da Folha Online
A polícia italiana deteve nesta terça-feira 20 estrangeiros suspeitos de ligação com atividades terroristas. A operação, ordenada pela Promotoria de Milão, foi realizada pela polícia de Milão, Bergamo, Varese e Reggio Emilia, no norte do país, e também no exterior.
Durante a ação, foram apreendidos detonadores de longa distância e substâncias tóxicas.
Também foram encontrados com o grupo documentos falsos e manuais de técnicas de guerrilha. A polícia diz acreditar que os detidos estariam organizando células terroristas para o recrutamento e formação de suicidas para ataques no Iraque e no Afeganistão.
Os suspeitos são acusados de imigração ilegal, falsificação de documentos, e também por dar auxílio ou abrigo a pessoas procuradas por atividades terroristas, segundo a polícia.
A maioria das prisões ocorreu em Milão e em Reggio Emilia. A operação, que se estende a outros países, está sendo coordenada pelo Grupo de Operações Especiais (ROS, na sigla em italiano) dos carabinieri [policiais militares da Itália].
Em julho último, a polícia prendeu três marroquinos suspeitos de administrar uma "escola de terrorismo" em uma mesquita, que seria usada para o recrutamento de suicidas para ações.
Os materiais apreendidos na ocasião incluíam explosivo, um manual para lidar com substâncias tóxicas e instruções para pilotar um Boeing 747.
Segundo a polícia, também havia instruções para que os aspirantes a mujahidin se mantivessem em segurança em zonas de conflito.
No mês passado, Rabei Osman Sayed Ahmed, conhecido como "Mohammed, o Egípcio"-- um dos acusados de ter planejado os ataques terroristas ocorridos em Madri em 2004, que havia sido detido e mantido na prisão na Itália-- foi absolvido das acusações na Justiça.
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