com director-geral da AIEA

O principal negociador iraniano do dossier nuclear Ali Larijani reúne-se sexta-feira à tarde em Viena com o director-geral da Agência Internacional de Energia Atómica, Mohamed ElBaradei, indicou hoje à agência AFP o embaixador do Irão na AIEA.

«Este encontro realiza-se em Viena, sexta-feira à tarde», disse Ali Asghar Soltanieh, precisando que a reunião é «evidentemente sobre os dossiers nucleares em discussão com a AIEA».

Sábado, Ali Larijani reúne-se em Lisboa com o Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da União Europeia, Javier Solana.

Soltanieh assegurou que o Irão «coopera com a AIEA» e que vai continuar a fazê-lo, mas afastou a possibilidade de uma discussão sobre as resoluções do Conselho de Segurança da ONU exigindo que Teerão suspenda as suas actividades de enriquecimento de urânio.

«Sempre dissemos que estas resoluções da ONU não têm fundamento jurídico», assinalou o embaixador iraniano.

O Conselho de Segurança aprovou três resoluções exigindo a suspensão pelo Irão do enriquecimento, pois o urânio enriquecido para a energia civil poderá ter aplicações militares. As duas últimas resoluções traduzem-se em sanções contra os programas nuclear e balístico iranianos.

O embaixador recusou precisar se durante os encontros será abordado o pedido da agência da ONU para Teerão melhorar o acesso dos seus inspectores às instalações nucleares no Irão, indicando apenas que Larijani responderá sexta-feira às perguntas dos jornalistas à saída da reunião.

A direcção da AIEA não confirmou a reunião.

ElBaradei pediu quinta-feira passada ao Irão para decretar uma moratória sobre o desenvolvimento do seu programa de enriquecimento de urânio. «Seria uma primeira etapa para uma pausa ou um congelamento para a paz», declarou à imprensa no último dia de uma reunião dos 35 países membros do executivo da AIEA em Viena.

O encontro de Larijani com Solana em Lisboa foi anunciado terça-feira pela agência noticiosa iraniana IRNA, citando o Conselho Supremo de Segurança Nacional, e confirmado hoje por Soltanieh.

Segundo aquele Conselho Supremo, a escolha da capital portuguesa corresponde a um convite nesse sentido feito pelas autoridades portuguesas.

Solana negoceia com o Irão em nome do grupo 5+1: os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França) e a Alemanha.

Este encontro visa tentar encontrar uma solução negociada para a crise e segue-se a uma reunião entre os dois homens no dia 31 de Maio em Madrid.
Diário Digital / Lusa

Conversas sobre Coréia do Norte serão retomadas em julho

Segundo negociador americano, negociações devem ocorrer logo após o dia 4

Efe

TÓQUIO - O negociador americano para a crise nuclear norte-coreana, Christopher Hill, afirmou nesta quarta-feira, 20, em Tóquio que as conversas de seis lados para a desnuclearização da Coréia do Norte poderão ser retomadas no princípio de julho.
Segundo informou a agência japonesa Kyodo, Hill disse que a data mais provável é "imediatamente" depois de 4 de julho.

Christopher Hill chegou na terça-feira, 19, a Tóquio, depois de uma visita a Seul. Ele discutiu com seu colega japonês, Kenichiro Sasae, o conflito nuclear da Coréia do Norte. Os dois analisaram o futuro das negociações de seis lados entre as duas Coréias, Estados Unidos, Japão, China e Rússia.

Pyongyang tinha se comprometido a fechar em 60 dias a central nuclear de Yongbyon em troca de ajudas internacionais, num acordo assinado em 13 de fevereiro. Mas o bloqueio de dinheiro norte-coreano num banco de Macau atrasou durante meses o processo de desarmamento.

No fim da semana passada as autoridades informaram que o dinheiro estava sendo transferido. Assim, o processo de desnuclearização da Coréia do Norte parece agora mais próximo.

A Coréia do Norte convidou neste fim de semana os inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) a visitar o país para acompanhar o fechamento da usina nuclear de Yongbyon. A agência deve enviar na próxima semana, possivelmente já na segunda-feira.

O retorno ao país comunista dos inspetores da AIEA, expulsos em 2002, é uma das exigências do acordo de 13 de fevereiro.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Egito vai transferir embaixada de Gaza para Ramallah

