Principais conseqüências da mudança são sonolência, cansaço e má alimentação.
Segundo especialista, adaptação do organismo leva em média uma semana.
O horário de verão acaba na virada deste sábado (16) para domingo (17). Os moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste terão que atrasar os relógios em uma hora. Apesar de permitir um fim de semana com uma hora a mais, a mudança de horário pode interferir no relógio biológico.
Segundo a médica Dalva Poyares, coordenadora do Instituto do Sono e professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), não são todas as pessoas que sofrem com a alteração no relógio, mas a alternância de atividades com a noção de claro e escuro pode interferir nos períodos de sono. De acordo com Dalva, o tempo médio de adaptação do organismo é de uma semana.
“O horário de verão pode ter alguns aspectos negativos. Um dia mais prolongado faz com que as pessoas durmam cada vez mais tarde, o que prejudica o rendimento e favorece atrasos para quem precisa acordar cedo, que vai acordar ainda no escuro”, diz. "Com o fim do horário de verão, as pessoas devem voltar a colocar o sono em ordem."
As principais conseqüências da troca de horários são, segundo Dalva, a sonolência e o cansaço. Além disso, a médica ressalta que a privação crônica de sono, que corresponde à perda de pelo menos uma hora de sono por dia, pode levar a um prejuízo de até 32% no rendimento da pessoa.
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Para uma melhor e mais rápida adaptação, Dalva aconselha que se tente manter ao máximo a rotina anterior ao horário de verão. “O começo do horário de verão é mais complicado. As pessoas têm mais dificuldade para manter o horário de dormir, por exemplo. Agora, no retorno ao horário normal, a tendência é que a adaptação seja mais fácil porque o organismo ganhará uma hora”, diz.
Para o metabolismo, segundo a nutricionista Anita Sachs, professora da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o horário de verão não causa grandes transtornos. As conseqüências relacionadas à alimentação podem ser causadas apenas pela mudança de ritmos. “É possível que a pessoa sinta fome em um horário que não seja a que ela está acostumada. Ou o contrário, que não sinta fome na hora das refeições”, explica a especialista.
Neste caso, Anita aconselha o consumo de líquidos como água, chás e sucos naturais nos momentos de fome. “Os líqüidos vão sinalizar ao cérebro que o estômago não está vazio, e isso vai ajudar na reorganização do organismo”, diz.
A adaptação com horários de alimentação deve demorar de três a quatro dias.
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