quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Anatel conclui leilão de freqüências de rádio

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) concluiu hoje (27), com o leilão de dois lotes em São Paulo, a licitação iniciada em setembro para uso de radiofreqüência em telefonia móvel no país. Segundo o superintendente de Serviços Privados da Anatel, Jarbas José Parente, das 105 áreas oferecidas no edital, 77 foram leiloadas com o resultado de hoje.

Depois de disputa com a Unicel do Brasil Telecomunicações, a operadora Oi entrou no mercado paulista de telefonia móvel e arrematou o lote um por R$ 110,250 milhões, com ágio de 162,64% em relação ao preço mínimo do edital. O lote em questão abrange todo o estado de São Paulo, menos a capital e 62 municípios vizinhos. Também estão fora do lote 23 municípios da região de Franca, Batatais e Brodósqui.

A Oi também arrematou o segundo lote, referente à capital paulista e municípios da região metropolitana de São Paulo. Sem a concorrência da Unicel, que não apresentou proposta, a Oi ofereceu R$ 1,559 milhão, com ágio de apenas 1,02%.

Com os leilões de hoje sobe para R$ 682,064 milhões o total licitado pela Anatel e a agência atinge a meta de ter pelo menos quatro grandes operadoras em cada área de telefonia móvel. “Isso garante a concorrência, com serviços de qualidade", avalia Jarbas Valente.

A empresa com maior participação financeira foi a Oi, que arrematou 25 lotes por R$ 336,165 milhões. Em seguida vêm a Vivo, com 13 lotes e R$ 169,716 milhões; a TIM, com 14 lotes e R$ 89,397 milhões; e a Claro, que arrematou o maior número de lotes (26) por R$ 86,776 milhões. A novidade ficou por conta da participação da empresa Options Computadores e Eletrônica Ltda, que vai operar telefonia móvel no município de Paranaíba (MS) e desembolsou R$ 9,3 mil.

A licitação concluída hoje foi aberta em setembro, mas o leilão dos dois lotes em questão foi transferido para hoje (27) porque a Unicel tinha apresentado carta de fiança em nome da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em vez da Anatel. O erro provocou o atraso de três meses na conclusão da licitação.

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