sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Pai de Madeleine diz que acusações da polícia são "ridículas"




da Efe, em Londres








O pai de Madeleine McCann, a menina britânica de 4 anos desaparecida desde 3 de maio no sul de Portugal, afirmou que considera "ridículas" as acusações de que ele e sua mulher, Kate McCann, estejam envolvidos no desaparecimento ou na suposta morte de sua filha.








A última suposição, veiculada hoje pelos tablóides britânicos, é de que Madeleine morreu de uma overdose de soníferos, administrados pelos seus próprios pais, ambos médicos.








AP
Gerry McCann, pai de Madeleine, diz que acusações da polícia são "ridículas"








Análises toxicológicas revelam que Madeleine consumiu uma quantidade "significativa" de pílulas, segundo informação do jornal francês "France-Soir", repercutida nesta sexta-feira pela imprensa britânica. Os fluidos corporais achados no porta-malas do carro alugado pelos seus pais após o desaparecimento de Madeleine indicariam que ela foi sedada, de acordo com a imprensa britânica, que se baseia em uma notícia publicada ontem pelo jornal francês.








Segundo o jornal britânico "The Sun", Gerry McCann disse a um amigo que as notícias que tentam incriminar o casal são "ridículas".








De acordo com McCann, ele e a mulher são inocentes, mas se vêem "encurralados". "Pelo que me consta, não há prova alguma de que Madeleine esteja morta. Estamos totalmente unidos nisto. Não há a menor suspeita entre nós", afirmou o pai da menina.








Fontes próximas à investigação revelaram nesta semana que a polícia havia estabelecido uma correspondência de 88% entre o DNA achado no porta-malas do carro de aluguel e o de Madeleine.








Segundo a imprensa britânica, no porta-malas também havia restos de cabelo da menina. Por isso, os investigadores portugueses supõem que seu corpo esteve ali.








Investigadores estão examinando o cabelo, tentando descobrir se a menina recebeu soníferos durante um período de tempo determinado.








Inocentes








Os pais de Madeleine, Gerry e Kate McCann, ambos médicos, negaram várias vezes qualquer participação na suposta morte da menina. Eles insistem que ela foi seqüestrada por desconhecidos enquanto dormia com seus dois irmãos mais novos num apartamento da localidade de praia da Luz, onde a família estava de férias.








Divulgação
Madeleine, que desapareceu de um quarto de hotel em Portugal








Segundo o jornal "Daily Express", a polícia portuguesa trabalha com a hipótese de que Kate causou acidentalmente a morte de sua filha e depois tentou fingir um seqüestro.








Tablóides revelam também supostos trechos do diário de Kate, de 39 anos, publicados na imprensa portuguesa. O texto reflete a sua angústia por lidar com três criaturas "hiperativas".








A mãe descreve as dificuldades que tinha para controlar Madeleine e seus irmãos. Além disso, ela se queixa de que seu marido a deixava lidar sozinha com três criaturas "hiperativas e histéricas".








O casal McCann voltou para a sua casa no Reino Unido. Mas a polícia portuguesa pode voltar a requisitar a sua presença em Portugal para novos interrogatórios como "suspeitos".








Segundo o "Daily Express", Kate McCann supostamente se negou a responder a muitas perguntas durante os dois interrogatórios a que foi submetida em Portugal.

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