O abrandamento da força do vento às primeiras horas de hoje fez melhorar a situação dos incêndios na Grécia, onde oficialmente morreram pelo menos 49 pessoas e permanecem activos 40 focos, essencialmente na península do Peloponeso.
No entanto, segundo os órgãos de informação locais o balanço de vítimas poderá ascender já a 53 mortos na região metropolitana da península e na ilha de Eubea.
Neste terceiro dia de incêndios, a diminuição na força do vento já permite o trabalho de hidroaviões, segundo afirmou a um canal de televisão o prefeito da Grécia Ocidental, Spiros Spiridon.
«Estamos optimistas porque não há vento, de momento», disse o autarca.
O número oficial de vítimas mortais foi fixado em 49 pelo Centro de Gestão de Saúde grego, mas os meios de comunicação apontam para 53 em todo o país.
Desde o amanhecer, os bombeiros e pilotos gregos com hidroaviões e helicópteros enviados pela Comissão Europeia (CE), incluindo dois aviões Canadair, e a ajuda da Sérvia, Islândia e Israel, actuam para extinguir os focos dos incêndios que continuam activos.
De acordo com o comando dos Bombeiros, toda a parte sudoeste da península do Peloponeso sofreu uma noite de terror com focos de incêndios que ameaçaram povoações nas prefeituras de Mesinia, Arcádia, Ilias, Coríntia e Achaia, cujos habitantes foram dali retirados.
As frentes de incêndios nas montanhas Tayetos e de Parnonos, ambas no Peloponeso, continuam activas e as autoridades ordenaram a sua evacuação.
Na ilha de Eubea, a cerca de 200 quilómetros a norte de Atenas, foram evacuadas aldeias, estações termais e o centro de Saúde.
A parte nordeste da região metropolitana de Ática enfrenta problemas graves e na localidade de Kalívia arderam casas durante a noite.
Diário Digital / Lusa
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