Agencia Estado
O ex-primeiro-ministro do Paquistão Nawaz Sharif corre o risco de não disputar as eleições parlamentares de janeiro. O juiz Raja Qamaruz Zaman, da cidade de Lahore, aceitou objeções levantadas por outros candidatos e rejeitou hoje a candidatura do ex-premiê. O advogado de Sharif, Imtiaz Kaifi, disse que irá apelar à Justiça para que seu cliente dispute as eleições. "Essa decisão foi tomada sob pressão. Isso mostra como serão livres e justas as eleições," disse, irônico, o advogado Kaifi.
Candidatos que disputam as vagas no Parlamento pela cidade de Lahore, no leste paquistanês, reclamaram que Sharif é inelegível por causa de sua condenação das acusações feitas em seguida ao golpe de Estado de 1999, no qual o general Musharraf derrubou o governo do ex-premiê. Os rivais também reclamam que Sharif não pagou o empréstimo tomado em um banco e que em 1997 seus partidários invadiram a Suprema Corte do Paquistão.
Uma eventual desqualificação da candidatura de Sharif poderá aprofundar a crise política no Paquistão provocada pelo estado de emergência decretado pelo presidente Pervez Musharraf há um mês. Sharif, que já foi primeiro-ministro do Paquistão por duas vezes, pressiona pela união da oposição e por um boicote às eleições, por causa do estado de emergência e do expurgo feito no judiciário por Musharraf.Sharif ainda deverá se encontrar hoje com Benazir Bhutto, também ex-premiê que lidera outra parte da oposição. Sharif e ela deverão discutir um possível boicote às eleições. O partido de Bhutto, no entanto, não acha a idéia atraente, por temer que Musharraf conquiste uma vitória incontestável se o pleito for boicotado.
O ex-primeiro-ministro do Paquistão Nawaz Sharif corre o risco de não disputar as eleições parlamentares de janeiro. O juiz Raja Qamaruz Zaman, da cidade de Lahore, aceitou objeções levantadas por outros candidatos e rejeitou hoje a candidatura do ex-premiê. O advogado de Sharif, Imtiaz Kaifi, disse que irá apelar à Justiça para que seu cliente dispute as eleições. "Essa decisão foi tomada sob pressão. Isso mostra como serão livres e justas as eleições," disse, irônico, o advogado Kaifi.
Candidatos que disputam as vagas no Parlamento pela cidade de Lahore, no leste paquistanês, reclamaram que Sharif é inelegível por causa de sua condenação das acusações feitas em seguida ao golpe de Estado de 1999, no qual o general Musharraf derrubou o governo do ex-premiê. Os rivais também reclamam que Sharif não pagou o empréstimo tomado em um banco e que em 1997 seus partidários invadiram a Suprema Corte do Paquistão.
Uma eventual desqualificação da candidatura de Sharif poderá aprofundar a crise política no Paquistão provocada pelo estado de emergência decretado pelo presidente Pervez Musharraf há um mês. Sharif, que já foi primeiro-ministro do Paquistão por duas vezes, pressiona pela união da oposição e por um boicote às eleições, por causa do estado de emergência e do expurgo feito no judiciário por Musharraf.Sharif ainda deverá se encontrar hoje com Benazir Bhutto, também ex-premiê que lidera outra parte da oposição. Sharif e ela deverão discutir um possível boicote às eleições. O partido de Bhutto, no entanto, não acha a idéia atraente, por temer que Musharraf conquiste uma vitória incontestável se o pleito for boicotado.
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