sábado, 18 de agosto de 2007

Clodoaldo conquista ouro e prata

Mais medalhas para os potiguares na natação. De novo, Clodoaldo Silva fez sua parte na categoria S4, onde disputou ontem os 50 m peito e os 50 m costas. Nos 50m peito, ele quebrou o recorde parapan-americano ao cravar 52s86 - depois de marcar 54s03 na eliminatória, o que já era recorde.

Porém, nos 50 m costas as coisas foram um pouco diferentes - desta vez o ‘‘Tubarão’’ ficou com a prata, pois o ouro ficou com o mexicano Juan Reyes (que estabeleceu novo recorde - 45s11; Clodoaldo marcou 48s86); depois, só deu Brasil - Jon Sook Seo pegou o bronze (53s40), seguido por Rosival Marques Fernandes (1min04s29). De toda forma, Clodoaldo já bateu seis recordes mundiais no Jogos ParaPan-Americanos, e soma cinco ouros e uma prata.

Teme mais Rio Grande do Norte na piscina. Rildene Fonseca obteve a prata nos 50 m peito SB3 - perdeu o ouro para uma mexicana nos metros finais - e com isto coleciona duas medalhas de prata (dias atrás, ela ficou com o segundo lugar nos 150 m medley S3); e nos 200 m medley SM6, o ‘‘Moicano’’ atacou de novo: Adriano Gomes de Lima obteve o ouro, seguido de bem perto por outro brasileiro (Ivanildo Vasconcelos, que teminou com a prata).

E as demais modalidades? No futebol a cinco, o Brasil venceu a Argentina, 2 a zero - as duas equipes disputam amanhã o ouro a partir das 10h. No basquete em cadeira de rodas, a seleção feminina destroçou a Argentina (98 a 9), garantindo participação nas Paraolimpíadas da China, e disputa agora o bronze contra o México. No vôlei sentado, os homens perderam para os Estados Unidos, 3 sets a zero - as duas equipes, mais o Canadá e a Costa Rica, estão nas semifinais.

Preconceito não

Enquanto isso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitou a Vila ParaPan-Americana, e prometeu que o apoio aos para-atletas vai continuar. Em seu discurso, não popuipu palavcras contra o preconceito - ‘‘Vocês (para-atletas) não podem ser tratados como cidadãos de segunda classe só porque Deus fez vocês diferentes das outras pessoas. O preconceito é uma das doenças mais nojentas que a humanidade criou’’, disse.

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