segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Bangladesh corre para evitar mortes por epidemias




Quatro dias após passagem de ciclone, número de mortos ultrapassa 3 mil.Ajuda internacional chega aos poucos no país asiático.











Da Efe









Pavel Rahman/AP
Homem carrega um senhor em Patargata, região afetada por ciclone em Bangladesh (Foto: Pavel Rahman/AP)











Quatro dias após a passagem do ciclone, o Crescente Vermelho advertiu nesta segunda-feira (19) que as vítimas do ciclone Sidr em Bangladesh enfrentam o risco de epidemias nos próximos dias, enquanto as equipes de ajuda chegaram pela primeira vez à ilha de Dublarchar (sul), uma das mais castigadas.











"Por enquanto não há notícia de epidemias, mas o risco existe. Estamos trabalhando no terreno para evitá-las, sobretudo fornecendo água potável", assegurou para a agência de notícias "Efe" um delegado da organização.











Suas palavras foram referendadas pelo Centro de Controle de Bangladesh, um organismo ligado ao Ministério de Gestão de Desastres, onde é patente a preocupação com o risco de epidemias entre os afetados pelo ciclone.












"Há risco de epidemias, e o povo continua precisando de água, comida e refúgio", declarou à "Efe" um funcionário do centro.











Enquanto isso, as equipes de ajuda chegaram nesta segunda-feira (19) à ilha litorânea de Dublarchar (sul de Bangladesh), uma das mais castigadas pelo Sidr, um ciclone que afetou, segundo o Crescente Vermelho, entre seis e sete milhões de pessoas no país.











"Enviei minha gente a Dublarchar com material de ajuda e medicina. A normalidade está voltando lentamente, hoje os pescadores foram finalmente para o mar, segundo me disseram", disse o comissário do distrito de Bagerhat, Sahidul Islam.











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Islam assegurou que a ajuda em seu distrito está fazendo com que a situação para os 500 mil desabrigados da região volte "quase" à normalidade.











O Sidr passou na quinta-feira à noite sobre o sul e sudoeste de Bangladesh, com ventos de até 233 km/h e um tamanho que por momentos foi similar ao de todo o país.











A apuração oficial de vítimas indica que até o momento mais de 3 mil pessoas morreram com a passagem do Sidr, segundo a agência de notícias bengali "UNB".











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