SANTIAGO (Reuters) - O corpo de resgate desocupou nesta quarta-feira o parque onde turistas estavam presos atrás do vulcão em erupção Llaima, no sul do Chile, que começou a lançar lava no dia anterior e forçou os habitantes vizinhos a abandonarem a área, sem registros de vítimas.
O Llaima é um dos quatro vulcões mais ativos da América do Sul e está localizado 700 quilômetros ao sul de Santiago, dentro do Parque Nacional Conguillío, perto da fronteira com a Argentina. A erupção ocorreu exatamente no início da temporada de férias no país.
As autoridades desocuparam a região na terça-feira tirando dezenas de turistas que estavam no parque. No entanto, mais de 50 pessoas ficaram presas no local após um rio transbordar com o degelo no topo do vulcão e bloquear a via de acesso.
"Esta manhã foram retiradas pelo corpo do Exército as 43 pessoas que permaneciam na área do Parque Nacional Conguíllio. O mesmo aconteceu com outras 11 pessoas", disse em comunicado o Serviço Nacional de Emergências (Onemi).
Uma neblina cobriu a manhã desta quarta-feira impedindo a utilização de helicópteros para o resgate dos que ficaram presos no parque. Foram usados caminhões militares para a operação.
A última erupção do vulcão Llaima, de 3.125 metros de altura, aconteceu em 1994.
O Chile tem mais de 2 mil vulcões, 500 deles são considerados ativos e outros 60 têm registros de erupções nos últimos 450 anos.
"Mais uma vez estamos ameaçados por uma catástrofe natural", disse a jornalistas a presidente chilena, Michelle Bachelet, fazendo uma alusão ao recente terremoto que abalou o norte do Chile em novembro em 2007.
"Estamos tomando todas as medidas necessárias para evitar riscos pessoais e, felizmente, até agora não tivemos nenhuma perda", acrescentou.
(Por Antonio de la Jara)
do site:
http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRN0265046320080102
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