da Folha Online
Forças aéreas de Israel mataram 13 integrantes de grupos armados palestinos na faixa de Gaza nesta terça-feira, na resposta mais violenta nos últimos meses aos foguetes vindos do território, que é controlado pelo grupo extremista islâmico Hamas desde junho.
O Jihad Islâmico, grupo que estaria por trás de muitos lançamentos de foguetes contra o sul de Israel, anunciou que quatro de seus membros foram mortos em um ataque aéreo ao saírem de uma mesquita no campo de refugiados de Jabalya, no norte de Gaza.
Horas antes, outros ataques aéreos haviam matado sete membros do grupo --entre eles, estaria um alto comandante da organização em Gaza, identificado como Majed al Harazeen.
Na cidade de Khan Younis, no sul da faixa de Gaza, uma ofensiva aérea contra um posto de segurança do grupo extremista islâmico Hamas matou dois membros da organização.
O Exército de Israel informou que o ataque foi uma resposta aos lançamentos de morteiros contra o sul do país, realizados anteriormente nesta terça-feira.
Segundo fontes militares, cinco foguetes foram lançados de Gaza. Ninguém ficou ferido.
Israel não é alvo de ataques suicidas há 11 meses, o que vem ajudando nos esforços de paz liderados pelo presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas.
"Estes ataques com alvos precisos na Cisjordânia levaram a uma queda drástica dos atentados suicidas (...) e na faixa de Gaza, certamente ajudam a reduzir os lançamentos de foguetes contra Israel", disse o vice-premiê israelense, Haim Ramon, à rádio militar de Israel.
Israel usa o termo "assassinatos com alvos precisos" para descrever ações contra comandantes de grupos armados palestinos.
Ao comentar os mais recentes ataques aéreos, Mark Regev, porta-voz do premiê israelense, Ehud Olmert, afirmou: "Nós manteremos tais ofensivas cirúrgicas contraterroristas, enquanto nossos civis continuarem a ser alvos de lançamentos diários de foguetes vindos de Gaza"
Segundo Regev, mais de 2.000 foguetes foram lançados contra Israel nos últimos meses.
Com Reuters
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