Segundo a Metsul, as pancadas podem continuar na região nesta segunda-feira. | |
Com a chuva, o Rio Paranhana transbordou e trouxe prejuízos materiais para centenas de famílias ribeirinhas. Em alguns pontos, a água alcançou dois metros de altura e inundou residências. Na encosta da RS-115, houve queda de barreiras. Barro, árvores, pedras e lixo rolaram ladeira abaixo e, em vários trechos, o trânsito chegou a ser interrompido, mas já está liberado. A maior tragédia natural já registrada na região de Sander aconteceu em 10 de fevereiro de 1971, quando uma enxurrada deixou 17 mortos, seis de uma única família de oito pessoas. Conforme o comandante do Corpo de Bombeiros de Três Coroas, Augusto Dreher, o horário mais crítico ocorreu por volta das 12 horas. "Com a água que desceu da encosta, o Rio Paranhana transbordou e a cidade ficou debaixo d’água. Além do deslizamento no Morro do Semaco, o Vilão e o Loteamento dos Eucaliptos sofreram com o temporal", resume. Segue o risco de temporais As pancadas de chuva podem continuar na região hoje. O dia será de sol e nuvens, com períodos de maior nebulosidade. O tempo deve ser abafado e quente, o que pode provocar chuvas típicas de verão. De acordo com a MetSul Meteorologia, as máximas devem ficar entre 31 e 33 graus. Amanhã, o dia será de sol entre nuvens, mas a nebulosidade aumenta da tarde para a noite. A chegada de uma frente fria traz risco de chuva forte e temporal no fim da terça e no início da quarta-feira. Homem morre ao tentar salvar a mãe Ao tentar salvar a mãe, que havia caído em um córrego, no bairro Sander, em Três Coroas, Iremar Pautes Batista, 49 anos, foi levado pela forte correnteza e acabou sendo jogado para dentro de um bueiro. Ele não resistiu ao acidente e seu corpo foi encontrado a 300 metros do local onde caiu. Seu amigo João Rafael Venturine, 45, também pulou na água e conseguiu retirar a mãe de Iremar, mas não conseguiu salvar a vida do amigo. "A força da água era muito forte. Segurei ele pelos cabelos, mas não tive forças. Me agarrei em galhos de árvores. Pensei que ia morrer também", conta Venturine. Batista deixa a esposa e um filho de 18 anos. Natural de São Luiz Gonzaga, o funcionário público municipal será velado na cidade natal e enterrado no município de Rolador. Foto: Sandro Sewald/GES |
www.diariodecanoas.com.br
Envie um e-mail para mim!
Nenhum comentário:
Postar um comentário