sábado, 26 de janeiro de 2008

General venezuelano pede que Colômbia ignore Chávez

Agencia Estado



O general Raúl Baduel, ex-ministro da Defesa da Venezuela, pediu que o governo da Colômbia ignore os ataques do presidente venezuelano, Hugo Chávez. Na sexta-feira, o líder venezuelano acusou Bogotá de planejar, junto com os EUA, uma "agressão militar" contra Caracas. "Suplico para o povo colombiano que ignore isso, que assuma a ignorância de toda essa verborragia de falta de respeito e siga seu esforço de consolidar a paz", afirmou Baduel ao jornal colombiano El Tiempo.




Até há pouco tempo, Baduel era um dos homens de confiança de Chávez, mas rompeu com o presidente em meados de 2007 por opor-se à reforma constitucional impulsionada pelo líder venezuelano. Atualmente, Baduel é uma das principais figuras da oposição ao governo de Chávez. Segundo o general, a atitude combativa de Chávez em relação à Colômbia faz parte de uma estratégia do presidente de recuperar seu apoio popular dentro da Venezuela. "O que ele (Chávez) pretende é, por meio da ameaça de um suposto inimigo externo, acudir a um nacionalismo desesperado", disse Baduel.




Durante suas declarações na sexta-feira, Chávez acusou o presidente colombiano, Álvaro Uribe, de estar conspirando uma "provocação bélica" contra a Venezuela, com a ajuda de Washington. O venezuelano ainda afirmou que Uribe é "um peão do império" americano. Hoje, Chávez reiterou as acusações na abertura da cúpula dos líderes da Alternativa Bolivariana das Américas (Alba) em Caracas. "Alerto o mundo do seguinte: o império norte-americano está criando condições para começar um conflito armado entre a Colômbia e a Venezuela", afirmou Chávez. O líder venezuelano usou como argumento para suas acusações o fato de altos funcionários do governo americano terem visitado a Colômbia na semana passada - entre eles, a secretária de Estado, Condoleezza Rice.




O chanceler colombiano, Fernando Araújo, preferiu não comentar as afirmações de Chávez e limitou-se a dizer que o governo de Uribe faz contatos com a Venezuela por meio de gestões diplomáticas. Baduel lamentou o ocorrido e disse que as relações entre os dois países devem ficar cada vez mais deterioradas. As relações entre Bogotá e Caracas estão estremecidas desde novembro, quando Chávez congelou os laços diplomáticos em resposta à decisão de Uribe de suspender a colaboração do colega venezuelano como mediador no esforço por um acordo humanitário entre o governo colombiano e a guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). A troca de farpas entre Chávez e Uribe se intensificou no começo do mês, quando o venezuelano pediu para que a Europa e os governos latino-americanos tirassem as Farc da lista de organizações terroristas.




do http://www.atarde.com.br

Mega-Sena pode pagar R$ 3 milhões hoje

Lotomania e Quina também serão sorteadas neste sábado.
Apostas podem ser feitas até as 19h em todas as casas lotéricas do país.





Do G1, em São Paulo



A Mega-Sena pode pagar R$ 3 milhões para quem acertar os seis números do concurso 938, que será realizado pela Caixa Econômica Federal neste sábado (26), na Praia do Açu, em São João da Barra (RJ). Aplicado na poupança, o prêmio renderia cerca de R$ 16 mil por mês.



Também neste sábado, a Caixa fará o sorteio dos concursos 796 da Lotomania e 1856 da Quina. A primeira tem prêmio estimado em R$ 500 mil para quem acertar os 20 números, enquanto a segunda pode pagar R$ 350 mil para os acertadores da faixa principal.



Os sorteios ocorrerão a partir das 20h (horário de Brasília). As apostas podem ser feitas até as 19h em todas as casas lotéricas do país.




do http://g1.globo.com/Noticias

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Palestinos usam trator para abrir nova passagem para o Egito da

da Folha Online



Palestinos usaram um trator nesta sexta-feira para abrir novas brechas no muro que separa a faixa de Gaza do Egito, enquanto as forças de segurança do país tentavam fechar a fronteira.




Guardas egípcios munidos de escudos procuravam bloquear a travessia. Enquanto isso, homens mascarados aproximaram a máquina e colocaram abaixo o bloco de concreto. "Estamos aqui para proteger os egípcios", ironizou um deles.




As forças de segurança reagiram disparando tiros para o ar, mas foram incapazes de conter os milhares de palestinos que tentavam atravessar para o território vizinho.




O grupo radical islâmico Hamas afirmou que a destruição parcial do muro foi um ato "espontâneo". "Trata-se de um esforço popular; acreditamos que a solução para esse problema é a abertura oficial do terminal de Rafah para pessoas e mercadorias", declarou Taher al Nunu, porta-voz do movimento.




Segundo relato da agência de notícias espanhola Efe, parte dos soldados egípcios se retirou do local, recusando-se a conter os palestinos. Antes, chegaram a usar canhões de de água, mas lançavam os jatos para o ar.




Em entrevista publicada nesta sexta-feira, o ditador egípcio, Hosni Mubarak, qualificou de "inaceitável" a situação em Gaza, e chamou Israel para "resolver o problema".




