sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Belfort: polícia deve fazer novas busca em sítio

Geral - RIO

O delegado titular da 75ª Delegacia de Polícia (Rio D´Ouro), Anestor Magalhães, disse nesta quinta-feira que vai se empenhar em duas frentes de trabalho para esclarecer o desaparecimento de Priscila Belfort. Uma será a liberação da quebra do sigilo telefônico de Elaine Paiva da Silva, 27 anos, que disse ter participado da suposta execução da estudante, e a outra será o retorno ao sítio Engenho do Roçado, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro, onde o corpo estaria enterrado.

No início da tarde desta quinta-feira, Elaine e outros quatro presos, apontados por ela como integrantes da quadrilha que teria seqüestrado e assassinado Priscila, foram colocados frente a frente em uma acareação. Ela chegou a agredir e chamar de assassino o segurança Isamar Francisco Gomes.

Gomes registrou queixa de agressão e está sendo submetido a exame de corpo delito no Instituto Médico Legal (IML) de Niterói. O suspeito Jalter da Silveira Borges Júnior, 33 anos, policial militar lotado no 12º Batalhão de Polícia Militar (Niterói), também participou da acareação. Eliane procurou o Ministério Público em julho dizendo-se ameaçada de morte e confessou o crime. Os outros dois acusados foram presos na manhã de segunda-feira por policiais da 75ª DP. De acordo com o delegado Magalhães, Isamar Francisco Gomes já respondeu processo por homicídio. Ele foi preso em casa, em São Gonçalo. Jalter da Silveira Borges Júnior foi detido em um quartel. Outras quatro pessoas já estavam presas, além de Eliane.

Segundo o depoimento de Eliane, Priscila Belfort foi executada a tiros em um sítio, em São Gonçalo. A polícia chegou a fazer buscas no local indicado por ela, mas não localizou o corpo. Priscila está desaparecida desde 9 de janeiro de 2004.

Fonte : JB Online

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