RIO - O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) apurou alta de 0,19% na segunda medição de julho, conforme pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgada nesta sexta-feira. Em período correspondente de um mês antes, havia subido 0,26%. No ano, o indicador avançou 1,66%. Em 12 meses, a expansão foi de 3,91%.
Na segunda parcial de julho, o Índice de Preços ao Atacado (IPA), que representa 60% do índice geral, aumentou 0,14%, depois de variação positiva de 0,05% em intervalo semelhante de junho. Os produtos agrícolas avançaram 1,13%, acelerando o ritmo de crescimento ante a segunda prévia do sexto mês deste ano, quando viram acréscimo de 0,20%. Os produtos industriais cederam 0,17% após estabilidade.
Dois dos três estágios de produção nos quais os componentes do IPA são divididos viram deflação. Os Bens Finais recuaram 0,04%, queda essa menos acentuada do que a anotada no segundo decêndio de junho, de 0,16%. Essa aceleração foi reflexo do comportamento dos alimentos processados (-0,08% para 2,05%).
Bens Intermediários declinaram 0,10%, invertendo a direção tomada na segunda leitura de junho, de alta de 0,34%, por causa do movimento do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que diminui a tendência de expansão (1,59% para 0,08%).
As Matérias-Primas Brutas, por sua vez, abandonaram o território negativo registrado no segundo levantamento de junho, de 0,23%, para apresentarem agora elevação de 0,87%. Os itens agropecuários que contribuíram para este incremento foram bovinos, mandioca e aves.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do indicador cheio, assinalou 0,29% de alta na segunda medição de julho, contra avanço de 0,22% na parcial de junho. Os grupos Alimentação, Vestuário e Educação, leitura e recreação, além de Despesas Diversas, ajudaram no progresso do indicador. Nestas classes de despesa, os destaques foram laticínios (4,30% para 7,53%), calçados (-0,01% para 1,31%), excursão e tour (-2,06% para 3,29%) e cigarros (0,54% para 1,43%), respectivamente, salientou a FGV.
O Índice Nacional do Custo da Construção (INCC), representativo de 10% do IGP-M, aumentou 0,25% depois de um acréscimo de 1,71% na segunda medição de junho. Materiais e Serviços cresceram 0,38% no segundo decêndio de julho, expansão essa menos acentuada do que a vista no mês anterior, de 0,60%. O indicador relativo ao custo da Mão-de-Obra ampliou-se em 0,10%, bem inferior aos 2,95% de período equivalente do sexto mês deste ano.
O segundo decêndio do IGP-M de julho compreendeu o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
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