segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Portugueses na Jamaica estão bem


Os portugueses que estão a passar férias na Jamaica estão bem, depois da passagem do furacão Dean pela ilha. O turista português Vítor Gouveia disse que a tempestade deveria durar 12 a 14 horas, mas acabou ao fim de seis.





Os portugueses que se encontram na Jamaica estão bem depois da passagem do furacão Dean pela ilha, furacão que atingiu em particular o sul da ilha e a capital Kingston.




Apesar de se encontrar num hotel no norte da Jamaica, o turista português Vítor Gouveia pôde testemunhar mesmo assim os ventos muito fortes no hotel onde se encontrava, tendo confirmado que nada aconteceu aos restantes portugueses.




«Partiram-se vários vidros de quartos e a intensidade dos ventos foi muito forte, mas não aconteceu nada», afirmou este português, que considerou que foi um «milagre» nada ter acontecido.




Contactado pela TSF, Vítor Gouveia recordou que a tempestade deveria prolongar-se por cerca de 12 a 14 horas, «mas por incrível que pareça ao fim de seis horas o furacão é afastado para as ilhas Caimão».




«Posso dizer que estou na varanda e que há cerca de sete horas passaram por aqui chuvas torrenciais e ventos na ordem dos 220 ou 230 km/h e agora estou tranquilo na varanda a ver o mar. É perfeito e não tem explicação», concluiu.




Questionado sobre a questão, Vítor Gouveia adiantou ainda que, por agora, não é possível saber se o furacão Dean provocou vítimas mortais na ilha, uma vez que as comunicações estão cortadas no hotel em que está alojado.




Em Cancun, o turista português Bernardo Matias ficou contente por saber que o furacão Dean parece estar cada vez mais afastado da estância balnear onde está a passar férias.




«Está a dar-me uma grande novidade. Não fazia ideia que, em princípio, o ciclone desviou e já não vai passar por aqui. Óptimas notícias», disse este turista, que foi o único português a decidir ficar em Cancun.




Em declarações à TSF, Bernardo Matias indicou que as pessoas em Cancun estão muito calmas, apesar de ter sido declarado o "alerta laranja" na região e recordou que um furacão da mesma dimensão também passou pela região no ano passado, mas que este acabou por não atingir a região.




«Todos vidros do hotel foram cobertos, todas as lâmpadas foram retiradas. As pessoas estão com uma grande consciência da gravidade que pode ocorrer, mas, por outro lado, também já tiveram algumas experiências passadas», acrescentou.




O turista português admitiu que eventualmente poderá estar a levar a «coisa um bocadinho branda demais» e que poderá vir a ter de passar os próximos dois dias num refúgio por causa da força dos ventos.


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