quinta-feira, 6 de setembro de 2007

IPCA dobra em agosto

Do Diário OnLine


O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) praticamente dobrou em agosto, passando de 0,24% em julho para 0,47% no mês anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). No ano, o índice acumulado é de 2,8%, superior ao observado no mesmo período de 2006, quando estava em 1,78%. Nos últimos 12 meses, a variação foi 4,18%, ante 3,74% registrada no mesmo intervalo do ano passado.

Assim como nos demais indicadores de inflação, a alta foi pressionada pelo grupo Alimentação. Em agosto, produtos alimentícios registraram alta de 1,39%. O item leite e derivados subiu 5,77%. Cálculos do Dieese apontam que no ano, o preço do leite longa vida integral subiu mais de 60%.

Entre os produtos não alimentícios a alta foi de 0,22%. Em julho, o grupo havia registrado deflação de –0,03%, influenciados pela redução da tarifa de energia elétrica na região metropolitana de São Paulo.

O telefone fixo, que subiu 1,14%, foi influenciado, principalmente, pelo reajuste ocorrido no valor da assinatura e nas tarifas de fixo para móvel em vigor desde 21 de julho. Também pressionaram o IPCA em agosto os itens: conserto de automóvel (1,41%), empregados domésticos (0,69%), plano de saúde (0,56%), colégios (0,49%) e ônibus urbanos (0,43%).


A gasolina teve a principal queda do mês, com -0,89%, contribuindo em -0,04 ponto percentual. Quanto ao álcool, o preço do litro caiu 3,76%. O IPCA, calculado pelo IBGE desde 1980, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

Salários - O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), indicador utilizado nas negociações salariais, apresentou alta de 0,59% em agosto, resultado superior ao de julho, quando ficou em 0,32%. Com o índice mensal, o acumulado do ano situou-se em 3,13%, acima da taxa do ano passado (1,16%). Na perspectiva dos últimos 12 meses, ficou em 4,82%, pouco acima do resultado de 4,19% relativo aos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2006, o índice foi de -0,02%.

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