SÃO PAULO - A torre de controle de vôos de Congonhas, na zona sul de São Paulo, será reformada e o aeroporto passará a operar com uma torre provisória. A mudança permitirá a troca de equipamentos, do piso e do teto da antiga cabine. A reforma não elimina a necessidade de construir uma nova torre, maior e mais alta em Congonhas. A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária deve lançar o edital para a obra no próximo mês.
As pistas de Congonhas passaram por reforma este ano. A principal foi reaberta no dia 29 de junho, após 45 dias de interrupção. A pista voltou a funcionar apesar de o grooving, que são as ranhuras para melhorar o escoamento de água e a frenagem das aeronaves, não estar concluído. Em julho, um acidente com um Airbus da TAM, na pista principal, provocou a morte de 199 pessoas. O grooving só foi concluído em setembro. A pista auxiliar de Congonhas fechou em 27 fevereiro e reabriu no dia 14 de maio, mas o grooving só foi concluído em julho.
Durante todo o período de fechamento da pista principal todas as operações de pousos e decolagens foram feitas pela pista auxiliar. Segundo a Infraero, o prazo de execução da obra foi cumprido, apesar de algumas ocorrências imprevistas.
Nesse período, houve oito dias de chuva e dez noites com temperatura restritiva ao lançamento da massa asfáltica. Além disso, a Infraero lembrou dos problemas no controle de tráfego aéreo que prejudicaram a execução das obras no horário do funcionamento do aeroporto.
Congonhas operava, antes das obras, com 48 pousos e decolagens por hora. Agora são 33.
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