Por Alberto Alerigi Jr.
SÃO PAULO (Reuters) - A Vivo, maior operadora de telefonia celular do país em número de usuários, divulgou nesta sexta-feira queda de 77 por cento no prejuízo do segundo trimestre, para 112,8 milhões de reais, apoiada por aumento de receitas e redução de provisões para dívidas não pagas por clientes.
A companhia registrou no segundo trimestre uma provisão para devedores duvidosos (PDD) de 101,2 milhões de reais, queda de 70,1 por cento em relação ao mesmo período de 2006, quando tinha sido de 338,7 milhões de reais.
"Este resultado demonstra o rígido controle realizado sobre os novos clientes adquiridos nas campanhas de final de ano e sobre a carteira em cobrança", informou a Vivo em comunicado ao mercado.
A receita líquida cresceu 16,3 por cento na mesma base de comparação, para 3,021 bilhões de reais, impulsionada por crescimento de 21,2 por cento no faturamento de serviços, enquanto a receita com aparelhos caiu praticamente 10 por cento.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) somou 634,2 milhões de reais no trimestre passado, mais que o dobro do obtido um ano antes (306,3 milhões de reais).
A operadora encerrou o trimestre passado com 30,24 milhões de assinantes, avanço de 6 por cento sobre os três meses encerrados em junho do ano passado e de 4,2 por cento sobre o período de janeiro a março de 2007.
A receita média por usuário (Arpu, na sigla em inglês) foi de 29,9 reais, crescimento de 24,1 por cento sobre o segundo trimestre de 2006, mas queda de 0,3 por cento em relação os primeiros três meses de 2007.
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