Agencia Estado








Em mais um passo rumo ao isolamento da Faixa de Gaza controlada pelo grupo fundamentalista Hamas, o governo egípcio anunciou hoje que vai transferir sua embaixada de Gaza para Ramallah, na Cisjordânia. O Cairo já havia chamado de volta sua delegação que tentava mediar o conflito entre o Hamas e a facção secular Fatah e declarado ser contra o estabelecimento de um governo separado na Faixa de Gaza.
Fundado em 1987, o Hamas foi inspirado na Irmandade Muçulmana, o mais tradicional grupo fundamentalista do Oriente Médio, e está engajado numa violenta oposição ao governo autoritário do presidente Hosni Mubarak - uma ditadura disfarçada, apoiada pelo Ocidente. Uma base territorial do movimento islâmico na Faixa de Gaza, que faz fronteira com o Egito e até 1967 estava sob sua administração, assusta o governo no Cairo.
Apesar do comunicado oficial divulgado pelas agências de notícias, o porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, negou que o Egito estivesse transferindo sua embaixada de Gaza, instalada há 15 anos, antes mesmo de a Autoridade Palestina estabelecer-se na cidade, em 1994. Abu Zuhri também negou que o Egito tenha cortado todas as ligações com o Hamas. Segundo ele, o chefe do serviço de inteligência egípcio, general Omar Suleiman, continua em contato com Khaled Mashaal, líder do Hamas baseado em Damasco.

domingo, 17 de junho de 2007

Previsão de Tempo

Previsão de Tempo





http://www.cptec.inpe.br/tempo/

CGU disponibiliza informações sobre verbas federais liberadas a municípios

POLÍTICA






Agência Brasil







Brasília - Para facilitar o acesso do cidadão às contas públicas e ampliar a transparência dos gastos públicos, a Controladoria-Geral da União (CGU) criou, no final de maio, um serviço de envio de mensagens eletrônicas que permite ao cidadão interessado receber informações sobre a liberação de recursos federais aos municípios. A mala-direta funciona como mais uma opção do Portal da Transparência, lançado em novembro de 2004.






Para receber as mensagens eletrônicas, basta ao interessado se inscrever no site da controladoria. Quinzenal, a mala-direta já conta com mais de três mil cadastros e, até o momento, já foi enviada duas vezes aos cadastrados - a última delas na semana passada. Receberam os e-mails da CGU todos aqueles que preencheram corretamente os dados solicitados no site e que indicaram os municípios de seu interesse.






Segundo a secretária de Prevenção da Corrupção e Informações Estratégicas, Virgínia Cestari, constam das mensagens enviadas pela CGU informações sobre o valor de cada repasse, além da explicação sobre a qual programa a verba está vinculada. Os valores apresentados são extraídos do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) e repassados semanalmente para a CGU pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).






“A partir do momento em que ocorra uma liberação de recursos de um determinado convênio para os municípios indicados no momento do cadastramento, o cidadão vai receber as informações por e-mail”, informou a secretparua, De acordo com ela, a mala-direta foi criada devido à demanda dos usuários do Portal da Transparência. “Recebíamos freqüentes pedidos de informações e esclarecimentos. A partir daí, passamos a aprimorar o portal e acabamos por criar esse tipo de consulta eletrônica”.






Virgínia Cestari disse que, além do serviço de envio de mensagens, a CGU criou um glossário para explicar eventuais termos técnicos utilizados no portal e uma seção das perguntas mais frequentes feitas à controladoria”.






Segundo o site da CGU, o Portal da Transparência permite a qualquer cidadão, sem necessidade de senha, acompanhar a execução orçamentária dos programas e ações do governo federal, de forma que cada um possa atuar como um fiscal da correta aplicação dos recursos públicos, sobretudo no que diz respeito às ações destinadas à sua comunidade.






No portal estão disponíveis dados de todos os recursos federais transferidos a estados e municípios; os benefícios repassados diretamente a cidadãos; além dos gastos realizados pelo próprio governo federal em compras ou contratação de obras e serviços, inclusive os gastos efetuados com cartões de pagamento. O Portal da Transparência já conta com mais de 521 milhões de registros, envolvendo recursos da ordem de R$ 3,35 trilhões. A atualização das informações é feita mensalmente.

UFSCar oferece pela 1ª vez curso de graduação a distância

A federal oferecerá cursos de Engenharia Ambiental, Educação Musical, Pedagogia, Tecnologia Sucroalcooleira e Sistemas de Informação

Renata Cafardo, do Estado

SÃO PAULO - Estão abertas a partir desta segunda-feira, 18, as inscrições para o primeiro vestibular de cursos de graduação a distância numa universidade pública de São Paulo. Serão mil vagas na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), no interior do Estado, com seleção presencial, como qualquer outra.

A modalidade tem crescido a cada ano no País e não se fala mais só de ensino a distância em cursos livres ou de especialização. As últimas estatísticas mostram aumento de 84% no número de cursos de graduação sem salas de aula no Brasil.

São, atualmente, 205 cursos, incluindo os chamados tecnológicos e os de graduação, segundo o "Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância 2007". Os números referem-se a 2006. Em 2005, eram 111 cursos. A quantidade de alunos em graduação e pós a distância chegou a 575 mil, crescimento de mais de 90% com relação a 2005.

Segundo o coordenador do anuário, Fábio Sanchez, as legislações recentes e uma política nacional do Ministério da Educação (MEC) ajudaram a alavancar e dar credibilidade ao ensino a distância. O MEC lançou, em 2006, o programa Universidade Aberta do Brasil (UAB), que cria pólos em cidades para oferecer cursos de graduação a distância, com o uso da internet, em parceria com universidades federais.

