A presidente da Argentina fez declarações em seu discurso de posse.
Ingrid Betancourt foi seqüestrada pelas Farc em fevereiro de 2002.
A recém-empossada presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, assegurou nesta segunda-feira (10) em seu discurso de posse que seu país colaborará nas negociações para conseguir a libertação da ex-candidata presidencial colombiana Ingrid Betancourt, seqüestrada pela guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em fevereiro de 2002.
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"Há um direito humanitário internacional para que façamos todo o esforço para não chegar tarde demais" para se chegar a uma solução para o conflito, enfatizou.
Além disso, pediu que Deus ilumine o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, para resolver a situação de Betancourt, que também tem nacionalidade francesa.
"Deus ilumine o presidente da irmã e querida Colômbia para poder vislumbrar uma decisão exigida pelo direito humanitário internacional sem que isto signifique nos envolver nos assuntos de outro país", ressaltou Cristina em seu primeiro discurso como presidente perante o Parlamento.
Ela disse que se prega ao pedido do presidente da França, Nicolas Sarkozy, que na quinta-feira (6) enviou uma carta ao então líder argentino, Néstor Kirchner, para pedir sua ajuda nas tentativas de conseguir a libertação de Betancourt e outros reféns das Farc.
As Farc consideram a ex-candidata presidencial Betancourt e outros 44 seqüestrados "passíveis de troca" por cerca de 500 guerrilheiros presos.
Cristina Fernández de Kirchner assumiu a Presidência da Argentina em um ato do qual participaram nove chefes de Estado, funcionários e dirigentes de organismos internacionais e Yolanda Pulecio, mãe de Betancourt, que reiterou seus apelos à comunidade internacional para conseguir a libertação de sua filha.
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