Hoje, porém, ficou claro que o Egito não tem condições de controlar sua fronteira com Gaza. A invasão dos palestinos em território egípcio começou na última quarta (23), após ativistas destruírem parte do muro que separa os dois territórios.




Desde então, cerca de 700 mil moradores de Gaza avançaram sobre a fronteira egípcia, em busca de alimentos, combustíveis e outros artigos escassos ou caros na região, sob bloqueio israelense desde o último dia 18.




Mubarak anunciou, na última quarta, que deu ordens para que suas tropas permitissem a entrada dos moradores de Gaza, porque eles estariam passando fome.




As forças de segurança do país começaram a fechar a fronteira nesta sexta. Em resposta, os palestinos atiraram pedras contra a polícia. Ao menos cinco policiais egípcios ficaram feridos.




Bloqueio



A entrada em massa dos palestinos no Egito ocorreu depois que Israel decidiu bloquear as passagens para Gaza como uma medida de retaliação contra o lançamento de foguetes Qassam (de fabricação caseira) contra Sderot e Negev.




Ao menos 500 mil pessoas foram afetadas pela medida, que gerou o alarme diante do risco de uma crise humanitária em um território onde 80% da população já vive com a ajuda internacional.




A ONU (Organização das Nações Unidas) e grupos de defesa dos direitos humanos condenaram a ação de Israel, mas criticaram também os grupos palestinos que lançam foguetes contra territórios israelenses diariamente.



O governo israelense manifestou preocupação de que a livre travessia de palestinos para o Egito poderia propiciar a entrada de armamentos em Gaza --controlada pelo grupo radical islâmico Hamas desde junho passado. O governo afirmou que cabe ao Egito a tarefa de normalizar a situação na fronteira.




A abertura da fronteira à força, embora dure temporariamente, deve aumentar a popularidade do Hamas.




Com Associated Press, France Presse e Efe




http://www.blogger.com

Lula faz apelo de paz em cerimônia no Rio

O Globo e Agência Brasil Lula visita exposição do Holocausto no Palácio Itamaraty, no Rio - EFE

RIO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta sexta-feira que o brasileiro deixe a violência de lado e tente construir um país mais pacífico. O pedido foi feito no Rio de Janeiro, durante uma cerimônia pelo Dia Internacional de Lembrança das Vítimas do Holocausto, no saguão do Museu Histórico e Diplomático, no Palácio Itamaraty.




- Se fosse possível, o presidente da República bateria na porta de cada lar brasileiro, de cada escola, para fazer um apelo para que todos sejamos tolerantes, que deixemos a violência de lado - disse o presidente.




Lula afirmou que o Brasil é um país de "índole pacífica e tolerante", e enfatizou que o extermínio dos judeus cometido pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial não pode ser apagado da memória mundial.




- Lembranças tristes e trágicas como as do Holocausto não devem e não podem ser apagadas, como não podem ser esquecidas todas as formas de intolerância, especialmente aquelas alçadas à condição de política de Estado - afirmou.




Em seu discurso, o presidente pregou a tolerância e disse que seu governo tem se empenhado em combater todas as formas de preconceito e discriminação, acrescentando que, por determinação sua, a secretaria de Direitos Humanos realizará neste ano um mutirão de debates visando atualizar o programa de Direitos Humanos. O objetivo é reunir propostas de universidades, do poder judiciário, mídia e de todos os segmentos da sociedade.




Esta é a terceira vez que o presidente comparece a esse tipo de cerimônia. As outras duas aconteceram em São Paulo.




Lula passa domingo de carnaval no Rio



Depois de visitar a exposição "Holocausto Nunca Mais", o presidente seguiu para o Palácio Laranjeiras, onde almoçou com o governador Sérgio Cabral, que fará aniversário no próximo domingo.





Lula disse que passará o domingo de carnaval no Rio. Ainda não está claro se o presidente assistirá ao desfile das escolas de samba na Marquês de Sapucaí.




quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Papel de Clinton revolta partidários de Obama

Senadora vai à Califórnia e deixa o marido pedindo votos na Carolina do Sul; ex-presidente teria ficado com 'trabalho sujo' para poupar a mulher


REUTERS E NYT



A próxima prévia dos democratas acontece sábado, na Carolina do Sul, mas a senadora Hillary Clinton abandonou o Estado e partiu mais cedo para uma campanha nacional, de olho na Superterça, dia 5, quando 22 Estados americanos elegerão cerca de 40% dos delegados do partido. Antes de partir para a Califórnia, incumbiu o marido, o ex-presidente Bill Clinton, de ficar na Carolina do Sul pedindo votos em seu nome.


A excessiva dependência de Hillary de seu marido e o enorme papel assumido por Bill Clinton em sua campanha têm sido alvo de críticas de seu maior rival, o senador Barack Obama, que tem acusado o ex-presidente de mentir e distorcer suas declarações.


“Às vezes eu não sei contra qual dos dois estou concorrendo”, reclamou ele durante o debate de segunda-feira, na CNN. Ontem, ele voltou à carga. “A única coisa que peço é que, quando ele (Bill Clinton) me atacar, que o faça baseado em fatos e não em declarações fabricadas”, disse Obama no programa Good Morning America, da rede de TV ABC.


