terça-feira, 1 de abril de 2008

Senadores apóiam Obama para acelerar definição democrata

da Efe




O pré-candidato democrata à Presidência dos Estados Unidos Barack Obama recebeu hoje o apoio de mais um legislador democrata, a senadora por Minnesota Amy Klobuchar. O anúncio chega após o respaldo recebido na sexta-feira do senador pela Pensilvânia Bob Casey, e indica uma tendência dos senadores americanos.




Segundo o jornal de economia "The Wall Street Journal", sete legisladores democratas da Carolina do Norte prevêem apoiar em grupo a campanha de Obama antes das eleições primárias no Estado do 6 de maio.




A impressão de que a luta entre Obama e sua rival Hillary Clinton está se tornando perigosa e ameaça as possibilidades de uma vitória democrata em novembro explica, segundo o jornal, que cada vez mais os legisladores divulguem suas preferências.




Os senadores e membros da Câmara dos Representantes (deputados) fazem parte do seleto clube dos 800 superdelegados que provavelmente terão que decidir quem é o candidato presidencial.




Para se chegar à vitória, são necessários 2.024 delegados, escolhidos por votação popular no processo de primárias, iniciado em janeiro e que será concluído em junho.




Impasse



O problema é que nem Obama nem Hillary conseguiram os delegados suficientes e, dado o sistema de repartição proporcional nas primárias democratas, é quase matematicamente impossível que um deles obtenha o número necessário.




O senador por Illinois tem 1.625 delegados, frente aos 1.486 da senadora por Nova York, de acordo com a última apuração da rede de televisão americana CNN, e tudo indica que Obama finalizará as primárias com mais delegados e maior respaldo popular.




Diante desse cenário, aumentam as vozes que pedem a retirada de Hillary, embora a senadora por Nova York tenha deixado claro que não desistirá.




Além disso, a ex-primeira-dama culpou hoje o senador afro-americano e seus aliados de tentar impedir que as pessoas votem.




"Muitos partidários de Obama querem pôr fim à campanha porque não querem que o povo continue votando", disse em declarações a uma emissora filiada à rede de televisão CBS.




"Isso é o contrário do que eu acredito. Queremos que o povo vote. Quero que as pessoas de Montana votem", disse em referência às eleições primárias no Estado, previstas para ocorrer em 3 de junho.





http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u387981.shtml

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