Do Diário OnLine
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), pode ser obrigado a enfrentar um quarto processo no Conselho de Ética da Casa. Nesta semana, o PSOL deve ingressar com uma nova representação contra o parlamentar, acusado de participar de um esquema que arrecadava recursos em ministérios comandados pelo PMDB.
O esquema de recebimento de propina seria chefiado pelo empresário Luiz Carlos Garcia Coelho, pai de Flávia Garcia, assessora parlamentar de Renan. As acusações foram feitas por Bruno Lins, ex-marido de Flávia.
Em nota, o peemedebista afirmou que essas novas acusações são inteiramente falsas, “fruto de imaginação e má fé”. De acordo com ele, a Justiça não deu nenhum valor às revelações feitas por Lins.
A semana – Além da possibilidade da abertura de um novo processo, outros dois fatos devem agitar a semana de Renan.
Nesta terça-feira, ele terá que entregar ao Conselho de Ética sua defesa no segundo processo, em que é acusado de reverter uma dívida de cerca de R$ 100 milhões da Schincariol com o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). Em troca, a cervejaria teria comprado uma fábrica do seu irmão, o deputado federal Olavo Calheiros (PMDB-AL), acima do preço de mercado.
Já na quarta-feira, o presidente do Senado assistirá à votação no Conselho do relatório final do seu primeiro processo, em que ele é acusado de ter contas pessoais pagas pela empresa Mendes Júnior – no caso a pensão de uma filha que teve em um relacionamento extraconjugal com a jornalista Mônica Veloso.
Os membros do colegiado decidirão, em votação aberta, se aceitam ou não o relatório do caso produzido pelos senadores Marisa Serrano (PSDB-MS) e Renato Casagrande (PSB-ES), que pedem a cassação de Renan por quebra de decoro parlamentar.
Se o relatório for aprovado, o caso seguirá para a CCJ (Comissão e Constituição e Justiça) do Senado, que dará um parecer sobre o assunto. Depois disso, a decisão final pela cassação ou não do peemedebista será decidida pelo plenário.
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