CRÍTICA AOS CLINTONS



Alguns analistas dizem que coube ao ex-presidente o trabalho sujo de atacar o adversário e poupar Hillary do desgaste. A estratégia, porém, tem incomodado alguns democratas históricos.


O senador Edward Kennedy e o deputado Rahm Emanuel, que até então se mantiveram neutros na corrida presidencial, já mandaram recados, por meio de amigos, para que Bill Clinton abaixe o tom das críticas e pare de atacar Obama.


Ontem, Hillary defendeu a ajuda do marido, afirmando que o respaldo recebido do ex-presidente não é diferente do apoio que os outros pré-candidatos estão tendo de suas esposas. “Todos os candidatos contam com a ajuda e o respaldo dedicado de seus cônjuges”, disse Hillary.


Com Hillary na Califórnia, a disputa na Carolina do Sul parece ser entre Obama e Bill Clinton. De acordo com pesquisa da Reuters-Zogby, divulgada ontem, o senador lidera com folga as primárias no Estado. O senador aparece com 43% das intenções de voto, contra 25% da ex-primeira-dama e 15% de John Edwards.


Segundo analistas, a larga vantagem de Obama teria sido um dos motivos para que Hillary tivesse desistido da disputa no Estado. Mais da metade dos eleitores da Carolina do Sul é composta por negros. Entre eles, Obama lidera com mais folga ainda: 65% a 16%.



do http://txt.estado.com.br

Delúbio depõe e tenta livrar comando do PT

Ex-tesoureiro do partido assume responsabilidade por empréstimos avalizados por Valério




Clarissa Oliveira




O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares voltou a isentar a direção nacional do partido de responsabilidade por dois empréstimos tomados nos bancos BMG e Rural, avalizados pelo empresário Marcos Valério, apontado como peça-chave do esquema do mensalão. Em depoimento à Justiça Federal em São Paulo, no processo aberto contra 40 envolvidos no caso, Delúbio disse que o comando petista tinha ciência da existência de um rombo nas contas partidárias e o incumbiu de buscar uma solução.



Ele insistiu, porém, que tomou sozinho a iniciativa de pedir ajuda a Valério e disse ter ocultado a estratégia de lideranças como o então presidente do PT, José Genoino. E negou que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu e o presidente Lula soubessem do plano.



No depoimento, prestado na 2ª Vara Criminal Federal, na capital paulista, Delúbio voltou a afirmar que os empréstimos do BMG e do Rural - de R$ 2,4 milhões e R$ 3 milhões, respectivamente -, tinham por objetivo cobrir gastos com a presença de petistas na festa da posse do primeiro mandato de Lula e a participação de membros da sigla na transição de governo.



"Ele já havia apresentado essas questões e, agora, trouxe uma defesa de ordem técnica", explicou o advogado de Delúbio, Celso Vilardi.



Ao justificar a saída encontrada para equacionar as finanças, Delúbio disse que contava com a forte alta na arrecadação decorrente, resultante de um crescimento da bancada parlamentar e do número de cargos ocupados por petistas no governo a partir de 2002. Ele contou que, desde 2000, o PT passou da arrecadação anual de R$ 13 milhões para quase R$ 50 milhões, na época que o escândalo estourou, com repasses do Fundo Partidário, dízimos e contribuições de filiados.



O depoimento, que ao final totalizou mais de 40 páginas, levou cerca de duas horas para ser colhido. Delúbio falou a portas fechadas, mas, de acordo com o relato de advogados presentes, aceitou responder a todas as perguntas da juíza Silvia Maria Rocha. Ele se recusou, entretanto, a dar explicações a representantes do Ministério Público e a advogados de outros acusados sobre questões como a participação de políticos em reuniões supostamente relacionadas ao esquema.



Antes de Delúbio, a Justiça Federal ouviu o ex-diretor da corretora Bônus-Banval Breno Fischberg, que negou qualquer ilegalidade em operações financeiras supostamente relacionadas ao esquema do mensalão.




do http://www.estadao.com.br

Prodi decide passar por voto de confiança no Senado

Reuters/Brasil Online


Por Philip Pullella e Gavin Jones




ROMA (Reuters) - O primeiro-ministro italiano, Romano Prodi, deve passar por um voto de confiança no Senado nesta quinta-feira, apesar da grande possibilidade de ser derrotado e se ver obrigado a deixar o cargo, disseram fontes do governo.

A votação está marcada para as 17h (horário de Brasília).




O governo do premiê de 68 anos entrou em crise quando um pequeno parceiro de coalizão retirou seu apoio nesta semana.




Na quarta-feira, Prodi venceu um voto de confiança na Câmara dos Deputados, onde conta com maioria. Mas suas chances no Senado não parecem boas para a votação marcada para esta quinta-feira.




A saída do primeiro-ministro alimenta temores sobre incertezas prolongadas na terceira maior economia da zona do euro, adiando ainda mais reformas econômicas necessárias em um momento de perspectivas de desaceleração global.




Prodi assumiu o cargo em maio de 2006.








do http://oglobo.globo.com

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Governo quer explorar capital político de cada ministro

Reuters/Brasil Online




BRASÍLIA (Reuters) - Depois de perder a votação da CPMF no Senado, no fim de 2007, o governo quer que os ministros utilizem o seu capital político junto aos parlamentares para assegurar que a base aliada no Congresso efetivamente funcione.




