da Efe, em Lahore (Paquistão)da Folha Online
A Corte Suprema do Paquistão rejeitou nesta segunda-feira os principais recursos apresentados pela oposição contra a recente reeleição do general Pervez Musharraf como presidente, informou hoje o canal de TV privado "Dawn".
A oposição tinha questionado no tribunal a validade da candidatura de Musharraf à eleição presidencial de 6 de outubro, na qual obteve a maioria dos votos.
Os pedidos mais importantes contra o general foram rejeitados pelos magistrados, mas ainda resta um recurso sobre o qual os juízes se pronunciarão na próxima quinta-feira (22), segundo o "Dawn".
O painel do Supremo que tomou a decisão é integrado por magistrados fiéis ao general, que afastou os membros anteriores do tribunal ao declarar o Estado de exceção, em 3 de novembro.
A medida ocorreu poucos dias antes da data em que o Supremo, liderado então pelo juiz Iftikhar Chaudhry --conhecido por sua oposição a Musharraf--, se pronunciasse sobre os recursos da oposição contra o general.
Musharraf proclamou Estado de exceção alegando a ingerência dos juízes nos assuntos do governo e o aumento da violência extremista, mas os analistas indicam que ele pretendia evitar um veredicto desfavorável do Supremo sobre sua reeleição.
A oposição tinha afirmado que o general não podia se apresentar à eleição presidencial se não renunciasse antes ao cargo de chefe do Exército, argumento utilizado para denunciar que a candidatura de Musharraf havia sido ilegal.
Data
Musharraf recomendou à Comissão Eleitoral que as eleições legislativas ocorram no dia 8 de janeiro, informou, nesta segunda-feira a agência paquistanesa de notícias APP.
"Se Deus quiser, as eleições gerais acontecerão em 8 de janeiro", disse ele na noite deste domingo, em reunião com deputados da Assembléia regional da Província sudeste de Sindh.
A Comissão Eleitoral deve anunciar o calendário oficial na próxima quinta-feira (22).
Musharraf pediu ainda a seus colegas de coalizão que mostrem unidade e se esqueçam de suas diferenças para obter um bom resultado nas eleições.
Com o diálogo interrompido com a líder da oposição Benazir Bhutto, os colaboradores de Musharraf começaram a desenhar um acordo com a aliança islamita Muttahida Majlis e Amal, a fim de conseguir uma maioria de governo estável.
Segundo revelou à agência Efe uma fonte da espionagem, dirigentes da governamental Liga Muçulmana do Paquistão (PML-Q) praticamente já fecharam um acordo de distribuição de poder no próximo governo.
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