Um grupo de dez parlamentares entrou, na tarde desta terça-feira, com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo para que a sessão do Senado de quarta-feira, que votará o pedido de cassação do presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros (PMDB-AL), seja aberta.
Assinaram a ação Raul Jungmann (PPS-PE), Fernando Gabeira (PV-RJ), Chico Alencar (Psol-RJ), Carlos Sampaio (PSDB-SP), Luiza Erundina (PSB-SP), Raul Henry (PMDB-PE), Paulo Renato Souza (PSDB-SP), Luciana Genro (Psol-RS), José Carlos Aleluia (Democratas-BA), Alexandre Silveira de Oliveira (PPS-MG), Fernando Coruja (PPS-SC), Gustavo Fruet (PSDB-PR), José Anibal (PSDB-SP).
Segundo informações da assessoria de imprensa do STF, a escolha do relator deve ocorrer apenas depois das 20h. Com isso, a matéria dificilmente será votada até a sessão de amanhã, por falta de tempo hábil.
No texto, os deputados argumentam que Renan Calheiros não é apenas presidente do Senado, mas também do Congresso Nacional. Os parlamentares afirmam que têm direito de assistir à sessão. "Ou seja, mesmo não sendo membros daquele colegiado (Senado), certo é que os impetrantes, enquanto membros do Congresso Nacional, são presididos pelo senador Renan", diz o mandado enviado ao Supremo.
Além do mandado de segurança, o senador Delcídio Amaral apresentou um projeto de resolução com o objetivo de tornar a sessão de quarta-feira aberta.
Calheiros é suspeito de usar o lobista Cláudio Gontijo, da empreiteira Mendes Júnior, para pagar contas pessoais. O presidente do Senado ainda responde a mais dois processo no Conselho de Ética. Um que investiga se ele usou a máquina pública para beneficiar a empresa de bebidas Schincariol e outro se ele usou laranjas para comprar veículos de comunicação em Alagoas.
Fonte: Redação Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário