"Estou lendo alguma coisa que chega às minhas mãos. A imprensa, por exemplo, está escrevendo muita coisa técnica. Todos os dias saem até informações boas", disse à Folha. "Estou me informando sobre energia elétrica, sobre hidrelétrica, sobre gás, sobre petróleo."
Na última quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou o nome do senador Edison Lobão para a pasta, em um momento em que o país começa discutir a possibilidade de racionamento de energia e até de apagão. A formalização da nomeação deverá ocorrer, no entanto, somente na quarta-feira --depois que Lula retornar das viagens à Guatemala e a Cuba.
Advogado e jornalista, Lobão disse que um ministro não precisa pertencer à área do ministério que irá comandar. Ele citou como exemplos os ex-ministros Antonio Palocci, que é médico e esteve à frente da Fazenda, e José Serra, economista que chefiou a Saúde.
Nos últimos dias, o senador também passou a rechaçar a hipótese de ser taxado como "ministro do apagão".
Em discursos no Senado em julho e abril de 2007, Lobão fez um discurso em que criticou a política energética do governo Lula e alertou para o risco de apagão no país. Em julho, citando o Instituto Acende Brasil, mantido por investidores privados, Lobão afirmou que o risco de apagão seria de 30% em 2011. Na mesma ocasião, reclamou que o governo não se entende sobre a necessidade de aumentar a oferta de energia em caso de maior crescimento econômico.
Quanto à distribuição de cargos no Ministério de Minas e Energia, Lobão contou que ainda não sabe como se dará. Ontem, o líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu que Lobão terá restrições para nomear sua equipe, sobretudo quanto à manutenção dos nomes do PT que já ocupam cargos na pasta.
do site:
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u362738.shtml
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