Essa foi a principal decisão da reunião ministerial desta quarta-feira, segundo relato do ministro das Relações Institucionais, José Múcio.




"Temos 53 senadores e precisamos administrar isso. Temos maioria para aprovar qualquer PEC", afirmou Múcio, deixando claro que a derrota do governo na CPMF se deveu ao descuido do governo na sua relação com a base de apoio.




"Na Câmara, tivemos duas vitórias fantásticas. No Senado, se deu um embate político. A coisa foi fulanizada, houve descaso em coisas importantes", disse Múcio, ainda referindo-se à votação da CPMF.




Para garantir o apoio mais firme dos partidos que integram a base aliada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva quer o engajamento dos ministros.




"Esse foi um tema importante da reunião para que nós organizássemos mais o potencial político da cada ministro. O governo é resultado da coalizão de 14 partidos. Precisamos exatamente de troca de informação para que o governo atue politicamente como somatório do potencial de cada ministério", disse Múcio.




A questão política, como proposto por Lula, foi a tônica da reunião. Falaram 18 ministros e a síntese foi aprimorar o relacionamento político com o Congresso e fortalecer a relação com as lideranças.




José Múcio disse que cada ministério tem que fazer a sua parte, atender mais parlamentares, mas a avaliação geral é de que falta uma troca maior de informações.




"Às vezes, um parlamentar não está sendo atendido em um ministério, mas está sendo atendido em outro", disse Múcio, que passará a centralizar as informações. "Os ministérios nos informam os seus contatos, assim como informamos no que cada parlamentar já foi atendido."




A maior integração entre os ministros e ministérios foi consequência da repreensão de Lula, que na abertura da reunião pediu maior diálogo entre sua equipe.




"Penso que entre vocês existe pouca conversa política. Eu diria que há meses e meses que vocês não conversam entre si, que não trocam idéias", disse Lula.




"Certamente as pessoas conhecem menos do que deveriam conhecer das coisas que o governo faz porque o sistema de informação e comunicação entre nós talvez não seja o mais perfeito ainda", acrescentou Lula, destacando que "a política é o centro da atividade de um governo".




(Texto de Mair Pena Neto, Edição de Alexandre Caverni)




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Hezbollah realiza exercício militar no Líbano

Hezbollah realiza exercício militar no sul do Líbano

Tropas do Hezbollah


Segundo os meios de comunicação no Líbano, o grupo terrorista Hezbollah teria realizado nos últimos dias um exercício militar de grandes proporções no sul do Líbano. Isto foi o que declarou o líder do grupo, o Sheikh Nasaralah.




Se as informações forem verdadeiras, o governo do Líbano teria infligido o cessar fogo com Israel que determina que membros e militares do Hezbollah não poderiam portar armamento ao sul do rio Litani.




Exercício Militar na Galileia




Nos mesmos dias Israel realizou um grande exercício militar na Galileia, que segundo os meios de comunicação em Israel, teria sido transferido das colinas de Golan por causa da tensão com a Síria.




Desde a última guerra, a tensão continua na região e falava-se em uma guerra no próximo verão que não ocorreu. O que pode ocorrer é uma próxima guerra no inverno caso as negociações de paz venham a fracassar.




Liga do terror




Se as negociações vierem a fracassar, poderá haver uma união de terror no Oriente Médio contra Israel que poderá incluir o Hezbollah, os Palestinos, a Síria e o Irã.




Israel por sua vez nunca esteve tão preparado, mesmo apesar de diversas recomendações da comissão do juiz Vinograd não terem sido realizadas, não há dúvidas em Israel de que as Forças de Defesa nunca estiveram tão bem preparadas e abastecidas de armamentos e equipamentos além de uma grande quantidade de caças.




Motivo de Preocupação e Oração




Diante de tanta tensão no Oriente Médio, minha preocupação são com as vidas dos inocentes que de ambos os lados, são aqueles que verdadeiramente pagam com o preço da guerra.






Convocamos a todos os servos de Adonai a intercederem para que haja paz em toda a região e que se cumpra a profecia em que as armas serão transformadas em equipamentos agrícolas.




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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Requião cancela reunião com secretariado e tira TV do ar

Ana Paula de Carvalho - Especial para O Globo




CURITIBA - O governador Roberto Requião (PMDB-PR) cancelou nesta terça-feira a reunião de secretariado chamada "Escola de Governo" e tirou do ar a programação da TV Educativa. A decisão foi motivada por novo despacho do Tribunal Regional Federal da 4ª região (TFR), na noite de segunda-feira. O desembargador Edgard Lippman Júnior proibiu a TV Educativa de retransmitir, a qualquer emissora, o programa governamental.




Surpreendido com a decisão, Requião chegou a reunir o secretariado para o encontro, mas logo em seguida anunciou o cancelamento da "Escola de Governo" por não poder transmitir o conteúdo da reunião no formato que mantinha desde 2003.




- A programação da TV Educativa está sendo inviabilizada. Uma ordem judicial determinou que a cada 15 minutos fosse ao ar uma nota da Associação dos Juízes Federais. Vamos cumprir a determinação. Vamos colocar a resposta do governo e a proclamação da Associação Brasileira de Imprensa sobre censura prévia. Sai do ar a TV Educativa no dia de hoje. No Paraná, com censura não - anunciou Requião.