O objetivo principal é formar professores com ensino superior. Até agora, há 292 pólos ligados a 38 universidades federais e oferecendo 92 cursos. A prefeitura compromete-se com a estrutura do pólo presencial e o MEC dá material didático, tecnologia e professores.

"Os próximos pólos levarão em conta o Ideb das escolas das cidades", diz o secretário de Educação a Distância do MEC, Carlos Eduardo Bielschowsky, referindo-se ao Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, indicador criado pelo governo que considera resultados de avaliações, dados de repetência e evasão escolar. Segundo ele, as cidades com escolas em pior situação terão preferência.

A UFSCar faz parte do programa do MEC e oferecerá cursos de Engenharia Ambiental, Educação Musical, Pedagogia, Tecnologia Sucroalcooleira e Sistemas de Informação em pólos no interior de São Paulo, Rio Grande do Sul, Goiás, Rio, entre outros Estados.

Os cursos começam em setembro. O primeiro encontro do grupo será para ensinar como aprender com a educação a distância. A instituição cria materiais virtuais, guias de orientação e de estudos, DVDs e videoaulas para cada disciplina. No entanto, de acordo com números do anuário 2007, 86,4% das instituições que oferecem ensino a distância usam materiais impressos. O e-learning, que usa tecnologias como chats e aulas virtuais, existe em 56% delas.

As provas, de acordo com legislação federal da área, devem ser presenciais. "A educação a distância é uma boa estratégia de democratização da informação e do conhecimento", diz a responsável pelo setor na UFSCar, Denise Abreu e Lima. Segundo ela, os cursos são voltados para o aluno que trabalha e tem pouco tempo para estudar. As inscrições podem ser feitas pela internet (www.vunesp.com.br).

Fayyad apela à unidade



Internacional






Novo primeiro-ministro palestiniano empossado por Mahmoud Abbas






Fayyad apela à unidade






O novo Governo de urgência palestiniano, dirigido pelo independente Salam Fayyad, prestou ontem juramento perante o presidente Mahmoud Abbas. No seu primeiro discurso, o governante pediu a unidade da Cisjordânia e da Faixa de Gaza.





O novo primeiro-ministro palestiniano, Salam Fayyad, insistiu ontem na “unidade” da Cisjordânia e da Faixa de Gaza, controlada desde sexta-feira pelos islamitas do Hamas.





“Insistimos na unidade orgânica, administrativa e política das duas componentes da pátria, a faixa de Gaza e a Cisjordânia”, afirmou Fayyad, um economista que desfruta da confiança do Ocidente, no seu primeiro discurso à nação.





Dirigindo-se aos habitantes de Gaza, sublinhou que o seu gabinete ia trabalhar para “pôr fim à anomalia nascida dos acontecimentos desonrosos”, numa referência à tomada do poder do Hamas em Gaza pela força das armas.





Alguns instantes antes, o novo Governo de emergência prestara juramento perante o presidente palestiniano, Mahmud Abbas, que posteriormente declarou fora-da-lei as forças do Hamas que controlam a faixa de Gaza.





Abbas declarou, ao dar posse ao novo Executivo, que este “assumirá plenamente as suas responsabilidades, não só na Cisjordânia, mas em toda a pátria, incluindo a faixa de Gaza”.





“Este Governo tentará pôr fim às sanções e garantir uma ajuda económica e financeira ao nosso povo. Estes momentos históricos exigem homens corajosos, capazes de servir o seu povo”, declarou Abbas, citado pela agência oficial WAFA.





O Governo, formado por independentes, conta numa primeira fase com 11 ministros, para além de Fayyad, 55 anos, que ocupará também as pastas das Finanças e dos Negócios Estrangeiros.





“A hora do trabalho soou. É tempo de arregaçar as mangas para salvar o nosso povo e o nosso país. Trabalhemos em conjunto para libertar a Palestina”, acrescentou Fayyad. Por seu turno, o Hamas, por intermédio do seu porta-voz, Sami Abu Zuhri, considerou de imediato o novo Governo de emergência ilegítimo.





“A única legitimidade de que se pode arrogar é o reconhecimento da administração norte-americana e da ocupação israelita”, declarou.





O Hamas assumiu sexta-feira o controlo da Faixa de Gaza, um território pobre com 1,5 milhões de habitantes, após ter derrotado as forças de segurança leais à Fatah, durante combates que fizeram pelo menos 115 mortos e centenas de feridos.





Denunciando um “golpe militar”, Abbas demitiu o primeiro-ministro do Hamas Ismail Haniyeh. Abbas declarou, num decreto, “fora-da-lei” a Força Executiva do Hamas e as suas “milícias”.





“Quem quer que seja provado que tenha ligações com elas, será punido, segundo as leis em vigor e as disposições do estado de emergência”, afirmou Abbas num decreto, imediatamente rejeitado pelo Hamas.





Em Israel, o primeiro-ministro Ehud Olmert, afirmou sábado à noite que dialogará com o Governo de Fayyad.