Agencia Estado
Após o atentado em que foi ferido a tiros no estômago por soldados amotinados, o presidente do Timor Leste, José Ramos-Horta, foi colocado sob coma induzido e ligado a aparelhos de respiração e levado de avião para um hospital da Austrália. Os rebeldes ainda emboscaram o comboio em que viajava o primeiro-ministro Xanana Gusmão, que nada sofreu, numa fracassada tentativa de golpe. O líder rebelde Alfredo Reinado foi morto no ataque a Ramos-Horta, numa troca de tiros que deixou morto também um segurança do presidente.
O porta-voz do Exército, major Domingos da Câmara, confirmou as mortes nos atentados. "Considero esse incidente uma tentativa de golpe contra o Estado por Reinado e ele fracassou", disse. "A tentativa hoje de matar o primeiro-ministro e o presidente fracassou, e apenas o presidente foi ferido". Gusmão considerou a tentativa de golpe uma operação bem planejada visando "paralisar o governo e criar instabilidade".
Ramos-Horta foi submetido a uma cirurgia num hospital de campanha australiano em Timor Leste e levado de avião para a cidade australiana de Darwin, disse Ian Badham, porta-voz do serviço médico CareFlight International, responsável pelo transporte. Segundo Badham, Ramos-Horta estava em condição crítica, respirando por aparelhos e "em coma induzido".
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