A TV Educativa chegou a iniciar a transmissão, mas, sem alternativa, acabou transmitindo a imagem do esvaziamento do salão. A reunião com prefeitos do interior do Estado, no entanto, foi transferida para seu gabinete.




Procuradora-geral pede demissão após levar pito de Requião



Não foi só com o Ministério Público Federal que Requião comprou briga. Nesta terça-feira, a procuradora-geral do Estado, Jozélia Nogueira, pediu demissão do cargo, que ocupava desde março de 2007. O motivo foi o desentendimento no caso da defesa feita pela Procuradoria em relação ao Ministério Público Federal.




- Ele (Requião) me tratou de forma desrespeitosa na frente de jornalistas. Aos gritos, ele disse que eu havia dado uma contra-ordem. Eu apenas pedi para que a TV cumprisse a liminar do desembargador. Não tinha conhecimento que ele tinha dado ordem para, além da nota de desagravo, transmitir a resposta do governo. Entendi que estava defendendo o Estado para que o governador não pagasse outra multa - disse.




Na carta de demissão endereçada ao governador, além da procuradora, também deixaram seus cargos na Procuradoria Geral do Estado a diretora-geral, Silmara Bonatto Curuchet, a chefe de gabinete, Marisa Zandonai, e a assessora técnica, Lilian Didone.




- Hoje pela manhã Vossa Excelência superou-se. Em público, diante da imprensa e de todos os demais secretários de Estado, as agressões verbais ultrapassavam todos os limites de tolerância, de civilidade e, com todo respeito e sinceridade, de educação também - argumentou Jozélia.




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do site:
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2008/01/22/requiao_cancela_reuniao_com_
secretariado_tira_tv_do_ar-328148473.asp

Manifestantes palestinos forçam abertura de passagem para Egito

Reuters/Brasil Online







RAFAH, Egito (Reuters) - Centenas de manifestantes palestinos lotaram a passagem fronteiriça entre a Faixa de Gaza e o Egito na terça-feira para protestar contra o bloqueio israelense, e um policial egípcio ficou gravemente ferido a bala, disseram fontes de segurança.




Os manifestantes tentaram abrir a passagem à força, pelo lado de Gaza, mostraram imagens da TV estatal egípcia. O policial ferido foi levado para um hospital em Ismailia.






Nove outras pessoas ficaram feridas no empurra-empurra e ao ser atingidas por pedras, segundo uma fonte que não quis se identificar.






O protesto era pela reabertura do terminal de Rafah, uma passagem principalmente para pedestres que desde junho passa a maior parte do tempo fechada. Os manifestantes entoaram gritos de guerra apoiando o Hamas, que domina a Faixa de Gaza, e seu líder, Ismail Haniyeh.






Mais tarde, as autoridades egípcias mobilizaram centenas de policiais da tropa de choque em Rafah, vindos da cidade de Port Said e de Ismailia, além de veículos blindados, disseram as fontes.






Os tiros foram disparados do lado palestino, de acordo com informações egípcias. Testemunhas no local disseram ter visto os policiais egípcios atirarem balas de borracha para o alto.






Horas antes, cerca de 50 mulheres tinham conseguido cruzar a fronteira, enquanto a polícia lançava um canhão de água contra cerca de 400 manifestantes do lado palestinos, disseram fontes de segurança.






Israel não mantém presença militar em Rafah, mas um acordo entre o Estado judaico e os palestinos determina que a passagem só pode ser aberta com o consentimento israelense.






Na terça-feira, Israel retomou a entrega de suprimentos para a principal usina elétrica de Gaza, garantindo um alívio momentâneo. O carregamento continha combustível suficiente para pelo menos três dias de funcionamento.






O material foi financiado pela União Européia. Segundo o governo israelense, as medidas de privação a Gaza são apenas uma reação justificada aos ataques contra seu território.






O presidente do Egito, Hosni Mubarak, já pediu a Israel que suspendesse o bloqueio contra os palestinos em Gaza. Na segunda-feira, Mubarak telefonou para o premiê israelense, Ehud Olmert, e para o ministro da Defesa, Ehud Barak, para alertar sobre a deterioração da situação humanitária na faixa litorânea, dominada pelo Hamas desde o ano passado.






(Reportagem de Yusri Mohamed)



do site:

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/01/22/manifestantes_palestinos_forcam_abertura
_de_passagem_para_egito-328146471.asp

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Bovespa segue em queda de mais de 6%

Bolsa paulista também é afetada pela crise nos mercados internacionais.
Na Europa, bolsas tiveram a maior queda desde 11 de setembro de 2001.






Do G1, com informações do Valor Online


A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) mantém a tendência de queda na tarde desta segunda-feira (21).




O principal indicador da bolsa registrava queda de 6,31% às 17h00, aos 53.879 pontos. O dólar fechou em alta de 2,26%, vendido a R$ 1,83.


Leia também:

- Vender ações no desespero é o pior negócio, segundo analistas

- Mantega vê dia de 'quase pânico' nos mercados




As bolsas européias fecharam nesta segunda-feira com a maior queda desde os ataques de 11 de setembro nos EUA, à medida que o temor de uma recessão nos Estados Unidos deu início a uma fuga das bolsas. Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 5,48%. Em Frankfurt, o índice DAX despencou mais de 7%.




Na Ásia, o dia também foi de perdas. A Bolsa de Tóquio encerrou o pregão de segunda-feira em queda de 3,86%. O índice Nikkei 225 perdeu 535,35 pontos, a 13.325,94 unidades, o menor nível desde 25 de outubro de 2005.




As bolsas dos EUA estão fechadas, devido ao feriado no país.




Além da preocupação com a recessão nos Estados Unidos e o desapontamento com o pacote fiscal anunciado pelo presidente George W. Bush, os investidores assimilaram a indicação de que o Banco da China pode ter perdas bilionárias devido à exposição ao crédito hipotecário de alto risco, ou subprime.




do site:

http://g1.globo.com/Noticias/Economia_Negocios/0,,MUL268305-9356,00-BOVESPA+
SEGUE+EM+QUEDA+DE+MAIS+DE.html

Nikolic e Tadic devem disputar segundo turno na Sérvia

Agencia Estado

Observadores independentes projetam que o ultranacionalista Tomislav Nikolic e o presidente pró-Ocidente Boris Tadic foram os mais votados nas eleições sérvias e irão se enfrentar no segundo turno, previsto para o dia 3 de fevereiro, para definir quem ocupará a presidência do país. O Centro para Eleições Livres e Democracia de Belgrado, que faz sua própria contagem de votos junto aos funcionários eleitorais, disse que o líder do Partido Radical, Tomislav Nikolic, tinha 39% dos votos, enquanto Tadic, que tenta a reeleição, tinha 35%.

Os eleitores na Sérvia compareceram em massa ontem para escolher um presidente. A votação poderá determinar se a nação dos Bálcãs vai se aproximar da União Européia ou voltar a um isolamento semelhante ao da era do líder Slobodan Milosevic. Pesa sobre a votação a esperada declaração de independência, no próximo mês, da província separatista do Kosovo - coração medieval da Sérvia, agora dominada por albaneses pró-independência.

Tadic e Tomislav Nikolic eram os dois únicos candidatos, entre os nove que disputam a eleição, vistos com chances reais de serem eleitos. Cerca de 6,7 milhões de pessoas estavam aptas a votar, incluindo mais de 100 mil nas regiões do Kosovo controladas pelos sérvios. Os albaneses do Kosovo boicotam as eleições sérvias desde o início dos anos 1990. A comissão eleitoral disse que cerca de 54% dos eleitores haviam votado até duas horas antes do encerramento da votação, no maior comparecimento às urnas desde 2000, quando Milosevic perdeu o poder, e mais do que em 2004, quando Nikolic superou Tadic no primeiro turno, mas perdeu no segundo.

do site:
http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=826460

mportação de petróleo cru reduziu superávit comercial

gencia Estado
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontou as importações de petróleo cru como as responsáveis pelo superávit comercial de apenas US$ 1 milhão registrado na terceira semana de janeiro na balança comercial brasileira. Essas compras somaram US$ 273 milhões no período. A Secex calculou que, uma vez excluídas essas compras e as exportações brasileiras de petróleo, que foram de apenas US$ 39 milhões, a balança comercial da terceira semana teria fechado com superávit de US$ 235 milhões. O fato real é que as exportações desse período somaram US$ 2,844 bilhões, com média diária de embarques de US$ 568,8 milhões, e as importações fecharam em US$ 2,843 bilhões.

Nas três primeiras semanas do mês, o superávit foi de apenas US$ 396 milhões, o que significou uma média diária de saldo positivo de US$ 30,5 milhões. Em janeiro do ano passado, essa média havia sido quase quatro vezes maior, de US$ 114,4 milhões.

As exportações das três semanas alcançaram US$ 7,574 bilhões, com média diária de US$ 582,6 milhões. Essa cifra é 16,7% maior que a média diária verificada em janeiro de 2007. No caso das importações, o crescimento foi bem mais acentuado, de 43,5%, na comparação entre as médias diárias. Nas três semanas de janeiro, as importações totalizaram US$ 7,178 bilhões, com média diária de US$ 552,2 milhões.

O descompasso entre a evolução das exportações e das importações, que mantêm ritmo mais acelerado, vem sendo registrado semana a semana desde o último trimestre de 2007. Esse fato foi um dos responsáveis pelo superávit menor de 2007, de US$ 40,039 bilhões, em relação ao de 2006, que alcançou US$ 46,456 bilhões.



do site:
http://www.atarde.com.br/economia/noticia.jsf?id=826619

domingo, 20 de janeiro de 2008

Rebeldes também são ''''reféns'''' das Farc

Reintegrados por programa estatal, ex-guerrilheiros relatam maus-tratos e abusos de que eram vítimas na selva






Ruth Costas, BOGOTÁ





Após dez anos de combates na selva, viagens arriscadas para transportar cocaína e negócios escusos com a nata do submundo colombiano, Carlos, comandante das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), entrou em 2006 numa delegacia do interior disposto a deixar essa realidade para trás. Ele se entregou para incorporar-se ao Programa Nacional de Desmobilização e Reintegração, criado pelo governo colombiano para inserir na sociedade os ex-membros de grupos armados.





''''Fazia algum tempo que eu tinha vontade de ficar mais perto da minha família e na organização (as Farc) você é obrigado a abrir mão desses vínculos pessoais'''', contou Carlos em entrevista ao Estado - o nome é fictício porque ele ainda teme uma retaliação da guerrilha. ''''Além disso, quando eu tomei essa decisão, havia brigado com alguns comandantes por questões econômicas. Ainda estava com o nome limpo, mas sabia que, pela posição que ocupava no grupo, mais cedo ou mais tarde eles poderiam me ordenar que cometesse um crime de lesa-humanidade, como seqüestrar ou dar baixa (matar) em algum civil, pelo qual eu teria de responder na Justiça. Então pensei: essa é minha última chance de sair.''''



A história de Carlos não é única. Todos os dias os meios de comunicação colombianos anunciam a deserção de guerrilheiros. Só na segunda-feira, 18 homens da Frente 16 das Farc, cujo comandante, Negro Acácio, foi morto no ano passado, resolveram entregar-se às autoridades por causa de desentendimentos com o novo chefe. ''''Ele cortou cigarros, refrigerantes, e, nos últimos meses, até produtos de asseio pessoal e roupa interior. Levava boa vida e achamos que guardava dinheiro para escapar, enquanto passávamos fome'''', explicou um rebelde.



De acordo com o governo colombiano, desde que o presidente Álvaro Uribe chegou ao poder, em 2002, abandonaram a luta armada 8.235 guerrilheiros das Farc, 1.941 do Exército de Libertação Nacional (ELN) e 45.353 membros de grupos paramilitares de ultradireita - que chegaram a um acordo com o governo para desmobilizar-se.



Os rebeldes deixam as Farc por vários motivos. O principal deles, especialmente entre os baixos escalões, é o rígido código de conduta que o grupo impõe a seus quadros. ''''Os guerrilheiros também são reféns da guerrilha'''', disse ao Estado Frank Pearl, conselheiro presidencial para reintegração. ''''Desertar é o único caminho que eles têm para a liberdade.'''' A partir do momento que se integra ao grupo, o novo rebelde não pode mais encontrar seus parentes. Sair para ver a família é falta grave e só os comandantes podem pedir que suas esposas os visitem no acampamento. As guerrilheiras são proibidas de ter filho e, caso fiquem grávidas, são obrigadas a abortar. ''''Uma grávida é um problema para o comando. Nessas situações a ordem é: ou você tira ou tiro eu'''', diz Carlos.



Os guerrilheiros acordam às 4h45 da manhã e têm pouco tempo ou opções para se divertir, mesmo nos fins de semana. ''''Quando havia (uma área desmilitarizada na região do) Caguán, podíamos passear tranqüilamente pelos povoados, beber e dançar. Nos últimos anos em que estive na guerrilha, porém, meu trabalho era ficar o dia inteiro ali, entocado na selva, sem fazer nada. Eu morria de tédio'''', disse ao Estado Ernesto (o nome também é fictício), ex-guerrilheiro que entrou para as Farc com apenas 11 anos. ''''A guerrilha gosta de recrutar entre as crianças porque pode formá-las como querem.''''



Por mais absurdas que pareçam, as ordens devem ser cumpridas sem hesitação e, ao mais leve deslize, o guerrilheiro é submetido a severos castigos. ''''Se o encarregado de fazer a comida deixar queimar o arroz, por exemplo, seu superior pode pedir que ele faça um buraco de 50 metros, sem qualquer necessidade, só para vê-lo ali, cavando o dia inteiro'''', conta Carlos.




CÓDIGO DE CONDUTA



Os rebeldes não podem ver a família. Só comandantes recebem visita das mulheres e filhos algumas vezes ao ano



Os rebeldes não podem se relacionar com civis



Filhos são proibidos: grávidas são obrigadas a abortar



Guerrilheiras fazem os mesmos trabalhos que os homens



Deserção é punida com morte



do site:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20080120/not_imp112119,0.php

Cubanos começam a votar parlamento que decidirá futuro de Fidel

Reuters/Brasil Online






HAVANA (Reuters) - Os cubanos começaram a votar neste domingo nas eleições para decidir os membros do parlamento, que decidirão se o cansado líder Fidel Castro continua no poder ou se retira da política.




O novo parlamento vindo desta eleição se reunirá em 24 de fevereiro para escolher o presidente do Conselho do Estado, disse à Reuters o presidente interino Raúl Castro depois de votar na parte da manhã numa escola em Havana.




Neste dia saberá se Fidel Castro, afastado do poder e do público desde que transferiu seus poderes ao irmão Raúl em julho de 2006, será confirmado como chefe de Estados ou se deixa o executivo.




"Está bem de saúde (...) está, dentro da situação em que se encontra, aos 81, forte, saudável. Como lhe digo: a força mental e mundial de que desfruta", afirmou Raúl Castro à Reuters sobre seu irmão.




Num texto publicado esta semana, Fidel Castro escreveu que não está em condições de falar em público.




O líder cubano sugeriu em dezembro que não se afastará do poder nem irá fechar o caminho para os líderes mais jovens.




Nos comícios de domingo, os cubanos votam por uma lista única de 614 indicados a igual número de assentos na Assembléia Nacional, o Parlamento.




Ao mesmo tempo, elegem os integrantes de 14 assembléias provincianas.




Ainda que em Cuba o voto não seja obrigatório, nas últimas três décadas a participação nunca foi inferior a 95 por cento.




As autoridades empreenderam este ano um forte campanha pelo "voto unido" ou em bloco por todos os candidatos, um sinal, sustentam, de apoio ao sistema socialista frente às pressões dos Estados Unidos.




"O Apóstolo (o herói nacional, José Martí) consagrou que falta ao dever de votar devia ser castigado com não menos rigor do que aquele que entrega sua arma ao inimigo", disse o jornal oficial Juventude Rebelde.




Fidel enviará seu voto do lugar não revelado onde reside, disse seu irmão Raúl.




(Reportagem de Milexsy Durán)



do site:

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/01/20/cubanos_comecam_votar_parlamento_que_decidira_futuro_de_fidel-328111427.asp

McCain e Hillary já miram próxima batalha nas primárias

Reuters/Brasil Online





Por John Whitesides




COLUMBIA, Carolina do Sul (Reuters) - O republicano John McCain e a democrata Hillary Clinton passaram a se concentrar nas próximas batalhas da caótica corrida à Casa Branca neste domingo, após conseguirem vitórias difíceis nas primeiras votações no Sul e no Oeste dos Estados Unidos.




McCain derrotou por pequena margem seu rival Mike Huckabee, sábado, na Carolina do Sul -um Estado onde suas esperanças de chegar à presidência foram destruídas numa amarga disputa em 2000, que colocou George W. Bush no caminho para a Casa Branca.




"Demorou um pouco, mas o que são oito anos entre amigos", disse McCain, senador pelo Arizona, a seus partidários em Charleston. "Estamos bem em nosso caminho hoje à noite e eu me sinto bem."




Na corrida democrata em Nevada, Hillary venceu Barack Obama numa disputa apertada que incluiu votações nos famosos hotéis cassino do Estado, produzindo acaloradas denúncias de irregularidades. Os dois dividiram as duas primeiras disputas democratas.




"Acho que é assim que se ganha o Oeste," afirmou Hillary, senadora por Nova York, em Las Vegas. Mais tarde ela disse a repórteres: "Este é um passo numa longa jornada por todo o país".




Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts, venceu a corrida republicana em Nevada, que seus rivais deixaram de lado para se concentrar na Carolina do Sul.




Nenhum pré-candidato dos dois partidos assumiu o papel de favorito na disputa para a escolha dos dois candidatos que disputarão a eleição de 4 de novembro para suceder Bush, já que as primeiras grandes votações nos Estados tiveram vários vencedores.




A batalha pela nomeação a candidato à presidência dirige-se para o Sul, e as próximas disputas serão a primária democrata da Carolina do Sul no sábado e a primária republicana da Flórida, no dia 29 de janeiro.




Depois ambos os partidos voltarão suas atenções à "Super Terça", em 5 de fevereiro, quando ocorrem votações em 22 Estados, marcando uma grande mudança da política intimista das primeiras eleições para os vôos de costa a costa e campanhas com grandes orçamentos.




A primeira parada de Hillary após a vitória em Nevada foi em St. Louis, Missouri, onde haverá votação em 5 de fevereiro.




"Converse com seus amigos e vizinhos. Deixe claro que estaremos escolhendo um presidente em 5 de fevereiro, e temos que escolher alguém que esteja pronto para liderar desde o primeiro dia", disse ela.




Obama, senador por Illinois que pode vir a ser o primeiro presidente negro dos EUA, lidera as pesquisas na Carolina do Sul, onde se estima que mais da metade dos votos nas primárias seja de negros.




A VOLTA DE GIULIANI




A corrida republicana na Flórida marca a estréia do ex-prefeito de Nova York Rudy Giuliani, que viu sua grande liderança nas pesquisas de opinião nacionais desaparecer enquanto se afastava durante as primeiras votações primárias.




Giuliani aposta que uma vitória na Flórida o impulsionará a ter bons resultados em 5 de fevereiro em Estados populosos como Nova York, Califórnia, New Jersey e Illinois.




Para os vencedores de sábado, o prêmio foi uma dose de energia numa disputa onde a boa fase tem vida curta.




Hillary, que pode ser a primeira mulher presidente dos EUA, venceu a disputa democrata em Nevada, com 51 por cento a 45 por cento de Obama, e comparecimento de mais de 115 mil eleitores. O ex-senador pela Carolina do Norte John Edwards terminou num distante terceiro lugar.




A campanha de Obama disse que ele ganhará um delegado a mais do que Clinton na convenção nacional de nomeação, no verão, por causa de sua força em algumas áreas fora de Las Vegas, embora as autoridades estaduais do partido disseram que isso não será decidido até uma reunião em abril.




"Realizamos uma campanha honesta e para cima em Nevada, focada nos problemas reais enfrentados pelos norte-americanos, uma campanha que falava às esperanças das pessoas, e não a seus medos", disse Obama em comunicado.




(Reportagem adicional de Jeff Mason em St. Louis)



do site:

http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2008/01/20/mccain_hillary_ja_miram_proxima_batalha_nas_primarias-328111287.asp